do Trabalho (OIT) também desempenha um papel importante, promovendo convenções que
visam garantir a igualdade de oportunidades e remuneração para mulheres e homens.
Os avanços na luta pela igualdade de gênero têm gerado algumas medidas inovadoras,
como a implementação de políticas de diversidade nas empresas e a promoção de licenças
parentais mais justas. As perspectivas futuras para o trabalho da mulher incluem a necessidade
de novas políticas e práticas empresariais inclusivas, além de mudanças culturais que permitam
uma verdadeira conciliação entre a vida profissional e pessoal.
É possível concluir que, ao longo dos anos, a mulher conquistou um espaço respeitável
no mercado de trabalho. A legislação brasileira tem assegurado segurança e liberdade à mulher,
permitindo que ela exerça seus direitos e obrigações na sociedade.
Garantir o direito ao trabalho é, sem dúvida, garantir um direito fundamental, pois o
trabalho é essencial para a realização do ser humano, possibilitando a cada cidadão o exercício
da dignidade. Para a mulher, ter atualmente direitos iguais e proteção no mercado de trabalho
representa um grande avanço, especialmente considerando que, por muitos anos, enfrentou
normas discriminatórias e preconceitos sociais.
É notável a importância da Constituição Federal de 1988, que conferiu à mulher
igualdade em relação aos homens, impedindo assim quaisquer diferenças de gênero. A
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também desempenha um papel crucial no
ordenamento jurídico brasileiro, regulamentando o trabalho feminino, oferecendo benefícios e
protegendo as mulheres em seus ambientes de trabalho.
No entanto, mesmo com os avanços conquistados ao longo dos anos, ainda persiste,
embora de forma menos expressiva, a discriminação e o desrespeito às mulheres. Essa realidade
é inaceitável na sociedade atual. Ainda assim, é preciso reconhecer os grandes progressos
realizados até agora, e há esperança de que novas transformações ocorram no mercado de
trabalho.
Essa esperança é justificada pelo fato de que, apesar das desigualdades, a mulher já
exerce uma influência significativa na sociedade e no mercado de trabalho. Com isso, espera-
se que a mulher consiga uma representação ainda melhor nas relações trabalhistas, eliminando
preconceitos e demonstrando seu valor e capacidade laborativa.