SisteEEEEEma articular e ligamentos.pptx

pdelgado0712 0 views 95 slides Sep 27, 2025
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Slide Content

S istema articular e ligamentos P rofessora: Kemilly Granja

Devemos sempre ter em mente que o nosso corpo, do ponto de vista fisiológico e anatômico, é a mais perfeita das máquinas em funcionamento. Graças as suas articulações o corpo humano é capaz de realizar infinitos movimentos juntamente com as estruturas ósseas, conferindo mobilidade entre as mesmas e estabilizando as zonas de junção entre os vários segmentos do esqueleto, tudo isso graças ao Sistema Articular. Sabemos que os ossos do corpo humano unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto e esta união não tem somente a finalidade de por ossos em contato, mas também de permitir mobilidade. Então podemos afirmar que o Sistema Articular é formado por articulações ou junturas que estão diretamente responsáveis por realizar diversos movimentos de vários segmentos do nosso corpo. Podemos definir articulações como o meio de união entre os ossos e as cartilagens que constituem o esqueleto. O estudo lhe auxiliará a conceituar e a classificar os tipos de articulações, bem como descrever e exemplificar as articulações fibrosas, cartilaginosas, sinoviais, os elementos constantes e inconstantes, os movimentos, a forma das superfícies ósseas articulares e ainda os ligamentos do corpo humano.

Classificação das articulações As articulações são classificadas em três grandes grupos apesar das variações entre elas, mas observamos alguns aspectos estruturais e funcionais em comum a todas as articulações. Os três grandes grupos são: Articulações fibrosas (sinartroses) ou sólidas Cartilaginosas (anfiartroses) ou com movimentos limitados Sinoviais (diartroses) que são as articulações de movimentos amplos. Alguns anatomistas usaram o critério da natureza do elemento que se interpõe às peças que se articulam, para chegarem a esta classificação geral. 20/06/2022

Articulações Fibrosas (sinartroses): também chamada de articulações sólidas. Nestas articulações o elemento que se interpõe aos ossos que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso. Encontramos este tipo de articulação na sua maioria no crânio, exceto a ATM (Articulação Temporomandibular). Os estudos nos mostram que a mobilidade nestas articulações é significativamente reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma discreta flexibilidade ao crânio. Podemos ainda encontrar três tipos de articulações fibrosas, que são as suturas, as gonfoses e as sindesmoses: Sutura : tipo de articulação encontrada somente no crânio, onde os ossos adjacentes são unidos por uma camada fina de tecido conjuntivo. Na maturidade as fibras da sutura começam a ser substituídas, tornando-as firmemente unidas, onde é chamada de sinostose.

2. Gonfoses: é um tipo de articulação fibrosa na qual um processo fibroso em forma de pino estabiliza um dente e proporciona informação proprioceptiva (p. ex., sobre a intensidade da mastigação ou do cerramento dos dentes). . 3. Sindesmoses : tipo de articulação fibrosa, une os ossos com uma lâmina de tecido fibroso, um ligamento ou uma membrana fibrosa. Consequentemente, esse tipo de articulação é parcialmente móvel. Só há registro de dois exemplos destas articulações na Nomenclatura Anatômica, que é a sindesmose tíbio-fibular (perna) e a sindesmose radio-ulnar (antebraço).

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Articulações Cartilaginosas (anfiartroses): nestas articulações o tecido que se interpõe é cartilaginoso. Nas cartilaginosas os ossos são unidos por cartilagem que permite pequenos movimentos nestas articulações, por isso conhecida como articulações de movimentos limitados. Podemos encontrar dois tipos de articulações cartilaginosas: Sincondroses: Neste tipo de articulação os ossos estão unidos por uma cartilagem hialina e muitas dessas articulações são temporárias, onde a cartilagem é substituída por tecido ósseo com o passar do tempo. Os exemplos mais comuns são as dos ossos longos (epífise proximal e distal com a diáfise) entre algumas cartilagens do crânio, articulações das costelas, mais precisamente os dez primeiros pares de costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.

2. Sínfises: nestas articulações os ossos têm suas superfícies articulares unidas por sínfises e cobertas por uma camada de cartilagem fibrosa. Podemos observar entre os ossos destas articulações um disco fibrocartilaginoso, sendo esta a característica distintiva da sínfise. Por serem compressíveis, estes discos permitem que a sínfise absorva os impactos sofridos. Exemplos de sínfises é a articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos das vértebras.

Articulações Sinoviais (diartroses): Quando realizamos o movimento do braço, caminhamos ou chutamos uma bola, estamos usando uma articulação do tipo sinovial. As articulações sinoviais são aquelas que apresentam grande amplitude de movimento e se caracterizam pela presença de uma cápsula articular responsável pela união entre os ossos. Nesse tipo de articulação, encontram-se elementos constantes e elementos inconstantes. Elementos constantes e inconstantes das junturas sinoviais Os elementos constantes das articulações sinoviais são aqueles elementos que estão presentes em todas as articulações sinoviais. Eles são representados pelas seguintes formações: superfícies ósseas articulares – que correspondem às superfícies de contato entre os ossos; cartilagens articulares – de constituição hialina situada nas extremidades dos ossos; cápsula articular – constituída de membrana fibrosa externa e de membrana sinovial interna; Membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial como um manguito. Funções: aumento da resistência, manter união dos ossos e impedir movimentos em planos indesejáveis; líquido sinovial – produzido pela membrana sinovial. Funções: lubrificação, diminuição do atrito, nutrição e amortecimento; cavidade articular – espaço entre os ossos preenchido de líquido sinovial. O líquido sinovial composto de ácido hialurônico lubrifica as articulações a fim de evitar o atrito entre as superfícies ósseas

