Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013

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About This Presentation

Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013


Slide Content

A anestesia local é definida como um bloqueio
reversível da condução nervosa, determinando
perda das sensações, em nível local, sem
alteração do nível de consciência.
Ferreira, 1999

Os anestésicos locais bloqueiam fisicamente por
interações lipofílicas (ocluindo o poro) os canais de sódio
das membranas dos terminais dos neurônios.

Como o potencial de ação é dependente do fluxo de
sódio, ao não ocorrer, não há propagação do sinal
nervoso.
Terra, G.

Os neurônios com axônios com menor diâmetro são
mais facilmente bloqueados, ou seja, nervos de
menor calibre são mais facilmente anestesiados.

A administração local concomitante com um
vasoconstritor reduz os seus efeitos sistêmicos e
prolonga os seus efeitos locais.

A procura por substâncias que pudessem amenizar a
sensação dolorosa vem desde a antiguidade, onde já
se conhecia o ópio (suco da papoula).

Antes da descoberta dos anestésicos, também eram
utilizados, asfixia temporária do paciente na qual se
provocava uma isquemia cerebral e um desmaio
momentâneo
Faria & Marzola, 2001

Nieman, em 1860, utilizou o primeiro anestésico
local na Medicina e Odontologia que foi a
cocaína.

A procaína, o primeiro anestésico sintético, foi
sintetizada por Einhron em 1905.

Tortamano & Armonia, 2003

São divididos em dois grupos:

1.Ésteres

2.Amidas
Terra, G.

Atualmente, os anestésicos locais mais utilizados
em Odontologia são aminas terciárias (grupo
Amida) com propriedades hidrofílicas e lipofílicas,
sintetizados na década de 40.

Os anestésicos do grupo Amida são uma alternativa
menos tóxica, mais efetiva e com potencial
alergênico menor que os anestésicos tipo éster.

Vieira, Gonçalves & Agra, 2000
Terra, G.

Benzocaína

Tetracaína

Procaína

Cloroprocaína

Lidocaína
Mepivacaína
Bupivacaína
Etidocaína
Prilocaína
Articaína

A lidocaína é o anestésico mais utilizado em
Odontologia. Foi o primeiro anestésico do grupo
amida.

Sua concentração mais comum é a de 2%.

Sua dose máxima recomendada em adultos é de 7
tubetes anestésicos.

Lofgren, 1943

São raros os efeitos tóxicos da lidocaína. Em
geral só aparecem em decorrência de
sobredose ou injeção intravascular
inadvertida.

Comercialmente é associada a Epinefrina,
Norepinefrina, Adrenalina.

É amplamente utilizada na odontologia.

É classificado como um anestésico de
duração intermediária.

Potência e toxicidade duas vezes maior que a
lidocaína. A dose máxima é de 7 tubetes.

A concentração odontológica eficaz é de 2% (com
vasoconstritor).

Sem vasoconstritor a concentração odontológica
eficaz (???) é de 3%.

Comercialmente é associada a Norepinefrina,
Adrenalina e levonordefrin.

Potência quatro vezes maior que a lidocaína.
Toxicidade quatro vezes menor.
Dose máxima recomendada de 8 tubetes.
A anestesia pode persistir de 5 a 9 horas.
Em tubetes anestésicos é encontrado na concentração
de 0,5% (com ou sem vasoconstritor).

Toxicidade duas vezes maior que a lidocaína.
A dose máxima recomendada é de 6 tubetes.
Comercialmente é encontrado na concentração 3%
e tendo a felipressina como vasoconstritor.
Potência e duração semelhante à lidocaína.

Terra, G.

A Articaína foi aprovada para uso nos Estados Unidos
em abril de 2000.
Comercialmente é encontrado na concentração 4% e
tendo a adrenalina como vasoconstritor.
Sua dose máxima recomendada é de 6 tubetes.
Contra-indicado para pacientes alérgicos à sulfa.

O efeito da ação dos vasoconstritores é prolongar a
duração do anestésico local, enquanto que reduz
simultaneamente sua toxicidade e aumentando sua
eficácia e segurança.

