SISTEMAS SENSORIAS PROPRIEDADES GERAIS DA RECEPÇÃO SENSORIAL. Profa. Dra. Márcia do Nascimento Brito.pdf

JssicaPereira540414 65 views 106 slides Oct 15, 2022
Slide 1
Slide 1 of 106
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106

About This Presentation

Fisiologia humana, sistemas sensórias humano


Slide Content

SISTEMAS SENSORIAS PROPRIEDADES GERAIS DA
RECEPÇÃO SENSORIAL
Profa. Dra. Márcia do Nascimento Brito

SISTEMAS SENSORIAIS
Definição: conjunto de estruturas e processos que pode capta r e
interpretar certos aspectos físicos ou químicos, ge nericamente
definidos como estímulos
, do meio externo ou interno de um
organismo.
Sensações
: reconhecimento da presença de um estímulo e de
suas propriedades básicas –resultado do funcionamen to dos
sistemas sensoriais.
Sensação éa porta de entrada para a percepção.
Percepção
: éa capacidade de dar às sensações significado e
integração.

SISTEMAS SENSORIAIS
ESTÍMULOS
SENSAÇÃO
PERCEPÇÃO
CONTROLE
VISCERAL
COMPORTAMENTOS

ESTÍMULO
: éuma forma de energia que pode ser captada e
interpretada por um sistema sensorial apropriado.

formas de energia na natureza requer

sistemas sensoriais
Todo sistema sensorial possui três
elementos fundamentais:
1 –
Receptores
: estruturas responsáveis pela captação da energia
do estímulo e sua conversão em um sinal biológico;
2 –
Vias sensoriais
: ou aferentes, por onde o sinal biológico trafega;
3 –
Áreas sensoriais centrais
: onde o sinal biológico éinterpretado,
gerando as sensações.

Receptores Sensoriais
Éa estrutura que responde àpresença de um estímulo.
Receptor sensorial éa célula ou parte da célula com proteínas
de membrana específicas, sensíveis àenergia do estí mulo.
Receptores sensoriais podem ser:
1 –Células epiteliais modificadas (conectada sinapt icamente com
um neurônio aferente)
2 –Terminações nervosas (nuas ou modificadas)

Transdução Sensorial
Éa capacidade de todo receptor sensorial transforma r a energia
de um estímulo em um sinal biológico (elétrico).
Formas de energia que podem atuar sobre os receptor es:
1 –mecânica
2 –térmica
3 –química
4 –elétrica
5 –eletromagnética
6 –magnética
Estímulo adequado
–éo estímulo ao qual o receptor estámelhor
adaptado a detectar.
Porém, estímulos de alta intensidade ....

Mecanismo da transdução sensorial
- depende do tipo de receptor – quase sempre há uma al teração do potencial da membrana do
receptor.
Potencial receptor
– potencial graduado – geralmente despolarizante.
Fenômeno elétrico localizado gerado na membrana rec eptiva – deverá ser convertido em
potencial de ação para ser conduzido pelas vias sen soriais aferentes e processado pelos
diferentes níveis do SNC.

CÉLULA EPITELIAL RCEPTORA
Potencial Receptor
Liberação de transmissores
NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO
Potencial Pós-sináptico
Potencial de Ação
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ESTÍMULO
ESTÍMULO
NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO
Potencial Receptor
Potencial de Ação

De acordo com a intensidade do estímulo ele pode se r classificado em: Estímulo limiar
Estímulo sublimiar
Estímulo supralimiar Limiar sensorial não é obrigatoriamente fixo – pode s er alterado por fatores psicológicos,
emocionais, motivacionais – podendo ser elevados ou reduzidos.
Constituição genética e as experiências vividas por cada indivíduo também influenciam o
limiar sensorial.

CAMPO RECEPTIVO
É a área de um sistema sensorial em que a
presença de um estímulo causa a ativação
de um determinado receptor e a transdução
do estímulo por ele.
Cada receptor tem seu campo receptivo –
porém o tamanho de cada campo receptivo
varia.
Área de superfície com campos receptivos
pequenos mostra alta densidade de
inervação – portanto, maior sensibilidade.

