Trabalho apresentado em sala de aula na disciplina de técnicas de representação gráfica 1
Size: 3.45 MB
Language: pt
Added: Sep 29, 2014
Slides: 42 pages
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Técnicas de Representação Gráfica: Módulo 7- Cotagem DOCENTE: Drº John Hebert DISCENTES: Camila Mendes; Ítalo Magno; Neyla Ramos; Stefany Gonçalves
Sumário INTRODUÇÃO Objetivos Definições Cotagem Inscrições das cotas nos desenhos Cotagem dos Elementos Critérios de cotagem Cotagem de representações especiais. Seleção das cotas Aplicações em CAD Erros comuns na cotagem CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO: QUESTIONÁRIO
INTRODUÇÃO O presente trabalho vem demonstrar um dos aspectos do desenho técnico, a Cotagem . Apresentando a importância da Cotagem no desenho técnico, suas aplicações e as formas corretas de cotar, conforme as normas da ABNT . 3
1. Objetivos: Entender a importância da cotagem . Especificar os princípios gerais de cotagem Aplicar as técnicas de cotagem no desenho técnico Escolher adequadamente os tipos de cotas para seus respectivos desenhos. 4
2. Definições: A cotagem em desenho técnico está definida e orientada pela norma brasileira NBR 10126 5
3 . Cotagem : Palavra vinda do latim, QUOTA PARS, que significa “em que número (de partes )?” Porção determinada de algo. Pode ter significado tanto na Economia, Geometria, Topografia e na Arquitetura, e todos estes tem o aspecto de quantificar algo. Assim, cotar no desenho técnico é a ação de quantificar, isto é, definir com exatidão as dimensões e posições dos diferentes elementos de um desenho, ou, uma peça. Ocorre por meio de uma representação gráfica no desenho da característica do elemento , através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. 6
3.1. Elementos da Cotagem : Cotas Linhas de Chamada Linhas de Cota Seta 7 Cota 45 Linha de c hamada Linha de cota Seta Fonte: Autor desconhecido.
3 .2 . Elementos da Cotagem : Formas de representação de Setas ou Flechas: 8 Fonte : http://mecanicalouca.blogspot.com.br/
3 .2 . Elementos da Cotagem : 9 Elemento: Símbolo: Diâmetro Ø Raio R Quadrado □ Raio Esférico SR R ESF Diâmetro Esférico SØ Ø ESF
10 3 .2. Elementos da Cotagem : Fonte : http://mecanicalouca.blogspot.com.br/
4 . Inscrições das cotas nos desenhos 11 Para se inscrever uma cota em um desenho é necessário seguir alguma regras: As cotas nos desenhos devem sempre ser as cotas reais do objeto. Não se pode omitir nenhuma cota necessária para a definição da peça. É preferível que os elementos sejam cotados não vista que tenha mais informações em relação a sua forma e localização.
4 . Inscrições das cotas nos desenhos Evitar o cruzamento de linhas de cotas entre si ou com outros tipos de linhas. 12 Fonte : http://mecanicalouca.blogspot.com.br/
4 . Inscrições das cotas nos desenhos É preferível que as cotas estejam localizadas fora do contorno da peça. As cotas devem ser localizadas o mais próximo possível do detalhe a cotar. 13 Fonte : http://mecanicalouca.blogspot.com.br/ Fonte : SILVA, Arlindo. Desenho técnico moderno . RJ: LTC, 2012.
4 . Inscrições das cotas nos desenhos Cuidado com as redundâncias, ou seja, cada elemento de uma peça só deve ser cotado apenas uma vez. As cotas devem ser posicionadas sobre as linhas de cota, paralelamente, e preferivelmente, no ponto médio da linha . Método 1: Nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota Nas linhas de cota verticais o número deverá estar à e squerda da linha de cota. 14 Fonte: http ://www.ltc.ufes.br/
4 . Inscrições das cotas nos desenhos Método 2: Nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posição de leitura. As linhas de cota são interrompidas e o número é intercalado no meio da linha de cota e, em qualquer posição da linha de cota, mantém a posição de leitura com referência à base da folha de papel. 15 Fonte : SILVA, Arlindo. Desenho técnico moderno . RJ: LTC, 2012.
4 . Inscrições das cotas nos desenhos Os algarismos da cota não devem ficar sobrepostos ou separados com nenhum outro detalhe do desenho. Quando não usada a mesma unidade, geralmente o milímetro, as unidades devem ser, obrigatoriamente, indicadas. 16 Fonte : http://mecanicalouca.blogspot.com.br/
4 . Inscrições das cotas nos desenhos As cotas podem ser indicadas junto a uma das setas e alinha de cota interrompida. Quando não há espaço necessário para a cota, a cota pode ser posicionada abaixo da linha de cota e ligada à linha de cota através de uma pequena linha de referência. 17 Fonte : SILVA, Arlindo. Desenho técnico moderno . RJ: LTC, 2012.
