Técnico em enfermagem
Turma: "B" 2022
Teoria do modelo adaptativo de
Callista Roy
Alunas: Ana Claudia, Marilene, Ana
Paula Campos, Dulce e Thainá
Professora: Jhordana
Teoria de Callista Roy e o
processo de enfermagem
Callista Roy, enfermeira formada em
1963, com Doutorado em Sociologia em
1977, desenvolveu um modelo de
adaptação que foi a base de seu
trabalho de graduação, sob orientação
de Dorothy E. Johnson, pioneira da
proposição da enfermagem como ciência
e arte e que desenvolveu o modelo de
sistemas comportamentais.
O Modelo de Adaptação de Roy (MAR) consiste
na formulação do processo de enfermagem,
onde o profissional poderá guiar-se durante a
observação, para a identificação de reações
emocionais, interpretação comportamental,
elaboração do plano assistencial e
intervenções de enfermagem.
Ela é formada dentro do modelo adaptativo,
no qual há conceitos que estão
interrelacionados, como os conceitos de
Enfermagem, saúde/doença, ambiente e
pessoa.
Sob esta influência, apresenta
determinadas áreas de fundamental
importância para a prática da
enfermagem, quais sejam:
A pessoa que é receptora do
atendimento de enfermagem;
O conceito de ambiente;
O conceito de saúde;
A enfermagem.
Os objetivos dos quatro modos
adaptativos são fazer com que o
indivíduo alcance a integridade
fisiológica, psicológica e social. Eles
relacionam-se quando ocorrem
estímulos internos ou externos que
afetam mais do que um modo.
A utilização do modelo proporciona
muitos benefícios, tanto para o paciente
como para os enfermeiros, mas sua
aplicação exige disponibilidade, vontade
e empenho. O profissional precisa ter a
capacidade de observação e análise da
realidade vivenciada, adquirindo assim,
um olhar mais humanístico do indivíduo.
Roy apresenta uma proposta de Processo
de Enfermagem que inclui as seguintes
etapas: avaliação do comportamento,
avaliação de estímulos, diagnóstico de
enfermagem, estabelecimento de
metas, intervenção e avaliação.
Seus pressupostos teóricos tratam a
dignidade dos seres humanos e o papel
do enfermeiro na promoção da
integridade na vida e na morte. Ela
mostra o cliente como participante na
formulação das ações de Enfermagem,
porém isto aparece mais filosoficamente
do que operacionalizado na prática.
Eles condizem com as formulações sobre
adaptação e indicam que o enfermeiro e o
cliente devem procurar entender o que dificulta
a adaptação e buscar meios e ações que
possibilitem a concretização da prática. Já os
metaparadigmas da teoria são:
1.A pessoa que é receptora do atendimento de
enfermagem;
2.O conceito de ambiente;
3.O conceito de saúde;
4.A meta da enfermagem.
A adaptação a esses estímulos constitui a
resposta do indivíduo e promove o equilíbrio
e integridade do sistema e, por
consequência, da própria pessoa.
As respostas do indivíduo na forma de
controle do processo constituem-se no
mecanismo de enfrentamento defendido por
Roy, que podem ter natureza genética ou de
herança (sistema imunológico), ou de
aprendizagem (por exemplo, uso de
antissépticos para ferimentos).
A regulação na busca do equilíbrio é
identificada e pode ter origem externa
ou interna, tendo como resposta
mecanismos reguladores como, por
exemplo, os de natureza química,
neural ou endócrina.
Ela considera, por exemplo, a existência
de subsistemas reguladores que
respondem aos estímulos. Entre os
muitos existentes está àquele que
promove a retroalimentação
respiratória, em que o aumento do
dióxido de carbono estimula os
quimiorreceptores na medula a
aumentar a frequência respiratória
como compensação.
Outro subsistema identificado por Roy é
o subsistema cognato, relacionado com
as funções cerebrais superiores de
percepção, processamento de
informações, julgamento e da emoção.
A dor é reconhecida como estímulo
interno de entrada que leva o indivíduo
a perceber, avaliar, julgar e decidir.
Roy identificou quatro modos de adaptação,
quais sejam:
O fisiológico, resposta física aos estímulos
ambientais, como a oxigenação, a nutrição,
a eliminação, a atividade, o repouso e a
proteção;
O autoconceito, relacionado com a
necessidade de integridade psíquica, em
que o foco é o ser pessoa e o ser físico,
onde predominam os aspectos psicológicos
e espirituais da pessoa;
Modo de função do papel, na qual a
principal necessidade preenchida é a
integridade social, aonde são identificados
os papéis primário, secundário e terciário.
O papel primário determina a maioria dos
comportamentos e é definido pelo sexo,
idade e estágio de desenvolvimento da
pessoa, determinando as realizações pelo
papel secundário. O papel terciário é
temporário, escolhido com liberdade (por
exemplo, os hobbies que temos);
Modo de interdependência, onde
as necessidades afetivas são
preenchidas, incluindo os valores
humanos que são por ele identificados,
como a afeição, o amor e a afirmação.
O modelo de adaptação de Roy, enfim, é
um excelente parâmetro para as ações
do enfermeiro, quando estão presentes
as investigações do comportamento, do
estímulo, o diagnóstico de enfermagem,
o estabelecimento de metas, a
intervenção e a avaliação.