VIAS SENSORIAIS
Formadas por neurônios e suas fibras nervosas, ao l ongo das quais a informação
sensorial éconduzida dos receptores atéas áreas cen trais do respectivo sistema
sensorial.
Axônios sensoriais –fibras sensoriais –podem ser am ielínicosou mielinizados
em diferentes graus.
Tabela 1. Classificação das fibras nervosas.
Classificação Geral Classificação Sensorial
Tipo de Fibra Velocidade de condução (m/s) Tipo de Fibra Velocidade de condução(m/ s)
Aa(mielínica) 60-120 IA (mielínica) 80-120
Aβ(mielínica) 30-80 IB (mielínica) 70-110
Aλ(mielínica) 10-50 II (mielínica) 30-70
Aδ(mielínica) 6-30 III (mielínica) 6-30
C (amielínica) 0,5-2 IV (amielínica) 0,5-2

Receptor Sensorial
Neurônio Aferente Primário
Neurônio Aferente Secundário
Neurônio Aferente Terciário
Neurônio Cortical
Via sensorial
Organização hierárquica

Convergência no Sistema Sensorial
Receptor A
Campo Receptivo A
Receptor B
Campo Receptivo B
Neurônio Sensorial Primário
Campo Receptivo AB
Receptor C
Campo Receptivo C
Receptor D
Campo Receptivo D
Neurônio Sensitivo Primário
Campo Receptivo CD
Neurônio Sensitivo Secundário
Campo Receptivo ABCD

Áreas Sensoriais Centrais

Córtex Sensorial
Éa área do córtex cerebral em que as informações se nsoriais são
interpretadas para gerar sensações e percepções.
Cada sistema sensorial tem uma área cortical associ ada específica: áreas
sensoriais primárias e áreas secundárias.
Área primária:
são as que recebem primeiro as informações provenie ntes
do receptor –sensação
Área secundária:
envolvidas com a interpretação de aspectos seletivo s da
informação sensorial –percepção.
Áreas de Associação:
reúnem dados interpretados pelas áreas primárias e
secundárias para criar uma percepção coesa e coeren te –reúnem
informações provenientes de vários sistemas sensori ais.

CODIFICAÇÃO SENSORIAL
Cada estímulo possui um número mínimo de atributos que devem ser informados às
áreas sensoriais centrais para gerar uma sensação ú til.
As vias sensoriais só conduzem Potenciais de Ação, p ortanto, como os atributos dos
estímulos – tipo, intensidade, duração localização – são codificados pelos impulsos
nervosos???
Portanto, deve haver receptores específicospara identificar modalidades diferentes
de estímulos (energia) mas também deve haver vias específicasonde trafegam os
potenciais de ação originados de cada receptor espe cífico em resposta a um estímulo
que lhe seja adequado, bem como regiões corticais específicas que fazem a análise
dessas informações.

Codificação da Localização do Receptor
1 – Exteroceptores –captam sinais do meio ambiente.
2 – Interoceptores ou visceroceptores – captam sinais do meio interno e das vísceras.
3 – Proprioceptores –captam sinais dos músculos, tendões e articulações

Codificação do Tipo de Estímulo
Cada receptor responde a um tipo de energia estimul adora e está ligado a vias sensoriais
e áreas sensoriais centrais específicas –
Teoria da Linha Marcada
.
Categorias Sensoriais:
1 – Mecanorreceptores– estímulo mecânicos
2 – Quimiorreceptores– estímulo químicos
3 – Termorreceptores– estímulos térmicos
4 – Fotorreceptores– estímulos eletromagnéticos ou luminosos
5 – Nociceptores– diferentes formas de energia que causam lesão teci dual – sensação de dor.