Elementos das articulações

Superfície articular Lâmina epifisal Fêmur Membrana sinovial Cápsula fibrosa Cavidade articular Cartilagem articular

Os elementos inconstantes estão presentes apenas em algumas articulações sinoviais. Eles são representados pelas seguintes estruturas: discos articulares − estruturas fibrocartilaginosas em forma de disco que permitem que duas superfícies ósseas discordantes possam articular entre si. Encontramos disco na articulação entre o osso temporal e a mandíbula (articulação temporomandibular); meniscos − estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia- -lua (disco incompleto) que agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização da articulação do joelho;

3. lábio articular − estrutura em forma de anel que amplia uma das superfícies articulares (encontramos um lábio na escápula da articulação escápulo -umeral e na articulação do quadril); 4. ligamentos − estruturas em forma de fita modelada rica em fibras colágenas e elásticas que ajudam na fixação dos ossos articulados. Os ligamentos são de origens musculares ou capsulares, podem se localizar na substância da cápsula articular (capsular), dentro da cápsula articular (intracapsular) ou por fora da cápsula articular (extracapsular). Eles desempenham as funções de coesão ou adesão, e frenam ou limitam os movimentos articulares. São estruturas responsáveis pelo reforço na fixação da capsula articular. Os principais são ligamento lateral; ligamento medial; ligamento posterior e ligamentos acessórios (ligamento esfenomandibular ; ligamento estilomandibular e ligamento pterigomandibular ).

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Movimentos das articulações sinoviais Observe então que as articulações do ombro, do cotovelo, do punho, do quadril, do joelho, do tornozelo, do pé e da mão são exemplos de articulações sinoviais. Essas articulações realizam grandes movimentos e, ao mesmo tempo, estão em maior número no corpo humano. Principais movimentos realizados pelas articulações sinoviais são: flexão – quando os ossos articulados se aproximam, diminuindo o ângulo da articulação; extensão – quando os ossos articulados se afastam, aumentando o ângulo da articulação; adução – quando os membros superiores ou inferiores se aproximam do plano mediano; abdução – quando os membros superiores ou inferiores se afastam do plano mediano; rotação – quando os ossos articulados giram em torno dos seus próprios eixos; supinação e pronação - correspondem aos movimentos de rotação lateral e rotação medial do antebraço; Circundução - é a somatória de flexão, abdução, extensão e adução no espaço.

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Classificação das articulações sinoviais Podemos classificar as articulações sinoviais de acordo com vários critérios: Quanto ao número de ossos articulados , as articulações sinoviais são classificadas em simples e compostas . Elas são simples quando ocorrem entre dois ossos, e compostas entre três ou mais ossos. A articulação escápulo -umeral (ombro) é um exemplo de articulação simples, enquanto a articulação do cotovelo é composta;

2. Quanto ao eixo de movimento , as articulações sinoviais são classificadas em: Articulação Monoaxial : esta articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo, chamado de um grau de liberdade. Neste tipo de articulação apenas flexão e extensão são permitidos. Articulação Biaxial: diz-se articulação biaxial quando esta realiza movimentos em torno de dois eixos, chamado de dois graus de liberdade. São as articulações que realizam flexão, extensão, abdução e adução. Articulação Triaxial: diz-se articulação triaxial quando esta realiza movimentos em três eixos, chamado de três graus de liberdade. Elas realizam os movimentos de flexão, extensão, adução, abdução e rotação; Ex : Escapula que faz, adução, abdução, rotação lateral, rotação medial, inclinação anterior, elevação e depressão.

3. Quanto ao funcionamento , as articulações sinoviais são classificadas em dependentes e independentes. As articulações dependentes dependem da integridade de uma outra articulação para realizar o movimento. As articulações independentes não dependem da integridade de uma outra articulação para se movimentar. Para entender esse tipo de classificação funcional, precisamos raciocinar um pouco. Procure abrir e fechar a boca, você vai verificar que a mandíbula articula-se com o crânio por meio de uma articulação (Art. temporomandibular) de cada lado da face. Quando você fala ou mastiga, as duas articulações trabalham simultaneamente. Portanto, uma articulação depende da integridade da outra para poder funcionar. Neste caso, classificamos as articulações temporomandibulares funcionalmente como dependentes . Agora, procure realizar a flexão do antebraço sobre o braço do lado direito do corpo. Observe que, para realizar esse movimento, não é preciso movimentar a mesma articulação do lado oposto. Então, classificamos a articulação do cotovelo, funcionalmente, como independente , isto é, um cotovelo não depende do outro para realizar o movimento;

4. Quanto à forma das superfícies articulares, as articulações sinoviais são classificadas em: plana, gínglimo, trocóide , selar, condilar e esferóide . Articulação Plana ou Artrodias : Esta articulação permite apenas os movimentos deslizantes , podemos identificar esta articulação nas articulações dos corpos vertebrais, algumas articulações do carpo e tarso e articulação do ombro; Articulação gínglimo: Na articulação gínglimo (em dobradiça) as superfícies articulares têm uma tal forma que os movimentos possíveis são a flexão e a extensão . Esses tipos de articulações são encontradas no cotovelo e entre as falanges nos dedos; Articulação trocóide : As superfícies articulares são cilíndricas, isto é, têm a forma de pivô. São monoaxiais e permitem a rotação . Como exemplo podemos citar a articulação radioulnar proximal, em que a pronação e a supinação são os únicos movimentos possíveis;

Articulação selar: As superfícies articulares têm a forma de sela de montaria. São biaxiais e permitem os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução . A articulação carpometacárpica , na base do 1º dedo (polegar), é um exemplo de articulação selar; Articulação condilar: Há uma superfície articular ligeiramente côncava e outra levemente convexa. São biaxiais e permitem os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução . Encontramos esse tipo de articulação entre o rádio e o carpo (Art. Radiocárpica ou punho); Articulação esferóide : Na articulação esferóide as superfícies ósseas são formadas por uma cabeça esférica de um osso contrapondo-se a uma cavidade em forma de taça do outro. São triaxiais e permitem os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução, rotação lateral e medial e circundução . Há somente duas articulações esferóides no corpo: a do ombro (Art. Escápulo - -umeral) e a do quadril.

