Trauma Torácico Fechado

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Slide Content

Trauma Torácico Fechado
José Roberto Rudolph Corrêa

Epidemiologia
A segunda causa de morte no Brasil
A principal entre 5 e 40 anos
40% está relacionado a acidente automobilístico

Etiologia
Acidente automobilístico (70%)
Queda de altura
Eventos esportivos
Esmagamento
Ferimento por arma
Explosões
Obs: (aberto e fechado)

Fisiopatogenia
A transferência direta da energia cinética à
parede torácica e aos órgãos internos
A desaceleração que ocorre nos órgãos após o
impacto torácico.
Hipóxia tecidual, hipercapnia e acidose
metabólica.
Síndrome de Angústia Respiratória Aguda
(SARA)
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica
(SRIS)

Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
●Terceiro nível
●Quarto nível
●Quinto nível
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
CUIDADOS INTRA-OPERATÓRIOS
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS

Estruturas afetadas
1. Arcos costais
2.Traquéia e Brônquio
3.Esterno
4.Pulmão
5.Coração
6.Grandes vasos

Esterno
Rara e dificilmente acomete o coração (20%)
Dor à inspiração ou uma sensação de dispnéia.
Área de equimose, edema, crepitação à
palpação e deformidade anatômica na região
fraturada (os terços superiores e médio são mais
afetados).

Trauma Traqueal e Brônquico
Fraturas, lacerações ou arrancamento
2,5 cm acima da carina traqueal (85%)
São raras mais letais
Dispnéia ou insuficiência respiratória grave,
muitas vezes, associadas a alterações de voz
(freqüentemente não conseguem falar), tosse
com expectoração sanguinolenta e estridor

Ruptura de Esôfago
Raro no trauma fechado (1%)
Sobre o epigástrio, impelindo o volume gástrico,
com extrema força, em direção cranial
Mediastinite

Arcos Costais
Dores intensas no local da fratura,
associada ao movimento respiratório
ou à palpação local. Pode-se sentir
crepitações à palpação da área
fraturada
Prognóstico: (Da 3ª a 8ª costelas/1ª e
2ª costelas - mortalidade em torno de
30%)

Arcos Costais
Complicações: laceração pleuro-pulmonar e das
estruturas vásculo-nervosas. (pneumotórax,
hemotórax ou ambos).
Tórax instável, lesão em duas ou mais costelas,
em dois ou mais locais, provoca um movimento
paradoxal da parede torácica durante a
ventilação, tornando-a dificultosa e dolorosa.
http://www.youtube.com/watch?v=ZtHsHt5njvA

Pneumomediastino
O efeito Macklin (por visceras ocas)
Está associado a trauma torácico severo

Pneumomediastino
Q.C: Enfisema subcutâneo. Ainda, o ar
media5stinal pode passar para o retroperitônio
e outros compartimentos extraperitoniais. Pode
ocorrer a ruptura da pleura visceral mediastinal
(↑pressão) pneumotórax fechado (10-18% dos
pacientes)

Enfisema subcutâneo
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Pneumotórax
O pneumotórax :
Espontâneo (1º ou 2º)
Traumático causado por trauma aberto,
fechado e mais freqüentemente iatrogênico.
O pneumotórax reduz os volumes
pulmonares, a complacência pulmonar e a
capacidade de difusão.

Pneumotórax
Pneumotórax simples apresentam-se com dor torácica tipo
pleurítica, associada à dispnéia e taquipnéia.
Pneumotórax hipertensivo: Os pacientes com pneumotórax
hipertensivo podem apresentar: ansiedade extrema, cianose,
diminuição ou ausência do murmúrio vesicular ipsilateral à
lesão, retração intercostal, hiperressonância torácica,
distensão da veia jugular externa, taquicardia, pressão de
pulso diminuída, enfisema subcutâneo e desvio traqueal .