Tabela 2 – Energias de estímulo com suas respectivas categorias sensoriais, modalidades
e submodalidades.
Energia Categoria Modalidades Submodalidades
Sensações cutâneas Tato, pre ssão, vibração
Sensações músculo-esqueléticas Posição, Movimento
Mecânica Mecanorrecepção Sensibilidade Viscera l
Enchimento visceral, Pressão Arterial
Audição Vo lume, tom, timbre
Equilíbrio Ac eleração, posição
Nocicepção Dor rápida
Paladar Doce, salgado, ácido, amargo
Olfato Cítrico, pútrido, adocicado, etc.
Química Quimiorrecepção Sensibilidade viscer al Osmolaridade, concentração de
gases respiratórios e de glicose
Nocicepção Dor lenta
Sensação térmica Frio e calor
Térmica Termorreceptores Nocicepção Dor rápida
Sensibilidade visceral Aquecime nto, resfriamento
Eletro- Fotorreceptores Fotossensibilidade Intensidade luminosa
Magnética Vis ão Forma, movimento, cor

CODIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DO ESTÍMULO
1- Código da freqüência Quanto > a intensidade do estímulo > a amplitude do potencial receptor > a freqüência de PA

2 – Código de população Quanto > a intensidade do estímulo > o número de re ceptores estimulados
Estímulo fraco Estímulo forte

CODIFICAÇÃO DA DURAÇÃO DO ESTÍMULO
1 –
Receptores Fásicos
– receptores que apresentam adaptação rápida a estím ulos
mantidos constantes.
2 –
Receptores Tônicos
– receptores que apresentam adaptação lenta ou não s e
adaptam a estímulos mantidos constantes.

CODIFICAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO ESTÍMULO
1 – Densidade de inervação
2 – Organização topográfica
3 – Inibição lateral – acentuação do contraste da ati vidade elétrica de células vizinhas
adiciona precisão à localização dos estímulos.

JohannesMüller –início do século XIX –descreveu a
teoria das energias nervosas específicas. “Sensibilidade som Sensibilidade som Sensibilidade som Sensibilidade somáááática  tica  tica  tica éééé originada a partir de  originada a partir de  originada a partir de  originada a partir de 
informa informa informa informaçççções provenientes de uma variedade  ões provenientes de uma variedade  ões provenientes de uma variedade  ões provenientes de uma variedade 
de receptores distribu de receptores distribu de receptores distribu de receptores distribuíííídos por todo o corpo dos por todo o corpo dos por todo o corpo dos por todo o corpo””””....
Cada modalidade sensorial somática émediada por
sistemas de receptores e vias neuroanatômicasespecí ficas

Sensações Somáticas ou Somestésicas São as sensações originadas nas diferentes partes d o organismo.
Hátrês tipos fisiológicos de sensações somáticas:
1 –Sentidos somáticos mecanorreceptivos:
tátil, pressão, vibração e
propriocepção – causados por deslocamento mecânico d e alguns
tecidos corporais;
2 –Sentidos somáticos termorreceptivos:
estimulados por alterações na
temperatura;
3 –Sentidos somáticos nociceptivos :
ativados por qualquer fator capaz
de levar àlesão tecidual.

Sensações Mecanorreceptivas
Incluem: tato, pressão, vibração, prurido, cócegas e sentido de posição 1.1 –Tato, pressão e vibração
–embora classificados como sensações
distintas – estimulam os mesmos tipos de receptores. Entre essas
sensações hátrês diferenças:
A–Tato:
resulta da estimulação de receptores táteis localiz ados na pele ou
em tecidos imediatamente abaixo dela.
B –Pressão:
resulta geralmente da estimulação de tecidos mais p rofundos.
C–Vibração:
resulta de sinais sensoriais rapidamente repetitivo s –
geralmente os receptores para vibração são os de ad aptação mais rápida.

