samuelcevidanes
1,711 views
25 slides
Oct 09, 2021
Slide 1 of 25
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
About This Presentation
Sessão clínica de estudo de caso de Transtorno da Personalidade Antissocial
Size: 558.97 KB
Language: pt
Added: Oct 09, 2021
Slides: 25 pages
Slide Content
SESSÃO CLÍNICA
Discente: Samuel Cevidanes Neves
Docentes: ProfªDra. Adriana ChalitaGomes
Dr. PhD Seidel Guerra López
FOZ DO IGUAÇU -2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO -AMERICANA
INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE CIÊNCIAS DA VIDA E DA NATUREZA (ILACVN)
CURSO DE MEDICINA
AtençãoEspecializadaemSaúde–Módulode SaúdeMental
CASO CLÍNICO
Data:Casocolhidoinicialmenteem30deabrilde
2021,as13:30.
Local:CAPSII
Identificação:H.R.,masculino,44anos,solteiro,
pardo,residenteeprocedentedeFozdoIguaçu,
desempregado,ensinofundamentalincompleto,
nãoprofessanenhumareligião.
QP:¨Mesintotristeenervoso¨
LINHA DO TEMPO
1996 à
1998
1993 à
1995
Retorna
ao
convívio
familiar
Comete 2 homicídios e
é sentenciado a prisão
em regime fechado.
1998 à
2014
Cumpriu
pena por
homicídios
2014 à
2021
Expulso
de casa e
recolhido
na FEBEM
01/202114/04/202130/04/202112/05/202101/06/2021
Uso de
¨Thinner¨e
alucinações
É internado na
enfermaria
psiquiátrica.
•Fluoxetina
•Haldol
•Levozine
Procura o CAPS
II para nova
internação.
•Fluoxetina
•Haldol
•Depakene
Após evadir-se, pede
nova internação e vaga
em Hospital Psiquiátrico
de longa permanência
•Fluoxetina
•Haldol
•Depakene
•Carbamazepina
•Biperideno
Consegue vaga
no Hospital
Psiquiátrico de
Maringá.
ExamesLaboratoriais
Hemácias 5.27/mm³ 4.5 a 5.90 /mm³
Hemoglobina 15.70 g/dL 13,50 a 17,50 g/dL
Leucócitos 5.700/mm³ 5 a 10 mil/mm³
Plaquetas 303.000/mm³ 140 a 400 mil /mm³
Ureia 23 mg/dL 19 a 43 mg/dL
Creatinina 0.90 mg/dL 0.66 a 1.25 mg/dL
Sódio 150 mmol/L 137 a 145
Potássio 4.0 mEq/L 3.5 a 5.1 mEq/L
CPK( C r e a t i n i n a F o s f o q u i n a s e) 106 U/L 55 a 170 U/L
Lactato 16.10 mg/dL 6.3 a 18.9 mg/dL
PCR inferior a0.5 mg/dL inferior a 1.0 mg/dL
Urina I sem alterações
Ph6.5 (VR 5.5 a 7.0), proteínas/glicose/corpos cetônicos/bilirrubina/nitrito não detectados (VR não detectado).
VALOR DE REFERÊNCIA IMPRESSO NO EXAMEEXAMES REALIZADOS EM 03/05/2021
O exame físico e a
Súmula Psicopatológica
foram realizados após a
terceira internação, em
12/05/2021 e retratam a
condição do momento.
Aparência adequada
Atitude colaborativa
Consciência preservada
Consciência do eu (Identidade-Relação
eu mundo-Unidade-Atitude do eu): sem
alterações
Atenção normotenaze normovígil
Orientação orientado auto e
alopsiquicamente
Fala clara e em tom normal
Pensamento com curso e conteúdo
adequado e forma organizada
SÚMULA PSICOPATOLÓGICA
SÚMULA PSICOPATOLÓGICA
Sensopercepção sem alterações
Humoreutímico em grande parte
Afetocongruente
Vontadenormobúlica
Pragmatismo normopragmático
Inteligênciapreservada
Memóriapreservada
Psicomotricidade sem alteração
Noçãodemorbidadepresente
Planos para o futuro presentes.
Diagnóstico Sindrômico:
Síndrome Psicótica
Hipótese do transtorno:
Transtorno da Personalidade Antissocial (TPAS)(F60.2)
F18??
Diagnósticos Diferenciais:
Transtornos por uso de substância
Transtorno de conduta
Transtorno da personalidade narcisista
Transtorno de personalidade bordeline
•Segundo o DSM V, esses indivíduos podem ser
dispensados do exército de forma desonrosa, fracassar
em prover o próprio sustento, empobrecer ou até ficar
sem teto ou, ainda, passar muitos anos em institutos
penais. São mais propensos a morrer prematuramente
de formas violentas (p. ex., suicídio, acidentes,
homicídios) do que a população em geral.
•Desenvolvimento e Curso:
•O transtorno da personalidade antissocial tem um
curso crônico, mas pode se tornar menos evidente ou
apresentar remissão conforme o indivíduo envelhece,
em particular por volta da quarta década de vida.
•O transtorno da personalidade antissocial é muito mais
comum no sexo masculino do que no feminino.
Etiologia
Tanto fatores genéticos como ambientais (p. ex., abuso
durante a infância) contribuem para o desenvolvimento do
transtorno de personalidade antissocial. Um mecanismo
possível é agressividade impulsiva, relacionada com o
funcionamento anormal do transportador de serotonina.
Desprezo pela dor dos outros durante a primeira infância foi
associada ao comportamento antissocial durante a
adolescência tardia.
O transtorno de personalidade antissocial é mais comum
em parentes de 1º grau de pacientes com o transtorno do
que na população em geral. O risco de desenvolver esse
transtorno aumenta tanto em filhos adotivos como
biológicos dos pais com o transtorno.
Tratamento
Em alguns casos, terapia cognitivo-comportamental e, às
vezes, certos fármacos.
Não há evidências de que qualquer tratamento específico
resulte em uma melhoria de longo prazo. Assim, o
tratamento visa alcançar outro objetivo a curto prazo, como
evitar consequências legais, em vez de mudar o paciente.
Manejo de contingência (dar ou recusar o que os pacientes
querem com base em seus comportamentos) é indicado.
Pacientes agressivos com impulsividade proeminente e
afeto variável podem se beneficiar do tratamento com
terapia cognitivo-comportamental ou fármacos (p. ex., lítio,
valproato). Antipsicóticos atípicos podem ajudar, mas há
menos evidências sobre sua utilização.