Slides_Trafico telefonico e trafico de dados.pdf

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About This Presentation

Resumo de tráfico de dados e de chamadas em ambiente de telefonia


Slide Content

3.2 Trafego

Trafego telefónico e trafego de dados

Rede de Comunicaçôes 3
Secçäo de Redes de Comunicagao de Dados

SUMARIO

* Objectivo da teoria de tráfego
+ Modelos de Teleträfego
+ Modelo clássico para o tráfego telefónico

» Modelo clássico para o tráfego de dados

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Objectivos da Teoria de Trafego
Sistema de Telecomunicacöes e o Trafego

Trafego de
entrada

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego de
saida

Objectivos da Teoria de Trafego
Questóes gerais

Sendo dados o SISTEMA e o

TRÁFEGO DE ENTRADA qual é a

qualidade de servico sentida pelo
utilizador ?

Qualidade de
Servico

Sendo dados o TRÁFEGO DE
ENTRADA e um grau de QUALIDADE
DE SERVICO qual deve ser a
capacidade do sistema ?

Sendo dados o SISTEMA e um grau
de QUALIDADE DE SERVICO qual é a
carga máxima de tráfego permitida ?

Capacidade do Carga de tráfego
sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Objectivos da Teoria de Trafego
Exemplo 1

Chamada telefónica

— Träfego = Chamadas telefónicas

- Sistema = Rede Telefónica

— Qualidade de servico = Probabilidade do telefone de destino tocar.

Marcado =
218317000 /

Ring !
LOS

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Objectivos da Teoria de Trafego (GR
Exemplo 2 a)

* Considere um server que suporte um “computer disk distribution center”
utilizado pelos estudantes, a um ritmo de entrada de 1 mensagem de
estudante por segundo.

Considere ainda que o “tempo de servico de atendimento do server” é de 0,7
segundos por estudante

a) Qual é o comprimento médio da fila de espera ?

b) Quanto tempo espera uma mensagem na fila até ser
atendida?

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Objectivos da Teoria de Trafego
Modelos de teletrafego

= Modelos de teletráfego säo ESTOCÁSTICOS (= probabitsticos)
— Os Sistemas sáo no geral deterministicos
- OTráfego é estocástico (nunca se sabe quem nos telefona e quando)

= Nestes modelos as VARIÁVEIS sáo ALEATÓRIAS:
— N° de chamadas de entrada
— N° de pacotes num buffer

= A variável aleatória é descrita pela sua DISTRIBUICAO:

— Probabilidade de haver N chamadas de entrada

- Probabilidade de haver N pacotes no buffer

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Objectivos da Teoria de Trafego
Utilizacáo de Modelos de Trafego

= Planeamento da Rede
— Dimensionamento
— Optimizaçäo
— Anälise do desempenho

= Gestáo e Controlo da Rede
— Operacáo da rede
— Recuperacáo de falhas
— Gestáo de trafego
— Roteamento
— Accounting

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Modelos de Trafego

= Dois modelos
= Modelo de tráfego de entrada (oferecido) = Modelo de tráfego
= Modelo do sistema

= Modelos de sistema
> Sistema de perdas
Sistemas de filas de espera

= Um modelo de trafego simples
= Descriçäo de uma fonte

" Criaçäo de modelos complexos a partir de modelos simples
= Modelos de perdas em redes
= Modelos de filas de espera em redes

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelos de Trafego — simples ey

Chamadas chegam ao sistema a um ritmo A ( chamadas por unidade de
tempo)

- 1/% = tempo médio entre chamadas

As chamadas sáo distribuidas por M servidores em paralelo

Um servidor presta o servigo a um ritmo JU (chamadas por unidade de tempo)
- 1/p = tempo médio de servigo a uma chamada

Ha D buffers de espera

Assume-se que chamadas bloqueadas (chegadas com o sistema cheio) sáo
perdidas.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelos de Trafego - simples

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelos de Trafego — simples (GR
Sistema de perdas (puro) ES

" Sem filas de espera (b =0)

— Quando a chamada chega, se o sistema estiver cheio (os M servidores
ocupados) ela náo é servida e perde-se
— Há algumas chamadas perdidas

= Na perspectiva da chamada de entrada
— Qual é a probabilidade do sistema estar cheio quando a chamada chega ?

= Na perspectiva do sistema
— Qual é a taxa de utilizaçäo dos servidores ?