Os neurologistas distinguem duas classes de sensaçõ es somáticas:
1-EPICRÍTICAS:
envolvem aspectos finos do tato e são mediadas por receptores
encapsulados.
Incluem a capacidade de:
a – Detectar o contato sutil da pele e localizar a p osição do estímulo (
topognosia
)
b –Discernir vibração e determinar sua freqüência e amplitude
c – Perceber pelo toque detalhes espaciais, como tex tura de superfícies e o
espaçamento entre dois pontos tocados simultaneamen te (discriminação
entre dois pontos)
d –Reconhecer a forma de objetos com a mão (
estereognosia
)
2 – PROTOPÁTICAS:
envolvem as sensações dolorosas e térmicas (bem com o
coceiras e cócegas) – menor grau de discernimento.

Receptores táteis podem ser:
A –Não encapsulados:
Terminações Nervosas livres–podem detectar toque e pressão
(pouco discriminativo).
Órgão Piloso Terminal–na base dos pêlos háuma fibra nervosa
entrelaçada –deslocamento do pêlo causa a sensação tátil –adaptação
muito rápida e discriminativa.

B – Encapsulados:
Corpúsculo de Meissner– éuma terminação nervosa
encapsulada alongada que excita uma fibra nervosa s ensorial de
grande diâmetro – localizados na pele sem pêlos – PELE
GLABRA–muito abundantes na ponta dos dedos, lábios e
outras áreas da pele com elevada capacidade de disc eniras
características espaciais das sensações de toque. S ão receptores
de adaptação rápida. Percebem tato leve e vibrações de baixa
freqüência.
Discos de Merkel–coexistem com os corpúsculos de Meissner
mas também ocorrem na pele com pêlo onde não háMeis sner.
Estes receptores transmitem sinais inicialmente for tes, depois
reduzem seu ritmo, mantendo um sinal fraco contínuo (adaptação
parcial) – Detectam tato, principalmente a textura d a superfícies
tocadas.

B – Encapsulados:
Terminações de Ruffini–localizados nas camadas mais
profundas da pele e em outros tecidos mais profundo s. São
receptores de adaptação lenta –detectam o estado de
deformação contínua da pele e dos tecidos profundos , tais
como toque e pressão mais fortes e contínuos. Local izam-se
também nas articulações e ajudam a sinalizar o grau de rotação
da articulação.
Corpúsculo de Pacini–situam-se abaixo da derme e em
tecidos profundos –são estimulados por movimentos m uito
rápidos dos tecidos –são de adaptação muito rápida. Detectam
vibração ou modificações extremamente rápidas do es tado
mecânico tecidual.

Distribuição dos receptores somáticos –Pele com pêl os e Glabra

Mecanismo de estimulação de
um mecanorreceptor – estiramento
da membrana do receptor causa
abertura dos canais iônicos

Discriminação espacial no sistema somatossensorial
Depende de vários fatores:
1 – Tamanho dos campos receptivos periféricos;
2 – Quantidade de receptores por unidade de superfíc ie –densidade de receptores;
3 – Convergência na via aferente.
Campos receptivos pequenos + alta densidade de
receptores + pouca convergência na via aferente =
maior sensibilidade discriminativa.

Número de receptores e tamanho dos campos receptivo s
variam nas diferentes regiões do corpo

Convergência na via aferente

A capacidade discriminativa das diferentes regiões do corpo
pode ser determinada por meio de um teste simples:
LIMIAR DE DISCRIMINAÇÃO ENTRE DOIS PONTOS

Como se determina o limiar de discriminação entre d ois pontos?

TAMANHO DOS CAMPOS RECEPTIVOS NAS DIFERENTES REGIÕES DO CORPO

São detectados por terminações nervosas livres muit o
sensíveis e de adaptação rápida – pouco discriminat i
vas.
São encontrados quase que exclusivamente nas camada s superficiais da pele – são os
únicos locais nos quais se pode provocar estas sens ações.
1.2. Cócega e Prurido

Por que pessoas com Hanseníase perdem a
capacidade de perceber a presença de
objetos em contato com a pele?
O que ocorre com a sensação tátil quando nós,
por acidente, cortamos um dedo, ou
qualquer outra parte do corpo?