RESUMO/OU SEJA As articulações podem ser classificadas de acordo com a constituição tecidual que faz a conexão entre os ossos ou as cartilagens. As articulações por continuidade, em que os ossos se unem por um tecido conjuntivo fibroso, são denominadas de Articulações fibrosas . Aquelas em que os ossos se unem por um tecido cartilaginoso são ditas Articulações cartilagíneas , e aquelas, em que os ossos estão justapostos, separados por uma fenda articular e envolvidos por uma cápsula articular, são chamadas de Articulações sinoviais . C A B C

Nomenclatura das articulações É feita usando os nome dos ossos que se articulam: Exemplos: Articulação entre os corpo da vértebras: ARTICULAÇÃO INTERCORPOVERTEBRAL Articulação entre o esterno e a costela – ARTICULAÇÃO ESTERNOCOSTAL Articulação entre a última vértebra lombar e o osso sacro – ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRAL 20/06/2022

Nos membros , primeiramente vem o nome do osso mais proximal, ou seja, que está mais próximo do tronco, seguido do nome do osso mais distante. Exemplos: Articulação entre o osso esterno e clavícula – ARTIULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR Articulação entre a escápula e o úmero – ARTICULAÇÃO ESCAPULOUMERAL Articulação entre o osso do quadril ou osso coxal e a cabeça do fêmur – ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL

Articulações e suturas do Crânio Os ossos do crânio apresentam articulação fibrosa, então esses ossos estão unidos de forma que não permitem movimentos. As principais articulações fixas ou suturas são:

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O  frontal  é um osso individual que se articula com os ossos: parietal, esfenoide, zigomático, maxila, etmoide, nasal e lacrimal. O  parietal  é um osso pareado, sendo as suas duas peças bilaterais e simétricas. Elas se ancoram no frontal, uma na outra (osso parietal contralateral), no temporal, no occipital e no osso esfenoide. O osso temporal  também é pareado e está ligado ao parietal, ao occipital, ao esfenoide, ao zigomático e à mandíbula. 20/06/2022

O  occipital  é um osso individual único, uma vez que somente ele se articula com os ossos do crânio e com os ossos vertebrais. Ele se articula com a primeira vértebra cervical (C1) - também conhecida como atlas - e com os ossos parietal, temporal e o esfenoide. O  esfenoide  também é um osso individual que entra em contato com: o frontal, o parietal, o temporal, o occipital, o zigomático, a maxila, o etmoide, o palatino e o vômer. O  osso zigomático  é bilateral e simétrico e portanto pareado. Ele se articula com o frontal, o temporal e a maxila.

O  maxilar  é um osso pareado. Esse fato pode parecer surpreendente, uma vez que ela se parece com uma massa óssea única, mas sob uma inspeção mais cuidadosa nota-se uma fina sutura na linha média. Ela se articula com o frontal, o zigomático, o etmoide, o palatino, o vômer, o nasal, o lacrimal, a concha nasal inferior. De todos os ossos cranianos o maxilar é o que possui mais articulações, nove ou dez no total. O  etmoide  é um osso individual, cujos vizinhos incluem o frontal, o esfenoide, o maxilar, o palatino, o vômer, o nasal, o lacrimal e a concha nasal inferior. 20/06/2022

O  palatino  é um osso pareado, separado por uma sutura na linha média. Além de ser fundido ao seu par, o osso palatino se articula com o esfenoide, a maxila, o etmoide, o vômer e a concha nasal inferior. Só existe um  vômer  e este osso está cercado pelos seguintes ossos: esfenoide, maxilar, etmoide e palatino. O par de ossos nasais  liga-se um com o outro, com o osso frontal e com a maxila.

Os ossos lacrimais  não se ligam um ao outro, mas sim ao osso frontal, o maxilar, ao etmoide e à concha nasal inferior. A  concha nasal inferior  também não se liga à seu par contralateral. Suas estruturas adjacentes incluem o maxilar, o etmoide, o palatino e o lacrimal. O último osso craniano é a  mandíbula . Apesar de grande, a mandíbula é quem possui o menor número de articulações dentre todos os ossos cranianos! Apresenta uma única ligação, com o osso temporal.