Pneumotórax
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●Quinto nível

Hemotórax
Dor torácica, taquipnéia, ↓ de m.v e macicez.
Em caso de hipovolêmia, associam-se ansiedade
e confusão.
Sinais de choque hipovolêmico (extremidades
frias, taquicardia, pulso filiforme e, mais
tardiamente, queda da pressão arterial)

Hemotórax
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●Terceiro nível
●Quarto nível
●Quinto nível

Contusão Pulmonar
Dispnéia, taquipnéia, hemoptise, cianose e
hipotensão.
Traumas leves e severos : edema intersticial e
hemorragia
Atelectasias e consolidações devido ao aumento
da produção de muco, sangramento e edema
enchendo a árvore brônquica.

Contusão Pulmonar
Complicações e manifestações concomitantes:
Pneumonia e SARA (pneumotórax / hemotórax
– Sons cardíacos)
TIPO I: Lesões decorrentes da compressão da
parede torácica e conseqüente explosão
alveolar. A lesão mais freqüente.
TIPO II: Compressões intensas da parede
torácica inferior, levando a compressão do lobo
inferior junto à coluna vertebral, provocando
laceração em tecido adjacente. A segunda
colocada em termos de incidência.

Contusão Pulmonar
TIPO III: Lacerações pequenas nas adjacências
de fraturas costais, sendo provocadas por estas.
TIPO IV: Lacerações provocadas por compressão
da parede costal e ruptura parenquimatosa em
proximidades a aderências pleuro-pulmonares.

Contusão Cardíaca
Diminuição da função contrátil do miocárdio, e
determinação arritmias cardíacas.
Na contusão leve, é assintomático, mas podem
referir angina pectoris ou dispnéia progressiva.
Palpitações (condução elétrica)
Trauma grave: comprometimento
hemodinâmico

Trauma da Aorta Torácica e dos
Grandes Vasos Torácicos
Trauma horizontal ou vertical
Levar à dissecção, trombose, formação de
pseudo-aneurismas e hemorragias importantes.
Em caso de ruptura total: 75 a 90% , 30%
morrerão dentro de 24 horas e outros 50%
morrerão em uma semana.
apenas 5% dos pacientes com injúria da aorta
torácica apresentam pseudocoarctação ou
diminuição da PA no braço esquerdo, após
ruptura do istmo aórtico.

Asfixia Traumática
É o resultado de lesões por esmagamento ou de
traumas contusos, torácicos ou abdominais, de
extrema violência.
Súbita obstrução das vias aéreas e pela elevação
da pressão da veia cava superior. Apresentam-
se com distensão vascular cervical, cianose da
cabeça e do pescoço, hemorragia
subconjuntival, equimose peri-orbital e
petéquias na cabeça e no pescoço, e em função
da isquemia neurológica, perda de consciência,
cegueira e convulsões (transitórios). Face
edemaciada, epistaxe e hemotímpano. O
prognóstico é favorável.

Trauma Diafragmático
O lado esquerdo é o mais afetado
trauma diafragmático associa-se, muitas vezes, com
lesões esplênicas e hepáticas, o paciente pode
apresentar-se em choque hipovolêmico

Exames Complementares
Hemograma Completo;
Gasometria Arterial;
Bioquímica do Sangue;
Coagulograma;
Troponina Sérica;
Isoenzimas Cardíacas;
Tipagem Sangüínea.

Exames de Imagem
Radiografia de Tórax
Tomografia Computadorizada
Ressonância Nuclear Magnética
Ultra-Sonografia (US) Torácica

Muito Obrigado!

Referências
Trauma de tórax fechado; Rafael D. Annes RS ,
Saulo Cócio Martins Filho RS
Ortopedia e traumatologia, Saulo Cócio Martins
Filho RS
http://www.unifesp.br/dcir/torax/Ensino/Trauma/hemotorax.htm
http://www.unifesp.br/dcir/torax/vats/pneumot.htm