Pois, Num era capaz de através de seus algarismos ou dígitos em quantidade
finita { 1,2,3,4,5,6,7,8,9,0 } criar conjuntos numéricos infinitos, dar às formas
geometricas noções de grandezas, comensurabilidade e incomensurabilidade,
sem esquecer a ordenação e a cardinalidade. Ainda, expandir as estruturas da
Álgebra, tornando-as superior através de fundamentos da matemática e da
álgebra discreta ou abstrata. Sempre de mãos dadas aos amigos diletos Geom
- Arit e Álg.
Geom, por herarquia, devido a idade avançada, esquecendo o mundo pós-
moderno, séc. XXI, pegou seu instrumento primitivo – o “cajado”, pensando
ainda, estar na Antigüidade, dizendo vamos a praia, onde lhes mostrarei minha
importância.
Como sempre, haveria de ter discordência.
Arit e Álg, juntos em uníssono, chamaram Geom de arcaico, matusalém,
utilizador de ferrementas de primitivas, ou seja, de “antanho”.
Este de pronto, retrucou: “vejam minha importância na computação gráfica”,
também sou moderno!
Então, de comum acordo , os três se dirigiram ao computador.
Álg, o adolescente, no afã de se mostrar, foi logo afirmando:
- “Ah! Aqui estão guardados meus algoritmos e muito mais...Minha presença se
faz sentir...!”
Geo fingiu não escutar.
E disse-lhe:
- “Digites um ponto, Álg.”
- “O que tu e Arit estais vendo? O que representa este ponto? Hum?
Afoito, característica de adolescente, Álg disse:
- “ Nada...apenas um “pixel”.
Calmo, vagorosamente, Geom profere palavras acentuadamente...