ÉTICA origem definicao e historia aula 1

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aula sobre ética


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ÉTICA : Definição e História Profa. Evenly Silva Aula 1

ORIGEM DA PALAVRA ÉTICA O significado da palavra ética vem do Grego ethos, referente ao modo de ser do indivíduo, ou ao caráter do ser humano. Na Grécia Antiga, período que coincide com o século IV a.C., os filósofos gregos foram os primeiros a pensar o conceito de ética, associando a tal palavra a idéia de moral e cidadania. A ética define-se como o conhecimento, a teoria ou a ciência do comportamento moral. É através da ética que compreendemos, explicamos, justificamos, analisamos, criticamos e, se assim quisermos, aprimoramos a moral da sociedade.

DEFINIÇÃO DE ÉTICA Segundo o dicionário de Língua Portuguesa, ética é “o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação, do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto” (HOLANDA, 1999, p. 848) A ética define-se como o conhecimento, a teoria ou a ciência do comportamento moral. É através da ética que compreendemos, explicamos, justificamos, analisamos criticamos e, se assim quisermos, aprimoramos a moral da sociedade. A ética, em última análise, é a definidora dos valores e juízos que norteiam a moral.

DIFERENÇA DE ÉTICA E MORAL ÉTICA: "ética é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral. " "Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, ou seja, de determinados povos em tempos determinados. A moral muda constantemente, pois os hábitos sociais são renovados periodicamente e de acordo com o local em que são observados." A principal diferença entre moral e ética é esta: a moral é o conjunto de regras que diz às pessoas o que é certo e o que é errado, enquanto a ética é uma reflexão sobre a moral (ou filosofia da moral).

HISTÓRIA DA ÉTICA ANTIGUIDADE: conceito de ética surge na Grécia Antiga. Refletiam sobre o convívio social. Para eles, a ética seria um estudo para alcançar a felicidade, disposição individual para fazer o bem. IDADE MÉDIA: domínio do cristianismo e islamismo, a ética passou a ter uma moral baseada nos mandamentos e preceitos religiosos. DIAS ATUAIS: ética tem base no pensamento humano. Além de ser um meio para alcançar a felicidade, também tem como objetivo um bom convívio social.

HISTÓRIA DA ÉTICA O primeiro filósofo que escreveu sobre ética foi Aristóteles. Com esse título, Aristóteles escreveu duas obras: ética a Nicômaco (seu filho) e ética a Eudemo (seu aluno). Os filósofos gregos sempre subordinaram a ética às ideias de felicidade da vida presente e de soberano bem. Nos textos antigos, ética quase sempre parece estar relacionada com desejo inato ao homem de busca da realização do supremo bem.

Em Roma, ética passa a ser denominada “mores”; que significa “moral”. No direito romano a palavra ética refere-se a normas de conduta ou princípios que regem a sociedade ou um determinado grupo e em uma determinada época. Em uma palavra: lei. A história da ética, portanto, se confunde com o próprio processo civilizatório. É a própria história das ideias morais da humanidade, desde os tempos pré-históricos até nossos dias, isto é, a história da reflexão humana de como instituir normas que regulem a conduta social, na busca da felicidade individual e ao mesmo tempo o bem comum, e, portanto, instaurem a diminuição da violência. Os filósofos faziam a crítica da realidade social de sua época e a partir dessa crítica ofereciam saídas de como teria de ser a conduta das pessoas.

Nesse sentido, a ética não é imutável, mas, ao contrário, a humanidade vai abandonando valores e adquirindo outros que antes não pensavaserem essenciais. Antes de Sócrates não houve, ao menos que se saiba, uma reflexão metódica sobre a ética e o “homem moral”, por isso é que se diz que ele é o “PAI DA ÉTICA”.

Nossa visão de ética, hoje, deve muito, também, a Platão. Platão constrói idealmente a “Cidade Perfeita”; nela tudo e todos são guiados por uma ética muito semelhante ao ideal de perfeição social de hoje. PENSAMENTO DE PLATÃO Para alcançar a purificação seria necessário praticar as várias virtudes que cada alma possui. Platão julgava que as partes da alma possuíam um ideal ou uma virtude que deveriam ser desenvolvidos para seu funcionamento perfeito. A razão deveria aspirar à sabedoria, a vontade deveria aspirar à coragem e os desejos deveriam ser controlados para atingir a temperança. Cada uma das partes da alma, com suas respectivas virtudes, estaria relacionada com uma parte do corpo.

ARISTÓTELES Segundo Aristóteles, toda atividade humana, em qualquer campo, tende à busca do bem supremo ou sumo bem, que seria resultado do exercício perfeito da razão, função própria do homem. Assim, o homem virtuoso é aquele capaz de deliberar e escolher o que é mais adequado para si e para os outros, movido por uma sabedoria prática em busca do equilíbrio entre o excesso e a escassez.