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelos de Trafego — simples
Sistema de espera (puro)

= Fila de espera de dimensáo infinita ( b = ©)
— Uma chamada ocupa um lugar na fila de espera se todos os servidores
estiverem ocupados
— Náo há chamadas perdidas mas algumas teráo de esperar em fila de
espera

= Na perspectiva da chamada de entrada
— Qual é a probabilidade da chamada ficar em fila de espera ?

= Na perspectiva do sistema
— Qual é a taxa de utilizacáo dos servidores ?

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelos de Trafego — simples ey
Sistema misto Sa”

+ Fila de espera de dimensáo finita (0< b <co)

+ À chegada de uma chamada se os m servidores estiverem ocupados mas
houver vagas na fila de espera, a chamada ocupa um dos lugares vagos na
lista de espera.

+ À chegada de uma chamada se estiverem ocupados os m servidores e as b
posiçôes na fila de espera entáo a chamada perde-se

« Algumas chamadas sáo perdidas outras ficam em fila de espera antes de
serem servidas.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelos de Trafego — simples
Sistema Infinito

= Numero infinito de servidores ( M = co)
- Nenhuma chamada é perdida ou terá de esperar por um servidor

= Este modelo hipotético é usado para se obter resultados aproximados de um
sistema real (sistema com capacidade finita)

= Em casos em que seja mais fácil de analisar do que o correspondente modelo
de capacidade finita

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego Telefónico

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelo para o trafego telefónico
(comutaçäo de circuitos)

= Para descrever redes telefónicas (comutacáo de circuitos) tém sido
usados “modelos de perdas”
Formulas deduzidas por A.K. Erlang (1878-1929)

= Considera-se um canal entre dois comutadores
O trafego consiste em chamadas cursadas no canal

= Erlang considerou sistemas de perdas puro (b = 0)
4 = Taxa media de chegada de chamadas
h= 1/ u = tempo médio de servigo a uma chamada no servidor

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Raz6es para nao completar uma chamada telefónica

11-11-2005

O chamado náo atende;
O terminal chamado está ocupado;
O numero é incorrecto e náo existe;

Congestionamento na rede.

Rede de Comunicagées 3

Congestionamento (rede telefónica)

* Oassinante A faz uma tentativa de chamada para o assinante Z.

Em caso de congestionamento, a tentativa pode náo ser bem
sucedida por:

- Congestionamento numa das centrais;
- Congestionamento nos feixes de interligaçäo.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Congestionamento - parametros

+ As Centrais sao dimensionadas
para suportar um numero maximo
de tentativas de chamadas num
determinado periodo de tempo. (*)

Sendo as centrais bem

à < z
dimensionadas o > > >
congestionamento passa a / d
depender do numero de canais do
feixe entre as centrais.

(*) - BHCA - Business Hour Call Atempt = Numero de tentativas de chamadas na Hora de Maior Movimento (HMM).

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3 2

Objectivo do capitulo ES

+ Dimensionar o numero de canais para o feixe de interligacáo de modo a
garantir um congestionamento inferior a um valor pré-estabelecido.

Feixe de

ro

11-11-2005

Caracterizacáo do trafego telefónico - Exemplo

Ocupagáo
canal a canal

Canal n°

Sistema completo

7 Volume de trafego

g
g
3
E
Es
3
3
8
=
©
8
2
3

Y

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Erlang - Intensidade de trafego telefónico ES

A intensidade de tráfego (A) num sistema telefónico é definida como o
somatório dos tempos das chamadas telefónicas medidos num determinado
periodo de tempo (normalmente 1 hora).

ERLANG - É a unidade da medida da intensidade de tráfego (no geral num
intervalo de 1 hora)

No exemplo: O tempo total de ocupacáo dos canais é de 2 horas (120
minutos) - a intensidade de tráfego é de 2 Erlang (2/1)

Nota: Uma linha cursa numa hora o máximo de 1 Erlang

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Intensidade de trafego telefónico (Exemplo)

+ Considere uma central telefónica com :
— Média de novas chamada por hora = 1800
— Duragáo média da chamada 3 minutos

— Aintensidade de tráfego D:

_ 1800 x3
60

= 90 Erlang

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Erlang B Be
Pressupostos (modelo de trafego para aplicacäo da formula) =

