6. CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
A linfa dos capilares linfáticos passa aos vasos linfáticos e através dos linfonodos. Os vasos
eferentes dos linfonodos passam para outro linfonodos. Os vasos eferentes dos últimos linfonodos em
uma cadeia unem se para formar os troncos linfáticos.
Os principais troncos transferem sua linfa a dois canais principais: o ducto torácico e o ducto
linfático direito. O ducto torácico é o principal ducto coletor do sistema linfático e recebe linfa do lado
esquerdo da cabeça, pescoço e tórax, do membro superior esquerdo e todo o corpo abaixo das costelas.
O ducto linfático direito drena linfa do lado superior direito do corpo.
Finalmente, o ducto torácico esvazia toda sua linfa na junção da veia jugular interna esquerda e
veia subclávia esquerda, e o ducto linfático direito esvazia-se na junção da veia jugular interna direita e
da veia subclávia direita. Assim, a linfa é drenada de volta ao sangue, e o ciclo repete se continuamente.
A sequência dos fluxo linfático é: artérias (plasma sanguíneo) - capilares sanguíneos (plasma sanguíneo)
- espaços intersticiais (fluido intersticial) - capilares linfáticos (linfa) - vasos linfáticos (linfa) - ductos
linfáticos (linfa) - veias subclávias (plasma sanguíneo).
O fluxo da linfa dos espaços intersticiais até as veias subclávias é mantido primariamente pela
ação de "ordenha" dos músculos estriados esqueléticos.
As contrações musculares esqueléticas comprimem os vasos linfáticos e forçam a linfa em
direção às veias subclávias. Os vasos linfáticos, como as veias, contêm válvulas, cujo conjunto constitui
uma valva, e as válvulas asseguram o movimento unidirecional em direção às veias subclávias.
O fluxo linfático também é mantido pelos movimentos respiratórios, que criam uma diferença de
pressão entre as duas terminações do sistema linfático. A linfa flui da região abdominal, onde a pressão
é maior, em direção a região torácica, onde ela é menor.
o edema, que é uma acumulação excessiva de fluido intersticial nos espaços tissulares, pode ser
causado por uma obstrução, tal como um linfonodo infectado ou vasos linfáticos bloqueados. Outra
causa é uma formação excessiva de linfa e aumento da permeabilidade das parede capilares sanguíneas.
O edema pode também resultar de um aumento na pressão sanguínea capilar, quando o fluido intersticial
é formado mais rapidamente do que ele pode passar aos vasos linfáticos.
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Sistema Linfático
Prof. Gustavo Martins Pires
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