Slides sobre a literatura do Modernismo.ppt

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MODERNISMO NO BRASIL

•O Modernismo foi um movimento cultural,
artístico e literário da primeira metade do século
XX. Situa-se entre o Simbolismo e o Pós-
Modernismo - a partir dos anos 50 - havendo,
ainda, estudiosos que considerem o Pré-
Modernismo uma escola literária.
•Na Literatura Brasileira, teve como marco inicial
a Semana de Arte Moderna, em 1922. Esse
momento foi marcado pela efervescência de
novas ideias e modelos.

Contexto Histórico
•O Modernismo surge num momento de insatisfação
política no Brasil em decorrência do aumento da
inflação, a qual fazia aumentar a crise e
propulsionava greves e protestos.
•A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) também
trouxe reflexos para a sociedade brasileira.
•Assim, numa tentativa de reestruturar o país
politicamente, também o campo das artes -
estimulado pelas Vanguardas Europeias - encontra a
motivação para romper com o tradicionalismo,
sendo a “Semana” a fronteira que marca a tentativa
de mudança artística.

Características do Modernismo
•Libertação estética.
•Ruptura com o tradicionalismo.
•Experimentações artísticas.
•Liberdade formal (versos livres, abandono das
formas fixas, ausência de pontuação).
•Linguagem com humor.
•Valorização do cotidiano.

Principais Autores
•Oswald de Andrade (1890-1954)
•Mário de Andrade (1893-1945)
•Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
•Rachel de Queiroz (1902-2003)
•Jorge Amado (1912-2001)
•Érico Veríssimo (1905-1975)
•Graciliano Ramos (1892-1953)
•Vinícius de Moraes (1913-1980)
•Cecília Meireles (1901-1964)
•João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
•Clarice Lispector (1920-1977)
•Guimarães Rosa (1908-1967)

Primeira Geração Modernista
•A primeira geração modernista ou
primeira fase do Modernismo no Brasil é
chamada de "fase heroica" e se estende de 1922
até 1930, ou seja, até quando começa a segunda
fase do Modernismo.

Características
•Nacionalismo crítico e ufanista;
•Valorização do cotidiano;
•Resgate das raízes culturais brasileiras;
•Críticas à realidade brasileira;
•Renovação da linguagem;
•Oposição ao parnasianismo e ao academicismo;
•Experimentações estéticas;
•Renovações artísticas;
•Ironia, sarcasmo e irreverência;
•Caráter anárquico e destruidor;
•Uso de versos livres e brancos.

Autores e Obras
•Além do “Grupo dos Cinco” (Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti) na primeira
geração modernista outros artistas se destacaram:
•Graça Aranha (1868-1931): escritor e diplomata brasileiro, sua obra de
maior destaque é “Canaã” (1902).
•Victor Brecheret (1894-1955): escultor ítalo-brasileiro. O “Monumento
às Bandeiras” (1953), na cidade de São Paulo é, sem dúvida, sua obra mais
importante.
•Plínio Salgado (1895-1975): escritor, político e jornalista brasileiro e
fundador do movimento nacionalista radical denominada “Ação Integralista
Brasileira (1932), sua obra mais emblemática do período é “O Estrangeiro”,
publicada em 1926.
•Ronald de Carvalho (1893-1935): poeta e político brasileiro, publicou em
1922 “Epigramas Irônicos e Sentimentais”.
•Guilherme de Almeida (1890-1969): escritor, jornalista e crítico de
cinema brasileiro, publicou em 1922 a obra “Era Uma Vez…”.
•Sérgio Milliet (1898-1966): escritor, pintor e crítico de arte brasileiro,
publicou em 1927 a obra “Poemas Análogos”.
•Heitor Villa-Lobos (1887-1959): maestro e compositor brasileiro, Villa
Lobos é considerado o maior expoente da música moderna no Brasil. De
suas composições com traços modernos destaca-se “Amazonas e Uirapuru”
(1917).

•Cassiano Ricardo (1895-1974): escritor e jornalista brasileiro. De
sua obra destaca-se o poema indianista e nacionalista, publicado em
1928, “Martim Cererê”.
•Tácito de Almeida (1889-1940): escritor, jornalista e advogado
brasileiro, foi colaborador da Revista Klaxon onde publicou diversos
poemas. Em 1987, foi publicado uma seleção de poemas na obra:
“Túnel e Poesia Modernista 1922/23”.
•Di Cavalcanti (1897- 1976): pintor brasileiro, considerado um dos
mais importantes representantes da primeira fase modernista. Foi
ilustrador da capa do “Catálogo da Semana de Arte Moderna”,
destacando-se com sua obra “Pierrot” (1924).
•Lasar Segall (1891-1957): Nascido na Lituânia mudou-se para o
Brasil em 1923. Foi pintor e escultor de influência expressionista,
sendo suas obras mais representativas: o “Retrato de Mário de
Andrade” (1927) e "Autorretrato" (1933).
•Alcântara Machado (1901-1935): escritor, jornalista e político
brasileiro, destaca-se sua coletânea de contos intitulada “Brás,
Bexiga e Barra Funda”, publicada em 1927.
•Vicente do Rego Monteiro (1899-1970): poeta, pintor e escultor
brasileiro, dentre suas obras temos: “Mani Oca (O nascimento de
Mani)” (1921) e “A Crucifixão” (1922).

MÁRIO DE ANDRADE
•Mário de Andrade é um dos principais nomes do movimento
modernista brasileiro. O escritor ajudou a organizar a Semana
de Arte Moderna de 1922 e esteve ao lado de grandes
personalidades do modernismo, como Oswald de Andrade,
Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Menotti del Picchia.
 
