Texto dramático e teatro

girlcris 30,162 views 35 slides May 11, 2012
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About This Presentation

PPT sobre o texto dramático e o teatro (7.º e 8.º anos)


Slide Content

O Texto Dramático

O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem ; Tem origem no verbo grego “ theastai ” ( ver, contemplar , olhar ) e no vocábulo grego “ théatron ” (o lugar onde se vê ); Arte que consiste na representação do real, através da imitação.

Onde nasceu o teatro ? Origem remota em rituais e danças ; Assume carácter literário na Grécia antiga, no séc. IV a.C .; Representado em honra do deus Dionísio, em auditórios ao ar livre; Parte integrante da educação de um grego ; Alguns autores gregos: Ésquilo , Sófocles e Eurípedes.

O teatro PALCO CENÁRIO BASTIDORES CAMARINS PLATEIA BOCA DE CENA CORTINA

Intervenientes Actor / Actriz Encenador Luminotécnico Aderecista Sonoplasta Figurinista Caracterizador Contra-Regra

Género Dramático Texto que se destina à representação ; Define-se pela sua característica dialogal ; Tipologias do género dramático: Comédia; Tragédia; Drama; Teatro Épico;

Características do Texto Dramático: Dois tipos de texto: Texto principal (discurso dramático ); Texto secundário (didascálias ou indicações cénicas );

Tem como finalidade ser representado ; As falas ocorrem directamente sem narrador; Apresenta personagens que interagem com outras na presença do público; Refere-se normalmente a um curto espaço de tempo da vidadas personagens;

Tem pouca variedade de espaços e um espaço/tempo limitado; Apresenta um universo de referência na base da intriga que ao evoluir cria a acção ; É escrito, geralmente, por um dramaturgo .

O texto secundário é composto: pela listagem inicial das personagens; pela indicação do nome das personagens no início de cada fala; pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos e cenas); pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens; pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco , as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras.

O texto principal é composto: predominantemente sob a forma de diálogo e, por vezes, monólogos e apartes ; Ausência de descrições, que são substituídas pelas informações contidas nas didascálias, quer sobre o cenário quer sobre os ambientes, quer sobre as personagens;

As personagens assumem o papel do narrador, dando progressão aos acontecimentos através do discurso directo; O tempo verbal predominante é o presente, porque a acção é vivida e transmitida pelas personagens ao mesmo tempo .

Estrutura Externa : A T O – corresponde à divisão do próprio texto, altura em que se efectua a mudança de cenários ; C E N A – corresponde à mudança ou entrada e saída de personagens;

Estrutura Interna : Exposição ou situação inicial – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção ; Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir ; Desenlace – desfecho da acção dramática.

Discurso : Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos ; Diálogo – fala entre duas ou mais personagens ; Apartes – comentários de uma personagem que não são ouvidos pelo seu interlocutor.

Personagens : Planas ou personagens-tipo – não têm densidade psicológica, uma vez que não alteram o seu comportamento ao longo da acção. Representam um grupo social, profissional ou psicológico ; Modeladas ou Redondas – com densidade psicológica, que evoluem ao longo da acção e, por isso mesmo, podem surpreender o espectador pelas suas atitudes.

Quanto ao relevo ou papel na obra : Principal ou protagonista – o papel de maior importância ; Secundária – papel de menor relevo em relação ao protagonista ; Figurante – mera presença física, importante para a compreensão da acção.

Caracterização das personagens : Directa – a partir dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e psicológicos, das palavras de outras personagens , das palavras da personagem a propósito de si própria ; Indirecta – a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias conclusões sobre as características das personagens.

Intenção do autor Moralizadora ; Lúdica ou de evasão ; Crítica em relação à sociedade do seu tempo ; Didáctica.

Texto Teatral Designação atribuída ao texto dramático no momento em que este passa a ser representado em palco, transformando-se, deste modo, em espectáculo.

GLOSSÁRIO de alguns termos e expressões usados nos palcos portugueses de António Pedro, Pequeno tratado de encenação (adaptado ). Abertura do pano – o momento em que abre ou levanta o pano de boca. Ato – parte de uma peça que corresponde a um ciclo da ação e é separada das outras por um intervalo. Ator – o que representa um papel e assim atua visivelmente numa peça.

Aderecista – o que fabrica os adereços. Os contra-regras são ou deveriam ser contra- -regras aderecistas. Adereço do ator (ou de representação) – objeto que o ator utiliza em cena e traz consigo . Adereço de cena – objeto que decora a cena e é aposto no cenário, desde os cortinados e dos quadros e bibelots até aos tapetes. Os móveis, de qualquer modo, são também adereços de cena. Adereço de representação – objeto previamente colocado em cena que se destina a ser usado pelo ator durante a representação .