Articulações e ligamentos da coluna A estrutura das articulações do corpo humano são articulações presentes na coluna vertebral, consideradas uma das mais complexas pois realizam movimentos essenciais no cotidiano. Entre elas estão a articulação atlantoccipital  (CO-C1), a articulação atlantoaxial mediana (C1-C2) e mais 14 articulações sinoviais dos processos articulares. Os corpos vertebrais adjacentes são unidos por sínfises chamadas de discos intervertebrais. As exceções são C1-C2 e após S2, onde essas sínfises não existem. Articulações dos arcos vertebrais Os arcos vertebrais adjacentes estão conectados por articulações sinoviais chamadas de  articulações zigoapofisiárias . Elas são formadas entre as facetas articulares superiores e inferiores. Essas articulações facilitam a flexão e a extensão das colunas cervical e torácica. Elas também permitem movimentos rotacionais da coluna torácica. Os arcos vertebrais são fortalecidos por vários ligamentos acessórios:

Ligamento flavum   - conectam lâminas adjacentes. Evitam a avulsão da lâmina durante uma flexão súbita da coluna vertebral. Ligamentos interespinhosos   - conectam os processos espinhosos de vértebras próximas. Ligamento nucal   - estende-se do crânio (protuberância occipital) aos processos espinhosos de C7, onde se funde com o ligamento supraespinhoso .      Ligamento supraespinhoso   - uma longa faixa que liga as pontas dos processos espinhosos.

Articulações crâniovertebrais Existem duas articulações craniovertebrais (sinoviais) formadas entre o crânio e as vértebras atípicas da coluna cervical: atlanto -occipital e atlanto -axial . As articulações atlanto -occipitais  são formadas entre as massas laterais do atlas (C1) e os côndilos occipitais do crânio. Elas permitem flexão, extensão e inclinação lateral da cabeça. Graças a elas, você pode balançar a cabeça em aprovação a algo. As articulações atlanto -axiais  (duas laterais e uma mediana) estão localizadas entre as vértebras C1 e C2. Elas proporcionam um movimento rotacional ou trocoide da cabeça, como ao fazer um “não” com a cabeça.

Articulações costovertebrais As articulações costovertebrais (sinoviais) caracterizam a junção entre as vértebras torácicas e as costelas. Um dos tipos de articulações costovertebrais  (articulação costocorporal ) une a cabeça das costelas com as facetas costais de dois corpos vertebrais adjacentes (T2-T9), um superior e outro inferior. O segundo tipo de articulação costovertebral  (articulação costotransversa ) se forma entre o tubérculo costal e o processo transverso da vértebra correspondente (T1-T10). As articulações costocorporais se articulam com a faceta costal de uma única vértebra em T1, T10 e T11. Elas permitem que as costelas rotacionem, subam e desçam durante os movimentos respiratórios. As duas articulações são reforçadas por três ligamentos costotransversários  (medial, lateral, superior). Além disso, os ligamentos radiado e intra-articular da cabeça da costela também sustentam essas articulações.

Articulações sacroilíacas Por último, mas não menos importante, o sacro da coluna vertebral e os ossos ilíacos estão envolvidos na formação das articulações sacroilíacas . Elas ocorrem entre as superfícies auriculares correspondentes e as tuberosidades desses dois ossos. Os ossos sacroilíacos permitem muito pouca mobilidade, estando envolvidos na transmissão do peso da parte superior para a parte inferior do corpo. A estabilidade das articulações sacroilíacas é mantida pelos  ligamentos sacroilíacos  (anterior, interósseo, posterior),  sacrotuberal  e  sacrospinhoso . Os dois últimos também se ligam ao cóccix além do ílio e do sacro.

Curvaturas da coluna e movimentos Enquanto os contorcionistas parecem não ter uma coluna vertebral, os demais humanos definitivamente podem sentir suas capacidades e limitações. A coluna é capaz de realizar seis movimentos:  flexão  (inclinação para frente),  extensão  (inclinação para trás),  flexão lateral (direita / esquerda),  extensão lateral  (retorno ao normal a partir da flexão lateral) e  rotação  (torção). Todos estes movimentos são influenciados pelas articulações e pelos ligamentos anteriormente mencionados e pelos músculos torácicos e do dorso. Os movimentos nas regiões da coluna cervical e da coluna lombar são mais livres do que os torácicos e os sacrais.

Articulações e ligamentos do ombro A articulação do ombro é composta por articulações que atuam em conjunto e por isso é denominada de complexo articular do ombro. No entanto, ocorrem divergências na literatura quanto à nomenclatura e à quantidade dessas articulações. As articulações presentes no ombro são:  glenoumeral,  esternoclavicular e acrômio-clavicular . Elas atuam em conjunto possibilitando movimentos de deslizamento, abdução, adução, rotação, circundação , flexão e extensão.

Articulação Glenoumeral (maior amplitude articular do corpo humano) A  articulação glenoumeral , também conhecida como articulação do ombro, é uma articulação sinovial que une o membro superior ao esqueleto axial. É uma articulação do tipo esferoidal, também conhecida como articulação em bola-e-soquete, formada pela fossa glenoide da escápula ( gleno -) e pela cabeça do úmero (-umeral). Permite também uma ampla gama de movimentos no membro superior: flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa e circundução . Na verdade, essa é a articulação mais móvel do corpo humano.  Os músculos e estruturas ligamentares da região do ombro fornecem estabilidade para a articulação. Esse grupo de estruturas inclui a cápsula articular, os ligamentos e os tendões dos músculos do manguito rotado. Devido a essas características de alta mobilidade e alta instabilidade, a articulação do ombro é uma das articulações mais frequentemente lesadas no corpo.

Como se trata de uma articulação sinovial, ambas as superfícies articulares são recobertas por  cartilagem hialina . A  fossa glenoide  é uma fossa com formato de uma pêra no ângulo superolateral da escápula. A congruência é um pouco aumentada pela presença do  labrum glenoidal.