Todo sal anestésico é vasodilatador

No passado, atribuíam-se várias
desvantagens a eles, porém muitas delas
decorriam em função do uso inadequado,
como:

Injeções intravasculares;
Concentrações de vasoconstritor elevadas;
Grande volume de anestésico aplicado.

Adrenalina
Epinefrina
Noradrenalina
Noraepinefrina
Fenilefrina
Felipressina

As concentrações mais utilizadas em
Odontologia são a de 1:100.000 e 1:200.000.

Segundo Faria e Marzola (2001), a adrenalina
liberada pelo organismo, em situação de
estresse, é muito acima da contida em um
tubete odontológico.

Duração desejada do efeito.
Condição sistêmica do paciente (cuidado especial
para o hipertireoidismo, cuidado relativo com o
hipertenso, diabetes e outras doenças cardíacas).
Necessidade de produzir hemostasia.

Anestesia
Perda dos sentidos ou sensações

Anestesia Local
Apenas uma parte do corpo é privada de sensações
▪O paciente continua a se relacionar com o meio, sem perder a consciência

Vias de acesso
▪Bucal
▪Intrabucal

Anestesias terminais
A ação do anestésico ocorrerá nas terminações nervosas

Superficiais
▪O efeito anestésico ocorrerá com o contato do agente anestésico com a
pele / mucosa.

Infiltrativas
▪O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos
tecidos, próximos às terminações nervosas

Anestesias por bloqueio
A ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos nervosos

Regional
O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente
anestésico nos tecidos, ao nível de um ramo nervoso

Troncular
O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente
anestésico nos tecidos, ao nível de um tronco nervoso

Anestesias terminais superficiais
Dessensibilização de pele e mucosas
▪Diminuir sensação dolorosa no momento da punção
e/ou atuar como coadjuvante do anestésico infiltrado
▪Duração curta e de pequena penetração nos tecidos

Anestesias terminais superficiais

Compressão
▪Anestesia passageira por compressão dos filetes nervosos

Refrigeração
▪Alta diminuição na temperatura que leva a uma anestesia
passageira

Pulverização
▪Sprays anestésicos

Fricção e Contato
▪Pomadas anestésicas

Anestesias Infiltrativas e por bloqueios

▪Material
▪Seringa carpule
▪Agulha descartável
▪Tubete anestésico

▪Cuidados
▪Sempre testar refluxo – Aspiração positiva
▪Injetar lentamente a solução, observando o paciente
▪Bisel da agulha sempre voltado para o osso
▪Não inserir a agulha até o fim
O intermediário (plástico na base da agulha), não deve se
aproximar muito da mucosa

Material

MAXILARES:

Anestesia Terminal Infiltrativa Supraperiostal
Anestesia Terminal Infiltrativa Subperiostal
Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Posterior
Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Anterior
Bloqueio Regional do Nervo Maxilar
Bloqueio Regional do Nervo Nasopalatino
Bloqueio Regional do Nervo Palatino Maior

Indicada para anestesia de qualquer dente maxilar

Ponto de punção: Fundo de saco adjacente ao elemento
Região anestesiada: Mucosa vestibular e elemento em questão
Penetrar a agulha até que sua ponta esteja próxima ao ápice do
elemento, próximo ao periósteo, porém sem tocá-lo
Inserção da agulha curta paralela ao longo eixo do dente, bisel voltado
para o osso, depositar a solução anestésica próximo ao ápice do
elemento
½ a ¾ do tubete por dente

Indicada para anestesia de qualquer dente
maxilar
Muito utilizada para anestesiar a raiz palatina de
molares maxilares

▪Ponto de punção: Fundo de saco adjacente ao elemento
▪Região anestesiada: Mucosa vestibular e elemento em questão
▪Penetrar a agulha até que sua ponta esteja próxima ao ápice do
elemento, sob o periósteo
Inserção da agulha curta paralela ao longo eixo do dente, inclinar a
seringa carpule em 45° para vestibular, bisel voltado para o osso,
curta e depositar a solução anestésica junto ao ápice do elemento
▪¼ a ½ tubete por dente

