ARCADISMO
-Principais características
-Contexto histórico
-Arcadismo no Brasil
-Autores e obras
(Neoclassicismo)
ILUMINISMO
REVOLUÇÃO FRANCESA
SURGIMENTO DA BURGUESIA
REFORMA POMBALINA
Troca em cinza voraz lustrosa prata,
Brota em pranto cruel púrpura viva,
Profana em turvo pez prata nativa,
Muda em luto infeliz tersa escarlata.
Depois que nos ferir a mão da morte,
Ou seja neste monte, ou noutra serra,
Nossos corpos terão, terão a sorte
De consumir os dois a mesma terra.
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
OBRAS POÉTICAS -CLAUDIO MANUEL DA COSTA
DESEJO PELA INDEPENDÊNCIA - INCONFIDÊNCIA
MINEIRA
CLAUDIO MANUEL E TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
Bocage
Basílio da
Gama
Cláudio
Manuel
Tomás
Antônio
BOCAGE
Principal autor do arcadismo português
Obra de duas fases: período satírico e período lírico
Foi preso pela Inquisição pelo conteúdo antiabsolutista e
blasfemo dos versos “Pavorosa Ilusão da Eternidade”
Associou-se à Segunda Arcádia portuguesa
BOCAGE
“Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes
As vagas borboletas de mil cores!”
BASÍLIO DA GAMA
O autor mineiro estudou no Colégio dos
Jesuítas, no Rio de Janeiro
Foi para a Itália e associou-se à Arcádia Romana
Viveu também em Portugal, onde foi preso, acusado de
ser partidário dos jesuítas
Mudou de ideia na prisão e tornou-se pombalino
O Uraguai é sua obra mais famosa
BASÍLIO DA GAMA
“Fumam ainda nas desertas praias
Lagos de sangue tépidos e impuros
Em que ondeiam cadáveres despidos,
Pasto de corvos. Dura inda nos vales
O rouco som da irada artilheria.
MUSA, honremos o Herói que o povo rude
Subjugou do Uraguai, e no seu sangue
Dos decretos reais lavou a afronta.”
CLAUDIO MANUEL
Autor mineiro, estudou no Colégio de Jesuítas
do RJ, formou-se em Direito
A paisagem mineira é presente em suas obras,
especialmente na recorrente menção a pedras e minérios.
Influenciado pelas ideias iluministas, envolveu-se com o
movimento da Inconfidência Mineira, sendo preso no ápice
da revolta.
CLAUDIO MANUEL
“Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!”
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
O Português veio ao Brasil com 7 anos e
estudou com os jesuítas na Bahia
Apaixonou-se pela adolescente de 17 anos Maria Doroteia
de Seixas, a Marília a quem dedicaria grande parte de sua
obra.
Acusado de envolvimento com a Inconfidência Mineira, foi
deportado em 1792 para Moçambique
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!