Sociólogo e filósofo alemão
Jürgen Habermas
18/6/1929, Düsseldorf, Alemanha
Da Página 3 - Pedagogia & Comunicação
Aos 25 anos, Jürgen Habermas graduou-se com o trabalho "O Absoluto e a História", sobre Schelling. Foi
assistente do filósofo e sociólogo Theodor W. Adorno durante cinco anos, até 1959, na chamada Escola
de Frankfurt, conhecida por desenvolver uma "teoria crítica da sociedade", integrando a reflexão filosófica
com a sociologia.
Aos 31 anos, Habermas passou a lecionar filosofia em Heidelberg e, em 1961, publicou a famosa obra
"Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo como Crítica", inserida em "O estudante e a Política".
Habermas passou, então, a lecionar filosofia e sociologia na Universidade de Frankfurt. Entre as obras e
os artigos publicados na década de 1960, destacam-se: "Evolução Estrutural da Vida Pública", "Teoria e
Práxis", "Lógica das Ciências Sociais", "Técnica e Ciência como Ideologia" e Conhecimento e Interesse".
Mudou-se para Nova York em 1968 e tornou-se professor da New York School for Social Research. Em
1972, transferiu-se para Starnberg, assumindo a direção do Instituto Max-Planck e, em 1983, voltou a
lecionar na Universidade de Frankfurt.
Em 1994, Habermas aposentou-se, sem nunca deixar de contribuir para com o conhecimento por meio de
palestras e de uma vasta obra publicada. O principal eixo das discussões do filósofo é a crítica ao
tecnicismo e ao cientificismo que, a seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da
técnica e modelo das ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão humana ao
conhecimento objetivo e prático.
Introduzindo uma nova visão a respeito das relações entre a linguagem e a sociedade, em 1981
Habermas publicou aquela que é considerada sua obra mais importante: "Teoria da Ação Comunicativa".
Em algumas outras obras, Habermas abordou as ciências sociais e, em especial, dedicou-se a estudar o
direito. Em "Conhecimento e Interesse", publicada em 1968, Habermas apresenta uma distinção entre as
ciências exatas e as ciências humanas, afirmando a especificidade das ciências sociais.
Em "A Transformação Estrutural da Esfera Pública", de 1962, aborda o fundamento da legitimidade da
autoridade política como o consenso e a discussão racional. Em "Entre Fatos e Normas", publicado em
1996, o filósofo faz uma descrição do contexto social necessário à democracia, e esclarece fundamentos
da lei, de direitos fundamentais, bem como uma crítica ao papel da lei e do Estado.
Augusto Comte
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Comte, cujo nome completo era Isidore-Auguste-Marie-François-Xavier Comte, nasceu em 19 de janeiro de
1798, em Montpellier, e faleceu em 5 de setembro de 1857, em Paris. Filósofo e auto-proclamado líder
religioso, deu à ciência da Sociologia seu nome e estabeleceu a nova disciplina em uma forma sistemática.
Foi aluno da célebre ÉcolePolytechnique, uma escola em Paris fundada em 1794 onde se ensinava a ciência
e o pensamento mais avançados da época. De família pobre, sustentou seus estudos com o ensino
ocasional da matemática e oportunidades no jornalismo.
Um de seus primeiros empregos foi o de secretário do Conde Henri de Saint-Simon, o primeiro filósofo a
ver claramente a importância da organização econômica na sociedade moderna, e cujas idéias Comte
absorveu, sistematizou com um estilo pessoal e difundiu.
Comte foi apresentado ao filósofo, então diretor do periódico Industrie, no verão de 1817. Saint-Simon, um
homem de fértil, mas tumultuada e desordenada criatividade, então quase sessenta anos mais velho que