Também chama de anestesia Pós-túber ou
Zigomática

Ponto de punção: Fundo de saco entre 1º e 2º Molar
Nervo anestesiado: Alveolar posterior superior
Dentes anestesiados: 1º, 2º e 3º Molares maxilares
Frequentemente a raiz mesio-vestibular não é
anestesiada nesta técnica
Inserção da agulha longa em 45° ao longo eixo do dente
para cima, para trás e para dentro, bisel voltado para o
osso. Inserir cerca de 3/4 da agulha.
Cerca de 1 tubete

45°

Mais conhecido como bloqueio do nervo Infraorbitário.

Ponto de punção: Fundo de saco entre o 1º e 2º pré-molar
maxilar
Nervos anestesiados: Alveolar superior anterior e médio
Dentes anestesiados: Incisivos, caninos e Pré-molares
maxilares do lado abordado
Inserção da agulha paralela ao longo eixo dos dentes, cerca
de 16 mm, bisel voltado para o forame infraorbitário, com
agulha longa.
Hemostasia deficiente.
Risco de anestesia dos nervos motores da olho.
De ¾ a 1 tubete

Procedimentos extensos na Maxila

Ponto de punção: Fundo de saco na distal do 2º Molar
Nervos anestesiados: Maxilar
Região anestesiada: Toda Hemi-Maxila
Inserção da agulha paralela ao longo eixo do 2º Molar,
inserir agulha longa quase inteira, bisel voltado para o
osso
Depositar entre ¾ e 1 tubete

Utilizada em abordagens da região palatina anterior
maxilar

Ponto de punção: Papila incisiva
Nervos anestesiados: Nasopalatinos
Região anestesiada: Mucosa palatina da região anterior
Inserção da agulha paralela ao longo eixo dos incisivos
centrais, penetração cerca de 4 mm, bisel voltado para o
forame, com agulha curta
Depositar a solução anestésica na entrada do forame
Cerca de ¼ do tubete

Utilizada em região posterior maxilar
Ponto de punção: cerca de 1 cm acima do último molar erupcionado,
mesialmente ao forame palatino maior
Nervos anestesiados: Palatino maior e menor
Região anestesiada: Mucosa palatina da região posterior

Inserção da agulha em 90° ao longo eixo dos dentes, cerca de
1 mm, bisel voltado para o forame, com agulha curta.
Cerca de ¼ do tubete

Ramos Alveolares Superiores Posteriores
Ramos Alveolares Superiores Médios
Ramos Alveolares Superiores Anteriores
Nervo Palatino Maior
Ramos Alveolares (A, M e P)
Nervo Nasopalatino

MANDIBULARES:

Bloqueio Regional dos Nervos Alveolar Inferior,
Bucal e Lingual.
Bloqueio do Nervo Mentoniano.
Bloqueio de Gow-Gates.
Bloqueio de Vazirani-Akinosi.

Também conhecida como anestesia Pterigomandibular.

Agulha longa.

Técnica direta.
▪Anestesia do nervo alvolar inferior
Técnica indireta
▪Anestesia dos 3 nervos

Técnica Direta

Ponto de punção: depressão entre a linha oblíqua externa
e ligamento pterigomandibular 1 cm acima do plano
oclusal.
Nervos anestesiados: Alveolar inferior
Região anestesiada: Dentes da hemi-arcada abordada,
mucosa vestibular e lingual.
De ½ a ¾ do tubete

Técnica Direta

Inserira agulha longa, com gentileza, até tocar o
osso.
Recuar 1mm e depositar a solução anestésica

Modificação de técnica
▪Retroceder a agulha até 1mm ainda dentro dos tecidos
▪Injetar cerca de ¼ de tubete
▪Esta manobra visa a anestesia do nervo lingual

