SISTEMAS SENSORIAS PROPRIEDADES GERAIS DA RECEPÇÃO SENSORIAL. Profa. Dra. Márcia do Nascimento Brito.pdf
JssicaPereira540414
65 views
106 slides
Oct 15, 2022
Slide 1 of 106
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
About This Presentation
Fisiologia humana, sistemas sensórias humano
Size: 4.33 MB
Language: pt
Added: Oct 15, 2022
Slides: 106 pages
Slide Content
SISTEMAS SENSORIAS PROPRIEDADES GERAIS DA
RECEPÇÃO SENSORIAL
Profa. Dra. Márcia do Nascimento Brito
SISTEMAS SENSORIAIS
Definição: conjunto de estruturas e processos que pode capta r e
interpretar certos aspectos físicos ou químicos, ge nericamente
definidos como estímulos
, do meio externo ou interno de um
organismo.
Sensações
: reconhecimento da presença de um estímulo e de
suas propriedades básicas resultado do funcionamen to dos
sistemas sensoriais.
Sensação éa porta de entrada para a percepção.
Percepção
: éa capacidade de dar às sensações significado e
integração.
ESTÍMULO
: éuma forma de energia que pode ser captada e
interpretada por um sistema sensorial apropriado.
≠
formas de energia na natureza requer
≠
sistemas sensoriais
Todo sistema sensorial possui três
elementos fundamentais:
1
Receptores
: estruturas responsáveis pela captação da energia
do estímulo e sua conversão em um sinal biológico;
2
Vias sensoriais
: ou aferentes, por onde o sinal biológico trafega;
3
Áreas sensoriais centrais
: onde o sinal biológico éinterpretado,
gerando as sensações.
Receptores Sensoriais
Éa estrutura que responde àpresença de um estímulo.
Receptor sensorial éa célula ou parte da célula com proteínas
de membrana específicas, sensíveis àenergia do estí mulo.
Receptores sensoriais podem ser:
1 Células epiteliais modificadas (conectada sinapt icamente com
um neurônio aferente)
2 Terminações nervosas (nuas ou modificadas)
Transdução Sensorial
Éa capacidade de todo receptor sensorial transforma r a energia
de um estímulo em um sinal biológico (elétrico).
Formas de energia que podem atuar sobre os receptor es:
1 mecânica
2 térmica
3 química
4 elétrica
5 eletromagnética
6 magnética
Estímulo adequado
éo estímulo ao qual o receptor estámelhor
adaptado a detectar.
Porém, estímulos de alta intensidade ....
Mecanismo da transdução sensorial
- depende do tipo de receptor quase sempre há uma al teração do potencial da membrana do
receptor.
Potencial receptor
potencial graduado geralmente despolarizante.
Fenômeno elétrico localizado gerado na membrana rec eptiva deverá ser convertido em
potencial de ação para ser conduzido pelas vias sen soriais aferentes e processado pelos
diferentes níveis do SNC.
CÉLULA EPITELIAL RCEPTORA
Potencial Receptor
Liberação de transmissores
NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO
Potencial Pós-sináptico
Potencial de Ação
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ESTÍMULO
ESTÍMULO
NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO
Potencial Receptor
Potencial de Ação
De acordo com a intensidade do estímulo ele pode se r classificado em: Estímulo limiar
Estímulo sublimiar
Estímulo supralimiar Limiar sensorial não é obrigatoriamente fixo pode s er alterado por fatores psicológicos,
emocionais, motivacionais podendo ser elevados ou reduzidos.
Constituição genética e as experiências vividas por cada indivíduo também influenciam o
limiar sensorial.
CAMPO RECEPTIVO
É a área de um sistema sensorial em que a
presença de um estímulo causa a ativação
de um determinado receptor e a transdução
do estímulo por ele.
Cada receptor tem seu campo receptivo
porém o tamanho de cada campo receptivo
varia.
Área de superfície com campos receptivos
pequenos mostra alta densidade de
inervação portanto, maior sensibilidade.
VIAS SENSORIAIS
Formadas por neurônios e suas fibras nervosas, ao l ongo das quais a informação
sensorial éconduzida dos receptores atéas áreas cen trais do respectivo sistema
sensorial.
Axônios sensoriais fibras sensoriais podem ser am ielínicosou mielinizados
em diferentes graus.
Tabela 1. Classificação das fibras nervosas.
