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Se der para, de ou em, não devemos crasear o a substituído.
Com crase
Pretendo ir à (para a) Europa.
Fui à (estive na) Guanabara.
Sem crase
Chegamos a (voltamos de) Fortaleza.
Pretendo ir a (para) Curitiba.
Observação
Para saber se existe ou não crase neste caso, é possível usar as frases a seguir:
Quem vai a e volta da , tem crase.
Quem vai a e volta de , não tem crase.
Vou à Holanda. (Volta da Holanda.)
Foi à Jordânia. (Voltou da Jordânia.)
Irei à Suiça. (Voltou da Suiça.)
Foi a Israel. (Voltou de Israel.)
3. Regras de verificação
Para saber se a crase é aplicável, ou seja, se devemos usar a contração à em vez da preposição a,
usamos uma das regras de verificação:
1) Substitui-se a preposição a por outra preposição, como em ou para.
Se, com a substituição, o artigo definido a permanecer, então a crase é aplicável.
Pedro viajou à Região Nordeste.
Com crase, porque equivale a Pedro viajou para a Região Nordeste
O autor dedicou o livro a sua esposa.
Sem crase, porque equivale a O autor dedicou o livro para sua esposa.
2) Troca-se o complemento nominal, após a, de um substantivo feminino para um substantivo
masculino.
Se com a troca for necessário o uso da combinação ao, então a crase é aplicável.
Prestou relevantes serviços à comunidade.
Com crase, porque ao se trocar o complemento - Prestou relevantes serviços ao povo -
aparece a combinação ao.
Chegarei daqui a uma hora
Este livro foi elaborado por Miraldo Antoninho ohse e pode ser distribuido livremente em seu site ou blog.
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[email protected] - Página: 02 – Última atualização: 19/07/2013 23:12 - Nº de palavras: 0