Técnica Direta

Técnica Direta

1/4 1/4 1/4 1/4

x

X

Possui 3 tempos sendo o terceiro igual a
técnica direta.
Ponto de punção: depressão entre a linha oblíqua
externa e ligamento pterigomandibular 1 cm acima do
plano oclusal.
Nervos anestesiados: Alveolar inferior, bucal e lingual
Região anestesiada: Dentes da hemi-arcada abordada,
mucosa vestibular e lingual, língua, assoalho bucal,
comissuralabial , podendo estender até lábio inferior e
mucosa jugal
¼ de tubete no primeiro tempo, ¼ no 2º e ½ no
terceiro tempo
Agulha Longa

A agulha penetra inicialmente 5mm atingindo o
nervo bucal onde depositamos anestésico (1ª
posição);

Após introduzimos mais 5 mm (10mm no total) e
injetamos anestésico, bloqueando o nervo lingual
(2ª posição);

Retiramos a agulha de modo a deixar apenas a ponta no
interior dos tecidos;
Giramos o conjunto ate a área de pré-molares;
Reintroduzimos até tocar o osso e recuamos 1 mm e
depositamos o anestésico.

Técnica Indireta

Como complementar do bloqueio direto

Nervo anestesiado: Bucal
Região de punção: Entre as linhas oblíquas interna e
externa
Conjunto Carpule mais vestibularizado que na
Pterigomandibular
▪Penetrar cerca de 5mm
▪Cerca de ¼ de tubete

Utilizado em intervenções entre 1º pré-molar e incisivo
central
Ponto de punção: Fudo de saco entre pré-molares
Nervos anestesiados: Mentoniano e incisivo
Região anestesiada: Dentes entre 1º pré-molar e incisivo
central, mucosas vestibular e lingual.
Inserção da agulha paralela ao longo eixo do dente, entre
pré-molares, bisel voltado para o osso, com agulha curta.
Depositar a solução anestésica entre os ápices dos
elementos, cerca de ¼ de tubete

MANDIBULARES E MAXILARES:

Anestesia Terminal infiltrativa Submucosa
Anestesia Terminal infiltrativa intra-septal
Anestesia Terminal infiltrativa intra-óssea
Anestesia Terminal infiltrativa Intraligamentar
Anestesia Terminal infiltrativa Intrapulpar

Alguns fatores devem ser levados em conta para
a seleção da técnica anestésica ideal para o
procedimento

▪Extensão da área a ser anestesiada
▪Profundidade e duração do procedimento
▪Necessidade de hemostasia
▪Idade
▪Variações anatômicas, densidade óssea...

Qualquer desvio do padrão normal esperado
durante ou após o desenvolvimento de uma
técnica anestésica

FRATURA DE AGULHA
HEMATOMA
PARALISIA
PARESTESIA
TRISMO
EDEMA
TROCA DE TUBETES OU SOLUÇÕES
NECROSE DE EXTREMIDADES
TRAUMA DE MORDIDA

Técnica de injeção descuidada

Punção e lesão de um determinado nervo
Dor que persistirá horas ou dias, além de lesões dos tecidos gengivais
e, sobretudo do periósteo

Prevenção:

Técnicas apropriadas de injeção;
Respeitar limites anatômicos;
Usar de condutas psicológicas adequadas para com o paciente;
Utilizar soluções anestésicas estéreis e injetá-las lentamente;
Certificar-se da temperatura desta solução.

Ocorre no ponto de junção entre a agulha e
ointermediário.

Ocorre em qualquer tipo de técnica
anestésica maior frequência na anestesia por
bloqueio regional dos nervos alveolar inferior,
lingual e bucal.

Primeira providência é impedir que o
paciente feche a boca

Caso a agulha fraturada esteja visível, retirar com
pinça hemostática

Caso a agulha desapareça realizar remoção
cirúrgica, localizando-a radiograficamente.

Pode ocorrer pelo trauma causado pela
passagem da agulha no interior dos tecidos.

Áreas mais comuns:

▪Tuberosidade maxilar;

▪Região pterigomandibular;

▪Região infra-orbital;

▪Região Mentoniana.

Não há tratamento

Desaparece espontaneamente em uma ou
duas semanas.

▪Compressa quente
▪Aceleram processo de disseminação do hematoma.

