Tanatologia ls

trubelnecropsia 8,349 views 84 slides Oct 02, 2016
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About This Presentation

Para quem que trabalhar em necropsia..


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Tanatologia Forense
Prof. Esp. David Hélio Borges

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A oração ao cadáver desconhecido
"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te
que este corpo nasceu do amor de duas almas;
cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou,
sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens;
por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram,
acalentou uma manhã feliz e agora jaz na fria lousa,
sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece.
Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de
servir a humanidade que por ela passou indiferente”.

Karel Rokitansky (1876)
Ao cadáver, respeito e agradecimento

Avaliação
Será realizada 1 (uma) avaliação teórica – AT
1
+ Estudo dirigido. Far-se-á a média
entre as notas obtidas.
Será aprovado o aluno que alcançar média igual ou superior a 6 (seis).
Os alunos cuja média aritmética ao final da disciplina for < 6,0 (seis) deverão ser
submetidos à avaliação de todo conteúdo da disciplina (Recuperação (R)) sendo
aprovados se a nota final for ≥ 7,0 (sete).
Aprovado
No final do curso serão levadas em consideração a assiduidade e a participação do
aluno em sala de aula.
Recuperação Reprovado

Noções de Medicina Legal
 Ciência social.
Disciplina jurídica.
É a resposta ou a solução da Medicina aos problemas do Direito.
 É o conjunto de conhecimentos médicos e paramédicos destinados a servir ao
Direito, cooperando na elaboração, auxiliando na interpretação e colaborando
na execução dos dispositivos legais, no seu campo de ação de medicina aplicada.
(FRANÇA, 1990).

Noções de Medicina Legal
É a ciência e a arte extrajudiciária auxiliar alicerçada em um conjunto de
conhecimentos médicos, paramédicos e biológicos destinados a defender os
direitos e os interesses dos homens e da sociedade.
Sinonímia
 Medicina Legal Forense.
 Medicina Judiciária.
 Medicina Forense.
 Medicina Criminal.
 Biologia Forense.
 Biologia Legal.

 Ramos da Medicina Legal
 Antropologia - Identidade e Identificação.



Traumatologia - Lesões corporais.
 Sexologia - Questões ligadas ao sexo.
 Asfixiologia - Asfixias em geral e suas modalidades.
Tanatologia - Todas as questões ligadas à morte.
Toxicologia - Venenos, intoxicações, álcool, outros.
Psiquiatria - Transtornos e doenças mentais.
Psicologia - Avaliação de idosos e crianças.
Infortunística - Acidentes de trabalho e profissionais.
Vitimologia – Trata da vítima.

 Tanatologia
É o ramo da Medicina Legal que estuda
os fenômenos cadavéricos que ocorrem com o
advento da morte e as consequências jurídicas
inerentes a ela.
Estuda a morte e as repercussões na
esfera jurídica.
 Etimologia
Grego: tanathos (morte)
logia (estudo)

 O que é a Morte?
 CFM n° 1480/97: morte é definida quando da parada total e irreversível das atividades
encefálicas (morte encefálica).

 Substitui o termo morte circulatória, tida como a parada definitiva das atividades do
coração.
 A morte não é um instante e sim um processo.

 Aquela que compromete de forma irreversível a vida de relação e a coordenação da
vida vegetativa.
Morte encefálica
NÃO confundir com morte cortical!!
Morte cortical (cerebral) – compromete apenas a vida de relação, mas o tronco
cerebral continua a regular os outros processos vitais (respiração e circulação).

 Provas irrefutáveis e irreversíveis de morte
 Interrupção da circulação cerebral comprovada por angiografia e ausência de reação à
atropina.
 Injeção intracárdica de adrenalina (permanência de um traçado nulo, sem nenhuma
oscilação).
Midríase bilateral fixa.
Ausência total de reflexos.
 Falta de respiração espontânea por mais de cinco (5) minutos.
 EEG plano.
PA = O.

 Provas irrefutáveis e irreversíveis de morte
 Abolição total de toda a atividade do SNC.
Pupilas dilatadas e sem respostas a fortes estímulos luminosos.
Ausência de movimentos oculares.
 Ausência de reação à estímulos auditivos com água gelada.
Ausência de reflexos corneais e escleróticos.
Ausência de reflexos osteotendinosos.

