O que é storytelling?
Contar história provavelmente é uma das coisas mais antigas que
o homem consegue fazer. Antigamente, era com os desenhos nas
cavernas. Hoje, quase toda forma de tecnologia e informação
envolve contar uma história. Isso acontece porque nós precisamos
viver em sociedade e para viver numa sociedade, precisamos fazer
amigos. Até porque, na maioria das vezes você conhece uma
pessoa a partir de uma história que ela está te contando.
Não existem histórias boas ou histórias ruins, existem histórias
bem contadas ou mal contadas. O bom exemplo para isto é que as
vezes o enredos não são tão bem adaptáveis assim. Muitas vezes
uma história que é super legal em uma série, em um quadrinho ou
em um livro, quando ela vai para o cinema, ela não fica tão boa.
O storytelling é a mais antiga forma de você passar conteúdo
através de gerações. Ela representa também como olhamos para
diversos fatos e formatos sobre nossas opiniões, já que somos
influenciados por histórias e pela forma como as interpretamos.
Uma boa história é autêntica, criativa, faz uma conexão emocional
e pessoal, inspira ação e leva o pública a uma jornada de
mudanças e transformações.
Uma boa história é fundamental para criar uma sensação de nós.
Histórias compartilhadas, valores compartilhados, visões de
mundos compartilhadas.
Como usar este recurso para vender na internet?
Você deve estar se perguntando: porque eu preciso contar uma
história para as pessoas comprarem o meu produto? Acontece que
o nosso cérebro tem mais facilidade para reter histórias do que
para reter dados.
Enquanto os dados demográficos chamam a sua atenção para
coisas alarmantes, o storytelling humaniza o produto e serviço
aproximando a marca e o consumidor. Por exemplo: quando você
procura por produtos para enxaqueca, é provavelmente que você
se identifique mais com uma contando que passa também por este
problema, do que um anuncio que apresenta dados demográficos
sobre a enxaqueca.
Em poucas palavras, quanto mais você dominar mais a arte de
contar histórias para sua audiência, melhor serão os resultados
para o seu negócio.
Para começar um storytelling, primeiramente, conheça a sua
audiência. Ao criar histórias alinhadas com interesse da sua
persona, você conseguirá atrair o tráfego certo para a sua página
e ser mais assertivo na sua oferta. Deve-se levar em consideração
os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos de seu público.
É muito importante que você pende no que você quer atingir,
quais ações que você tomará para alcançar o seu objetivo e o
retorno financeiro que você espera. Fazendo essa separação, você
conseguirá identificar se o storytelling está gerando lides ou
vendas para o seu negócio.
Busque informações em diferentes fontes. Para falar sobre um
assunto com propriedade é preciso saber o máximo possível sobre
ele. Leia livros, blogposts e assista vídeos relacionados ao seu
produto. Converse com pessoas, participe de grupos sobre o tema
nas redes sociais e veja quais são as dúvidas mais comuns dos
usuários. E tudo aquilo que facilitar o seu processo criativo e te
ajudar a contar uma história que faça sentido para a sua audiência.
Crie títulos chamativos. Na internet, 79% dos usuários só passam
os olhos pelo texto ao invés de ler palavra por palavra. Quando
você cria um título que chama atenção, é mais fácil manter o leitor
engajado com aquele conteúdo, principalmente quando o título
contem uma promessa.
Utilize dados para embasar a sua fala. Lembra-se que o cérebro
humano tem mais facilidade de reter histórias do que reter dados?
Pois é. Mas é possível integrar os dois para criar uma narrativa
ainda mais persuasiva.
Conte a sua história em etapas para prender o seu ouvinte. É bom
que você crie uma narrativa que tenha inicio, meio e fim definidos.
Por exemplo: você está contando a história de quem? Qual é o
contexto? Quais são os agentes da sua história? Você precisa
entender também os questionamentos da sua audiência, oferecer
informações precisas, solucionar dúvidas para só depois
apresentar a oferta.
Faça um call to action. Explique para o seu visitante qual ação que
você espera que ele realize, que pode ser: comprar o seu produto,
assinar a sua newsletter, se inscrever no seu canal ou deixar um
comentário, por exemplo.
Entregue um conteúdo único e de qualidade. Para convencer o
visitante para comprar o seu produto, é interessante que você
ofereça um conteúdo como uma espécie de brinde. Assim, você
captura o usuário para a sua base, ainda que ele não faça a
compra imediatamente. Cada vez que você alimenta esse visitante
com conteúdo de qualidade, você avança aquela pessoa um pouco
mais na jornada do comprador e ela deixa de ser apenas um
acesso até se tornar um usuário qualificado para a sua oferta.