Ocorre quando há o bloqueio de terminações
nervosas motoras.
Maior incidência

A anestesia por bloqueio regional
dos NAI, lingual e bucal, quando a agulha
alcança a parótida, bloqueando o nervo facial.

Mm da expressão facial paralisam
Impede o paciente de piscar, sorrir ou
movimentara boca.

Recomendações:

Colocar vaselina estéril no olho
Proteger a córnea de ressecação e de corpos
estranhos.
Informar que cessará assim que efeito
do anestésico acabar.

Sintomas de anestesia depois de cessado
efeito da solução anestésica.

Insensibilização da área
▪Trauma dos nervos sensitivos da região.
▪Edema na região.

Devido alta diferenciação do tecido nervoso, difícil
regeneração.

Ocorre quando solução anestésica é injetada
no interior de um músculo, anestesiando as
fibras motoras.

Passageiro

Coincide com o término do efeito anestésico.

Relacionado com a administração de
anestésico local

Maioria dos pacientes sentem dor e perda de
função na região.

Principais causas: traumatismos durante
a injeção,infecção, alergia, hemorragias e
injeção de soluções irritantes

Causa:

Injeção traumática e hemorragia
▪Não requer tratamento

Infecção
▪Antibioticoterapia

Alergia
▪Especial atenção

Hábito de alguns CD·s de acondicionar em
tubetes anestésicos já utilizados, outras
soluções.

Hipoclorito de Sódio; EDTA, Água Oxigenada,
Pode causar danos irreparáveis
▪Necrose tecidual.

Raro – Mas não infrequente.

Pessoas acidentadas com dilaceração da língua
necessário anestesia sem vasoconstritor.
▪Uso de anestésico com vaso pode levar à necrose
e perda parcial da língua.

Necrose do Palato
▪Área pouco vascularizada, vasoconstritor usado em
maior quantidade.

Bloqueio regional.

Orientar quanto a alimentação, hábitos
parafuncionais, etc...

Ansiedade, tremores, euforia e agitação.

Confusão.

Vasodilatação e redução da frequência
cardiaca.

Hipotensão arterial.

Convulsões (incomum).

Depressão nervosa, em altas doses algum
risco de depressão respiratória.

Reações alérgicas.

Terra, G.

Os anestésicos mais indicados em pacientes cardiopatas são
a Lidocaína, Mepivacaína e a Prilocaína.

Os vasoconstritores mais indicados em cardiopatas são a
Epinefrina, Adrenalina e Felipressina nas concentrações de
1:100.000 e 1:200.000.

O limite, em geral, é de 3 tubetes.

Quando se tratar de um procedimento eletivo, o
ideal é esperar o fim da gestação.

O anestésico mais indicado em gestantes é a
Lidocaína.

Porém, o risco de aborto e danos ao feto, se
utilizado anestésicos indicados e com
segurança, é quase nulo.

Franklin Edgard de
Moura Campos, 2003.

A prevenção é a idéia mais importante
quando falamos sobre intoxicação com
anestésicos locais.

Condutas principais na prevenção:

Aspirar antes de injetar
Injeções lentas
Manter o contato verbal com o paciente, em busca
de qualquer sinal ou sintoma precoce de intoxicação
ou injeção intravascular inadvertida.

Gosto metálico na boca
Alterações auditivas
Diplopia
Palidez
Tontura

Interromper a administração da droga;

Oxigênio a 100% por máscara;

Coloque o paciente em Trendelenburg;

Monitorização de oxigenação, ritmo e freqüência cardíaca e
pressão arterial.

Em quadros mais graves, podem ocorrer parada
respiratória, arritmias cardíacas, assistolia ou
fibrilação ventricular.

Nesses casos devemos considerar os esquemas
usualmente adotados em suporte básico e
avançado de vida protocolados por entidades como
a American Heart Association.

Verificada a emergência, acionar o RESGATE
ou o SAMU (telefone 193 e 192)

Proceder com os procedimentos de suporte
básico à vida

Repetir o procedimento até a chegada do
socorro especializado

Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra
[email protected]
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