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operadores


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Operadores Lógicos e Operadores Discursivos Prof. Caio Vitor Lima – Linguagens e Códigos.

Os operadores do tipo lógico têm por função estabelecer relação entre duas proposições e podem se estabelecer de seis formas: por disjunção, condicionalidade, causalidade, mediação, complementação e restrição ou delimitação. Os operadores do discurso apresentam-se nas relações apresentadas: por conjunção , que compreende o tipo de conexão em que os conteúdos se adicionam; por disjunção , que trata de enunciados que têm orientações discursivas diferentes das apresentadas pelos operados lógicos; por contrajunção , que ocorre no tipo de conexão em que os conteúdos se opõem numa sequência; e, por  explicação ou justificação , em que é introduzida na proposição uma explicação de um ato anterior.

Temos em classes distintas os operadores do tipo lógico, e os operadores do tipo discursivo, sendo: Operadores do tipo lógico: Ou, se, caso, desde que, já que, visto que, tanto (assim) que, para que, para, afim de...; O peradores do tipo discursivo: Ou, e (=mas), mas, no entanto, porém, entretanto, pois, porque, que, assim, portanto, logo, por isso,...

QUADRO 1- OPERADORES DO TIPO LÓGICO E DO TIPO DISCURSIVO TIPOS DE RELAÇÕES OPERADORES DO TIPO LÓGICO Disjunção Ou Condicionalidade Se, caso, desde que Causalidade Já que, visto que, tanto(assim) que, porque, então, assim, por isso Mediação Para que, para, a fim de TIPOS DE RELAÇÕES OPERADORES DO TIPO DISCURSIVO/ARGUMENTATIVO Disjunção Ou Conjunção E, também, tanto quanto/como, além disso, além de, nem (=e não), não, só, mas também, ainda Contrajunção E(=mas), mas, no entanto, porém, entretanto, todavia, contudo, embora, apesar de, ainda que, mesmo que Explicação Pois, porque, que Conclusão Assim, portanto, logo, por isso, então, pois, por conseguinte

Tipos de operadores dentro dos discursos a) Operadores que assinalam o argumento mais forte em uma escala, e que leva ao sentido de conclusão: Inclusive, até mesmo, até, mesmo, ao menos, pelo menos, no mínimo; b) Operadores que somam argumento, a favor de uma mesma conclusão: e, também, nem, tanto como, além disso; c) Operadores que introduzem uma conclusão relativamente a argumentos apresentados em enunciados anteriores: portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência, consequentemente; d) Operadores que introduzem argumentos alternativos que levam a conclusões diferentes ou opostas: ou, ou então, quer...quer, seja...seja; e) Operadores que estabelecem relação de comparação entre elementos, com vistas a uma dada conclusão: mais que, menos que, tão... como; f) Operadores que introduzem uma justificativa ou explicação relativamente ao enunciado anterior: porque, que, já que, pois; g) Operadores que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias: mas porém, contudo, todavia, entretanto, embora, ainda que, h) Operadores que tem por função introduzir no enunciado conteúdos pressupostos: ainda, já, agora.

Utilização dos Operadores Argumentativos no discurso direto e indireto Os produtos daquela fábrica são de uma qualidade excepcional. Conquistaram o mercado interno, o Mercosul e até (até mesmo, inclusive) o exigente mercado europeu. Aquela faculdade oferece aos melhores cursos. Não só tem uma infraestrutura completa, como também tem um corpo docente altamente qualificado. Além disso , obteve conceito A em todas as avaliações do MEC. O uso desordenado e irracional dos recursos hídricos vem causando uma diminuição nos níveis de reserva de água. Portanto (logo, por conseguinte, assim...) pode-se dizer que, em poucos anos, grande parte da população sofrerá com a falta de água potável.  

A equipe venceu o jogo, mas não agradou a torcida. Prefiro usar o computador, pois (porque) os resultados são mais eficientes.

As relações lógico-semânticas são estabelecidas por conectores do tipo lógico. Verifica-se a relação de conteúdo entre duas proposições. A relação pode ser de: condicionalidade - quando há uma relação de dependência, em que a veracidade de p implica a de q . E ssa categoria divide-se em três tipos. A primeira, factual ou real  , equivale à relação de causalidade: Se você for, eu fico não factual ou hipotética   - quando a dependência entre os se fatos baseia em hipóteses. Contém sentido de algo potencial e eventual Se você fosse, eu ficaria

contrafactual ou irreal - quando não se espera que a condição se realize. Se  você fosse alto,  poderia  alcançar a bola Se  ele fosse esperto,  resolveria  a questão. b ) Causalidade - quando há relação de causa/consequência entre duas orações. Essa relação pode ocorrer com ou sem implicação entre A e B. Perceba-se,no último exemplo, que há implicação entre os fatores, isto é, a causa é uma condição necessária e suficiente. Ele foi à festa  porque  tinha dinheiro.  Ele tinha dinheiro;  por isso  foi à festa. Ele tinha tanto dinheiro que pagou para todos. O carro parou  porque  acabou o combustível. A causalidade  também inclui sentidos de conclusão de um enunciado ou de vários, muitas vezes baseando-se em premissas do senso comum. Ela é uma cobra. Portanto , não se envolva com ela.