1.3. Sentido de posição ou Propriocepção
A –Propriocepção Estática ou Estatoestesia :
reconhecimento
consciente da orientação das diferentes partes do c orpo, com
relação umas às outras.
B –Propriocepção Dinâmica ou Cinestesia:
reconhecimento
consciente das freqüências de movimento e da direçã o do
movimento das diferentes partes do corpo.

Propriocepção
Localização:
1 – Articulações –Corpúsculos de Ruffini(cápsulas ar ticulares)
2 – Ligamentos –Receptores de Golgi-Mazzoni
3 – Periósteo –Corpúsculos de Pacini
4 – Músculos –Fusos Musculares e Órgão Tendinosode G olgi
5 – Pele sobre as articulações – Corpúsculo de Ruffin i
Informações que detectam:
1 – Grau de angulação da articulação
2 – Direção do Movimento
3 –Identificação das partes do corpo umas em relaçã o às outras
4 – Velocidade do movimento
5 – Força exercida pela contração do músculo

Fuso muscular: detecta o comprimento
do músculo

Órgão Tendinosode Golgi–detecta força de contração

Por que mesmo com os olhos fechados
conseguimos saber a posição das diferentes
partes do corpo, umas em relação às outras?

Termorrecepção
O ser humano écapaz de perceber diferentes gradaçõe s de frio e calor
Frio congelante®frio ®morno (indiferente) ®calor ®calor escaldante
Háquatro tipos de termorreceptores:
1 - Receptores de frio
2 - Receptores de calor
3 - Receptores de dor por frio
4 - Receptores de dor por calor

Localização dos Receptores Térmicos
Imediatamente sob a pele
Densidade varia nas diversas regiões superficiais d o corpo.
Receptores de frio –localizados na epiderme e imedi atamente sob a mesma.
Receptores de calor – localizam-se mais profundament e.
Existem, proporcionalmente, poucos receptores térmi cos –no entanto hámais
receptores para o frio do que para o calor numa dad a superfície corporal.
O campo receptivo de cada receptor térmico equivale a ±1mm
2
que é
circundado por um espaço desprovido de sensibilidad e.

Tipos de fibras aferentes para as sensações
térmicas
Frio –fibras mielinizadas finas -A d
Calor –fibras não mielinizadas -C
Por isso, a sensação de frio instala-se mais rapida mente que a
de calor.

Sensações Térmicas
-Adaptação:os receptores térmicos se adaptam muito rapidamente . Lembre-se da sensação térmica quando se entra na pi scina ou na
banheira
-Somação espacial das sensações térmicas: pelo fato de existirem
menos receptores térmicos na superfície corporal – é muito mais fácil
determinar a temperatura quanto maior a área de exp osição corporal.
Lembre-se da sensação da temperatura da água quando se coloca a
mão ou o pée depois quando entramos de corpo inteir o na piscina
ou na banheira.

Transmissão e Processamento da Informação
somática
A sensação se dáapenas quando a informação alcança o córtex sensorial.
90% dos estímulos sensoriais não chegam a nível con sciente –por serem
considerados de pouco importância.
A principal função do SNC éprocessar a informação s ensorial, para que
somente os estímulos de relevância produzam as sens ações.
A seleção da informação sensorial ocorre nas sinaps es.
As sinapses representam os locais onde a informação émodulada, através
de botões sinápticos excitatórios, inibitórios e in ibições pré-sinápticas.

Córtex sensorial

Via sensorial – neurônio sensitivo primário
As informações sensoriais de todo o corpo, exceto d a cabeça, dão entrada
no SNC pelas raízes dorsais da medula espinhal.
Corno dorsal
Região posterior
Corno ventral
Região anterior

Mapeamento da Inervação das
Raízes Dorsais
Dermátomo
–éa área da pele inervada por uma única raiz
dorsal.
Os mapas dos dermátomossão ferramentas importantes na
localização diagnóstica de locais de lesão na medul a e nas
raízes dorsais.
Embora os limites dos dermátomosnão sejam tão preci sos o
seguinte mapa éusado para definir cada região da pe le
inervada por cada nível medular.

