Terapia cognitivo e comportamental para crianças e adolescentes

SilvandoOliveira2 34 views 38 slides Jan 29, 2025
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Terapia cognitivo e
comportamental
para crianças e
adolescentes

Poesias, Livros, Cachorros, Plantas. Goiana com coração brasiliense. Vida
em Palmas. Ama pessoas, crianças e viagens.
Psicóloga Clínica Adulto e Infantil 2006-atual, Mestra em Direitos Humanos
(UFG), Doutora em Psicologia Clínica e Cultura (PUC GO). Formação em
ACT, Especialização (em andamento) em Neuropsicologia. Docente do
curso de Graduação em Psicologia (CEULP/ ULBRA). Supervisora Clínica.
2

Instituto Suassuna
15 e 16 de
Dezembro de 2023.


EMENTA:Instrumentalizarprofissionaisdasaúdea
observar,descrevereintervirnosdesafiosedemandas
atuaisrelacionadosàatençãoacriançaseadolescentes
comoobjetivodesenvolverumrepertóriomaiselaborado
decompetênciasclínicasnessesprofissionaisafimde
responderemmaisadequadamenteàsnecessidadesda
infânciaeadolescência.
4

Sábado
8:00-10:00
10:00-10:15 Intervalo
10:15-12:00
12:00-13:00
intervalo almoço
13:00-15:15
15:15-15:30
Intervalo
15:30-17:00
Horários Combinados
Domingo
8:00-10:15
10:15-10:30
Intervalo
10:30-13:00
Obs: 11:00-Caso
Clínico-Atividade
Supervisionada
5

Agenda 12/02-Matutino
✗ApresentaçãoGeraldoMódulo;
✗Introdução:SociologiadaInfância;
✗AspectosdoDesenvolvimentoInfantil;
✗IntroduçãoaTCCinfantiledo
Adolescente;
6

Aspectos
introdutórios
7

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Introdução
Condiçõesdepossibilidadedainfânciamoderna
Aemergênciadainfânciasófoipossívelgraçasafatorescomo:
1)imposiçãodocontroledafamíliaedacriança,dapromoçãodavida;
2)instituiçãodaescolacomomecanismoeducacionaldisciplinador;
3)normatizaçãodaregrasparaainfância.

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Introdução
•Atéoséc.XVIIascriançasnãoeramvistascomoqualitativamentediferentes
dosadultos;
•Eramconsideradasmenores,maisfracas,menosinteligentes(PhilippeAriés
1962).
•Somentenoséc.XIXquevariastendênciasimportantespreparamocaminho
paraestudocientificododesenvolvimentoinfantil.

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Crianças e adultos
compartilhavamosmesmos
jogosebrincadeiras,conforme
vemosnestapinturade
Brueghel,doséculoXVI.

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Introdução
Crianças=adultosemminiatura
•Aideiamodernadeinfânciasurgenorenascimento(séc.XV)e
consolida-senoséculodasluzes(XVIII),comoiluminismo.
•AtéoséculoXVI,ascriançaseramvistascomo“adultosem
miniatura”;
•Nãoháumespaçoseparadoparao“mundoadulto”eo“mundo
infantil”.Napinturade1490,Avirgem,omeninoeoanjo.

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Introdução
•A categoria "infância" tornou-se objeto de estudos e pesquisas a partir do século XIX;
•As crianças marginalizadas na sociologia foram retomadas como sujeitos centrais da
infância;
**** Importância do estudo de P. Ariès(Centuriesofchildhood–séculos de infância)
Segundo Ariès:
•A infância é uma construção social.
•A ideia de infância distingue a criança do adulto.

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Introdução
•MaternidadeecuidadoscomacriançasóapartirdoséculoXVIII;asmães
passamaservistascomo“cuidadoras”dosfilhos,surgeanoçãode“amor
materno”.
•TransiçãodopapelsocialdaMulher;
•Asamasdeleitesãosubstituídaspelasmãesnocuidadodascrianças,eas
primeirasacusadasdepromulgarosmaus-hábitosefaltadesaúdenas
crianças.
•Anoçãodehigieneecuidadoscomascriançaspassasercentral.

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Introdução
AinfânciaéumainvençãodaModernidade,sendoquesuapossibilidadede
emergência,conformeAriès(1981),relaciona-seaodesenvolvimentoda
escritaedaescola,alémdeoutrosfatores,taiscomoodecréscimoda
mortalidadeinfantil,ainfluênciadocristianismoeasnovasformasdevida
familiar.

17
Introdução
Família
Moderna
1750
Educação
das
Crianças
(Burguesas)

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Introdução
•Dispositivosdecontroledasexualidadeedahigiene,a“mãe
higiênica”eomédicodafamíliasabemoquefazbemàcriação
dascriançasburguesas.
•Aeducaçãoprimavaportirarascriançasdairracionalidade,
levando-asàracionalidade.
•Nasclassespobres,oestadoencarregava-sedascriançasatravés
darodadosexpostosedeorfanatos.

