MOVIMENTO FUNCIONAL HUMANO UNIDADE 3: BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO TÓPICO 1: BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA TÓPICO 2: ESTÁTICA DOS FLUIDOS E ANÁLISE DA BIOMECÂNICA EM MODALIDADES ESPORTIVAS TÓPICO 3: CONDIÇÕES PATOLÓGICAS QUE AFETAM A FUNÇÃO DO SISTEMA DO MOVIMENTO
UNIDADE 3 TÓPICO 1 A marcha é uma das características fundamentais que o ser humano possui, proporcionando sua liberdade e autonomia. A marcha é realizada com uma sucessão de repetições de movimentos dos membros, para mover o corpo para frente enquanto, de modo recíproco, mantém a postura estável, vertical e ereta. BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 O ciclo da marcha divide-se em duas fases: fase de apoio e fase de balanço . BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 A fase de apoio divide-se em subfases: contato inicial , resposta à carga , apoio médio , apoio final e pré -balanço . A fase de balanço divide-se em três subfases: balanço inicial , balanço médio e balanço final . BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 As atividades dos músculos na marcha acontecem para: aceleração dos segmentos , frenagem equilibrada de uma aceleração , amortecimento dos choques e vibrações , e estabilidade articular . BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 Os parâmetros espaciais em relação ao pé durante a marcha são o comprimento do passo , comprimento da passada , ângulo de marcha e largura da base . BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 A análise de marcha fundamenta-se em um método propedêutico em que são examinadas todas as fases da marcha de maneira sistemática, por meio de mensurações dos parâmetros espaço-temporais, cinemáticos e cinéticos. A avaliação da marcha tem por objetivo verificar a presença de alterações ou não na pessoa. Existem inúmeras anormalidades na marcha , destacando as principais: marcha atáxica sensorial ou espinhal , marcha atáxica cerebelar ou ébria ; marcha atáxica vestibular ; marcha parkinsoniana ; marcha hemiplégica ou hemiparética ; marcha escarvante ou pé caído . BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA Marchas Patológicas
UNIDADE 3 TÓPICO 1 A biomecânica da corrida é estudada definindo-se primeiramente o ciclo da marcha, que é a unidade básica de medida de eventos em uma análise da locomoção humana, uma vez que o andar ou o correr representam movimentos que ocorrem de forma cíclica e repetitiva. BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 Quando uma pessoa caminha com velocidade próxima a 2m/s, existe uma reestruturação do trabalho neuromotor e a emergência do padrão de corrida, com a existência de uma fase de voo , que a diferencia da caminhada . A biomecânica da corrida modifica-se à medida que a velocidade aumenta e a configuração de forças aplicadas ao solo durante a passada. Um ciclo de corrida divide-se em duas fases: fase de apoio ou sustentação e fase de transição/balanço/suspensão . Comprimento da passada (CP) é definido como a distância percorrida durante dois toques sucessivos do mesmo pé , enquanto o comprimento do passo é medido pela distância entre toques de pés distintos . BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 1 As forças no contexto do movimento humano podem ser classificadas em internas e externas . Forças internas são aquelas que agem dentro do corpo ou sistema de interesse que está sendo estudado. Forças externas são aquelas que agem no corpo como resultado de sua interação com o ambiente externo. BIOMECÂNICA DA MARCHA, MARCHA PATOLÓGICA E DA CORRIDA
UNIDADE 3 TÓPICO 2 Hidrostática é o ramo da física que estuda a força exercida sobre os fluidos em repouso. Para determinar a massa específica de um fluido é necessário isolar o volume em torno do ponto e medir a massa do fluido contido nesse elemento. A massa específica é variável em gases e aumenta quase proporcionalmente com a pressão. A unidade de massa específica de um fluído é medida em quilogramas por metro cúbico. A pressão no ponto de um fluido em repouso é a mesma em qualquer direção. Foi Pascal que, ao pesquisar a física dos fluidos, acabou inventando a prensa hidráulica. ESTÁTICA DOS FLUIDOS E ANÁLISE DA BIOMECÂNICA EM MODALIDADES ESPORTIVAS