As chamadas chegam aleatoriamente
As chamadas tém duracáo constante

O sistema esta em equilibrio estatistico (N° médio de chamadas é
constante)

Numero de chegadas é elevado
Tempo de servico curto

Chegadas bloqueadas sao descartadas (sistema com perdas)

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefónico - Definiçäo de Bloqueio gs

Num sistema com perdas algumas chamadas perdem-se por:
- Encontrarem todos os N canais ocupados
Há 2 tipos de bloqueio:

- Bloqueio de chamada B, = Probabilidade de uma chamada de entrada encontrar todos o N
canais ocupados = fracgáo de chamadas que sáo perdidas

— Bloqueio no tempo B, = Probabilidade de todos os M canais estarem ocupados num intervalo de
tempo t = Fracçäo do tempo em que todos os M canais estáo ocupados

Se a chegada das chamadas for de acordo com o processo de Poisson ® B, = B,

Bloqueio da chamada é a medida mais próxima do QoS percebida pelo assinante
Bloqueio no tempo é no geral mais fácil de calcular

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefónico eS
Num sistema de perdas cada chamada é transportada ou perdida

Aoferecido = taxa de chegadas de todas as tentativas de chamadas

A

transportado = taxa de chegadas de chamadas transportadas

A

perdido — taxa de chegadas de chamadas perdidas

Asie Mera + Are =À À
perdida

19) Be

A crete =A (

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefónico ES
(Intensidades de trafego 9 Sa

* Traf ego oferecido P oferecido = Aoferecido xh

« Trak ego tr ansportado P transportado = Atransportado xh

* Trafego perdido P perdido = Aperdido X N

h - duragáo média da chamada

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Tráfego telefónico

(Intensidades de trafego D) aj

Poferecido P transportado Li P perdido =p

P transportado =P (1-B,)

P ransportsao= Numero médio de canais ocupados no feixe

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Tráfego telefónico

Formula de Erlang B

Qualidade
de serviço

Capacidade Carga
do sistema do trafego

P = Trafego oferecido (intensidade de trafego)
=Axh
A = média de novas chamadas no tempo À
h = duragáo média da chamada

N = Numero de canais para escoar o trafego
B, = Probabilidade de bloqueio

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefónico Ex. da tabela de Erlang B
Valores de A funçäo de Bc e N

fu]

N
1
2
3
4
5
6
7
8
9

BR a5

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefénico
Exemplo 1

N=Acanais

A = 2,0 Erlang

3

o À!

B,=10% pela tabela anterior

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefónico Be
Exemplo 2 ar

+ Considere 20 000 assinantes por central.

+ Qual a probabilidade de bloqueio no escoamento do trafego da central 1
para a central 2 ?
- Dados:

+ Hà 30 canais no feixe de interligagäo para o trafego originado na central 1 e destinado a
central 2;

+ Na HMM há em media 500 chamadas da central “1” para a central “2”;
+ Cada chamada tem a duragäo média de 3 minutos.

— Resoluçäo:
+ Trafego = 500 x 3 minutos / 60 minutos = 25 Erlang.

* Probabilidade de Bloqueio B = 5,26 %

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego telefénico
Exemplo 3

Considere um PABX (PPCA) com 100 extensöes. Suponha que na HMM
a distribuigáo do trafego para fora da empresa é o apresentado no quadro

seguinte:

N° de Chamadas

Duraçäo (Minutos)

Chamadas Originadas
(excepto vendas)

30

Chamadas Originadas
no depart. de vendas

Chamadas recebidas

Quantos canais devem estar activos para ligagdes da empresa
a rede pública para uma prob. de bloqueio menor que 1%?

11-11-2005

Rede de Comunicagóes 3 HMM- Hora de Maior Movimento

34

Trafego telefénico
Exemplo 3 (cont)

Soluçäo:

Tráfego na HMM = (30x3 + 5x15 + 10x3)/60 = 3,25 Erlang

N° de canais necessärios:
N=9

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego de Dados/PACOTES / MENSAGENS

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelo simples de uma fila de espera

