Sobre Análise Linguística.ppt

AmandaBatista95 681 views 8 slides Mar 27, 2022
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Análise linguística


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REFLEXÕES SOBRE ANÁLISE LINGUÍSTICA
CombaseemMENDONÇA,Márcia.AnáliselinguísticanoEnsinoMédio:
umnovoolhar,umoutroobjeto.In:BUNZEN,Clécio;MENDONÇA,
Márcia(Orgs.).PortuguêsnoEnsinoMédioeformaçãodoprofessor.
SãoPaulo:ParábolaEditorial,2006,p.199a226.

A aula de gramática: um espaço de conflito?
OensinodegramáticaéopilardasaulasdeLínguaPortuguesa,
mas,nasduasúltimasdécadas,vemsefirmandoum“movimento
derevisãocríticadessaprática”
SurgeapropostadapráticadeAnáliseLinguística(AL)emvezde
aulasdegramáticaapenas
Umadasfundamentaçõesdessemovimentoemergenteestános
resultadosinsatisfatóriosevidenciadosnasavaliaçõesrealizadas
(SAEBeENEM,porexemplo)

A aula de gramática: um espaço de conflito?
Hojeháumaconflituosamescladeperspectivas:convivem“velhas”
e“novas”práticasdeensinodeLínguaPortuguesa,ouseja,ojeito
“tradicional”deensinargramáticaaindaestápresente,aopasso
quenovaspráticasjásãoencontradas
Apartirdessarealidade,apropostaé“discutir,juntocomo
professoremformação,opapeldaspráticasdeALnoensino
médio”,poisainterligaçãoentreoseixosdaAL,daleiturada
produçãodetextonoensinodelínguamaternapermaneceum
desafioparaprofessores
APROPRIAÇÃO

A aula de gramática: um espaço de conflito?
Algumasquestõesquesurgemnesseprocesso:
•AALésóumnovonomeparaoensinodegramática?
•ComotrabalharaALsem“cair”nasregrasenomenclaturasda
gramáticanormativa?
•ÉnecessárioarticularALcomaspráticasdeleituraeprodução
textual?Porquerazãoedequemaneira?
•Seofocosãoosusoslinguísticos–materializadosnaleituraena
produçãodetextos–porquededicarumpapeltãoespecíficoàAL?
•Éprecisoensinarnomenclaturas?Quais?
•FazeraALésubstituirnomenclaturasdagramáticanormativapor
nomenclaturasdalinguística?

A Análise Linguística
AALsurgecomoalternativacomplementaràspráticasde
leituraeproduçãodetexto,dadoquepossibilitaareflexão
conscientesobrefenômenosgramaticaisetextuais-
discursivosqueperpassamosusoslinguísticos.
•NãoseexcluiaquianecessidadedesistematizaçãonaAL,
principalmentenoEnsinoFundamental,quandooobjetivomaior
élevaroalunoàapropriaçãodosistemadaescritaeinseri-lonas
diversaspráticasletradas
•NoEnsinomédioéprecisoqueotrabalhocomALpartadeuma
reflexãoexplícitaeorganizadapararesultarnaconstrução
progressivadeconhecimentosecategoriasexplicativasdos
fenômenosemanálise

Análise linguística: Afinal o que é mesmo?
OtermoALdenominaumanovaperspectivadereflexão
sobreosistemalinguísticoesobreosusosdalíngua,
comvistasaotratamentoescolardefenômenos
gramaticais,textuaisediscursivos
FoicunhadoporGeraldi,em1984,noartigo“Unidades
básicasdoensinodeportuguês”
AALnãoeliminaagramáticadassalasdeaula.Ela
engloba,entreoutrosaspectos,osestudosgramaticais,
masnumparadigmadiferente,poisosobjetivosa
seremalcançadossãooutros.

“Ousodaexpressão‘análiselinguística’nãosedeveao
merogostopornovasterminologias.Aanáliselinguística
incluitantootrabalhosobreasquestõestradicionaisda
gramáticaquantoquestõesamplasapropósitodotexto;
adequaçãodotextoaosobjetivospretendidos;análisedos
recursosexpressivosutilizados(metáforas,metonímia,
paráfrase,citações,discursosdiretoseindiretos,etc.).
Essencialmente,apráticadeanáliselinguísticanãopoderá
limitar-seàhigienizaçãodotextodoalunoemseus
aspectosgramaticaiseortográficos,limitando-sea
‘correções’.Trata-sedetrabalharcomoalunooseutexto
paraqueeleatinjaseusobjetivosjuntoaosleitoresaque
sedestina.”(GERALDI,1997).

Ensino de Gramática Prática de Análise Linguística
Concepçãodelínguacomosistema,estruturainflexível
einvariável.
Concepçãodelínguacomoaçãointerlocutivasituada,
sujeitaàsinterferênciasdosfalantes.
Fragmentaçãoentreoseixosdeensino:asaulasde
gramáticanãoserelacionamcomasdeleiturae
produçãotextual.
Integraçãoentreoseixosdeensino:aALéferramenta
paraaleituraeproduçãotextual.
Metodologiatransmissiva,baseadanaexposição
dedutiva(dogeralparaoparticular,istoé,dasregras
paraoexemplo)+treinamento.
Metodologiareflexiva,baseadanaindução(observação
doscasosparticularesparaaconclusãodas
regularidades/regras).
Privilégiodashabilidadesmetalinguísticas. Trabalhoparalelocomhabilidadesmetalinguísticase
epilinguísticas.
Ênfasenosconteúdosgramaticaiscomoobjetosde
ensino,abordadosisoladamenteeemsequênciamais
oumenosfixas.
Ênfasenosusoscomoobjetosdeensino(habilidades
deleituraeescrita),queremetemaváriosoutros
objetosdeensino(estruturais,textuais,discursivos,
normativos).
Centralidadedanorma-padrão. Centralidadedosefeitosdesentido.
Ausênciaderelaçãocomasespecificidadesdos
gêneros,desconsiderandoofuncionamentodesses
gênerosnoscontextosdeinteraçãoverbal.
Fusãocomotrabalhocomosgêneros,namedidaem
quecontemplaascondiçõesdeproduçãodetextoseas
escolhaslinguísticas.
Unidadesprivilegiadas:apalavra,afraseeoperíodo.Unidadeprivilegiada:otexto.
Preferênciapelosexercíciosestruturais,de
identificaçãoeclassificaçãodeunidades/funções
morfossintáticasecorreção.
Preferênciaporquestõesabertaseatividadesde
pesquisa,queexigemcomparaçãoereflexãosobre
adequaçãoeefeitosdesentido.
Tabela 1: Diferenças entre o ensino de gramática e análise
linguística (p.207)