UNIDADE 3 TÓPICO 2 A pressão hidrostática mede a força por unidade de área que um fluido em repouso é capaz de exercer contra uma superfície. A aplicação prática do princípio de Pascal para gases e líquidos é o elevador de automóveis. O empuxo é conhecido como princípio de Arquimedes, definido como uma força atuante de baixo para cima, em um corpo mergulhado em um fluido. No nado crawl, os movimentos dos braços são alternados, pois, enquanto um deles está na fase de propulsão, o outro está em processo de recuperação. ESTÁTICA DOS FLUIDOS E ANÁLISE DA BIOMECÂNICA EM MODALIDADES ESPORTIVAS
UNIDADE 3 TÓPICO 2 A diferença principal entre os nados crawl e borboleta é que os braços se movimentam juntos durante o nado borboleta. A movimentação dos membros superiores no nado peito é dividida em fase de propulsão e fase de recuperação. No nado costas, as fases da braçada são divididas em propulsão, que consiste na entrada da mão na água, o agarre, a finalização e a fase de recuperação. ESTÁTICA DOS FLUIDOS E ANÁLISE DA BIOMECÂNICA EM MODALIDADES ESPORTIVAS
UNIDADE 3 TÓPICO 2 O ciclismo encontra-se entre as atividades esportivas com maior quantidade de praticantes no mundo. A pedalada baseia-se em dois movimentos essenciais: empurrar e puxar o pedal, o princípio fundamental da pedalada é produzir movimentos circulares , leves e suaves com regularidade e harmonia de aplicação de força sobre os pedais em todo o ciclo. No ciclo da pedalada há duas etapas: a primeira, chamada fase de potência , relacionada ao intervalo de 0° a 180° da posição do pedivela, e a fase de recuperação ao intervalo de 180° a 360°. O pico da eficiência mecânica no ciclismo é obtido por meio da ordenação dos músculos que cruzam cada articulação do membro inferior. ESTÁTICA DOS FLUIDOS E ANÁLISE DA BIOMECÂNICA EM MODALIDADES ESPORTIVAS
UNIDADE 3 TÓPICO 2 O arremesso de peso é uma variedade do esporte olímpico. Existem diferentes estilos técnicos de arremesso de peso: lateral parada; lateral com deslocamento; rotacional e o arremesso O’Brien (um dos estilos mais utilizados pelos atletas). As leis do movimento mostram uma grande relação com a distância a ser alcançada no lançamento. Destacam-se as seguintes: velocidade de projeção ( Vo ) e ângulo de projeção (α). Os melhores ângulos para o arremesso de peso são entre 38° a 41°. A grandeza e a direção da “velocidade inicial”, ou seja, a grandeza da rapidez e do ângulo de liberação são fatores determinantes do resultado a ser obtido no lançamento. ESTÁTICA DOS FLUIDOS E ANÁLISE DA BIOMECÂNICA EM MODALIDADES ESPORTIVAS
UNIDADE 3 TÓPICO 3 A classificação da paralisia cerebral depende da avaliação dos parâmetros anatômico, topográfico e distúrbio motor. Referente ao parâmetro do distúrbio motor, os tipos de paralisia são: espástico , atetose , atáxico e misto . A paralisia espástica é a forma mais frequente e ocasionada pelo comprometimento do neurônio motor superior ao longo do trato piramidal. Atetose é o tipo de paralisia cerebral caracterizada por movimentos involuntários e posturas anormais, associado à deficiência de coordenação motora . Pessoas com a classificação de paralisia atáxico possuem pouco ou nenhum controle da postura, sem sustentação, com coordenação motora deficitária. e marcha alargada, com pouco equilíbrio. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS QUE AFETAM A FUNÇÃO DO SISTEMA DO MOVIMENTO
UNIDADE 3 TÓPICO 3 Apesar de a lesão cerebral não ser progressiva, as sequelas normalmente pioram com o crescimento e desenvolvimento da criança. As órteses são instrumentos funcionais que auxiliam o indivíduo com dano cerebral a adquirir segurança e confiança para executar atividades habituais. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS QUE AFETAM A FUNÇÃO DO SISTEMA DO MOVIMENTO
UNIDADE 3 TÓPICO 3 O AVC hemorrágico origina-se do rompimento de um vaso sanguíneo. As causas mais conhecidas do acidente vascular cerebral hemorrágico são: hipertensão arterial sistêmica , os aneurismas saculares cerebrais e as malformações arteriovenosas . O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro . CONDIÇÕES PATOLÓGICAS QUE AFETAM A FUNÇÃO DO SISTEMA DO MOVIMENTO
UNIDADE 3 TÓPICO 3 O cérebro humano dá os comandos para o corpo, pois cada região é responsável por uma ou mais funções em relação ao cerebelo , ele é responsável por 10% do volume total do encéfalo. O cerebelo mantém o equilíbrio postural , recebe estímulo de músculos , tendões e controla as atividades motoras . CONDIÇÕES PATOLÓGICAS QUE AFETAM A FUNÇÃO DO SISTEMA DO MOVIMENTO