Slide promoçao da saúde e autocuidado na populaçao prisional
BrunaSentoS1
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Sep 24, 2025
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Trabalho sobre saúde prisional
Size: 3.12 MB
Language: pt
Added: Sep 24, 2025
Slides: 18 pages
Slide Content
PROMOÇÃO DA SAÚDE E AUTOCUIDADO NA POPULAÇÃO PRISIONAL: ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO E RASTREAMENTO CLÍNICO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Dados nacionais 62% dos óbitos no sistema prisional brasileiro estão relacionados a doenças (FGV/Insper, 2023). Principais causas: precariedade do acesso à saúde, falta de prevenção, condições insalubres e superlotação. Situação no Tocantins (2025) População carcerária: 5.545 custodiados em 25 unidades. Superlotação significativa, dificultando acesso à saúde. PROBLEMA
Unidade Penal de Porto Nacional 118 detentos em espaço projetado para apenas 40. Vulnerabilidades ampliadas pelo contexto prisional adverso. Principais agravos identificados Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Diabetes Mellitus (DM). Diversas cardiopatias. Associados a sedentarismo, má alimentação, baixa adesão a tratamentos e estresse crônico.
PÚBLICO E AMBIENTE ALVO Diretos: 15 a 20 detentos em regime semiaberto da Unidade Penal de Porto Nacional (TO). Indiretos: Familiares dos detentos. Comunidade externa. Sistema público de saúde, que se beneficia da redução da sobrecarga assistencial.
JUSTIFICATIVA Vulnerabilidades da população carcerária: Confinamento precário e superlotação. Acesso limitado a serviços básicos de saúde. Fatores agravantes: sedentarismo, alimentação inadequada, baixa adesão a tratamento. Aspectos éticos: Atividade educativa, sem coleta de dados sensíveis individuais. Preserva sigilo e confidencialidade dos participantes. Não requer submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa.
Relevância do projeto: Doenças cardiovasculares crônicas são comuns e elevam a morbimortalidade. Educação em saúde e estímulo ao autocuidado = essenciais para prevenção e detecção precoce. Ações educativas reduzem desigualdades e melhoram a qualidade de vida dos detentos. Alinhamento com ODS: ODS 3 – Saúde e Bem-Estar; ODS 10 – Redução das Desigualdades; ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes
OBJETIVOS GERAL Promover a saúde e o autocuidado em populações prisionais por meio de ações educativas e práticas de prevenção focadas nas doenças cardiovasculares.
ESPECÍFICOS Realizar rodas de conversa educativas com linguagem acessível sobre saúde cardiovascular e hábitos saudáveis, a partir da discussão dos temas hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e cardiopatias. Realizar aferição de pressão arterial, glicemia capilar e eletrocardiogramas para rastreamento de doenças crônicas. Produzir materiais educativos acerca de doenças cardiovasculares, os quais serão adaptados ao contexto prisional.
PROCESSOS ASSISTENCIAIS MÉDICOS Procedimentos clínicos Aferição de pressão arterial. Verificação de glicemia capilar. Realização de eletrocardiogramas (ECG). Rastreamento precoce de hipertensão, diabetes e cardiopatias . Encaminhamentos Casos identificados serão direcionados à UBS Maria da Conceição Moura F. Aires , responsável pela saúde da unidade prisional.
Habilidades Desenvolvidas Comunicação efetiva com pacientes em situação de vulnerabilidade. Capacidade diagnóstica clínica básica. Organização e execução de atividades educacionais em saúde coletiva. Adequação da linguagem e da abordagem ao contexto prisional. Fortalecimento da empatia , do respeito à autonomia e do estímulo ao autocuidado .
PROCEDIMENTOS E ETAPAS DE INTERVENÇÃO Etapa 1 – Visita (5h) Data: 11/08/2025 Local: Unidade Prisional de Porto Nacional Ação: conhecer ambiente e demandas Público: 15–20 presos (semiaberto) Recursos: transporte + combustível Parceiros: Unidade Prisional, Afya Responsáveis: Bernardo, Camila, Iane, Maria Luiza, Pablo
Etapa 2 – Reuniões (10h) Data: ago –out/2025 Ação: planejamento e estratégias Público: apenas acadêmicos Recursos: internet, dispositivos, salas Parceiros: Afya Custo: nenhum Responsáveis: todos os acadêmicos Etapa 3 – Escrita (20h) Data: ago –set/2025 Ação: redação do projeto Público: apenas acadêmicos Recursos: internet, dispositivos, salas Parceiros: Afya Custo: nenhum Responsáveis: todos os acadêmicos
CRONOGRAMA Atividades 08/2025 09/2025 10/2025 11/2025 Elaboração do projeto X X Visita ao local X Apresentação inicial para a banca X Realização da ação X Apresentação dos resultados X
RESULTADOS E PRODUTOS ESPERADOS Educação em saúde Aumento do conhecimento dos presos sobre prevenção de doenças crônicas e infectocontagiosas. Fortalecimento da importância da saúde mental e do autocuidado. Rastreamento clínico Detecção precoce de hipertensão, diabetes e cardiopatias. Encaminhamento oportuno, reduzindo risco de complicações.
Saúde mental Espaços de escuta favorecendo melhoria na percepção da saúde mental. Estímulo à resiliência e ao enfrentamento das vulnerabilidades. Produtos tangíveis Produção de materiais educativos adaptados (cartazes, panfletos, murais). Implantação na unidade prisional com potencial de continuidade das ações. Impacto coletivo Fortalecimento da saúde coletiva no ambiente prisional. Redução das desigualdades no acesso à saúde para população privada de liberdade.
REFERÊNCIAS AGÊNCIA BRASIL. Doenças causam 62% das mortes nas prisões brasileiras, mostra estudo: estudo avaliou 112 mil óbitos entre 2017 e 2021. 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-05/doencas-causam-62-das-mortes-nas-prisoes-brasileiras-mostra-estudo. Acesso em: 08 set. 2025. BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade: o papel do ministério público na implementação da PNAISP. Conselho Nacional do Ministério Público. 1. ed., Brasília: CNMP, 2023. BRASIL. Governo do Tocantins. Secretaria da Comunicação. Tocantins tem o 3º maior custo carcerário do país . 2025. Disponível em: https://www.to.gov.br/ secom /noticias/tocantins-tem-3o-maior-custo-carcerario-do-pais-r-41-mil-por-preso-em-2024-557293/. Acesso em: 08 set. 2025. CASTRO, Laís Walesca Alencar de; RODHE, Vanessa Fernandes; MELLO, Isabella Carvalho Oliveira. Diabetes Mellitus : uma análise epidemiológica entre penitenciários de paraíso do tocantins -to. Revista FT , [S.L.], v. 29, n. 146, p. 09-10, 9 maio 2025. DOI: 10.69849/ revistaft /fa10202505091909. Disponível em: https://revistaft.com.br/diabetes-mellitus-uma-analise-epidemiologica-entre-penitenciarios-de-paraiso-do-tocantins-to/. Acesso em: 08 set. 2025.