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About This Presentation
Introdução À Psicologia - Paulo Arthur - Teoria Comportamental
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Language: pt
Added: May 08, 2013
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Slide Content
TEORIA
COMPORTAMENTAL
Paulo Arthur Buchvitz
Psicólogo pela UMESP
Mestre pela PUCSP
Doutor pela USP
Pós-doutor pela UERJ
Skinner
Burrhus Frederic Skinner
Pavlov
•À teoria pavloviana dos reflexos
condicionados,
•denominados de comportamento
respondente,
•Skinner (1980:162) acrescenta o conceito
de condicionamento operante.
Respondente
•O comportamento respondente está
ligado à fisiologia interna do organismo e
age sob respostas inatas que podem ser
condicionadas mediante a repetição
sistemática de estímulos.
•O cão é levado a salivar ao ouvir o toque
de uma campainha ou ao acender de uma
lâmpada.
Operante
•O condicionamento operante é uma série
de ações do organismo sobre o meio que
o cerca. Um rato faminto colocado, em
experimento em uma caixa, ao andar ou
tentar subir nas paredes,
•desenvolve uma ação (tocar em uma
alavanca, por exemplo), que é
recompensada pelo pesquisador com
uma porção de alimento ou um pingo de
água.
Ações
•Repetindo essas ações,
•o rato fica condicionado a acionar a
alavanca,
•toda vez que tiver fome ou sede,
•passando a agir por si,
•e não por estímulo.
Mecanismo
•No condicionamento pavloviano, o
organismo aprende a repetir um
comportamento, normalmente inato,
comparável à força propulsora dos
instintos, diante de novo estímulo,
•enquanto o condicionamento operante é
um mecanismo de aprendizagem, uma
modelagem, responsável por tudo que os
organismos aprendem a fazer.
Relações
•Os fatos ou as ações envolvidos no
processo de modelagem formam um
tecido de relações entre o comportamento
e suas conseqüências.
•Quanto mais imediata for uma
conseqüência, tanto maior será seu efeito
sobre o comportamento.
Esquemas
•Às vezes, as conseqüências positivas ou
negativas somente surgem,
•em intervalos regulares ou irregulares de
tempo,
•aparecendo as relações variáveis que
Skinner classificou de esquemas de
reforço.
Skinner
•Quando um comportamento tem o tipo de
seqüência chamada reforço,
•há maior probabilidade dele ocorrer
novamente
•(SKINNER, 1993:43).
Freqüência
•Com a freqüência é possível identificar as
relações parecidas,
•entre o comportamento de um organismo
e as circunstâncias em que ocorrem,
•possibilitando sua precisão, controle e
explicação.
Ratos
•Os primeiros organismos investigados
foram ratos albinos
• e os princípios do condicionamento
operante foram
•aos poucos sendo aplicados a outros
animais, inclusive, ao homem.
Crítica
•Skinner critica a suposição da existência
de um misterioso ego ou alma
• que seria responsável pelo
comportamento do indivíduo,
•ou seja, com intenções, vontades,
atitudes, impulsos, motivos e decisões.
Ignorância
•Essas suposições, como a de que o
homem possui livre arbítrio,
•não são mais do que a confissão da
ignorância
•das causas do comportamento.
Psicologia
•Para conhecer essas causas, faz-se necessário
extrapolar a perspectiva das ciências físicas e
biológicas para o estudo do comportamento
humano,
•e eliminar da Psicologia todos os conceitos que
não se possam tornar operacionais,
•pela mensuração e quantificação, como noções
de inteligência, emoção, estado de espírito,
memória, traço de personalidade e do
inconsciente.
Skinner
•Na apresentação de tal objetivo, é salutar
ter em mente certas tarefas específicas do
planejamento.
•Como pode o professor estabelecer os
repertórios verbais específicos, que
constituem os principais produtos finais da
educação?
•(SKINNER, 1978:17).
Realidade
•O que o sujeito faz é resultado de
condições que,
•uma vez determinadas, pode-se antecipar
suas ações até certo ponto.
•A realidade é construída anteriormente e
o sujeito, um produto do meio.
Skinner
•Está na própria natureza de uma análise
experimental do comportamento humano
implícito que
•esta deveria retirar as funções
anteriormente atribuídas ao homem
autônomo e transferi-las uma a uma ao
ambiente controlador
•(SKINNER,1983:148).
Poder
•Atribui grande poder ao ambiente, no
desenvolvimento do ser humano,
•considerando a experiência sensorial,
como fonte do conhecimento,
•a partir de várias associações que devem
ser identificadas para serem controladas e
manipuladas.
Observação
•Skinner explica os comportamentos
observáveis da pessoa,
•desprezando outros aspectos,
•como o raciocínio, desejo, fantasia e
sentimento,
Investigação
•Skinner parte do pressuposto científico
que defende a necessidade de medir,
•comparar, testar, experimentar,
•prever e controlar
•o comportamento como objeto de
investigação.
Ciência
•Propõe construir uma ciência do
comportamento que é formulada como
uma disciplina científica.
•Está interessado em conhecer por que os
homens se comportam de uma outra
maneira,
•pois qualquer condição ou evento que
tenha algum efeito demonstrável sobre o
comportamento deve ser considerado.
Manipular
•E analisando estas causas pode-se
prever o comportamento;
•controlando o comportamento na medida
•em que o possamos manipular.
Planejamento
•A experiência planejada é a base do
conhecimento, focalizando o controle do
comportamento observável
•em que o conhecimento é estruturado
indutivamente pela via da experiência.
•O indivíduo é produto de um processo
evolutivo que pode examinar o processo e
agir sobre ele.
Skinner
•O comportamento gerado por um conjunto
dado de contingências pode ser
considerado cientificamente,
•sem que se tenha de apelar para estados
ou processos internos hipotéticos
•(...) as contingências de reforço são
deliberadamente arranjadas e seus
efeitos, observados
•(SKINNER, 1980:180).
Referências
•SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e Comportamento
Humano. Brasília: Ed.Universidade de Brasília, 1967.
•_______. A Análise do Comportamento. 2ª ed. São
Paulo: Editora Herder, 1972.
•_______. Tecnologia do Ensino. São Paulo: Editora
Herder, 1972.
•_______. O Comportamento Verbal. São Paulo: Cultrix,
1978.
•_______. Walden II: Uma Sociedade do Futuro. 2ª ed.
São Paulo: EPU, 1978.
•_______. Contingências de Reforço: Uma Análise
Teórica. São Paulo: Abril, 1980.
•_______. O Mito da Liberdade. 2ª ed. São Paulo:
Summus, 1983.
•_______. Sobre o Behaviorismo. 9ª ed. São Paulo:
Cultrix, 1993.