Ética deontológia versus ética utilitarista

10,510 views 13 slides Mar 12, 2017
Slide 1
Slide 1 of 13
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13

About This Presentation

Uma revisão tópica sobre os dois fundamentos da Ética


Slide Content

ÉTICA DEONTOLÓGICA
VERSUS
ÉTICA UTILITARISTA
Duas perspectivas
diferentes para
fundamentar a moral

Em que diferem estas perspectivas:
Na aplicação e utilização de conceitos
Na forma de considerar a moral
Nos fins a que deve estar submetida a acção

Distinção dos princípios
A moral deontológica
baseia-se no princípio
da autonomia da
vontade face às
inclinações naturais.
Moral é a ação que
obedece apenas ao
dever. Porque só a
obediência ao dever
torna o ser humano
livre.
A moral utilitarista
baseia-se na utilidade
das ações para o bem
estar e para aliviar o
sofrimento das
pessoas. Moral é a
ação que produz maior
bem estar ao maior
número.

Dever? OU Vida Boa? Uma
conciliação?

A moral deontológica privilegia a
forma e a moral utilitarista o resultado
material da ação.
A forma da acção moral é
colocada a priori, é a forma
que é boa ou má
independentemente do
resultado da acção.
Uma forma boa é aquela em
que a motivação da acção
pode ser universalizável.
A forma - o motivo ou
intenção do sujeito é
substituída pela previsão
que o sujeito deve fazer do
resultado da sua acção. O
sujeito deve prever, fazer
um cálculo ou um juízo dos
prós e contras e dos riscos
que corre. Se intenção for
boa e o resultado mau essa
previsão racional não foi
bem feita.

Haverá conciliação entre prazer e
dever ou são inconciliáveis?
O que se entende por
prazer?
Tanto Kant como Stuart Mill
consideram o prazer
intelectual superior ao
sensual.
A questão é: Será que o
prazer deve ser o fim da
acção moral?
Para Kant esse fim já existe
naturalmente e a moral não
é o reino da natureza mas
sim da liberdade.
Para Stuart Mill não temos
motivação para a acção
moral se ela não satisfizer
também um fim natural,
desejável.

O Prazer só tem valor moral se não for
um prazer egoísta. (altruísmo)
Princípio da imparcialidade da acção moral
(contraria a natureza primária) o prazer do outro ou
o seu sofrimento é igual ao nosso.
Uma acção não é moral, não é correcta se o seu
resultado for apenas o prazer do próprio.
Para a moral deontológica o prazer não é um fim, o
único fim em si absoluto é a dignidade da pessoa.
(não especifica apenas diz que essa dignidade é a
sua capacidade de ser autónoma, obedecer às leis
da razão, às leis que cada um faz)

Objecções à teoria deontológica:
Por ser formal e não ter em
conta a totalidade da
experiência do indivíduo
está afastada das condições
de vida concreta e impõe-se
como algo demasiado
exigente. Pode também
legitimar actos morais com
resultados práticos
prejudiciais para o sujeito ou
para os outros.

Vantagens da perspectiva
deontológica sobre a teleológica:
Valoriza a pessoa e
perspectiva da intenção
visto que a pessoa só pode
ter domínio sobre si própria
não pode ter o domínio das
situações exteriores.
Ao exigir respeito pelos
princípios morais impede a
instrumentalização da
pessoa por outra.

Objeções à teoria utilitarista:
Pode criar situações de
justificação moral de
acções contra os
princípios morais.
Pode confirmar a
máxima de que os fins
justificam os meios.

Vantagens da teoria utilitarista sobre a
deontológica:
Aproxima-se do Senso Comum e da realidade
vivencial. Preocupa-se com as condições de vida da
humanidade. Privilegia o altruísmo.

Conclusão?
Poderemos conciliar o prazer e o dever?
Será a obediência a princípios preponderante sobre
a avaliação das situações concretas?
Não haverá leis morais absolutas?
Será o homem a estabelecer, segundo o seu juízo e
tendo em conta a circunstância, o melhor e o pior?
Deverá ser a lei moral independente da experiência
e ditada pela razão?
Tags