Nas festas, utilizavam túnica de linho pregueada, formando um triângulo.
As mulheres usavam vestidos transparentes amarrado sobre o seio
esquerdo, deixando o direito descoberto, e também utilizavam túnica.
Sempre cobertos de jóias de ouro.
A Vida no Palácio dos Faraós
“Os faraós e sua família viviam em meio a tal luxo e conforto, que mesmo
hoje causa admiração. Os palácios eram equipados com móveis de cedro,
de ibano revestidos às vezes de ouro e de marfim, os utensílios de uso
diário eram também de qualidade superior, demonstrando a riqueza
daqueles que possuíam, bem como a habilidade e a perícia dos artesãos
que os fabricavam. A presença de uma legião de servidores-criados,
músicos, cantores, dançarinas e copeiros – colaboravam ainda mais para
tornar confortável a vida diária dos governantes do país. As caçadas e
pescarias freqüentes, a prática de jogos diversos contribuíam, também,
para que fosse agradável o dia-a-dia dos “deuses vivos” que governavam o
Egito e daqueles que com eles conviviam (...)
Os faraós egípcios casavam-se freqüentemente com pessoas da própria
família, muitas vezes com as próprias irmãs. Os casamentos
consangüíneos tinham como motivo a preocupação em manter a pureza do
sangue real. Muitos faraós mantinham mais de uma esposa, como
resultado, seu número de filhos podia chegar a dezenas. Ramsés II, por
exemplo, teve mais de cento e sessenta.”
(Olavo Leonel Ferreira . Egito : terra dos faraós, pp. 27-28.)
A Mulher no Egito
Karnak, Egito. O Faraó acaba de nomear sua esposa, a rainha,
para o cargo de segunda grã-sacerdotisa do Deus Amon, um
dos cargos religiosos mais importantes do país, confirmando
assim que as mulheres têm um papel de destaque na
sociedade egípcia. Nas cidades egípcias, o povo costuma
cantar uma canção que fala da rainha como "A esposa do
deus;/A mãe do deus;/A mulher do grande rei;/A senhora dos
dois países"; e mesmo as mulheres comuns têm uma posição
respeitável dentro de casa como companheira do homem.
Desde os tempos mais antigos, as mulheres egípcias já tinham
um lugar na sociedade: era comum, por exemplo, considerar
da mesma importância a filiação paterna e materna, e no caso
de morte a mulher assumia a chefia da família, até mesmo
para tratar de assuntos com o Estado. Mas a igualdade entre
mulheres e homens não existe em todas as situações. Se elas
podem ser sacerdotisas no templo de Amon, ao lado dos
homens, podem ser assassinadas legalmente pelos seus
maridos, em caso de traição.