__ Mensagens
em transito

buffer

Mensagens em
fila de espera



Fonte de

+
m

mensagens,

—A tt

L = comprimento
da mensagem

11-11-2005

Ritmo de
chegada
médio

À mensagens
por segundo

Rede de Comunicagées 3

m — m

rege ho de
Servigo de atendimento
por mensagem

$ segundos
por mensagem

Modelo de trafego de dados ES

(Comutaçäo de pacotes/mensagens) a

O trafego de dados num link pode ser modulado como um sistema
de “filas de espera puro” ( 1 servidor e uma memoria de dimensáo m = © )
" pacote
+ À = taxa de chegada de pacotes
+L = Comprimento médio dos pacotes (unidade de dados)

" Servidor (link), buffer
« C = débito no link (dados por unidade de tempo)

Tempo de servigo = tempo de transmissáo do pacote

+ 1_Z tempo de transmissáo médio dos pacotes
u €

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelo de trafego de dados ES

(Comutaçäo de pacotes/mensagens) a

Tempo de transmissáo

Tempo de espera

Ë
E
H

N° pacotes no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Tempo de espera
Um servidor e uma fila de espera

Buffer (fila)

A Nay

mensagens Mensagens em
por segundo fila de espera

n

T (tempo de espera na fila) é no geral aleatório pois o estado N do buffer
varia aleatoriamente com o tempo
ke u sáo variáveis aleatórias — (distribuigáo de probabilidades associada).

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Processo de chegada de mensagens

Formula de Poisson

P,(D =

n!

2 = ritmo médio de chegada de mensagens

P, (1) - Probabilidade de no intervalo t chegarem n mensagens
Aceite em redes de computadores

Baseada em: 1) distribuigäo discreta de acontecimentos e 2) haver um numero elevado de mensagens
independentes.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Processo de chegada em Poisson
Valor médio

EIN]= S np, (t)=AT

Numero médio de mensagens chegadas no intervalo (0,7)

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Processo de chegada das mensagens ey

Chegadas

to tt

6, =t,-t,.. - intervalo de chegadas n
9, é uma sequéncia de variáveis aleatórias independentes e identicamente
distribuidas.

6 = intervalo de chegadas arbiträrio
a(t)=densidade de probabilidade de 5

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Processo de chegada das mensagens

a(t)dt = 2e “dt

O processo de chegadas com distribuiçäo de Poisson gera uma
probabilidade de intervalo de chegadas de densidade exponencial.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Tempo de servico ey

O server tem no geral um tempo fixo de processamento de
C unidades de dados por segundo.

O tempo de servico de atendimento das mensagens varia de modo estatistico
porque o comprimento das mensagens (em unidade de dados) varia de um
modo aleatório.

Assume-se que o comprimento das mensagens tem uma distribuigáo
estatistica com um comprimento médio = £ unidades de dados

O tempo de servico segue a distribuigáo de Poisson.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelo simples de uma fila de espera

Media do tempo total em
espera de uma mensagem

T = tempo médio de espera em fila + tempo médio de servico

_nL L gas

ye

= t =
capacidade de processamento do sistema em unidades de dados por segundo;
comprimento médio de uma mensagem em unidade de dados

numero de mensagens em fila de espera (buffer) á sua frente
mensagens por segundo (service rate)

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little

N=AT

N = Numero médio de mensagens no sistema

2 = Ritmo médio de chegada de mensagens
T= Tempo médio de uma mensagem no sistema

A formula de Little aplica-se nas seguintes situagöes:
- N° de mensagens no sistema nao varia significativamente — (Filas de espera estáveis )
- Osistema náo cria nem remove mensagens

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little

N,=A T;

N, = Numero médio de mensagens em fila de espera
À = Ritmo médio de chegada de mensagens

T, = Tempo de espera médio de uma mensagem em fila de espera

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego de dados - intensidade

(Comutaçäo de pacotes)

Em rede de comutaçäo de pacotes > Träfego = Pacotes

Intensidade
de tráfego

Intensidade de tráfego = carga de tráfego > representa o factor de utilizagáo do servidor

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego de dados
(Comutacáo de pacotes — Exemplo 1)

+ Num link entre dois routers entram 25 pacotes por segundo.
Cada pacote tem um comprimento médio de 450 bytes e o débito
do link é 128 kbps.

Calcule a intensidade de tráfego.