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Introdução
•Papeldascriançasnaocupaçãoeurbanizaçãodasfronteirasagrícolasaofinaldo
séculoXIX;
•Contribuiçãodascriançasparaaproduçãofamiliaresocial;
•Ainserçãodascriançasnomundodotrabalho–ocasodosjornaleiros;
•Aimportânciadosestudosdanovasociologia/históriadainfânciaforamdevital
importânciaparaqueascriançasfossemvistascomosujeitosativosnaprodução
econstruçãodomundosocialadultoeinfantil.

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Introdução
•SéculoXIX:
•Aescolarizaçãouniversalizaainfância:todascriançasdeveriamseriguais,
independentedesuasrealidades.
•Ogovernodoscidadãossedápelaescolarização.
•Conhece-seeestuda-seascrianças,normatiza-seegoverna-seasatravésda
capturaedisciplinamentodasinstituiçõesescolareseseuscurrículos.

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Introdução
•EscolaruraldoséculoXIX:corposdóceisedisciplinados;
•SéculosXIXeXX:direitosuniversaisdascriançasenovaadultizaçãoda
infânciaDiferentesmodosdesevivenciarainfância:criançatrabalhadora,
criançasuper-protegida,criança-adulto,entreoutros.
•CriançasnegrasebrancasnoBrasil:infânciasdiferentes

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Esta Fotode Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

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Introdução
•Nessemomento,afiguradoadolescentefoibalizadacom
nitidez.
•Questõesdegênero:
Aadolescênciamasculinafoidefinidacomooperíodoentrea
primeiracomunhãoeobachareladoouserviçomilitar,ea
femininaentreaprimeiracomunhãoeocasamento.
•Aolongodoséculo,aadolescênciapassouaserreconhecida
comoummomentocríticodavida,temidacomoumafasede
potenciaisriscosparaoindivíduoeparaasociedade,umareal
"zonadeturbulênciaecontestação"

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Introdução
•A adolescência passou então a ser objeto de interesse de médicos e de
educadores.
•A primeira referência à organização do atendimento clínico a adolescentes
foi o acompanhamento de alunos em internatos na Inglaterra.
•Em 1884 foi constituída a Associação de Médicos de Escolas que, no ano
seguinte, publicou um Código de regras com o explícito objetivo de evitar a
disseminação de doenças infecciosas.

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Introdução
•Emrelaçãoàspublicaçõesespecializadassobrea
temática,oprimeirolivroreferidonoIndexMedicus
abordandootemaadolescênciadatade1904,aobradeG.
StanleyHall,intitulada“Adolescência:suapsicologiaerelação
comfisiologia,antropologia,sociologia,sexo,crime,religiãoeeducação”.

26
Desenvolvimento
humano

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Processo de desenvolvimento humano
Segunda infância-
3-6 anos
Etapa do crescimento onde
ocorre o desenvolvimento
acentuado dos aspectos sociais
e cognitivos.
Reconhecimento do mundo onde
vive. Absorção dos conceitos
básicos de convivência.
Coordenação motora e ações
primárias são amplamente
lapidadas e melhoradas. Assim, o
seu pensar, falar, lembrar e agir
rebuscados,
Estágio pré-natal
Daconcepçãoatéao
nascimento:Formação
daestruturaeórgãos
corporaisbásicos
Ocrescimentofísicoéo
maisrápidoquetodos.
Grandevulnerabilidade
às influencias
ambientais
Primeira infância-
0-3 anos
Orecémnascidoédependente,porém
competente.Todosossentidosfuncionamno
nascimento.
Crescimentofísicoedesenvolvimentodas
habilidadesmotoras são rápidos.
Capacidadedeaprenderelembrarestá
presente,atémesmonasprimeirassemanas
devida.
Compreensãoefalasedesenvolvem
rapidamente.
Autoconsciênciasedesenvolvenosegundo
ano.Apegoaospaiseaoutrosseforma
aproximadamentenofinaldoprimeirode
vida.Interesseporoutrascriançasaumenta
(indicativosdesocialização)

Terceira infância
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Aterceirainfânciacompreendeoperíododos6
a12anosdeidade(PAPALIAEOLDS,2006)e
usualmenteestárelacionadocomoiníciodo
períodoescolardacriança,oquenoBrasil
compreendeaproximadamentedo1°ao6°anos
doensinofundamental.