Ligamentos Glenoumerais São três ligamentos capsulares (evidente apenas na face interna da cápsula) que reforçam anteriormente a articulação glenoumeral. É constituído por três ligamentos: –  Glenoumeral Superior –  Ligamento Glenoumeral Médio –  Ligamento Glenoumeral Inferior

Articulação esternoclavicular A articulação esternoclavicular é formada pela extremidade esternal da clavícula e pelo manúbrio do esterno. Essa articulação sinovial é importante, pois conecta a clavícula e a escápula ao esqueleto axial. No entanto, a articulação permite uma variedade de movimentos do braço, ainda que limitados, que incluem: Protração e retração, depressão e elevação, rotação discreta.

Os  ligamentos da articulação esternoclavicular   estabilizam a articulação nas suas superfícies anterior e posterior. A articulação também é reforçada por dois ligamentos acessórios: Ligamento interclavicular anterior , que cobre a superfície superior da articulação, é responsável por prevenir o deslocamento da clavícula durante a depressão do ombro Ligamento costoclavicular posterior , atua evitando o deslocamento da clavícula durante a elevação do ombro.

Articulação acromioclavicular Esta entre a face articular da extremidade da clavícula e a face articular do acrômio na escápula. Essa articulação é do tipo sinovial e permite um ligeiro movimento de deslizamento sobre a região do ombro. O  ligamento acromioclavicular  forma uma forte conexão entre a clavícula e o acrômio, que restringe o movimento em torno da clavícula em sua extremidade acromial.

Lesão Luxação – deslocamento de um osso de uma articulação geralmente associada com laceração dos ligamentos, tendões e capsulas articulares. Articulação Glenoumeral é a mais comumente luxada, pois apresenta a concavidade muito rasa (cavidade glenoide). Luxação anterior é a mais frequente, pois esta associada a abdução e rotação lateral forçadas. Causas: Tecidos são distendidos (carga tensiva) além de seus limites elásticos o que predispõe a novas ocorrências. Cargas externas, frouxidão da cápsula articular, fraqueza dos músculos do ombro, ↓ coordenação (ritmo escapuloumeral ) ↑ risco.

Articulações e ligamentos do cotovelo A articulação do cotovelo é uma articulação sinovial encontrada no membro superior entre o braço e o antebraço. É o ponto de articulação de três ossos: o úmero do braço e o rádio e a ulna do antebraço. As articulações existentes no cotovelo são:  radioulnar proximal,  umeroulnar e umeroradial . Elas permitem movimentos de extensão e flexão e também atuam na movimentação do antebraço. O movimento suave nessas articulações é proporcionado por um líquido sinovial altamente viscoso, que atua como lubrificante. A articulação do cotovelo é funcionalmente uma articulação em dobradiça, permitindo o movimento em apenas um plano (uniaxial).

A  articulação umeroulnar   é o ponto de contato entre o úmero e a ulna. Ela possui um único eixo, e é portanto uma articulação sinovial em dobradiça que simplesmente se abre e fecha. A  articulação umeroradial   é o ponto de contato entre o úmero e o rádio. Ela também é uma articulação uniaxial sinovial em dobradiça, que articula o capítulo do úmero à cabeça do rádio. A  articulação radioulnar   possui uma distinção proximal e distal, devido ao fato de ser constituída de duas articulações separadas, nas extremidades proximal e distal dos ossos. Somente a parte proximal será citada nesse momento, uma vez que esta articulação é encapsulada pelo tecido sinovial do cotovelo, enquanto a articulação radioulnar distal pode ser encontrada no ponto mais distal da região do antebraço, e não é parte da articulação composta discutida aqui. Como as outras articulações, a articulação radioulnar proximal também é uniaxial, mas funciona como uma articulação em pivô. Suas superfícies articulares são a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna.

Existem vários ligamentos que ajudam a reforçar a articulação do cotovelo. Esses incluem os ligamentos colaterais do rádio e da ulna, bem como o ligamento anular: O  ligamento colateral ulnar  é um ligamento triangular que possui uma banda anterior, uma posterior e uma oblíqua. O  ligamento colateral radial  cursa entre o epicôndilo lateral, o ligamento anular e as margens anterior e posterior da incisura radial da ulna. O  ligamento anular  possui a forma de um forte círculo fibroso que cursa desde a margem da incisura radial da ulna, envolvendo a cabeça do rádio. Sua função é manter a posição da cabeça do rádio durante a pronação e a supinação.

Articulações e ligamentos do punho e da mão A articulação do punho é formada pelas articulações rádio-ulnar distal e rádio-cárpica . As articulações presentes na mão são: articulações intercarpais , carpometacarpais , intermetacarpais , metacarpofalângicas e interfalângicas . Esse conjunto de articulações possibilita a movimentação dos dedos, do punho e agem nos movimentos de deslizamento, adução, extensão, abdução e flexão.

A articulação rádio-ulnar distal é uma articulação trocoide formada entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela cápsula articular e pelo disco articular. A articulação rádio-cárpica (sindesmose) é uma articulação condilar. É formada pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação rádio-cárpica é formada pelos seguintes ligamentos: Articulações e ligamentos do punho

Ligamento Radiocárpico Palmar  – É um largo feixe membranoso inserido na margem anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estiloide e na face palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal. Ligamento Colateral Radial  – Estende-se do ápice do processo estiloide do rádio para o lado radial do escafoide.

Ligamento Radiocárpico Dorsal  – É menos espesso e resistente que o palmar. Sua inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal do rádio. Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal. Ligamento Colateral Ulnar  – É um cordão arredondado inserido proximalmente na extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e pisiforme.

