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Lala


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Trabalho de Tecnologia e Inovação 1º 5
Feito por Helena, Hamanda, Horrana,
Bárbarah, Renata, Isabela, Ariel,
Eddy Wagner e Ricardo
Trabalho de Tecnologia e Inovação 1º 5
Feito por Helena, Hamanda, Horrana,
Bárbarah, Renata, Isabela, Ariel,
Eddy Wagner e Ricardo

"My Child Lebensborn" é um jogo
de simulação e narrativa desenvolvido
pela Sarepta Studio e publicado pela Teknopilot.
O jogo foi lançado em 2018 e tem como objetivo
principal cuidar e proteger uma criança durante a
ocupação nazista na Noruega durante a Segunda
Guerra Mundial. A história de My Child
Lebensborn se passa na Noruega do pós-guerra,
mostrando o lado humano e muitas vezes
esquecido das consequências da Segunda Guerra
Mundial. O jogador pode escolher cuidar de Klaus
(um menino) ou Karin (uma menina), ambos
filhos de soldados nazistas alemães com
mulheres norueguesas. Essas crianças nasceram
dentro do programa Lebensborn, criado para
estimular o crescimento de uma "raça ariana
pura". Após o fim da guerra, em vez de serem
acolhidas, muitas delas sofreram ódio,
discriminação e abandono, já que eram vistas
como inimigos pela
sociedade norueguesa.

No decorrer do jogo, o objetivo principal é acompanhar o
crescimento da criança em meio a esse cenário de
preconceito e dificuldade. O jogador precisa cuidar das
necessidades básicas — como dar comida, banho, roupas
limpas e carinho — mas também oferecer apoio emocional
diante das situações de violência psicológica e física que a
criança sofre. Um dos aspectos mais marcantes da narrativa
é lidar com o bullying escolar, a rejeição de vizinhos e até a
hostilidade de professores e autoridades locais. Cada
decisão do jogador pode mudar o desenvolvimento
emocional da criança, tornando a experiência única e
pessoal.
A jogabilidade combina elementos de simulação de cuidados
com escolhas narrativas. A cada dia, o jogador possui tempo
limitado para realizar ações, o que exige planejamento e
priorização. É preciso decidir entre trabalhar para ganhar
dinheiro, brincar com a criança, ajudá-la com a lição de casa ou simplesmente ouvir suas dúvidas e inseguranças.

Muitas vezes, surgem escolhas difíceis: dizer a verdade
sobre sua origem ou esconder parte da realidade,
responder com dureza ou com paciência, incentivar a
resistência ou tentar protegê-la do mundo exterior. Essas
decisões afetam não apenas a relação entre cuidador e
criança, mas também a forma como ela enxerga a si
mesma e o ambiente em que vive.
Outro aspecto marcante do jogo é sua dimensão educativa.
Mais do que entretenimento, My Child Lebensborn
funciona como uma espécie de “jogo-documentário”, já que
foi inspirado em relatos reais de filhos e filhas do programa
Lebensborn. A cada capítulo, o jogador se depara com
dilemas que estimulam a empatia e a reflexão sobre os
efeitos da guerra em inocentes. O jogo mostra que, mesmo
depois do fim dos conflitos armados, as marcas da
intolerância, do ódio e do preconceito podem continuar
afetando gerações inteiras.

A direção artística também reforça o impacto emocional
da obra. Os gráficos são desenhados à mão, transmitindo
simplicidade e sensibilidade, enquanto a trilha sonora é
suave e melancólica, intensificando a atmosfera de dor e
ternura. Esses detalhes fazem com que a experiência seja
imersiva e profundamente tocante, conectando o jogador
ao sofrimento, mas também à esperança da criança.

Devido à sua abordagem única e sensível, My Child Lebensborn recebeu diversos
elogios da crítica especializada. Em 2019, foi premiado com o BAFTA Games
Award na categoria “Game Beyond Entertainment”, reconhecimento dado a
jogos que transcendem o lazer e tratam de questões sociais importantes.
Muitos jogadores relatam que a experiência foi tão intensa que os fez refletir
sobre sua própria vida e sobre a importância da empatia e do cuidado
em meio às adversidades.

Dessa forma, My Child Lebensborn não pode ser visto apenas como um jogo
eletrônico comum. Ele é uma poderosa ferramenta de reflexão histórica e social,
que mostra de forma interativa as dificuldades enfrentadas por crianças inocentes
marcadas pela guerra. Ao assumir o papel de cuidador, o jogador não só garante a
sobrevivência de Klaus ou Karin, mas também experimenta em primeira pessoa o
peso de escolhas que podem mudar a vida de uma criança. Trata-se de uma
experiência emocionalmente forte, que deixa marcas muito além da tela e reforça o
valor do afeto, da paciência e da empatia como formas de resistência ao preconceito.

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PELA
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