_25x450x8 _

= 0,70

>

128000
Calcule a intensidade de tráfego se o débito no link passar para 34 Mbps:

p = 0,0026

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Notacáo Kendall

A/B/C/K/N/Z

A - Distribuiçäo dos tempos entre chegadas

B-A caracteristica de servico de atendimento

C — Numero de servidores

K- A capacidade do sistema (dimensáo do buffer)
N -A populaçäo fonte

Z - A organizaçäo da fila de espera

No caso de fila de espera e n° de fontes infinitas e os jobs aceites numa base
FCFS, utiliza-se a notagáo:

AIB/c

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Notacáo Kendall

+ Simbolos para AeB

G - Distribuigöes genéricas (nao especificada) para o tempo entre
chegadas e para o tempo de servico de atendimento

M - Distribuigáo de Poisson para o tempo entre chegadas e distribuigáo
exponencial de tempo de servico de atendimento

D - Distribuiçäo de tempo de serviço de atendimento ou de tempo entre
chegadas deterministico/constante

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Notacáo Kendall - exemplo

+ Uma fila de espera M/G/1
Chegadas com distribuigáo de Poisson
Tempo de servico de atendimento com distribuigáo geral

(i.e., poucas especificacóes da distribuiçäo de tempo de servico de
atendimento)

1 servidor

+ Uma fila de espera M/D/1
Tempo de servico de atendimento com distribuigáo constante

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Modelo de fila de espera MW eS

M - As mensagens chegam com uma distribuigáo de probabilidade de Poisson

M - O tempo de serviço do server (comprimento da mensagem) tem distribuigáo exponencial
1 - As mensagens sao encaminhadas por um único server

A fila de espera é de dimensáo infinita

O atendimento no server é na base FCFS

Os padröes de chegada de mensagens/pacotes em muitas aplicagöes (redes de
computadores) seguem uma distribuigáo de probabilidade de Poisson.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Trafego de dados
Análise de tráfego
+ DADOS:
- Capacidade do sistema
+ C = débito (kbps)
— Intensidade de tráfego
* A =ritmo de chegada de pacotes (pacotes/seg.)
+ L = Comprimento médio dos pacotes (kbits)
— Qualidade de servico (ponto de vista do utilizador)

+ P,= Probabilidade de um pacote esperar mais do que Z

* Se assumir um sistema de fila de espera M/M/1

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Tráfego de dados - Comutaçäo de pacotes
Tempo de espera para fila M/M/1

e
—xe !

C

se A<C (p<1)

seAL2C (p21)
No

P, = Probabilidade de um pacote esperar mais do que um dado tempo Z

Nota: O sistema é estável se p <1

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Tráfego de dados - Comutaçäo de pacotes
Tempo de espera para fila M/M/1 (exemplo)

Considere pacotes que entram a um ritmo de 50 pacotes/seg e que o débito da linha é
64 kbps. A dimensáo média dos pacotes é 1 kbit.

Calcule a probabilidade de um pacote ter de esperar mais do que 0,1 seg.

Como o sistema é estável p <1( P = A je

P,,=0,19

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Filas de espera M/M/1

Transigóes de estado em sistemas birth-death

Em equilibrio a chegada de dados faz passar o sistema do estado n
para o estado n+1 e é compensada ao mesmo tempo pela saida de
dados passando o sistema do estado de n+1 para n.

(Principle of detailed balancing)

Transiçôes

de chegada Mo Mi APai An

Transiçôes
de saida HP) HP2 HP» HPa+ı

Mn Numero médio de transiçôes por segundo do estado n para o estado n+1
he Ritmo médio de chegadas por segundo

H- Capacidade do processamento do server (em mensagens por segundo).
Ph- Probabilidade de haver n mensagens no sistema (fila de espera e server)

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Filas de espera M/M/1

Fluxo de entrada no estado n = Ap, , + MP,,,,
Fluxo de saída do estado n =4p, + up,

Em equilíbrio e para n > 1

ID a1 + HP: = (A + WP,

Assume-se:
„ak

in
Hy=0

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Filas de espera M/M/1

Condiçäo particular

P =P Po

P=— ——— Intensidade de trafego

u

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

M/M/1 — probabilidade de ocupacáo do estado N

Condiçäo geral

Pa = P" Do

Pp == ==> Intensidade de tráfego (Erlang)

u

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

M/M/1 — probabilidade de ocupacáo do estado N

P,=(-2)p"

>, = Probabilidade de haver 7 pacotes/mensagens no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

M/M/1 — probabilidade de ocupacäo do estado N ey

2
©
o
1d
>
4
a
3
El
©
Y
©
a
3
S
z
a
E
a
e
a

Pp, =(1-p)p"