 Diagnóstico da morte
 Morte: Cessação dos fenômenos vitais, pela parada das funções encefálicas,
respiratórias e cardíacas.
 O momento da morte não pode ser objeto de diagnóstico porque ele não é evidente,
nem avaliável.
 A morte não é um momento ou um instante, mas um processo gradativo que não se
sabe quando se inicia e quando termina.

 Do exame clínico
Reflexo pupilar: resposta a uma fonte luminosa de boa intensidade.
Reflexo corneal: fenômeno de Bell – utilização de mechas de algodão na
córnea.
Reflexo oculocefalógiro: realizam-se movimentos rápidos de rotação da
cabeça. Observa-se um deslocamento ocular no sentido contrário aos
movimentos realizados.
Reflexos oculovestibular: aplica-se lentamente 50 ml de água gelada (4° C) sobre a
membrana timpânica, observando-se se há desvio ocular.
 Eletroencefalograma (EEG).
Angiografia.

 Tipos de morte
 Morte aparente: suspensão aparente de algumas funções.
Morte relativa: abolição efetiva e duradoura de algumas funções vitais, sendo
possível recuperá-las.
Morte intermediária: suspensão de algumas atividades vitais, não sendo possível
recuperá-las.
Morte absoluta: suspensão total e definitiva de todas as atividades vitais.

 Atestado de óbito
Documento público, preenchido geralmente por um médico.
Declaração de óbito é o termo mais adequado.
Três vias: uma branca, uma amarela e uma rosa.
Documento gratuito.
Conferir exemplar.

 Causa jurídica da morte
Mecanismo:
•esganadura (homicídio?) x enforcamento (suicídio?).
Local da morte (não utilizar local de crime, pois pode-se se tratar de um acidente) –
Perinecroscopia.
•suicídio por PAF (zona de tatuagem, direção do tiro para cima e para trás).
•esgorjamento homicida x esgorjamento suicida (características das lesões).

 Fenômenos cadavéricos

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos imediatos
 Perda da consciência: EEC isoelétrico.
• Receptores de Krause = Frio.
• Receptores de Ruffini = Calor.
• Discos de Merkel = Tato e pressão.
• Receptores de Vater-Pacini = Pressão.
• Receptores de Meissner = Tato.
• Terminações nervosas livres =
Principalmente dor.
Perda da sensibilidade: Sensibilidade tátil (corpúsculos sensitivos).

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos imediatos
 Abolição da motilidade/tono muscular:
• Sinal de REBOUILLAT: injetar 1 ml de éter e ácido pícrico no músculo vasto lateral. Em
caso de morte o éter é expelido pelo orifício produzido pela agulha.

•Mão: 4 dedos juntos, flexionados, recobrindo o polegar que está dirigido para o oco da
mão.

•Dilatação pupilar: relaxamento do esfíncter pupilar.

•Face hipocrática/máscara da morte: expressão
de sofrimento, de dor.

•Abertura das pálpebras, dilatação do ânus, abertura da boca, presença de esperma e/ou
urina no canal uretral.

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos imediatos
 Cessação da respiração: a abolição da respiração pode ser evidenciada pela ausculta
pulmonar com a ausência dos murmúrios vesiculares.
• Prova de WINSLOW: Teste da vela acesa.
•Prova de OTT: consiste em colocar uma vela acesa na pele. Se houver vida, haverá
flictena serosa ou sanguinolenta. Se houver morte, haverá a formação de uma ampola
contendo gás, que se romperá com um estalido.
Cessação da circulação:
•Sinal de HALLUIN: consiste em pingar uma gota de éter no olho. Se houver irritação, há
vida.

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
 Desidratação cadavérica: a temperatura, a umidade, a ventilação e a causa da morte
influenciam muito.
• Decréscimo de peso: 8 g/kg/dia. Exemplo: 80 kg. 8g x 80 kg = 640 g/dia. Pode chegar a 18
g/kg/dia, ou seja, 18g x 80 kg = 1440 g/dia.
Obs: na criança/recém nascido é mais rápido.
•Pergaminhamento da pele: dessecamento da pele, endurecimento. Torna-se sonora
à
percussão. Tonalidade pardacenta/amarelada, com estrias decorrentes de arborizações
vasculares que se desenham na pele (início na bolsa testicular).
•Dessecamento das mucosas dos lábios.