As vias de condução dos sinais sensoriais atéalcanç ar o córtex sensorial
seguem o seguinte roteiro:
Medula espinhal
Bulbo (tronco encefálico)
Tálamo
Córtex sensorial

Vias de Transmissão
1 –Sistema da Coluna Dorsal-Lemnisco Medial 2 –Sistema EspinotalâmicoÂntero-lateral

Sistema da Coluna Dorsal-LeminiscoMedial Composto de fibras nervosas mielinizadas grossas –3 0 a 110m/seg–
Grupos I e II ou Aae Ab.
Sensações: - Tato – alto grau de localização do estímulo
- Tato – transmissão de finas gradações de intensidad e
- Vibração
- Movimento contra a pele
- Posição ou Propriocepção
- Pressão – com finos graus de julgamento de intensid ade
Portanto, apenas sensações mecanorreceptivas

Grácil – informações da regiões mais inferiores do c orpo – segmentos Sacral, lombar e torácico.
Cuneato – informações das regiões mais superiores do corpo – Segmentos torácico alto e cervical.

A troca de lado
ocorre no bulbo:
núcleos grácil e
cuneiforme
Divergência

O que acontece com as diferentes sensações
se nós tivermos uma lesão na via da coluna
dorsal-lemnisco medial?
Épossível fazer o reconhecimento preciso do
local, intensidade e modalidade do estímulo
aplicado na superfície corporal?

Sistema EspinotalâmicoÂntero-lateral
Composto de fibras nervosas mielinizadas finas e fi bras
nervosas não mielinizadas –8 a 40m/seg–Grupos III e IV
ou Ade C.
Sensações: - Dor
- Sensações térmicas
- Tato grosseiro, pouco grau de localização e intens idade
- Cógegae prurido
- Sexuais
Portanto, conduz sensações mecanorreceptivas, termo rreceptivas,
quimiorreceptivase nociceptivas

A troca de lado ocorre
no mesmo nível medular
em que as informações
entram.
Divergência

O que ocorreria com um indivíduo que
sofresse lesão do sistema espinotalâmico
anterolateral?
Quais tipos de sensações seriam mais
prejudicadas?

O sistema espinotalâmico ântero-lateral tem uma capac idade especial que o sistema da coluna dorsal-
lemnisco medial não tem:
Transmitir um amplo espectro de modalidades sensori ais: dor, calor, frio e sensações táteis grosseiras .
O sistema da coluna dorsal se limita à transmissão d as sensações mecanorreceptivas.

Sensação

Percepção

Representação das diferentes regiões corporais no
Córtex sensorial primário – Córtex SomatossensorialI –
Córtex Somestésico.
Diferença na proporção de cada região de representa ção cortical.

Sabendo-se que cada região do córtex
somatossensorialrecebe informações de
uma área específica do corpo ...
O que acontece com os neurônios que
recebem as informações do dedo indicador
se este for decepado?

Por que cegos apresentam muito maior
sensibilidade para os outros sentidos,
especialmente, tátil –leitura em Braile?

O que acontece com a representação
cortical das estruturas que são mais
estimuladas?
Por exemplo, o que acontece com os
neurônios corticais que recebem
sinais dos dedos da mão que são
estimulados por um determinado
período de tempo?
Indivíduos que tocam instrumentos
musicais
Indivíduos que usam os dedos das
mãos na execução de tarefas delicadas
O que acontece quando um dedo é
decepado?