5 . Cotagem dos Elementos É fundamental para a definição, quer da sua forma, quer da sua posição. Uma peça, por mais complicada que seja , pode ser considerada como conjunto de elementos básicos, para os quais existem regras de cotagem bem definidas. 18 Fonte: Blog Iolane Andrade
Prismas retangulares Forma de Cilindro 5 .1 Cotagem de Formas
5.1 Cotagem de Formas 20 Elementos Piramidais e Cônicos Cotagem de Arcos
5 .2 Cotagem de Posição Referente a localização dos diferentes elementos da peça, sendo essencial para a fabricação. Deve ser sempre indicado relativamente a detalhes, elementos ou arestas de referência, a partir dos quais as dimensões ou distâncias possam a ser medidas
6. Critérios de cotagem De acordo com a finalidade do desenho e os métodos de fabricação e controle utilizado nos desenhos, é necessário que haja a devida organização das cotas , por isso é necessário haver os critérios de cotagem . Existe nove tipos de cotagem : Cotagem em série, cotagem em paralelo, cotagem em paralelo com linhas de cota sobrepostas, cotagem por coordenadas, cotagem de elementos equidistantes, cotagem de elementos repetidos, cotagem de chanfros e furos escareados, cotagem fora de escala e cotagem para inspeção. 22
6 .1. Cotagem em série É quando as cotas apresentam-se em sucessão, alinhadas e definidas de um modo contínuo.
6.2 Cotagem em paralelo Quando as linhas de cota ficam paralelas uma a outra, sempre na mesma direção e admitem origem comum.
6.3 Cotagem em paralelo com linhas de cotas sobrepostas Quando as linhas de cota ficam sobrepostas uma a outra paralelamente. 25 Paralelo com linhas sobrepostas Paralelo com linhas sobrepostas
6 .4. Cotagem por coordenadas É quando se encontram peças com elementos de forma e dimensões idênticas. Vem acompanhado de uma tabela ao lado. 26
6 .5 Cotagem de elementos equidistantes Quando se encontram peças com elementos de distância igual. 27 Elementos lineares eqüidistantes Elementos angulares eqüidistantes Simplificação de elementos angulares eqüidistantes
6 .6. Cotagem de Elementos Repetidos C aso , uma peça contenha vários elementos iguais, basta cotar um deles e indicar a quantidade dos elementos na peça. 28
6 .7. Cotagem de chanfros e furos escareados Quando ângulos de chanfros são de 45º, a representação pode ser simplificada. Para cotagem de chanfros interiores, a técnica é a mesma, assim como os escareados. 29
6 .8 Cotas fora de escalas Quando é necessário alterar dimensões, após a realização dos desenhos. Se a alteração da cota não provoca na geometria do elemento alterações que possam pôr em causa sua clareza, então a cota é simplesmente alterada para o novo valor, sendo sublinhada. 30
6 .9 Cotas de inspeção Devem ser sempre indicadas nos desenhos, as cotas que necessitam de inspeção de controle. 31
7. Cotagem de representações especiais. Cotagem de meias vistas: As cotagens de meias vistas apresenta corte proporcional a simetria do desenho, aonde as linhas de cota são interrompidas, mas, devem ser alongadas um pouco além do eixo de simetria. Vale lembrar que as cotas a serem inseridas são sempre as cotas totais. 32
7. Cotagem de representações especiais. Cotagem de contornos invisíveis. É imprescindível saber que as linhas invisíveis que podem ser vistas dispostas no centro de cortes parciais ou totais nos desenhos técnicos não se cota, EXCETO, se não existir outra alternativa mais clara para cotagem do elemento . Para acrescentar linhas de referência são linhas usadas na cotagem que permitem fazer anotações. 33
7. Cotagem de representações especiais. Cotagem de desenhos de conjunto Em desenhos de conjunto, cota-se normalmente as dimensões totais. É necessário que sejam indicados as cotas de montagem por peça, quando elas correspondem à inserção do subconjunto noutro conjunto, necessários para o ajustamento. 34
7. Cotagem de representações especiais. Cotagem de Perspectivas: Em cotagem de perspectiva, normalmente não se cota as perspectivas, a não ser que existam detalhes que nunca são mostrados na sua verdadeira grandeza. 35 a) Desejável b) Admissível c) A evitar d) Incorreta
8. Seleção das cotas Cotagem funcional: A utilização de cotas é imprescindível no processo de fabricação, para a produção a peça deve conter todas a informações necessárias, para que evite ambiguidades e a peça desejada seja produzida. Quando uma peça é fundamental para o funcionamento do equipamento, então sua cotagem é imprescindível e funcional. Algo que deve ser realizado de maneira direta ou indireta. 36 Figura: Cotas Funcionais Figura: Indicação indireta de cotas funcionais
CONCLUSÃO Podemos concluir que a técnica de cotagem é um aspecto essencial para o desenho técnico, uma vez que cotar é dar real significado a um objeto, pois é a partir desta técnica que é possível compreender as dimensões dos objetos desenhados e, posteriormente, fabricados. 40
REFERÊNCIAS SILVA, Arlindo. Desenho técnico moderno . RJ: LTC, 2012. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 10067 – 1987 – Cotagem em desenho Técnico. GIESECKE, Frederick E. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman , 2002. SPECK Henderson J; PEIXOTO, V.V. Manual Básico de Desenho Técnico . 5. Ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009 . FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Leitura e Apresentação de Desenho Técnico . Rio de Janeiro: 2009 (Novo Telecurso Profissionalizante de Mecânica). 41
ANEXO: QUESTIONÁRIO Quais são os elementos de uma cotagem ? Qual é a regra a ser seguida quanto à orientação das cotas ? Qual o tipo de cotagem que se deve usar na peça a baixo? Cite as diferenças entre cotagem em série e cotagem em paralelo? Cite pelo menos 4 regras para a inscrição de cotas nos desenhos. 42