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
 Modificações dos globos oculares:
• Sinal de LOUIS: diminuição e perda da tensão do globo ocular.
• Sinal de BOUCHUT: enrugamento da córnea.
• Sinal de SOMMER e LARCHER: mancha da esclerótica.

Sinal de Stenon-Louis

Sinal de SOMMER e LARCHER

Sinal de SOMMER e LARCHER

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
 Esfriamento do cadáver (algor mortis):
• Fatores que influenciam: renovação do ar, umidade, ventilação, roupas do cadáver,
panículo adiposo, causa da morte.
• 1,5 °C por hora.
• Lento nas 3 primeiras horas (0,5° C).
• Rápido nas 6 próximas horas (1° C ou mais).

Temperatura
corporal
Tempo
Temperatura
ambiente
Temperatura
da hora da morte
 Resfriamento corporal

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
 Manchas de hipostase cutâneas (livor mortis): os livores cadavéricos se caracterizam
pela tonalidade azul-púrpura percebidas na superfície corporal. Com a parada da
circulação, o sangue, pela lei da gravidade, vai se acumulando nas partes baixas, deixando
de aparecer nas superfícies de contato que o cadáver sofre por compressão sob o plano
resistente.
• Violáceas: mortes em geral.
• Vermelho-róseas: asfixias por monóxido do carbono.
• Marrom-escuras: envenenamento.

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
• Aparecem em torno de 2 a 3 horas após a morte. Mudam até 12 horas se o corpo for
trocado de posição. Depois de 12 horas, os livores se fixam.
Qual a diferença entre os livores e as equimoses?
•Existe hipostase visceral (fígado, pulmões, rins, baço, encéfalo) e nos dentes (pink
teeth).

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
 Rigidez cadavérica (rigor mortis): resultante de muitos fatores, todos eles decorrentes da
supressão da ATP. É um fenômeno físico-químico em um estado de contratura muscular.
Varia de acordo com a idade, a constituição individual e a causa da morte.
O que justifica esse fenômeno?
Desidratação?
Fatores enzimáticos?
Fatores químicos?
Todos?

 Fenômenos abióticos/avitais/vitais negativos mediatos
 Rigidez cadavérica (rigor mortis): resultante de muitos fatores, todos eles decorrentes da
supressão da ATP. É um fenômeno físico-químico em um estado de contratura muscular.
Varia de acordo com a idade, a constituição individual e a causa da morte.
•Ordem: Face (1 a 2 hrs), mandíbula (1 a 2 hrs), pescoço (1 a 2 hrs), MMSS (2 a 4 hrs),
tronco (6 a 8 hrs), MMII (8 a 10 hrs).
•Tempo: início entre 1 e 2 horas após a morte, pode se estender até 8 horas para
começar e desaparece com o início da putrefação depois de 24 horas (pela mesma
ordem, devido a quebra do sistema coloidal).
Importância: Não se restringe apenas ao diagnóstico de morte, mas também na
determinação do tempo aproximado de morte.

Rigor mortis ou rigidez cadavérica

 Fenômenos transformativos destrutivos
 Autólise: é a destruição celular – fenômenos fermentativos anaeróbicos.
• 1° fase: Citoplasma – Fase latente.
• 2° fase: Núcleo celular – Fase necrótica.
• Obs: as células mais afetadas são as que mais possuem enzimas: mucosa gástrica e
intestino.
O meio celular se torna ácido. Verifica-se essa acidez pelo exame dos líquidos
corporais, tais como sangue, líquido cefalorraquidiano, humor vítreo, humor aquoso.
Observam-se alterações em nível do sódio, potássio, glicose, cloro, uréia e creatina.
 Putrefação: é a decomposição fermentativa da matéria orgânica por ação de diversos
germes e alguns fenômenos daí decorrentes.
• O intestino é o ponto de partida da putrefação (mancha verde abdominal), com exceção
dos recém-nascidos e dos fetos.

Mancha verde abdominal

Mancha verde abdominal

 Fenômenos transformativos destrutivos
• A putrefação é mais rápida em recém-nascidos e em crianças do que em adultos, sendo
que esta se inicia nas vias aéreas superiores (devido à esterilidade dos intestinos).
• Quanto mais obeso o indivíduo for, mais rápida é a putrefação.
• A causa da morte influencia muito. Exemplos:
- Acelerada: Infecções e mutilações.
- Retardada: Antibióticos.
•Abaixo de 0° C, esta fase não se inicia (congelação).