Técnicas de PNL para vender mais
A técnica de PNL foi criada como um modelo para que as pessoas
pudessem desenvolver as suas personalidades. Com isso foi
descoberto que todos nós armazenamos experiências por meio da
visão, audição, tato, paladar e olfato. Porém, cada um tem um
jeito para se comunicar e para criar esses modelos mentais.
Em pesquisas, mostra que o Brasil vem crescendo em proporções
enormes no meio varejista. Ademais, revelam, ainda, o poder dos
clientes. Não, não é o poder da compra concernente ao dinheiro e
sim o poder poderoso da decisão dos consumidores.
O ponto chave é saber como um vendedor poderá convencer o
consumidor a fazer negócio com a sua empresa ou adquirir o
produto ofertado, e isso é possível com a técnica de PNL.
Uma das técnicas mais importantes ao realizar a venda, é fazer
com o que o consumidor se sinta confortável, se sinta bem.
Lembre-se: nem sempre o cliente tem a necessidade de comprar o
item. Ele compra por puro impulso. Não venda o produto. Venda
as emoções e momentos que ele pode proporcionar ao seu cliente.
Deve-se encontrar o “sim”. Questione o consumidor de maneira
que ele apenas responda o “sim”. Assim, ele vai se sentindo mais
confortável com a palavra e de que o produto pode ser sinônimo
de “sim”
Lembre-se: o cliente deve ser respeitado. Não deixe que a sua
postura possa parecer para o consumidor que é de desdém. É
necessário que o vendedor saiba as singularidades da pessoa e
que ele mostre que entende o cliente. Demonstre credibilidade e
competência.
Dentro da PNL, há um conceito que se nós tivermos a ideia de que
vivemos um mundo abundante de repleto de oportunidades, as
coisas fluem. Desta forma, não precisa pressionar ninguém, nem
mesmo um consumidor. Tenha a ideia em mente que todos devem
se sentir livres para experimentar e explorar todas as
possibilidades. Se as descobertas em relação ao comprador o
fizerem querer comprar, tanto ele como o vendedor saem
ganhando.
A jornada do herói
Este conceito foi criado por Joseph Campbell, especialista em
mitologia e religião comparada. Foi criado um modelo de como
seria a transformação de um homem em herói, com todas as
pedras no caminho.
Este conceito é utilizado recorrentemente em cinema, seriados e
dentro das empresas como motivação e organização das metas.
É a aceitação de novos desafios e de todas as dificuldades que
possam aparecer e aprendendo com elas.
Toda jornada tem o inicio, meio e fim. Nisto, deve-se explorar
cada fase e identificando, também, os aliados e os dragões, que
Joseph se refere aos inimigos.
A jornada possui estágios e Campbell destacou 12 como principais:
1. Mundo Comum – O mundo normal do herói antes da história
começar.
2. O Chamado da Aventura – Um problema se apresenta ao
herói: um desafio ou a aventura.
3. Reticência do Herói ou Recusa do Chamado – O herói recusa
ou demora a aceitar o desafio ou aventura, geralmente
porque tem medo.
4. Encontro com o mentor ou Ajuda Sobrenatural – O herói
encontra um mentor que o faz aceitar o chamado e o informa
e treina para sua aventura.
5. Cruzamento do Primeiro Portal – O herói abandona o mundo
comum para entrar no mundo especial ou mágico.
6. Provações, aliados e inimigos ou A Barriga da Baleia – O herói
enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos, de
forma que aprende as regras do mundo especial.
7. Aproximação – O herói tem êxitos durante as provações.
8. Provação difícil ou traumática – A maior crise da aventura, de
vida ou morte.
9. Recompensa – O herói enfrentou a morte, se sobrepõe ao
seu medo e agora ganha uma recompensa (o elixir).
10. O Caminho de Volta – O herói deve voltar para o mundo
comum.
11. Ressurreição do Herói – Outro teste no qual o herói enfrenta
a morte, e deve usar tudo que foi aprendido.
12. Regresso com o Elixir – O herói volta para casa com o “elixir”
e o usa para ajudar todos no mundo comum.
A jornada do herói pode ser uma grande ajuda como inspiração
para montar o seu storytelling.