Classificação Geral Classificação Sensorial
Tipo de Fibra Velocidade de condução (m/s) Tipo de Fibra Velocidade de condução(m/ s)
Aa(mielínica) 60-120 IA (mielínica) 80-120
Aβ(mielínica) 30-80 IB (mielínica) 70-110
Aλ(mielínica) 10-50 II (mielínica) 30-70
Aδ(mielínica) 6-30 III (mielínica) 6-30
C (amielínica) 0,5-2 IV (amielínica) 0,5-2
Convergência no Sistema Sensorial
Receptor A
Campo Receptivo A
Receptor B
Campo Receptivo B
Neurônio Sensorial Primário
Campo Receptivo AB
Receptor C
Campo Receptivo C
Receptor D
Campo Receptivo D
Neurônio Sensitivo Primário
Campo Receptivo CD
Neurônio Sensitivo Secundário
Campo Receptivo ABCD
Áreas Sensoriais Centrais
Córtex Sensorial
Éa área do córtex cerebral em que as informações se nsoriais são
interpretadas para gerar sensações e percepções.
Cada sistema sensorial tem uma área cortical associ ada específica: áreas
sensoriais primárias e áreas secundárias.
Área primária:
são as que recebem primeiro as informações provenie ntes
do receptor sensação
Área secundária:
envolvidas com a interpretação de aspectos seletivo s da
informação sensorial percepção.
Áreas de Associação:
reúnem dados interpretados pelas áreas primárias e
secundárias para criar uma percepção coesa e coeren te reúnem
informações provenientes de vários sistemas sensori ais.
CODIFICAÇÃO SENSORIAL
Cada estímulo possui um número mínimo de atributos que devem ser informados às
áreas sensoriais centrais para gerar uma sensação ú til.
As vias sensoriais só conduzem Potenciais de Ação, p ortanto, como os atributos dos
estímulos tipo, intensidade, duração localização são codificados pelos impulsos
nervosos???
Portanto, deve haver receptores específicospara identificar modalidades diferentes
de estímulos (energia) mas também deve haver vias específicasonde trafegam os
potenciais de ação originados de cada receptor espe cífico em resposta a um estímulo
que lhe seja adequado, bem como regiões corticais específicas que fazem a análise
dessas informações.
Codificação da Localização do Receptor
1 Exteroceptores captam sinais do meio ambiente.
2 Interoceptores ou visceroceptores captam sinais do meio interno e das vísceras.
3 Proprioceptores captam sinais dos músculos, tendões e articulações
Codificação do Tipo de Estímulo
Cada receptor responde a um tipo de energia estimul adora e está ligado a vias sensoriais
e áreas sensoriais centrais específicas
Teoria da Linha Marcada
.
Categorias Sensoriais:
1 Mecanorreceptores estímulo mecânicos
2 Quimiorreceptores estímulo químicos
3 Termorreceptores estímulos térmicos
4 Fotorreceptores estímulos eletromagnéticos ou luminosos
5 Nociceptores diferentes formas de energia que causam lesão teci dual sensação de dor.
Tabela 2 Energias de estímulo com suas respectivas categorias sensoriais, modalidades
e submodalidades.
Energia Categoria Modalidades Submodalidades
Sensações cutâneas Tato, pre ssão, vibração
Sensações músculo-esqueléticas Posição, Movimento
Mecânica Mecanorrecepção Sensibilidade Viscera l
Enchimento visceral, Pressão Arterial
Audição Vo lume, tom, timbre
Equilíbrio Ac eleração, posição
Nocicepção Dor rápida
Paladar Doce, salgado, ácido, amargo
Olfato Cítrico, pútrido, adocicado, etc.
Química Quimiorrecepção Sensibilidade viscer al Osmolaridade, concentração de
gases respiratórios e de glicose
Nocicepção Dor lenta
Sensação térmica Frio e calor
Térmica Termorreceptores Nocicepção Dor rápida
Sensibilidade visceral Aquecime nto, resfriamento
Eletro- Fotorreceptores Fotossensibilidade Intensidade luminosa
Magnética Vis ão Forma, movimento, cor
CODIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DO ESTÍMULO
1- Código da freqüência Quanto > a intensidade do estímulo > a amplitude do potencial receptor > a freqüência de PA
2 Código de população Quanto > a intensidade do estímulo > o número de re ceptores estimulados
Estímulo fraco Estímulo forte
CODIFICAÇÃO DA DURAÇÃO DO ESTÍMULO
1
Receptores Fásicos
receptores que apresentam adaptação rápida a estím ulos
mantidos constantes.
2
Receptores Tônicos
receptores que apresentam adaptação lenta ou não s e
adaptam a estímulos mantidos constantes.
CODIFICAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO ESTÍMULO
1 Densidade de inervação
2 Organização topográfica
3 Inibição lateral acentuação do contraste da ati vidade elétrica de células vizinhas
adiciona precisão à localização dos estímulos.
JohannesMüller início do século XIX descreveu a
teoria das energias nervosas específicas. Sensibilidade som Sensibilidade som Sensibilidade som Sensibilidade somáááática tica tica tica éééé originada a partir de originada a partir de originada a partir de originada a partir de
informa informa informa informaçççções provenientes de uma variedade ões provenientes de uma variedade ões provenientes de uma variedade ões provenientes de uma variedade
de receptores distribu de receptores distribu de receptores distribu de receptores distribuíííídos por todo o corpo dos por todo o corpo dos por todo o corpo dos por todo o corpo””””....
Cada modalidade sensorial somática émediada por
sistemas de receptores e vias neuroanatômicasespecí ficas
Sensações Somáticas ou Somestésicas São as sensações originadas nas diferentes partes d o organismo.
Hátrês tipos fisiológicos de sensações somáticas:
1 Sentidos somáticos mecanorreceptivos:
tátil, pressão, vibração e
propriocepção causados por deslocamento mecânico d e alguns
tecidos corporais;
2 Sentidos somáticos termorreceptivos:
estimulados por alterações na
temperatura;
3 Sentidos somáticos nociceptivos :
ativados por qualquer fator capaz
de levar àlesão tecidual.
Sensações Mecanorreceptivas
Incluem: tato, pressão, vibração, prurido, cócegas e sentido de posição 1.1 Tato, pressão e vibração
embora classificados como sensações
distintas estimulam os mesmos tipos de receptores. Entre essas
sensações hátrês diferenças:
ATato:
resulta da estimulação de receptores táteis localiz ados na pele ou
em tecidos imediatamente abaixo dela.
B Pressão:
resulta geralmente da estimulação de tecidos mais p rofundos.
CVibração:
resulta de sinais sensoriais rapidamente repetitivo s
geralmente os receptores para vibração são os de ad aptação mais rápida.
Os neurologistas distinguem duas classes de sensaçõ es somáticas:
1-EPICRÍTICAS:
envolvem aspectos finos do tato e são mediadas por receptores
encapsulados.
Incluem a capacidade de:
a Detectar o contato sutil da pele e localizar a p osição do estímulo (
topognosia
)
b Discernir vibração e determinar sua freqüência e amplitude
c Perceber pelo toque detalhes espaciais, como tex tura de superfícies e o
espaçamento entre dois pontos tocados simultaneamen te (discriminação
entre dois pontos)
d Reconhecer a forma de objetos com a mão (
estereognosia
)
2 PROTOPÁTICAS:
envolvem as sensações dolorosas e térmicas (bem com o
coceiras e cócegas) menor grau de discernimento.
Receptores táteis podem ser:
A Não encapsulados:
Terminações Nervosas livrespodem detectar toque e pressão
(pouco discriminativo).
Órgão Piloso Terminalna base dos pêlos háuma fibra nervosa
entrelaçada deslocamento do pêlo causa a sensação tátil adaptação
muito rápida e discriminativa.
B Encapsulados:
Corpúsculo de Meissner éuma terminação nervosa
encapsulada alongada que excita uma fibra nervosa s ensorial de
grande diâmetro localizados na pele sem pêlos PELE
GLABRAmuito abundantes na ponta dos dedos, lábios e
outras áreas da pele com elevada capacidade de disc eniras
características espaciais das sensações de toque. S ão receptores
de adaptação rápida. Percebem tato leve e vibrações de baixa
freqüência.
Discos de Merkelcoexistem com os corpúsculos de Meissner
mas também ocorrem na pele com pêlo onde não háMeis sner.
Estes receptores transmitem sinais inicialmente for tes, depois
reduzem seu ritmo, mantendo um sinal fraco contínuo (adaptação
parcial) Detectam tato, principalmente a textura d a superfícies
tocadas.
B Encapsulados:
Terminações de Ruffinilocalizados nas camadas mais
profundas da pele e em outros tecidos mais profundo s. São
receptores de adaptação lenta detectam o estado de
deformação contínua da pele e dos tecidos profundos , tais
como toque e pressão mais fortes e contínuos. Local izam-se
também nas articulações e ajudam a sinalizar o grau de rotação
da articulação.