Articulação e ligamentos da mão As  articulações intercarpais , formadas entre os ossos do carpo, são estabilizadas por vários conjuntos de ligamentos. Os ligamentos intercarpais palmares se estendem entre ossos adjacentes do carpo e são formados pelo ligamento radial do carpo , ligamento escafopiramidal palmar e pisohamato , entre outros que são mais profundos. O ligamento radial do carpo é formado por um conjunto de cinco ligamentos: escafocapitato (não visualizado), capitopiramidal , hamatocapitato palmar, trapezoideocapitato palmar e trapeziocapitato .

20/06/2022 intercarpais palmares ligamento radial do carpo

Articulação carpometacarpais A fileira distal da superfície palmar dos ossos do carpo e do metacarpo se une através dos  ligamentos carpometacarpais palmares . Os ligamentos carpometacarpais palmares são compostos por uma série de bandas ligamentares. Existem 2 bandas associadas ao 2.° metacarpo, um dos quais se insere no trapezoide e o outro no osso trapézio. O 4.° metacarpo está ligado ao capitato e ao hamato, enquanto o 5.° metacarpo possui somente uma banda ligamentar que o ancora ao hamato. Em contrapartida, o 3.° metacarpo tem três ligamentos associados, que o ancoram aos ossos trapezoide, capitato e hamato na superfície palmar da mão. Os quatro  ligamentos metacarpais palmares  se inserem nas superfícies palmares das bases dos ossos metacarpais adjacentes, ligando os 5 ossos do metacarpo uns aos outros. Os  ligamentos metacarpofalângicos palmares  se localizam no aspecto palmar das articulação metacarpofalângicas . Eles constituem espessamentos fibrocartilaginosos densos da cápsula da articulação metacarpofalângica . Os  ligamentos anulares das falanges formam pequenos aros na superfície palmar dos dedos através dos quais passam os tendões do músculo flexor dos dedos. Existem 2-3 ligamentos anulares associados às falanges do polegar e 5 ligamentos anulares para cada um dos quatro dedos restantes. Os  ligamentos cruciformes  consistem em duas bandas que se cruzam obliquamente. Existem 3 pares associados a cada dedo. Os ligamentos anulares e cruciformes das falanges agem em conjunto para evitar que os tendões flexores se arqueiem. 20/06/2022

20/06/2022 carpometacarpais palmares   ligamentos metacarpais palmares  

Desta vista posterior, os  ligamentos intercarpais interósseos  podem ser vistos. Esses ligamentos encontram-se na cápsula articular e fornecem estabilidade às articulações intercarpais . Os ligamentos intercarpais interósseos incluem os ligamentos interósseos escafossemilunar , semiluno -piramidal, trapeziotrapezóideo , trapeziocapitato e hamato-capitato. Os  ligamentos metacarpais interósseos  se localizam entre os ligamentos metacarpais dorsais e palmares . Esses ligamentos se estendem entre ossos metacarpais adjacentes auxiliando na estabilização do movimento. Os  ligamentos carpometacarpais dorsais  dos metacarpos 2-4 são compostos por dois ligamentos cada que se inserem na base dos metacarpos. De forma semelhante ao seu análogo palmar, o 5.° metacarpo só tem um ligamento carpometacarpal dorsal . 20/06/2022

Articulação intermetacarpais Ligamentos metacarpais palmares Ligamentos metacarpais dorsais Ligamentos metacarpais interósseos Articulações metacarpofalângicas Ligamentos metacarpofalângicos colaterais verdadeiros Ligamentos metacarpofalângicos colaterais acessórios Ligamentos falangoglenoides Ligamentos interfalângicos palmares Ligamentos metacarpais transversos profundos Articulações interfalângicas Ligamentos interfalângicos palmares Ligamentos interfalângicos colaterais verdadeiros Ligamentos interfalângicos colaterais acessórios Ligamentos anulares Ligamentos cruciformes 20/06/2022

Articulações e ligamentos do quadril São duas articulações que compõem o quadril, articulação coxofemoral e articulação sacroilíaca .

Articulação coxofemoral A  articulação coxofemoral , também conhecida como articulação do quadril ou da anca, é uma grande articulação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do osso do quadril (osso ilíaco).  É a articulação mais proximal do membro inferior e é uma articulação sinovial do tipo bola e soquete (esferoide) capaz de uma grande amplitude de movimentos. No entanto, ao contrário da articulação do ombro, a articulação coxofemoral sacrifica parte da sua mobilidade em troca de estabilidade, uma vez que ela precisa suportar todo o peso da parte superior do corpo quando em pé. Assim, a articulação coxofemoral é a articulação mais estável do seu corpo. A articulação coxofemoral (do quadril/da anca) tem diversos ligamentos que desempenham um importante papel na estabilização da articulação durante os seus vários movimentos. Os ligamentos da articulação coxofemoral são divididos em dois grupos: capsulares e intracapsulares . Os ligamentos capsulares reforçam a cápsula da articulação, e incluem o ligamento iliofemoral , pubofemoral e isquiofemoral . Os ligamentos intracapsulares situam-se dentro da cápsula articular, e incluem o ligamento transverso do acetábulo e o ligamento redondo da cabeça do fêmur.

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Ligamento Iliofemoral   – É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la. Ligamento Pubofemoral   – Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral . Ligamento Isquiofemoral   – Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula. Ligamento Transverso do Acetábulo  – É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular. Ligamento da Cabeça do Fêmur  – É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente.

