Superintendência Regional de Ensino de Patrocínio
Programa de Intervenção Pedagógica – PIPEF/2013
LEITURA
COMPREENSÃO DA
LEITURA
ESCRITA
LF – Lê com fluência e expressividade,
pronunciando sem dificuldades todas as palavras,
mesmo aqueles que apresentam constituintes
silábicos mais complexos, considerando também
os sinais de pontuação. Ex.: CCVC; CCVCC – triste,
brincar, transporte; CVV – quero e guerra.
1 – Identifica o gênero
e a finalidade do texto
1 - Escreveu frase com coerência, coesão,
obedecendo aos princípios das convenções
gráficas de pontuação e sem erros
ortográficos
LSF - Lê com média fluência, apresentando
dificuldades em palavras com constituintes
silábicos complexos, desconsiderando a maioria
dos sinais de pontuação.
2 – Reconhece o
assunto do texto
2 – Escreveu frase com coerência, coesão,
mas não obedecendo aos princípios das
convenções gráficas e de pontuação e sem
erros ortográficos
LS – Lê pausadamente, com intervalos de tempo
entre uma palavra e outra, apresentando grande
dificuldade em palavras formadas por
constituintes silábicos complexos e desconsidera
os sinais de pontuação
3 - Localiza
informação explícita
no texto
3 – Escreveu com coerência e coesão,
obedecendo aos princípios das convenções
gráficas e de pontuação, porém com erros
ortográficos que não comprometem o
sentido da frase.
NL – Lê com dificuldades, mesmo palavras
formadas por sílabas padrão CVCV.
4 – Localiza
informação implícita
(inferência) no texto
4 – Escreveu sem coerência e coesão, sem
obedecer aos princípios das convenções
gráficas e de pontuação e com erros
ortográficos que comprometem o sentido
da frase.
5 – Escreveu apenas palavras soltas.
5 – Estabelece relação
entre partes do texto.
6 – Escreveu de forma que não contempla
os critérios elencados.
Os níveis da escrita - Contribuição de Emília Ferreiro
Nível pré-silábico: Nesta fase a criança não estabelece relação entre fala e escrita. Não faz
correspondência entre a grafia e os sons. Usa diferentes formas de representação (garatujas, desenhos,
números) para escrever. Há uma grande variação de caracteres. Coincide com um período primitivo do
realismo nominal.
Nível silábico: Neste nível a criança relaciona grafia e sons, de maneira que representa cada sílaba (som)
por meio de uma letra. No nível silábico primitivo, ela representa a sílaba com qualquer letra, é aleatório.
Quando alcança o nível silábico evoluído, ela passa a representar a sílaba com a vogal ou a consoante que
aparece na sílaba. Isso ocorre porque a criança passa a representar partes sonoras estáveis das sílabas.
Nível silábico-alfabético: Nesta fase a criança evolui para uma representação mais completa dos sons das
palavras. É comum neste nível que na representação gráfica faltem algumas letras, o que leva alguns
profissionais a confundirem nível de evolução da escrita com dificuldade de aprendizagem. São coisas
distintas: a primeira é uma fase normal do desenvolvimento da escrita, a segunda pode estar relacionada
a algum distúrbio como a dislexia, e tem causa neural e genética.
Nível alfabético: Neste nível a criança faz a correspondência da grafia com fonemas (unidades sonoras da
língua) que favorece a diferenciação das palavras pelos sons (fonemas) e sinais gráficos da língua
(grafemas). Portanto, ela é capaz de fazer a correspondência entre elementos sonoros e a grafia. Nesta
fase a criança ainda não é ortográfica, ou seja, ela ainda não escreve conforme os padrões da norma
culta, seguindo as regras ortográficas. A ortografia é adquirida com a prática da leitura e escrita.