Corpúsculo de Pacinisituam-se abaixo da derme e em
tecidos profundos são estimulados por movimentos m uito
rápidos dos tecidos são de adaptação muito rápida. Detectam
vibração ou modificações extremamente rápidas do es tado
mecânico tecidual.
Distribuição dos receptores somáticos Pele com pêl os e Glabra
Mecanismo de estimulação de
um mecanorreceptor estiramento
da membrana do receptor causa
abertura dos canais iônicos
Discriminação espacial no sistema somatossensorial
Depende de vários fatores:
1 Tamanho dos campos receptivos periféricos;
2 Quantidade de receptores por unidade de superfíc ie densidade de receptores;
3 Convergência na via aferente.
Campos receptivos pequenos + alta densidade de
receptores + pouca convergência na via aferente =
maior sensibilidade discriminativa.
Número de receptores e tamanho dos campos receptivo s
variam nas diferentes regiões do corpo
Convergência na via aferente
A capacidade discriminativa das diferentes regiões do corpo
pode ser determinada por meio de um teste simples:
LIMIAR DE DISCRIMINAÇÃO ENTRE DOIS PONTOS
Como se determina o limiar de discriminação entre d ois pontos?
TAMANHO DOS CAMPOS RECEPTIVOS NAS DIFERENTES REGIÕES DO CORPO
São detectados por terminações nervosas livres muit o
sensíveis e de adaptação rápida pouco discriminat i
vas.
São encontrados quase que exclusivamente nas camada s superficiais da pele são os
únicos locais nos quais se pode provocar estas sens ações.
1.2. Cócega e Prurido
Por que pessoas com Hanseníase perdem a
capacidade de perceber a presença de
objetos em contato com a pele?
O que ocorre com a sensação tátil quando nós,
por acidente, cortamos um dedo, ou
qualquer outra parte do corpo?
1.3. Sentido de posição ou Propriocepção
A Propriocepção Estática ou Estatoestesia :
reconhecimento
consciente da orientação das diferentes partes do c orpo, com
relação umas às outras.
B Propriocepção Dinâmica ou Cinestesia:
reconhecimento
consciente das freqüências de movimento e da direçã o do
movimento das diferentes partes do corpo.
Propriocepção
Localização:
1 Articulações Corpúsculos de Ruffini(cápsulas ar ticulares)
2 Ligamentos Receptores de Golgi-Mazzoni
3 Periósteo Corpúsculos de Pacini
4 Músculos Fusos Musculares e Órgão Tendinosode G olgi
5 Pele sobre as articulações Corpúsculo de Ruffin i
Informações que detectam:
1 Grau de angulação da articulação
2 Direção do Movimento
3 Identificação das partes do corpo umas em relaçã o às outras
4 Velocidade do movimento
5 Força exercida pela contração do músculo
Fuso muscular: detecta o comprimento
do músculo
Órgão Tendinosode Golgidetecta força de contração
Por que mesmo com os olhos fechados
conseguimos saber a posição das diferentes
partes do corpo, umas em relação às outras?
Termorrecepção
O ser humano écapaz de perceber diferentes gradaçõe s de frio e calor
Frio congelante®frio ®morno (indiferente) ®calor ®calor escaldante
Háquatro tipos de termorreceptores:
1 - Receptores de frio
2 - Receptores de calor
3 - Receptores de dor por frio
4 - Receptores de dor por calor
Localização dos Receptores Térmicos
Imediatamente sob a pele
Densidade varia nas diversas regiões superficiais d o corpo.
Receptores de frio localizados na epiderme e imedi atamente sob a mesma.
Receptores de calor localizam-se mais profundament e.
Existem, proporcionalmente, poucos receptores térmi cos no entanto hámais
receptores para o frio do que para o calor numa dad a superfície corporal.
O campo receptivo de cada receptor térmico equivale a ±1mm
2
que é
circundado por um espaço desprovido de sensibilidad e.
Tipos de fibras aferentes para as sensações
térmicas
Frio fibras mielinizadas finas -A d
Calor fibras não mielinizadas -C
Por isso, a sensação de frio instala-se mais rapida mente que a
de calor.
Sensações Térmicas
-Adaptação:os receptores térmicos se adaptam muito rapidamente . Lembre-se da sensação térmica quando se entra na pi scina ou na
banheira
-Somação espacial das sensações térmicas: pelo fato de existirem
menos receptores térmicos na superfície corporal é muito mais fácil
determinar a temperatura quanto maior a área de exp osição corporal.