20/06/2022 acetábulo Lábio acetabular Cabeça do fêmur Ligamento transverso do acetábulo Ligamento da cabeça do fêmur isquiofemoral  Ligamento pubofemoral  Ligamento iliofemoral 

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Articulação sacroilíaca – ligação entre o sacro e o osso do ilíaco. 20/06/2022

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Articulações e ligamentos do joelho A articulação do joelho é uma articulação sinovial que conecta três ossos: o  fêmu r, a  tíbia  e a patela; É uma complexa articulação em dobradiça formada por duas articulações: a  articulação tibiofemoral   e a  articulação patelofemoral ; A tibiofemoral é a articulação entre a tíbia e o fêmur; E a Patelofemoral é a articulação entre a patela e o fêmur; Possibilita as ações dos músculos flexores e extensores do joelho.

Articulação tibiofemoral - A articulação tibiofemoral é uma articulação entre os côndilos lateral e medial da extremidade distal do fêmur e o platô tibial, que são revestidos por uma camada espessa de cartilagem hialina. Articulação patelofemoral - A articulação patelofemoral é uma articulação plana formada pela articulação da superfície patelar do fêmur e a superfície posterior da patela. A superfície patelar do fêmur é um sulco na face anterior da porção distal do fêmur que se estende posteriormente até a fossa intercondilar .

Ligamentos Os ligamentos da articulação do joelho podem ser divididos em dois grupos:  ligamentos extracapsulares  e  ligamentos intracapsulares . Esses ligamentos conectam o fêmur à tíbia, mantendo-os na posição adequada, fornecendo estabilidade e prevenindo seu deslocamento.  Os ligamentos extracapsulares são encontrados externamente à cápsula articular e incluem: Ligamento Patelar : É a porção central do tendão do quadríceps femoral que se continua da patela até a tuberosidade da tíbia. É um forte feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8 cm de comprimento; Ligamento Colateral Fibular: É um cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Ligamento Colateral Tibial: É uma faixa achatada, larga e forte que se estende do epicôndilo medial do fêmur até o côndilo medial da tíbia. Ligamento Poplíteo Oblíquo Ligamento Poplíteo Arqueado

Ligamento Patelar Ligamento Colateral fibular Ligamento Colateral Tibial Ligamento Poplíteo Oblíquo Ligamento Poplíteo Arqueado

Ligamento Patelar Ligamento Colateral Tibial Ligamento Colateral Fibular

Os ligamentos intracapsulares são encontrados dentro da cápsula articular, sendo os ligamentos cruzados os mais conhecidos deste subgrupo. Os ligamentos cruzados unem o fêmur e a tíbia, cruzando dentro da cápsula articular da articulação, mas fora da cavidade articular sinovial. Os ligamentos cruzados estão localizados no centro da articulação e cruzam um com o outro obliquamente como uma letra X, fornecendo estabilidade para a articulação do joelho.

Ligamento Cruzado Anterior – (LCA): Origina-se da área interecondilar anterior da tíbia , imediatamente atrás da fixação do menisco medial. Ele se estende para cima pra traz e lateralmente, para fixar-se à parte posterior do lado medial do côndilo lateral do fêmur. É o mais fraco dos ligamentos cruzados. Função : impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hiperextensão da art. do joelho. 20/06/2022

Ligamento Cruzado Posterior (LCP): se origina da área intercondilar posterior da tíbia e se estende anteromedialmente e proximalmente para se inserir na porção anterior da superfície lateral do côndilo medial do fêmur. Esse ligamento é quase duas vezes mais forte e é mais vascularizado que o ligamento cruzado anterior. Função :  O ligamento cruzado posterior tem função oposta à do ligamento cruzado anterior, servindo para prevenir o rolamento anterior do fêmur, ou posteriorização da tíbia, e a luxação do côndilo femoral durante a extensão, bem como a hiperflexão da articulação do joelho. 

Meniscos Os meniscos são placas fibrocartilaginosas em forma de crescente encontradas entre as superfícies articulares do fêmur e da tíbia. Os meniscos são divididos em: Menisco medial e lateral. Os meniscos são mantidos no lugar por vários ligamentos, incluindo o ligamento transverso, os ligamentos meniscofemorais e meniscotibiais (coronários). Ao estabilizar os meniscos, esses ligamentos também agem indiretamente prevenindo a luxação da articulação do joelho. Funções dos Meniscos : Preenchimento; Estabilização; Absorção de Impacto; Aumento da Área de Contato; Auxiliar de Lubrificação; Dar congruência à articulação tibiofemoral .

Menisco medial : placa fibrocartilaginosa semicircular, em forma de C, que recobre a superfície do platô medial da tíbia. Seu corno anterior se fixa à área intercondilar anterior da tíbia e se funde com o ligamento cruzado anterior. Seu corno posterior se fixa à área intercondilar posterior da tíbia, entre as fixações do menisco lateral e do ligamento cruzado posterior.   Menisco lateral : placa fibrocartilaginosa semicircular que recobre a superfície do platô tibial lateral. Seu corno anterior também se fixa à área intercondilar anterior da tíbia e se funde parcialmente com o ligamento cruzado anterior. De maneira semelhante, seu corno posterior se fixa à área intercondilar posterior, anteriormente ao corno posterior do menisco medial.