Amador – o ator não profissional que trabalha sem remuneração por “amor à arte”. Apurar – ensaiar em pormenor. Artista – o ator ou atriz . Tem tratamento de senhoria. O contra-regra deve chamar os “senhores artistas” ao começo dos atos . Bastidores – os fraldões laterais quando engradados e não suspensos do urdimento. Bater o papel – repeti-lo muitas vezes para o decorar. Camarim – o “quarto” do ator no teatro.

Canastrão – ator mau, exagerado, canhestro e sem talento. Característico (a) – ator ou atriz que desempenha papéis de personagens típicas, fora do quadro dos galãs e dos centrais. Caracterização – a pintura da cara do ator , com ou sem emprego de postiços ou cabeleiras . Em francês é a grimage . A expressão portuguesa, incorreta , regista-se por ser habitual. Caracterizar é impersonar as características de uma personagem que não são apenas exteriores e não se limita a ser o pintar ou deformar do rosto com essa intenção .

Cena – são múltiplos os significados desta palavra. Cena é o palco. Estar em cena é estar a representar ou a ensaiar dentro da área de representação. Cena pintada ou construída , é um cenário. Dar e tomar cena é deixar lugar ou ocupar o espaço livre do palco durante a representação. Uma cena é o momento da ação em que “estão em cena ” os mesmos atores . Cenário – conjunto de elementos que fecham o espaço cénico e o decoram. Cenógrafo – o autor da maquette do cenário e, sobretudo, o seu executante, depois encarregado dos possíveis consertos necessários, após os engradamentos.

Centro ou central – ator de meia-idade ou mesmo velho cuja figura se presta para o desempenho das personagens de um certo peso ou de uma certa imponência. Centro cómico – personagem cómica de meia-idade à volta da qual se desenvolve a ação ou nela intervém preponderantemente. Centro dramático – personagem de meia- -idade que centraliza uma ação dramática ou tem nela uma importância capital. Contracena – o jogo de cena de um ator com outro.

Contracenar – atuar em cena em simultaneidade com outro ou outros atores , dando-lhes ou não réplica. Contra-regra s.f . – guião do movimento das entradas em cena dos atores com a indicação dos respectivos adereços; s.m. o encarregado da contra-regra e dos adereços, dos avisos ao público e aos atores para os começos dos atos , responsável pela disciplina do palco. Dar cena – movimentar-se um ator de forma a deixar a outro a cena mais livre para a sua atuação . É o contrário de tomar cena.

Deixa – palavra ou palavras do final de uma fala que indicam a ocasião da réplica do ator ou de qualquer movimento dele, ou de qualquer intervenção por parte do contra- -regra da luz ou do som. Deixa de preparação – a deixa que serve de aviso da proximidade da deixa de execução. Deixa de execução – para os maquinistas, contra-regra, luz ou som, indica o momento exato da sua intervenção.

Elenco – diz-se de uma companhia ou de uma peça. Os atores contratados pela empresa ou que fazem parte da distribuição de uma peça. Encenação – o complexo de atividades necessárias para que um espetáculo se realize. Encenador – o que concebe, orienta ou dirige toda a encenação. Ensaiador – o que dirige os ensaios, seja ou não o encenador da peça.

Ensaiar – levantar, repetir ou apurar uma cena com os atores . Acertar as luzes ou o som com a atuação deles em cena. Ensaio com adereços – o ensaio em que os atores , embora sem a indumentária própria, já utilizam adereços de cena e de representação. O mesmo que ensaio de pertences. Ensaios de apuro – o ensaio de cada cena em particular para final afinação dos diálogos e dos movimentos.

Ensaio geral – o ensaio em que, como no espetáculo , já dentro da cena armada, os atores têm a caracterização, a indumentária e os adereços todos, também intervindo, como no espectáculo, todo o pessoal da maquinaria, da contra-regra, da luz e do som. Figuração – o pessoal que entra em cena caracterizado e vestido como convém, mas que nem fala nem canta. Gag – incidente gracioso ou pequena anedota que depende mais do ator e dos seus talentos cómicos que do texto. O termo inglês deu lugar a uma expressão portuguesa de calão – parte gaga.

Intervalo – o tempo entre dois atos para descanso do espectáculo e arranjo da cena. Naipe – o grupo ou espécie de atores ou atrizes de um determinado tipo. Ponta – um pequeno papel. Pontar – soprar as palavras aos atores em cena. Ponto – o profissional que sopra as palavras aos atores em cena.

Postiço – adereço de cabelo que se mistura com o próprio. Ribalta – rampa de luzes situada na sanca da boca de forma a iluminar o palco de baixo para cima. Vedeta – a primeira figura feminina ou masculina de uma companhia, com nome de cartaz.

FIM!