TED.pdf - D.ireito do Trabalho - Mulheres no mercado de trabalho e seus desafios

MarliaWermuth1 8 views 2 slides Oct 26, 2025
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A inserção das mulheres no mercado de trabalho durante a Revolução
Industrial


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Disciplina: DIREITO DO TRABALHO II
Período: VIII
Docente: Acsa Liliane Carvalho Brito Souza
Discente: Marília Wermuth Lopes

Durante anos a mulher vem marcando a sociedade com sua perseverança a fim de
conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Passou por grandes obstáculos, entretanto,
atualmente, recompensada pelo esforço de décadas a mulher, teve seus direitos garantidos,
tornando – se mais simples a sua inserção no mercado de trabalho, conseguindo fazer valer seus
direitos trabalhistas diante da sociedade que até então fora dominada pela força masculina.
A inserção das mulheres no mercado de trabalho se intensificou durante a Revolução
Industrial, quando as fábricas começaram a demandar mão de obra, permitindo que muitas
mulheres entrassem no mercado formal. No entanto, essa inclusão era marcada por condições
precárias e salários baixos. Com o passar do tempo, marcos legais, como a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) de 1943 e a Constituição Federal de 1988, trouxeram avanços na
proteção dos direitos trabalhistas femininos, estabelecendo normas que visavam promover a
igualdade e a dignidade no ambiente de trabalho.
Apesar desses avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos no mercado
de trabalho atual. A desigualdade salarial é uma das questões mais alarmantes, com dados
recentes apontando que as mulheres ganham, em média, 77% do que os homens recebem para
realizar o mesmo trabalho. Essa disparidade é frequentemente atribuída a fatores como a
segregação ocupacional e o chamado "teto de vidro", que impede muitas mulheres de
alcançarem posições de liderança. Além disso, a discriminação de gênero se manifesta em
práticas de contratação e promoção que favorecem os homens, criando barreiras para a ascensão
profissional das mulheres.
Outro desafio relevante é a dupla jornada, que se refere à carga de trabalho formal e às
responsabilidades domésticas que muitas mulheres ainda acumulam. Essa sobrecarga pode
levar a um aumento do estresse e a dificuldades na conciliação entre a vida profissional e
pessoal, prejudicando a saúde mental e a produtividade.
Em termos de proteção legal, o Brasil possui um arcabouço jurídico que busca garantir
direitos às mulheres trabalhadoras. A CLT estabelece normas como a licença maternidade e
proíbe a discriminação de gênero. Além disso, legislações como a Lei Maria da Penha oferecem
proteção contra a violência e o assédio no ambiente de trabalho. A Organização Internacional

do Trabalho (OIT) também desempenha um papel importante, promovendo convenções que
visam garantir a igualdade de oportunidades e remuneração para mulheres e homens.
Os avanços na luta pela igualdade de gênero têm gerado algumas medidas inovadoras,
como a implementação de políticas de diversidade nas empresas e a promoção de licenças
parentais mais justas. As perspectivas futuras para o trabalho da mulher incluem a necessidade
de novas políticas e práticas empresariais inclusivas, além de mudanças culturais que permitam
uma verdadeira conciliação entre a vida profissional e pessoal.
É possível concluir que, ao longo dos anos, a mulher conquistou um espaço respeitável
no mercado de trabalho. A legislação brasileira tem assegurado segurança e liberdade à mulher,
permitindo que ela exerça seus direitos e obrigações na sociedade.
Garantir o direito ao trabalho é, sem dúvida, garantir um direito fundamental, pois o
trabalho é essencial para a realização do ser humano, possibilitando a cada cidadão o exercício
da dignidade. Para a mulher, ter atualmente direitos iguais e proteção no mercado de trabalho
representa um grande avanço, especialmente considerando que, por muitos anos, enfrentou
normas discriminatórias e preconceitos sociais.
É notável a importância da Constituição Federal de 1988, que conferiu à mulher
igualdade em relação aos homens, impedindo assim quaisquer diferenças de gênero. A
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também desempenha um papel crucial no
ordenamento jurídico brasileiro, regulamentando o trabalho feminino, oferecendo benefícios e
protegendo as mulheres em seus ambientes de trabalho.
No entanto, mesmo com os avanços conquistados ao longo dos anos, ainda persiste,
embora de forma menos expressiva, a discriminação e o desrespeito às mulheres. Essa realidade
é inaceitável na sociedade atual. Ainda assim, é preciso reconhecer os grandes progressos
realizados até agora, e há esperança de que novas transformações ocorram no mercado de
trabalho.
Essa esperança é justificada pelo fato de que, apesar das desigualdades, a mulher já
exerce uma influência significativa na sociedade e no mercado de trabalho. Com isso, espera-
se que a mulher consiga uma representação ainda melhor nas relações trabalhistas, eliminando
preconceitos e demonstrando seu valor e capacidade laborativa.