Docente: Izabel Tavares Discentes: Camila Carmo Luís André Freitas Marayza de Freitas Mariana Torres Nívia Nicácio UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO C AMPUS X - IGARAPÉ-AÇU DISCIPLINA: TEATRO E ARTES CÊNICAS
Teatro do Absurdo
Uma breve introdução... Teatro do absurdo foi um termo criado pelo crítico húngaro Martin Esslin , tentando colocar sob o mesmo conceito obras de dramaturgos completamente diferentes, mas que tinham como centro de sua obra o tratamento de forma inusitada da realidade, a partir da designação de peças escritas por alguns dramatúrgicos europeus nos anos de 1940, 1950 e 1960. É uma forma do teatro moderno que utiliza, para a criação do enredo, das personagens e do diálogo, elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de reproduzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e sociedade. O inaugurador desta tendência teria sido Alfred Jarry ( Ubu Rei 1896).
Ampla comédia (muitas vezes semelhante ao Vaudeville, misturada com imagens horríveis ou trágicas); Características do Teatro do Absurdo
Personagens presas em situações sem solução (forçados a executar ações repetitivas ou sem sentido); Diálogos cheios de clichês, jogo de palavras, e nonsense ; Enredos que são cíclicos ou absurdamente expansivos; Paródia ou desligamento da realidade e o conceito de well-made play ('peça bem-feita ).
Vale ressaltar que: No Teatro do Absurdo, a incerteza e a solidão humana são traduzidas por procedimentos que fazem o uso de elementos conhecidos (situações banais, frases feitas, gestos cômicos) ou menos usuais, como por exemplo, as construções verbais aparentemente sem sentido, gestos mecânicos repetidos incessantemente , ações sem motivação aparente), b uscam criar outros universos, estranhos, porém assemelhados ao universo cotidiano .
O Teatro do Absurdo no Brasil: Surge em meados da década de 1950, com a peça Esperando Godot , de Beckett (1949), encenado na Escola de Arte Dramática (EAD ) e depois, com espetáculos de Luís de Lima para peças de Ionesco ( A Cantora Careca e A Lição, ambas de 1950 ).
A partir da década de 1970, com a assimilação do Teatro do Absurdo, alguns de seus elementos permeiam não apenas peças de vanguarda, mas também obras ligadas à tradição, destacando o grosso modo, a presença do insólito e da estranheza em personagens e temas. O Teatro do Absurdo no Brasil trata-se de uma tendência e não propriamente de uma corrente artística.
Assim... S e a dramaturgia tradicional tem histórias habilmente construídas, o Teatro do Absurdo conta com peças muitas vezes quase sem enredo, que se utilizam de situações gerais que giram em círculos, um amontoado de acontecimentos insólitos e personagens cuja construção dificilmente se adequa à psicologia dos personagens realistas .
Marcas na atualidade.
Referências: Acesso em 19/11/2013 http:// pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_absurdo Acesso em 19/11/2013 http://www.desvendandoteatro.com/teatrodoabsurdo.htm