c) finalidade  - quando uma oração se apresenta como meta de uma atividade, visando à finalidade expressa na outra. Ele trabalhou bastante a fim de comprar um carro. d) disjunção  - podendo ser do tipo lógico ou discursivo, para ser verdadeira, é necessário que pelo menos uma de suas proposições o seja: Você usava colar ou  pulseira? O palestrante era argentino  ou uruguaio?

e) temporalidade  - ao mesmo tempo em que liga enunciados, relacionam-se temporalmente ações, eventos etc : Quando o pai chegou, o bebê estava lambuzado. Antes que  se pudesse fazer algo, a bomba explodiu. À medida que a população cresce, aumenta a violência Pode-se enriquecer a lista de operadores temporais com exemplos de expressões como enquanto isso , nesse momento , ao mesmo tempo  , no dia seguinte  , daqui pra frente  , etc. A festa acabou bem tarde. No dia seguinte , todos estavam cansados para estudar para o teste.

As relações discursivas podem ser de: Conjunção   : quando os argumentos apontam para uma mesma conclusão. Baseiam-se na relação semântica de compatibilidade: Pedro criou e  destruiu um castelo de areia.  A graduação contribui para uma melhor formação intelectual. Além disso , é essencial para a obtenção de um bom emprego. b) disjunção argumentativa: ocorre entre enunciados de discursividade diferente, resultando em atos de fala distintos. Por meio disso, objetiva-se levar o interlocutor a aceitar o que foi expresso primeiro, como em: Limpeza é fundamental. Ou  você prefere morar num chiqueiro?

c) contrajunção: quando dois enunciados de argumentatividade distinta são relacionados. Prevalece a orientação do segundo enunciado quando introduzido pelas chamadas, conforme a gramática, conjunções coordenativas adversativas; quando são as subordinativas concessivas, permanece a argumentação da oração principal. Fez tudo para passar, mas foi reprovado Embora  fizesse tudo para passar, foi reprovado d) contraste : é um conflito entre enunciados, com fins retóricos. Eles aumentam a casa, ao passo que a família diminui. e ) explicação ou justificativa: quando um ato de fala justifica ou explica o anterior, sem relações do tipo causa/consequência. Venha cá, que  preciso de sua ajuda

f) Comparação: quando se estabelecem relações de igualdade, inferioridade ou superioridade. Essas relações possuem forte poder argumentativo. As sentenças   Antônio é tão  inteligente  quanto  Francisco  Francisco é mais  inteligente  do que  Antônio. g) generalização/extensão   : que ocorre no segundo enunciado em relação ao anterior. Pedro não veio. Bem , quem trabalha o dia inteiro não pensa em outra coisa senão descansar. h) especificação/exemplificação: quando o segundo enunciado particulariza o primeiro: Tudo está caro. O feijão, por exemplo , está custando o dobro. correção/ redefinização : quando se objetiva corrigir, reformular,interromper, atenuar ou reforçar uma outra ideia: Farei a comida. Isto é , se você lavar a louça. Começam hoje as inscrições. Quero dizer , é o que me disseram

OPERADORES DISCURSIVOS – (ARGUMENTATIVOS) – (CONECTIVOS) Operadores que indicam argumento mais forte:   até, mesmo, até mesmo, inclusive. Operadores que indicam a existência de outros argumentos mais fortes:   ao menos, pelo menos, no   mínimo, no máximo, quando muito. Operadores que ligam argumentos em favor de uma mesma conclusão:   e, também, ainda, nem,   não só... mas também, tanto ...como, além de, além disso, a par de. Operadores que introduzem argumentos que levam a conclusões opostas:   ou, ou então,quer...quer, seja...seja, caso contrário. Operadores que estabelecem comparação:  tanto... quanto, tão...quanto, mais...(do)que, menos...   (do) que. Operadores que introduzem explicação ou justificativa ao que foi dito no enunciado anterior: porque, já que, que, pois.
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