Lembre-se da sensação da temperatura da água quando se coloca a
mão ou o pée depois quando entramos de corpo inteir o na piscina
ou na banheira.
Transmissão e Processamento da Informação
somática
A sensação se dáapenas quando a informação alcança o córtex sensorial.
90% dos estímulos sensoriais não chegam a nível con sciente por serem
considerados de pouco importância.
A principal função do SNC éprocessar a informação s ensorial, para que
somente os estímulos de relevância produzam as sens ações.
A seleção da informação sensorial ocorre nas sinaps es.
As sinapses representam os locais onde a informação émodulada, através
de botões sinápticos excitatórios, inibitórios e in ibições pré-sinápticas.
Córtex sensorial
Via sensorial neurônio sensitivo primário
As informações sensoriais de todo o corpo, exceto d a cabeça, dão entrada
no SNC pelas raízes dorsais da medula espinhal.
Corno dorsal
Região posterior
Corno ventral
Região anterior
Mapeamento da Inervação das
Raízes Dorsais
Dermátomo
éa área da pele inervada por uma única raiz
dorsal.
Os mapas dos dermátomossão ferramentas importantes na
localização diagnóstica de locais de lesão na medul a e nas
raízes dorsais.
Embora os limites dos dermátomosnão sejam tão preci sos o
seguinte mapa éusado para definir cada região da pe le
inervada por cada nível medular.
As vias de condução dos sinais sensoriais atéalcanç ar o córtex sensorial
seguem o seguinte roteiro:
Medula espinhal
Bulbo (tronco encefálico)
Tálamo
Córtex sensorial
Vias de Transmissão
1 Sistema da Coluna Dorsal-Lemnisco Medial 2 Sistema EspinotalâmicoÂntero-lateral
Sistema da Coluna Dorsal-LeminiscoMedial Composto de fibras nervosas mielinizadas grossas 3 0 a 110m/seg
Grupos I e II ou Aae Ab.
Sensações: - Tato alto grau de localização do estímulo
- Tato transmissão de finas gradações de intensidad e
- Vibração
- Movimento contra a pele
- Posição ou Propriocepção
- Pressão com finos graus de julgamento de intensid ade
Portanto, apenas sensações mecanorreceptivas
Grácil informações da regiões mais inferiores do c orpo segmentos Sacral, lombar e torácico.
Cuneato informações das regiões mais superiores do corpo Segmentos torácico alto e cervical.
A troca de lado
ocorre no bulbo:
núcleos grácil e
cuneiforme
Divergência
O que acontece com as diferentes sensações
se nós tivermos uma lesão na via da coluna
dorsal-lemnisco medial?
Épossível fazer o reconhecimento preciso do
local, intensidade e modalidade do estímulo
aplicado na superfície corporal?
Sistema EspinotalâmicoÂntero-lateral
Composto de fibras nervosas mielinizadas finas e fi bras
nervosas não mielinizadas 8 a 40m/segGrupos III e IV
ou Ade C.
Sensações: - Dor
- Sensações térmicas
- Tato grosseiro, pouco grau de localização e intens idade
- Cógegae prurido
- Sexuais
Portanto, conduz sensações mecanorreceptivas, termo rreceptivas,
quimiorreceptivase nociceptivas
A troca de lado ocorre
no mesmo nível medular
em que as informações
entram.
Divergência
O que ocorreria com um indivíduo que
sofresse lesão do sistema espinotalâmico
anterolateral?
Quais tipos de sensações seriam mais
prejudicadas?
O sistema espinotalâmico ântero-lateral tem uma capac idade especial que o sistema da coluna dorsal-
lemnisco medial não tem:
Transmitir um amplo espectro de modalidades sensori ais: dor, calor, frio e sensações táteis grosseiras .
O sistema da coluna dorsal se limita à transmissão d as sensações mecanorreceptivas.
Sensação
↔
Percepção
Representação das diferentes regiões corporais no
Córtex sensorial primário Córtex SomatossensorialI
Córtex Somestésico.
Diferença na proporção de cada região de representa ção cortical.
Sabendo-se que cada região do córtex
somatossensorialrecebe informações de
uma área específica do corpo ...
O que acontece com os neurônios que
recebem as informações do dedo indicador
se este for decepado?
Por que cegos apresentam muito maior
sensibilidade para os outros sentidos,
especialmente, tátil leitura em Braile?
O que acontece com a representação
cortical das estruturas que são mais
estimuladas?
Por exemplo, o que acontece com os
neurônios corticais que recebem
sinais dos dedos da mão que são
estimulados por um determinado
período de tempo?