Organização colunar no córtex
somatossensorial das diferentes
sensações processadas pelos
diferentes receptores

SENSAÇÕES QUÍMICAS
GUSTAÇÃOE OLFATO

1 -Doce 2 -Azedo 3 -Salgado 4 -Amargo
5 -Glutamato
“Picante”
Dor ou térmico?
Capsaicina
Gostos básicos

Localização das diferentes papilas na língua
(Não possui botões gustativos)

As papilas gustativas apresentam número variado de botões gustativos
Fungiformes = de 1 a 5 botões gustativos
Foleadas = 20 a 40 botões gustativos
Circunvaladas = 50 a 100 botões gustativos

Organização estrutural de um botão gustativo
Cada botão gustativo tem em torno de 50 a 150 célul as receptoras gustativas.
A vida média de uma célula receptora gustativa é de 10 dias, sendo reposta pela
diferenciação das células basais – células precursor as
.

Mecanismo de estimulação da
célula receptora gustativa pelos
diferentes gostos básicos:

Regiões diferentes da língua apresenta limiares dif erentes para os diferentes
gostos básicos.

Inervação das papilas gustativas:
2/3 anteriores da língua – nervo VII (fascial) – cord a timpânica
1/3 posterior da língua – nervo IX – glossofaríngeo
Palato; faringe – Nervo X – vago

Cena do filme “O perfume”

Floral
Canforado
AlmiscaradoPungente
(vinagre)
Pútrido Fétido
Cheiros básicos? Pode haver uma classificação de ch eiros?
De acordo com a classificação de Amoorehásete odore s primários:
Mentolado Etério

Camada mucosa é formada pela secreção das Glândulas de Bowman
- protege os cílios das células receptoras e contém proteínas ligadoras
dos odorantes.

Mecanismo de estimulação dos receptores
olfativos aos agentes odorantes
Geralmente induz a produção de AMPc
como segundo mensageiro via
ativação da proteína G da membrana do
receptor – levando à despolarização da
membrana do receptor – potencial receptor.
Proteína G = Proteína G
olf
Cada receptor odorífero é sensível a um
agente odorante específico – assim cada
neurônio transmite ao SNC apenas informa-
ção de um receptor.

Bulbo olfatório recebe sinais diretos dos neurônios olfatórios sensoriais.
GloméruloBULBO OLFATÓRIO
Placa cribriforme do
osso etmóide
Epitélio olfativo
Trato olfatório

Córtex olfatório
Percepção e
discriminação de
odores
Aspectos
emocionais
e motivacionais
/comportamentais

Órgão
Vomeronasal
Órgão Vomeronasal – detecção de ferormônios – suas cone xões centrais são independentes do olfato
estão envolvidas com o comportamento sexual e suas correlações neuroendócrinas.
Ferormônio – substância produzida por um indivíduo qu e atua sobre animais da mesma espécie
Alormônio – substância produzida por um indivíduo que atua sobre animais de outras espécies
Há três classes principais de ferormônios:
1 – Alarmogênicas – produzem respostas rápidas de exci tação geral com comportamento de escape
ou defesa – entrada de outro macho no território
2 – Preparatórias – origina respostas lentas que resu ltam em mudanças nos estados fisiológicos, no desen -
volvimento ou no comportamento – presença de fêmeas
3
–
Liberadoras
–
gera respostas comportamentais imediatas
–
fêmeas no cio
Sistema olfatório acessório – sistema vomeronasal

Órgão
Vomeronasal
Ofeitos observados do OVN:
Secreção de hormônios FSH e LH
Ratos machos – aumenta concentração de prolactina qua ndo são expostos ao odor da fêmea – prolactina
induz indiretamente a produção de substâncias odora ntes – potencializa a ação da
testosterona sobre as glândulas sebáceas.
Odor dos machos influencia a secreção neuroendócrin a nas fêmas
Camundongos fêmas – acelera a maturação sexual pela a ção odorante de machos.
Acelera o ciclo estral quando expostas às influenci as de substâncias da urina de machos
Hamsters e camundongos – substâncias odorantes ativam o eixo H-H-gônada de indivíduos de mesma sp.
Secção do nervo vomeronasal provoca grave deterioraç ão do comportamento sexual em hamsters machos
A extirpação do OVN impede a lordose em hamsters fêm eas
Seres Humanos – sincronização do ciclo menstrual em meninas que vivem na mesma casa
– “efeito dormitório”