Ligamento transverso : conecta os meniscos se estendendo anteriormente da borda anterior do menisco lateral até o corno anterior do menisco medial; Ligamentos meniscofemorais : são as porções superiores do ligamento colateral tibial distal, que se estendem do corno posterior do menisco lateral até o aspecto lateral do côndilo medial do fêmur. Eles são divididos em dois ligamentos: um ligamento meniscofemoral anterior que cursa anteriormente ao ligamento cruzado posterior e um ligamento meniscofemoral posterior , que corre posteriormente ao ligamento cruzado posterior;

Ligamentos meniscotibiais : são as porções inferiores do ligamento colateral tibial distal, que se estendem entre a margem do menisco lateral e a área periférica dos côndilos tibiais. Eles são divididos em ligamentos meniscotibiais medial e lateral . Ligamento patelomeniscal : formado pelos ligamentos patelomeniscal medial e lateral, frequentemente descritos simplesmente como ligamentos medial e lateral. Esses ligamentos se originam no terço inferior da patela e se inserem na porção anterior dos meniscos medial e lateral, respectivamente.

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Articulações e ligamentos do tornozelo A articulação do tornozelo está localizada entre a perna e o pé no membro inferior e também é conhecida como articulação talocrural . É formada pelas superfícies articulares das partes distais (maléolos) da tíbia e da fíbula e pelo corpo do tálus , essa art. é classificada como um tipo de articulação sinovial em dobradiça. Esta articulação é sustentada por um conjunto de fortes ligamentos do tornozelo, proporcionando estabilização para sustentar todo o peso do corpo contra as forças gravitacionais abaixo dele. Movimentos: Dorsiflexão, flexão plantar.

Considerando sua função de sustentar todo o peso do corpo, a articulação do tornozelo possui vários ligamentos importantes que a estabilizam durante os movimentos. Os ligamentos podem ser divididos em dois: Ligamento colateral medial (tibial) – constitui um forte feixe que evita luxações da articulação e consiste em 4 partes: as partes tibionavicular , tibiocalcânea , tibiotalar anterior e tibiotalar posterior . Ligamento colateral lateral (fibular) - O ligamento colateral lateral reforça o aspecto lateral da articulação do tornozelo e é composto por três bandas distintas: os ligamentos talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular .

20/06/2022

Articulações e Ligamentos do pé Como o pé é uma estrutura bastante complexa com muitos ossos e articulações, é natural que ele tenha vários ligamentos que ajudam a estabilizá-lo e permitem que o pé se movimente de forma otimizada. Os ligamentos do pé são classificados de acordo com suas articulações associadas, sendo que cada articulação do pé contém 2 ou mais ligamentos. Convenientemente, a maioria dos ligamentos são nomeados de acordo com a articulação que sustentam, como por exemplo os ligamentos cuboideonaviculares dorsal, plantar e interósseo.

Começando proximalmente na articulação subtalar ( talocalcânea ) - ligamentos talocalcâneos lateral, anterior e interósseo, também podemos identificar os ligamentos talocalcâneos medial e posterior. Seguindo distalmente para os ligamentos da articulação talocalcaneonavicular - os ligamentos talonavicular dorsal e calcaneonavicular são visíveis lateralmente, e o ligamento calcaneonavicular plantar medialmente. Em seguida, os ligamentos da articulação calcaneocuboidea : os ligamentos calcaneocuboideo , o calcaneocuboideo dorsal e plantar longo (vista lateral). Também podemos ver alguns ligamentos da articulação cuboideonavicular , tais como os ligamentos cuboideonavicular dorsal e cuboideonavicular .

20/06/2022

Doenças nas articulações Artrite - A artrite é caracterizada pela inflamação das articulações. Ela está associada ao excesso de peso corporal, trabalhos repetitivos, idade avançada, lesões, dentre outros. Sintomas : dificuldade de movimentar as articulações, dor, vermelhidão e inchaço. Alguns tipos de artrite são: artrite reumatoide, artrite gotosa (gota), osteoartrite (artrose), artrite psoriática , artrite séptica, dentre outras.

Artrose - A artrose ou a osteoartrite é uma doença crônica que afeta os ossos e as cartilagens do corpo. É mais comum se desenvolver nas articulações das mãos, punhos, ombros, cotovelos, joelho e pés. É um tipo de artrite degenerativa, que ocorre normalmente em pessoas com excesso de peso, idade avançada, trabalhadores braçais, sendo mais habitual nas mulheres.

Referências CASTRO, S. V. Anatomia fundamental. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1985. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar: para o estudante de Medicina. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MCMINN, R. M. H.; HUTCHINGS, R. T.; LOGAN, B. M. Compêndio de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 2000. KHALE, W.; LEONHARDT, H.; PLATZER, W. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo: Livraria Atheneu, 1988. v. 1-2. NETTER, H. F. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2011. , v. 1.

Exercícios de fixação O que são articulações e como são classificadas? Descreva as articulações sinoviais e exemplifique. Como são classificadas as articulações sinoviais quanto à forma? Conceitue sinóvia . Cite os principais movimentos realizados pelos segmentos do corpo humano.

Denominamos de articulações os pontos de união entre um osso e outro. Entre as funções que podem ser atribuídas às articulações, podemos citar todas abaixo, com exceção de: Manter os ossos juntos. Possibilitar a produção de células sanguíneas. Garantir a movimentação do corpo. Garantir a estabilidade do organismo. Permitir que seguremos objetos. 2. As articulações, pontos de encontro entre os ossos, recebem diferentes tipos de classificação. As articulações presentes nos ossos do crânio, que se destacam por serem imóveis, são chamadas, por exemplo, de: sincondroses. sindesmoses. sínfises. suturas. gonfose. 3 - Analisando o material que une as peças ósseas, as articulações podem ser classificadas em três tipos diferentes. Analise as alternativas a seguir e marque aquela articulação que une as peças ósseas por meio de cartilagem hialina. a) sinostoses. b) sincondroses. c) sindesmoses. d) diartroses. e) suturas.

1 – B 2 - D 3 - B 20/06/2022
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