Indivíduos que tocam instrumentos
musicais
Indivíduos que usam os dedos das
mãos na execução de tarefas delicadas
O que acontece quando um dedo é
decepado?
Organização colunar no córtex
somatossensorial das diferentes
sensações processadas pelos
diferentes receptores
SENSAÇÕES QUÍMICAS
GUSTAÇÃOE OLFATO
1 -Doce 2 -Azedo 3 -Salgado 4 -Amargo
5 -Glutamato
Picante
Dor ou térmico?
Capsaicina
Gostos básicos
Localização das diferentes papilas na língua
(Não possui botões gustativos)
As papilas gustativas apresentam número variado de botões gustativos
Fungiformes = de 1 a 5 botões gustativos
Foleadas = 20 a 40 botões gustativos
Circunvaladas = 50 a 100 botões gustativos
Organização estrutural de um botão gustativo
Cada botão gustativo tem em torno de 50 a 150 célul as receptoras gustativas.
A vida média de uma célula receptora gustativa é de 10 dias, sendo reposta pela
diferenciação das células basais células precursor as
.
Mecanismo de estimulação da
célula receptora gustativa pelos
diferentes gostos básicos:
Regiões diferentes da língua apresenta limiares dif erentes para os diferentes
gostos básicos.
Inervação das papilas gustativas:
2/3 anteriores da língua nervo VII (fascial) cord a timpânica
1/3 posterior da língua nervo IX glossofaríngeo
Palato; faringe Nervo X vago
Cena do filme O perfume
Floral
Canforado
AlmiscaradoPungente
(vinagre)
Pútrido Fétido
Cheiros básicos? Pode haver uma classificação de ch eiros?
De acordo com a classificação de Amoorehásete odore s primários:
Mentolado Etério
Camada mucosa é formada pela secreção das Glândulas de Bowman
- protege os cílios das células receptoras e contém proteínas ligadoras
dos odorantes.
Mecanismo de estimulação dos receptores
olfativos aos agentes odorantes
Geralmente induz a produção de AMPc
como segundo mensageiro via
ativação da proteína G da membrana do
receptor levando à despolarização da
membrana do receptor potencial receptor.
Proteína G = Proteína G
olf
Cada receptor odorífero é sensível a um
agente odorante específico assim cada
neurônio transmite ao SNC apenas informa-
ção de um receptor.
Bulbo olfatório recebe sinais diretos dos neurônios olfatórios sensoriais.
GloméruloBULBO OLFATÓRIO
Placa cribriforme do
osso etmóide
Epitélio olfativo
Trato olfatório
Córtex olfatório
Percepção e
discriminação de
odores
Aspectos
emocionais
e motivacionais
/comportamentais
Órgão
Vomeronasal
Órgão Vomeronasal detecção de ferormônios suas cone xões centrais são independentes do olfato
estão envolvidas com o comportamento sexual e suas correlações neuroendócrinas.
Ferormônio substância produzida por um indivíduo qu e atua sobre animais da mesma espécie
Alormônio substância produzida por um indivíduo que atua sobre animais de outras espécies
Há três classes principais de ferormônios:
1 Alarmogênicas produzem respostas rápidas de exci tação geral com comportamento de escape
ou defesa entrada de outro macho no território
2 Preparatórias origina respostas lentas que resu ltam em mudanças nos estados fisiológicos, no desen -
volvimento ou no comportamento presença de fêmeas
3
Liberadoras
gera respostas comportamentais imediatas
fêmeas no cio
Sistema olfatório acessório sistema vomeronasal
Órgão
Vomeronasal
Ofeitos observados do OVN:
Secreção de hormônios FSH e LH
Ratos machos aumenta concentração de prolactina qua ndo são expostos ao odor da fêmea prolactina
induz indiretamente a produção de substâncias odora ntes potencializa a ação da
testosterona sobre as glândulas sebáceas.
Odor dos machos influencia a secreção neuroendócrin a nas fêmas
Camundongos fêmas acelera a maturação sexual pela a ção odorante de machos.
Acelera o ciclo estral quando expostas às influenci as de substâncias da urina de machos
Hamsters e camundongos substâncias odorantes ativam o eixo H-H-gônada de indivíduos de mesma sp.
Secção do nervo vomeronasal provoca grave deterioraç ão do comportamento sexual em hamsters machos
A extirpação do OVN impede a lordose em hamsters fêm eas
Seres Humanos sincronização do ciclo menstrual em meninas que vivem na mesma casa
efeito dormitório