Os principais filósofos organizadores da ética cristã são: Santo Agostinho em A cidade de Deus e Confissões, e São Tomás de Aquino em Suma teológica. Durante a Idade Média, o Cristianismo se estabelece como teoria no campo filosófico; a representação ocidental do “divino” não é mais a natureza e passa a encarnar uma pessoa: Jesus Cristo. Essa nova visão dos logos provoca mudanças profundas na compreensão do que é o bem e, portanto, da ética. A moral passa a ser entendida como a busca da perfeição “à imitação de Cristo” como característica de cada ser humano,

Ser virtuoso, portanto ético, passa a ser agir em conformidade com a vontade de Deus, e esse agir é um dever, e, como Deus se manifesta na pessoa humana, a responsabilidade com o outro passa a ser um valor ético. Portanto, a autonomia tão cara aos gregos antigos dá lugar ao conceito de dever, como limite da liberdade. O amor passa de uma noção pessoal e carnal, o amor paixão, para um amor de compaixão, o amor ao próximo, sendo o próximo o outro em geral, já que todos são irmãos.

Durante o período compreendido entre os séculos XVII e XX, pouco a pouco, a ética deixa de estar em conformidade com Natureza ou com Deus para centrar sua reflexão na condição humana. No século XVIII, Rousseau faz uma crítica ao pensamento de Aristóteles, segundo o qual o homem se diferenciaria dos animais por ser racional. O maior representante da ética nos últimos séculos foi sem dúvida Immanuel Kant (1724– 1804), talvez o mais importante filósofo da modernidade, sobretudo para quem se interesse pelo estudo da ética e mais ainda pela ética profissional. Seu pensamento talvez seja aquele que mais contribuiu para a forma de pensar ética tal como pensamos hoje. O homem é livre, diz Kant, porque não está sujeito às leis físicas da natureza. Sua virtude reside na ação ao mesmo tempo voltada para interesses indivuais e universais.

A ética kantiana vai propor que a liberdade humana consiste justamente na nossa capacidade de ir além das determinações naturais, de satisfazer nossos interesses particulares, para agir de acordo com os interesses gerais, isto é, universais. A partir de Kant, passa a vigorar, no campo de estudo da ética, o que se convencionou chamar de humanismo moderno. Não só no plano da moral, mas no político e no jurídico, o fundamento está unicamente na vontade dos homens, desde que se aceite como restrição a vontade dos outros. A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade dos outros.

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DE UMA CONDUTA ÉTICA Altruísmo: a preocupação com os interesses do outro de uma forma espontânea e positivista. Moralidade: conjunto de valores que conduzem o comportamento, as escolhas, decisões e ações. Virtude: essa característica pode ser definida como a “excelência humana” ou aquilo que no faz plenos e autênticos. Solidariedade: princípios que se aplicados às relações sociais e que orientam a vivência e convívio em harmonia do indivíduo com os demais. Consciência: capacidade ou percepção em distinguir o que é certo ou errado de acordo com as virtudes ou moralidade. Responsabilidade ética: consenso entre responsabilidade (assumir consequências dos atos praticados) pessoal e coletiva.

Ética é sempre um tema importante e necessário, pois se trata de uma ferramenta essencial para direcionar as relações sociais e tudo o que envolve o outro. A ética na odontologia não é diferente. Desempenhar a profissão com ética é a base para ter uma profissão reconhecida e benéfica para os pacientes e a sociedade como um todo. A percepção dos pacientes sobre a conduta dos profissionais sempre trará um julgamento ético, visto que ela dispõe justamente sobre a função do dentista como promotor de saúde, bem-estar e outros tantos valores relacionados à profissão.

Ética na Odontologia e tratamento dos pacientes Primeiramente, o profissional deve se ater ao limite de suas atribuições, que envolve o diagnóstico, o planejamento e a execução de tratamentos, além, é claro, de sempre guardar as informações do paciente sob sigilo. O profissional de Odontologia deve também se recusar a executar qualquer tipo de atividade que não diga respeito à sua competência legal. Outro fator de extrema importância, sobre o qual a ética odontológica dispõe em relação ao tratamento do paciente, é o tempo de tratamento. Somado a esses aspectos, o código dispõe sobre a documentação odontológica necessária, o respeito às diferenças, as regras quanto à cobrança de honorário e outros tantos temas presentes na clínica diária. Tudo isso visa a preservar a saúde do paciente e o reconhecimento da Odontologia como uma das principais áreas da Saúde, essencial para a vida da população.

Modelo de tomada de decisão para dilemas éticos Esses dilemas éticos, embora típicos, ainda são difíceis de trabalhar em algumas situações. Os pacientes merecem exercer sua liberdade de decisão, mas não devem colocar em risco a sua saúde dental. Profissionais odontológicos devem pesar as opções que permitem a autonomia do paciente ao exercer beneficência e evitar a malefícios. Alguns modelos de decisão podem ajudar a trabalhar esses dilemas para chegar a uma decisão ética. Um modelo eficaz para profissionais de saúde dentária avaliarem e resolverem dilemas éticos é ilustrado em “Ética e Direito em Higiene Dental” (2010) .Neste livro ele descreve o seguinte modelo de tomada de decisão em seis etapas: 1- Identificar o dilema ou problema ético 2- Coletar informação 3- Indique as opções 4- Aplicar o princípio ético às opções 5- Tomar a decisão 6- Implementar a decisão

Conclusão Conhecer os principais princípios da ética em saúde e saber como utilizar um modelo para resolver um conflito ético é a melhor maneira de resolver um dilema. Pesar todos os resultados é necessário para alcançar uma resolução justa. Existem inúmeros cursos sobre este assunto que podem orientar o profissional sobre como proceder em cada caso. Mantenha-se informado e tome sempre a decisão correta!
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