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/1

(oe)

N=EIN]= mp, =

n=0

N = Numero médio de mensagens no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/1

nel

1-p

0,4 0,6

Intensidade de trafego

N = Numero médio de mensagens no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little e a fila de espera MM/1

N 1
T=—=—(14+N
7 = assis

u

T = tempo de espera médio de uma mensagem no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little e a fila de espera MM/1
Tempo médio de espera em funçäo da intensidade de tráfego

mensagem no sistema

©
3
2
5
©
[=
S
E]
a
Y
o
©
Li
o
a
£
2
E

0,4 0,6
Intensidade de tráfego

. 1
T em unidades de mn

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little e a fila de espera MM/1
Mensagens em fila de espera

Tempo de espera médio de
uma mensagem em fila de
espera

72 — 7 La

J 4 u(1-p)

T; = Tempo de espera médio de uma mensagem em fila de espera

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little e a fila de espera MM/1
Mensagens em fila de espera

N;= Numero médio de mensagens em fila de espera

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little e a fila de espera MM/1

00
P(n> N)= ) P,
n=N+1
p=0,2 p=0,5 p=0,7
0,04 0,25 0,49
0,0016 0,0625 0,2401

0,000064 0,015625 0,117649
2,56E-06 0,003906 0,057648
2,05E-08 0,000488 0,019773
6,55E-12 1,53E-05 0,003323
Probabilidade de encontrar pelo menos 72 mensagens no sistema

com 72 maior que um certo numero NV.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3 70

Fila de espera M/M/1/K eS

M - As mensagens chegam com uma distribuigáo de probabilidade de Poisson

M - O tempo de servigo do server (comprimento da mensagem) tem distribuigáo exponencial
1- As mensagens sao encaminhadas para 1 server

K — Até K mensagens no sistema. A fila de espera é de dimensáo K-1

O atendimento no server é na base FCFS

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera MIM/1/K ey

Transigóes
de chegada Ma Pa

HITS

Transigdes
de saída Hp; HP HPr.ı HPx

Assumindo que as mensagens chegam e sao processadas a ritmos constantes:

À paran=0,1,2,.., K-1 Ht paran=0,1,2,..,K
Mn=

para n > K para n > K

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/1/K

Pn — Só entram as mensagens que encontram o sistema com menos de K mensagens

q — PP” paran=0,1,2, es
P,= 1-p**

0 para n > K

P, = Probabilidade do buffer estar cheio
igual a haver K mensagens no buffer

Kar)
Pr I- po

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/1/K

p (K+Dp*"

K+1

N =E[N]=) mp, =

= oa

N = Numero médio de mensagens no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/1/K ES

ComA<u

N,= Numero médio de mensagens no server = probabilidade do sistema nao estar vazio
(1- pp) vezes o numero médio de mensagens que estáo a ser servidas nestas condigóes
que é =1.

N,=E[N,] = (1- po) x 1=1-py

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/1/K

Com‘ <y

Numero medio de
mensagens em fila de
espera

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Formula de Little e a fila de espera M/M/1/K ey

Au = Ritmo medio de mensagens que entram no sistema A, = À (1 — DK)

1-px = Probabilidade de uma mensagem entrar no sistema

T = Tempo médio de uma mensagem a transitar no sistema T= N/ À

T;= Tempo médio de uma mensagem em fila de espera = Ny/ 1 m

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/G/1

M - As mensagens chegam com uma distribuigáo de probabilidade de Poisson

G - Distribuiçäo do tempo de servigo (comprimento das mensagens) = B (t) arbiträrio
— Ex: dados: em muitas redes os pacotes säo comprimento fixo

1 - As mensagens sao encaminhadas para 1 server

A fila de espera & de dimensáo °°

O atendimento no server é na base FCFS

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera WG/1

Formulas do valor médio de Polaczec-Khinchin

N° de mensagens no sistema

- (Ge
N = EN] = p+ p° +?