Terceira infância
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Crescimentofísicodiminui.
Forçaehabilidadesfísicasseaperfeiçoam.
Memóriaehabilidadesdelinguagemaumentam.
Ganhoscognitivosmelhoramacapacidadepossibilitam
rebuscadaeducaçãoformal.
Autoimagemsedesenvolve,afetandoaautoestima.
Amigosassumem importânciafundamental(Habilidades
Sociais).

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Adolescência
•Dificuldadenoenquadramentonaordemcronológica.
AOrganizaçãoMundialdeSaúde(1975),noplanointernacional,defineadolescência
peloreferencialcronológicocomoumperíododavidaquevaidos10a19anos,
envolvendo,assim,apuberdade,queéumfenômenouniversaletemumritmoque
variadeindivíduoparaindivíduo,masprevisíveldeacordocomosparâmetrospróprios
daespécie.

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Adolescência
Hámuitapreocupaçãocomessaetapa,especialmente
comosseusaspectoscomportamentaiseadaptativos,
alertadosjáem1904,quandoStanleyHall,umdos
primeirosestudiosossobreotema,definiuaadolescência
comoumperíododetempestadeetensãonegativas.

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Aadolescênciaéumafase
complexaedinâmicadopontode
vistafísicoeemocionalnavida
doserhumano.Énesteperíodoem
queocorremváriasmudançasno
corpo,querepercutemdiretamentena
evoluçãodapersonalidadeenaatuação
pessoalnasociedade.

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Adolescência
•Posicionamentoquantoàsquestõessexuais(escolha
dotipoderelacionamento)eocupacionais
(profissões).
•Ideiasdemodificaromundoeasociedade.
•Construçãodesuaidentidadequantoacrenças,valores
eprincípios.

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Oadolescenteentraemconflitoconsigomesmoapartirdomomentoem
quenãoseidentificamaiscomocriança,porémtambémaindanãopossui
habilidadessociaisepsíquicasnecessáriasparaaresoluçãode
problemascomplexosdavidaadulta.Porisso,naadolescênciaécomum
amanifestaçãodesentimentosambivalentesecomportamentos
autodestrutivos.

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Adolescência
•Desenvolvimentodasuacapacidadedeamar,de
trabalharedeviveremgrupo.
•Ocrescimentofísicocompleta-sequantoàestatura.
•Ascondiçõessexuaisedereproduçãocompletam-se
aos18anos.
•Asalteraçõeshormonaismanifestam-senassituações
cotidianas,commaioragitaçãoeansiedade.

Fim da
primeira
etapa
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Referências
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In: O
◎ direito de brincar: a brinquedoteca. A. FRIEDMANN ET AL. (org.). p. 241-251,
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◎ CATANIA, A.C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Tradução:
Deisy
◎ das Graças de Souza. 4.ed. Porto Alegre: ARTMED, 1999.
◎ CONTE, F. C. S. & REGRA, J.A.G. A psicoterapia comportamental infantil: novos
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◎ In: Estudos de caso em psicologia clínica comportamental infantil –Vol. 1. E. F.
M.
◎ SILVARES (org,)., p. 79-136, 2000. PAPIRUS, Campinas, SP.
◎ DE ROSE, J. C. Classes de estímulos: implicações para uma análise
comportamental da
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◎ GUERRELHAS, F., BUENO, M. & SILVARES, E.F.M. Grupo de ludoterapia
comportamental
◎ x Grupo de espera recreativo-infantil. Revista Brasileira de Terapia
Comportamental
◎ KOHLENBERG R. J. & TSAI, M. Psicoterapia Analítica Funcional –Criando
relações
◎ terapêuticas intensas e curativas. Santo André: ESETEC, 2001.
◎ NOGUEIRA, I. S. Análise do comportamento de escolha entre tarefas de
montagem de
◎ quebra-cabeças com crianças pré-escolares. Brasília, DF: Universidade de
Brasília,
◎ 2001. Dissertação de mestrado não publicada.
◎ OAKLANDER, V. Descobrindo crianças: abordagem gestáltica com crianças e
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◎ São Paulo: SUMMUS, 1980.
◎ ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Classificação de transtornos mentais e
de
◎ comportamento da CID–10. Tradução: DorgivalCaetano. Artes Médicas, Porto
◎ Alegre, 1993.
◎ REGRA, J. Fantasia: instrumento de diagnóstico e tratamento. In: Sobre
comportamento e
◎ cognição : A prática da análise do comportamento e da terapia
cognitivocomportamental.
◎ M. DELITTI (org.), p. 107 -114, 1997. ARBYTES, Santo André.
◎ REGRA, J. A fantasia e o desenho. In: Sobre comportamento e cognição.Santo:
Psicologia
◎ comportamental e cognitiva –da reflexão teórica à diversidade na aplicação. R.R.
◎ KERBAUY & R.C. WIELENSKA (orgs.), p. 105-115. 1998. ARBYTES, Santo
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