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Tecido
vegetal
N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn
-------------------------------- g.kg
-1
---------------------
-------
------------------------ mg.kg
-1
------------
-----
Pecíolo 13-
18
2,3–
2,8
22–
27
9–
14
4,3–
4,8
1,4–
1,9
35–
43
13–
17
97–
105
47–
53
33–
38
Limbo 28–
33
2,4–
2,9
6–
11
12–
17
3,0–
3,5
2,7–
3,2
35–
43
18–
22
97–
105
67–
73
23–
28
Folha 30–
35
2,4–
2,9
15–
20
13–
18
4,8–
5,3
3,3–
3,8
45–
53
18–
22
97–
105
67–
73
30–
35
Tabela 1- Faixas de concentração de nutrientes no pecíolo, limbo e na folha completa da
videira na fase de pleno florescimento.
Nutrientes essenciais e sintomas de deficiência e
toxicidade
Azoto (N): Os sintomas de deficiência surgem
primeiro nas partes mais velhas da planta. A falta deste
elemento manifesta-se por um débil desenvolvimento
das plantas, folhas pequenas de coloração amarelada
(Figura 4), baixo desenvolvimento vegetativo e radicular,
encurtamento dos entrenós, brotações contorcidas e
avermelhadas, baixo percentual de pegamento dos
frutos, cachos pequenos e desuniformes, resultando
numa baixa produtividade (14).
Fósforo (P): Os sintomas de deficiência ocorrem, inicialmente, nas folhas mais
velhas, tanto no limbo como nas nervuras e nos pecíolos, e se caracterizam por uma
clorose nas cultivares de uvas brancas e presença de antocianina (coloração roxo-
violeta) em cultivares de uvas tintas, evoluindo para necrose e secamento. A
deficiência desse elemento causa redução no desenvolvimento do sistema radicular,
retardamento no crescimento e escassa lignificação dos tecidos (14).
Potássio (K): A carência de K retarda a maturação e promove a produção de
cachos pequenos, frutos duros, verdes e ácidos. Os sintomas de deficiência
manifestam-se, em primeiro lugar, nas folhas mais velhas como um amarelecimento
internerval em cultivares de uvas brancas, seguida de necrose da zona periférica do
limbo que vai progredindo para o interior do tecido internerval. Em cultivares de uvas
roxas, as folhas apresentam, inicialmente, uma coloração arroxeada entre as nervuras,
seguindo-se de necrose progressiva dos tecidos do limbo (14).
Figura 4- Videiras desenvolvidas em hidroponia com e sem
sintoma de deficiência de N.
Fig.4