2(— p)

Variancia do tempo de serviço

Legenda:
Variäncia = (0?)
desvio padráo = Wvariancia = O

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3 79

Fila de espera WG/1
Formulas do valor médio de Polaczec-Khinchin

N,=N-N,=N-p

Numero médio de
mensagens em fila de espera

2 (1-C5)

7 ae

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera WG/1

Aplicagao da formula de Little

ree

11-11-2005

Fila de espera MMm eS

M - As mensagens chegam com uma distribuigáo de probabilidade de Poisson

M - O tempo de servigo do server (comprimento da mensagem) tem distribuigáo exponencial
m - As mensagens sao encaminhadas por m servers iguais (mesmo C )

Uma unica fila de espera e de dimensáo infinita

O atendimento nos servers é na base FCFS

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/m

Os m servers iguais

Buffer (fila)

5
Entram

11-11-2005

N mensagens

Rede de Comunicagées 3

U = factor utilizagáo do server

u=h/

A, =minimo [nu,mpu]

nu 0<n<m
Bn =
mu msn

Fila de espera M/M/m

Transigócs
de chegada 70

Estado Co)

Transiçôes
de saida 2up, (m-Nup,.ı MEP, = MUP,

2Pm- Numero médio de transiçôes por segundo do estado m para o estado m+1
he Ritmo médio de chegadas por segundo

flr Capacidade do processamento de cada server (em mensagens por segundo).
Pas Probabilidade de haver n mensagens no sistema (fila de espera e server)

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Filas de espera M/M/m

Exemplo:

Um nó de uma rede com M canais de saída qualquer deles
elegíveis para enviar mensagens para um outro nó.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/m

Para N SM e em condiçäo de equilibrio:

(A+nL) Py =P, +t DLP

I m pm

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3 86

Fila de espera M/M/m

Para 2 M e em condicáo de equilibrio:

(A+ mp) Pp, = Ap, + MP ya

n

p

m!m”" mia Po

n p" 1 r
mn m(-p/m)

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3 87

Fila de espera M/M/m

N, = ELN,]= Dn-mp,

Numero de
mensagens em
fila de espera

AS

N,= Comprimento da fila de espera
Uma fila de espera forma-se quando n 2 m B n = n° médio de mensagens no sistema

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3 88

Formulas de Little e a fila de espera MMm ey

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Fila de espera M/M/m (e
Probabilidade dos M servers estarem ocupados Sa

E)

Plqueing\= Ÿ p,

PR
! =
Piguet — zul (1 za m)

SL 1

mn m!l-o/m
Formula de ERLANG C

Ex: E a probabilidade de todas a linhas de saida de um nó de rede estarem ocupadas

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Exemplo:
Mensagens que saem de um nó podem entrar em uma ou mais
filas de espera que por sua vez podem aceitar trafego de outras

filas de espera.

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Abertos

Sistemas de
filas de espera

Fechados

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Redes Fechadas - Exemplo

Nad

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Redes Abertas - Exemplo

O-

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Exemplo de uma fila de espera em rede aberta

Qu As —
Qui Mx il

Q,, - Probabilidade de uma mensagem saida de uma

fila de espera A ser enviada para uma fila de espera b
Qs; A, - referente à fonte
Gig À — referente ao destino

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Rede Aberta—Teorema de Jackson

Probabilidade da rede

estar no estado N

p(n) = p,(n,)

p¡(n¡) = probabilidade da fila de espera i estar no estado i

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Rede Aberta — Aplicaçäo da formula de Little

Numero médio de
mensagens na

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera

Rede Aberta — Aplicaçäo da formula de Little

Tempo de transito yT=E[n] com y = y Ys
médio a atravessar a

M

mer

Y ze

Sem tempo de atraso devido a propagacáo nos links

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Redes de Filas de Espera
Rede Aberta — Aplicaçäo da formula de Little

Tempo de transito

medio aatravessar a yT=E[n] com Y = 2 Ys

de

Com tempo de atraso devido a propagagao nos links
T= Tempo de propagagäo médio do link i

11-11-2005 Rede de Comunicagöes 3

Sumario e bibliografia

= Sumario
+ Generalidades sobre teoria de trafego
+ Trafego telefónico - comutagáo de circuitos
— Formula Erlang B
+ Trafego de dados - comutaçäo de pacotes/mensagens
— Modelos genéricos de filas de espera
— Modelo M/M/1
— Modelo M/G/1
— Modelo M/D/1
— Modelo M/M/m
— Redes de filas de espera
» Bibliografia
— “Local Area Networks”, Gerd E. Keiser, McGraw-Hill
- “Engineering Approach to Computer Networking, An: ATM Networks, the Internet, and the
Telephone Network”, Srinivasan Keshav, Addison Wesley Professional

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