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
 Marcha da putrefação:
1)Período cromático ou de coloração: o seu início se dá com a mancha verde abdominal.
Segue a seguinte ordem: abdome, tórax, cabeça e membros (superiores e inferiores).
Obs: Tonalidade verde-escura se deve à formação de hidrogênio sulfurado, combinado
com a hemoglobina (sulfumetemoglobina).
Obs: nos afogados, o período de coloração começa pela cabeça e porção superior do
tórax. O início se dá nas vias aéreas superiores.
2) Período gasoso ou enfisematoso: do interior do corpo vão surgindo gases da
putrefação (enfisema putrefativo). Aparecem bolhas na epiderme, com conteúdo líquido
hemoglobínico.

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
• Aspecto gigantesco do cadáver: Atitude em epistótomo ou posição de lutador.
• Projeção dos olhos e língua.
• Face, abdome e bolsa testicular “gigantes”.

Período gasoso ou enfizematoso

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
• Gases da putrefação:
- 1° dia: gás não inflamável – Atividade das bactérias aeróbicas, produtoras de gás
carbônico.
- 2° ao 4° dia: gases inflamáveis – Hidrocarbonetos, metano e hidrogênio produzido pelas
bactérias aeróbicas.
*Obs: 28 % de concentração de metano em contato com o ar atmosférico pode justificar a
combustão espontânea do cadáver.
- 5° dia em diante: gases não inflamáveis, tais como azoto e amônia.
Circulação póstuma de Brouardel: os gases fazem pressão sobre o sangue que foge para
a periferia e devido ao destacamento da epiderme esboça na derme um desenho
vascular.

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
 Marcha da putrefação:
3) Período coliquativo ou de liquefação:
•Dissolução pútrida do cadáver.
•Podem-se evidenciar ações violentas de instrumentos em geral.
•Diminuição da área e da massa cadavérica.
•Surge um grande número de larvas e insetos.
•O esqueleto fica recoberto por uma massa de putrilagem.
•O corpo perde sua forma, a epiderme se desprega da derme.

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
 Marcha da putrefação:
4) Período de esqueletização:
•O cadáver se apresenta com os ossos quase livres, presos unicamente por ligamentos.
Este processo pode se estender por anos (3 a 5 anos).
•Os ossos se tornam cada vez mais leves.
•A tendência é que o esqueleto se desarticule.

Período de esqueletização.

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
** 5) Maceração:
• Feto no útero materno (6° a 9° semana de gestação).
•Perda da configuração da coluna vertebral: sinal de HARTLEY.
•Assimetria craniana: sinal de Horrer.
•Achatamento da abóboda craniana: sinal de SPANGLER.
•Os ossos se livram dos tecidos, como se estivessem soltos.
•O ventre se achata.
•O corpo perde a sua consistência inicial.
•Destacamento de amplos retalhos de tegumentos cutâneos (luvas).

 Fenômenos transformativos destrutivos - Putrefação
** 5) Maceração: Evolução
•1° grau: 1° semana de morte fetal: presença de flictenas na epiderme com conteúdo
serosanguinolento.
•3° grau: 3° semana de morte fetal: deformação craniana, infiltração hemoglobínica das
vísceras e córion (membrana que forma a placenta e envolve os anexos do feto) friável
de tonalidade marron escura.
•2° grau: 2° semana de morte fetal: rotura dos flictenas, líquido amniótico sanguinolento
e epiderme arroxeada.

 Fenômenos transformativos conservadores
 Mumificação:
• Meio artificial: embalsamamentos.
• Natural: ar seco e muito calor (desidratação rápida).
• O cadáver fica com o peso reduzido.
• A pele fica seca, enrugada e enegrecida.
• A cabeça fica diminuída de tamanho.
• Dentes e as unhas ficam conservados.
• Inviabilidade da ação bacteriana.
•Mais provável de acontecer: recém nascidos, pessoas magras, vítimas de grandes
hemorragias.