•Entre as obras mais importantes do autor, vale destacar
“Amar, verbo intransitivo”, “Macunaíma” e “Paulicéia
Desvairada”. O último livro, inclusive, marca o começo do
modernismo literário brasileiro. O autor foi inspirado pelos
movimentos que aconteciam na Europa na época, em especial
o futurismo e o expressionismo. É importante perceber a
importância no nacionalismo para o autor, a cultura nacional
era muito presente nas obras de Andrade, apesar da
inspiração europeia do princípio.

Algumas obras:
•Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, 1917
•Pauliceia Desvairada, 1922
•A Escrava que não é Isaura, 1925
•Losango Cáqui, 1926
•Primeiro Andar, 1926
•Clã do Jabuti, 1927
•Amar, Verbo Intransitivo, 1927
•Macunaíma, 1928
•Ensaio sobre a Música Brasileira, 1928
•Compêndio da História da Música, 1929
•Modinhas e Lundus Imperiais, 1930
•Remate de Males, 1930
•Música, Doce Música, 1933
•Belazarte, 1934
•O Aleijadinho, 1935

MACUNAÍMA – MÁRIO DE ANDRADE
•Macunaíma nasce e já manifesta sua principal
característica: a preguiça. O herói vive às
margens do mítico rio Uraricoera com sua mãe e
seus irmãos, Maanape e Jiguê, numa tribo
amazônica. Após a morte da mãe, os três irmãos
partem em busca de aventuras. Macunaíma
encontra Ci, Mãe do Mato, rainha das Icamiabas.
Depois de dominá-la, com a ajuda dos irmãos,
faz dela sua mulher, tonando-se assim
imperador do Mato Virgem.
 

•Importância do livro

Mário de Andrade inaugura uma nova organização
da linguagem literária. Utiliza provérbios do povo
brasileiro e aproxima a língua escrita ao modo de
falar, apresentando, assim, uma crítica à língua culta
prestigiada no Brasil. A obra apresenta humor e
criatividade, o que faz com que se torne afinada com
a literatura de vanguardista da época. O livro possui
estrutura inovadora, não seguindo uma ordem
cronológica e espacial. Valoriza a cultura brasileira
ao mesmo tempo em que sobrepõe a esta traços do
Dadaísmo, Futurismo, Expressionismo e
Surrealismo.

Oswald de Andrade
•Oswald é um autor modernista. O movimento se
caracteriza pela introdução na literatura de uma
linguagem mais livre, semelhante à linguagem
coloquial.
•Oswald de Andrade pregava a liberdade na
construção do texto, deixando de lado as
formalidades encontradas nas obras dos períodos
anteriores. O autor buscava, principalmente, formar
uma identidade nacional, acreditava na relevância
da cultura brasileira.

•Principais obras
 
•Manifesto Antropófago
•Manifesto da Poesia Pau-Brasil
•Memórias Sentimentais de João Miramar
•O Rei da Vela

ANÁLISE DO LIVRO MACUNAÍMA
•Mário declarou ter muitas
intenções ao escrever Macunaíma,
tratando de diversos problemas
brasileiros: a falta de definição de
um caráter nacional, a cultura
submissa e dividida do Brasil, o
descaso para com as nossas
tradições, a importação de modelos
socioculturais e econômicos, a
discriminação linguística etc. Mas
a principal preocupação de Mário
de Andrade foi buscar uma
identidade cultural brasileira

•Rapsódia adaptando o folclore, lendas,
costumes, a culinária, plantas e bichos de todas
as regiões do Brasil, misturando todas as
manifestações culturais e religiosas, objetivando
criar um aspecto de unidade nacional;
•Ausência de índole, por isso é herói, mas sem
nenhum caráter. Além de feio, preguiçoso e
medroso (p 13-14) ele também é mentiroso,
exemplo disso é quando engana o curupira (p
20) e é vingativo (jura vingança por terem-lhe
oferecido apenas as tripas para comer da caça
que ele encontrou – p 15).

•A saída de Macunaíma para São Paulo é o início
da transformação pessoal do individuo e indicio
da perca de identidade cultural indígena, em que
há a valorização do capital: “Meu filho, cresce
depressa pra você ir pra São Paulo ganhar muito
dinheiro” (p 28).
•Ideologia predominante na época: o racismo,
não só dos brancos em relação aos negros e
indígenas, mas também dos próprios que
consideravam-se inferiores, inclusive definindo
sua cor como “sujeira”. ( p. 40) “ água santa”.

•Perda da identidade cultural indígena e a
valorização da cultura europeia, até mesmo na
religião, como por exemplo: “Valei-me Nossa
Senhora, Santo Antonio de Nazaré!” (p. 54).
•Capítulo V Piaimã (p. 39-48) apresenta uma das
passagens mais interessantes do livro, quando ao
chegar em São Paulo, Macunaíma e seus irmãos
se deparam com a “civilização”;
•Outra parte interessante da obra encontra-se no
capítulo IX: Carta pras Icamiabas (p 71-81).
Descreve suas aventuras em busca da pedra e faz
críticas a sociedade ( desigualdades, saúde e
política)

•A mudança na forma da escrita “Carta” critica a
discrepância entre a oralidade e a escrita: “Falam
numa língua e escrevem em outra” (p 80). O
personagem incorpora a linguagem da civilização,
apresentando durante a carta uma linguagem
diferentes;
•A principal preocupação de Mário de Andrade era
a de buscar uma identidade cultural brasileira,
que na época era afetada pela “importação” de um
modelo cultural europeu, e subentende-se que
este não era cabível à realidade oposta do país.
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