 Fenômenos transformativos conservadores
 Adipocera ou saponificação:
• Transformação do cadáver em uma substância de consistência untuosa, mole,
quebradiça, de tonalidade amarelo escura.
Vantagens: Conserva melhor as lesões em casos de vítimas de enforcamento, arma branca
e P.A.Fs. Além do mais, se faz possível a realização de exames toxicológicos e
histopatológicos dada a conservação das vísceras em geral.
•Raríssimo em indivíduos magros e caquéticos.
•A obesidade contribui muito.
•Locais propícios: Água estagnada, pouco corrente e solo argiloso, úmido (de difícil
acesso atmosférico).
•Geralmente acontece na 6° semana de morte.
•Aparência de cera ou sabão.

 Fenômenos transformativos conservadores
 Calcificação:
• Mais frequente em fetos mortos, retidos na cavidade uterina
• Litopédios (crianças de pedra).

 Fenômenos transformativos conservadores
 Corificação:
• Cadáver que foi enterrado em uma urna de zinco, hermeticamente fechada – conservado
em face da inibição dos fatores transformativos.
•Músculos preservados.
•Órgãos amolecidos.
•Abdome achatado e
deprimido.
•Pele de aspecto de couro curtido.

 Fenômenos transformativos conservadores
 Congelação:
• Cadáveres submetidos à abaixíssimas temperaturas por tempo prolongado.
• - 40 °C – conserva-se integralmente o corpo, inclusive os espermatozóides.

 Fenômenos transformativos conservadores
 Fossilização:
• Mantém a forma do cadáver, mas não conserva qualquer componente de sua estrutura
orgânica.

 Cronotanatognose = estimativa do tempo de morte
• Esfriamento do corpo: 1 a 3 horas – 0,5 °C.
4 horas em diante – 1°C a 1,5°C.
•Flacidez muscular: 36 a 48 horas após o óbito, pela mesma ordem*.
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• Rigidez cadavérica: 1° e 2° hora após a morte – nuca.
2° a 4° hora após a morte – MMSS.
4° a 6° hora após a morte – Tórax e abdome.
6° a 8 hora após a morte – MMII.
• Livores de hipóstase: 2 a 3 horas após a morte.
Fixam-se entorno de 12 horas post mortem.
Fixação na face e pescoço – 8 horas.

 Cronotanatognose
• Gases da putrefação: 1° dia – Gás carbônico.
2° ao 4° dia – Hidrocarbonetos e hidrogênio.
5° em diante – Azoto e amônia.
• Conteúdo estomacal: 1 e 2 horas após a última refeição – os alimentos são
plenamente reconhecíveis. De 4 a 7 horas – Fase final da digestão. 7 horas ou mais, o
estômago se encontra vazio. Obs: Depende muito do que a pessoa ingeriu.
•Crescimento de pelos: 0,021 mm/h.
•Cristais no sangue putrefeito: após o 3° dia, formam-se lâminas cristalóides,
fragmentadas e incolores.
• Mancha verde abdominal: 24 e 36 horas após a morte. Às vezes pode aparecer antes,
quando o clima for quente (18 horas). De 3 a 5 dias, se estende para todo o corpo.

 Calendário da morte
• Menos de 2 horas: Corpo flácido, quente e sem livores.
•+ de 2 anos: Esqueletização completa.
• 5 dias em diante: aparecimento de moscas e insetos + degradação da matéria corporal.
•De 72 a 96 horas: Fundo de olho irreconhecível.
•De 48 a 72 horas: Extensão da mancha verde abdominal para o tórax e resto do corpo.
•De 24 a 48 horas: Início da flacidez, presença da mancha verde abdominal.
•De 16 a 24 horas: Mancha verde abdominal e desaparecimento das artérias do fundo
do olho.
•De 8 a 16 horas: Rigidez generalizada e hispotase.
•De 4 a 6 horas: Rigidez da nuca, mandíbula, MMSS, livores relativamente acentuados
•De 2 a 4 horas: Rigidez cadavérica na nuca, mandíbula e início dos livores.

 Destino do cadáver
Imumação simples; Antônimo: exumação
Inumação com necrópsia;
Imersão; não se faz mais.
Destruição (abutres, fogo, etc...) – Motivos religiosos;
Cremação;
Peças de amputação ou de esquartejamento: não precisam de declaração de óbito.
Precisa OBRIGATORIAMENTE de identificação.
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