Trigonometria

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About This Presentation

trigonometria


Slide Content

Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática
Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência
cPublicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit
Introdução à Trigonometria
1
Doherty Andrade
Universidade Estadual de Maringá-DMA
87020-900 Maringá-PR, Brazil
Sumário1 Introdução: definições e fatos básicos 3
2 Números trigonométricos de um número real t 3
3 Fórmulas Básicas 4
4 Valores relacionados 5
4.1 Valores suplementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.2 Valores complementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.3 Valores opostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.4 Valores anti-suplementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 O triângulo retângulo 6
6 Área de um triângulo 7
7 Regra do Seno 8
8 Expressões homogêneas em a, bec 8
9 Regra do cosseno 8
10 Funções trigonométricas 9
10.1 A função seno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
10.2 A função cosseno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
10.3 A função tangente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
11 A função cotangente 10
1
[email protected] CopyrightR2000 Doherty Andrade. The document, may be used, copied and
distributed freely, entire and intact, but may not be distributed in an altered form. If you want to
improve on anything, which certainly can be done, then please write your own version, change title and
author.

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 2
12 Funções trigonométricas inversas 11
12.1 A função arco seno:arcsin. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
12.2 A função arco cosseno:arccos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
12.3 A função arco tangente:arctan. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
12.4 A função arco cotangente: accot. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
13 Fórmulas de soma 12
13.1cos(u+v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
13.2cos(u−v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
13.3sin(u−v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
13.4sin(u+v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
13.5tan(u+v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
13.6tan(u−v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
13.7sin(2u). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
13.8cos(2u). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
13.9tan(2u). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
14 Fórmulas de Carnot 15
15t-fórmulas 15
16 Equações trigonométricas 15
16.1 Equações básicascos(u) = cos(v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
16.2sin(u) = sin(v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
16.3tan(u) = tan(v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
16.4 cot(u) =cot(v). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
17 Reduzindo a equações básicas 16
17.1 Exemplo 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
17.2 Exemplo 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
17.3 Usando uma variável adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
17.4 Exemplo 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
18 Usando fatoração 17
18.1 Exemplo 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
18.2 Exemplo 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
18.3 Exemplo 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 3
1 Introdução: definições e fatos básicos
Círculo trigonométrico e ângulos:tomemos um sistema de eixos ortogonaisXOY,
ondeOé a origem. Um círculo de centro O e raior= 1é chamado um círculo
trigonométrico ou um círculo unitário.
Percorrer o círculo no sentido anti-horário é a orientação positiva na trigonometria.
Ângulos são medidos iniciando no eixo dosx. As duas unidades de medidas de ângulos
mais usadas são o grau (em inglês degree) e o radiano.
Um ângulo reto mede 90 graus que equivale a
π
2
radianos. Aqui usaremos mais fre-
quentemente a medida de ângulos em radianos.
A cada número realtcorresponde a exatamente um ângulo, e a um ponto sobre o
círculo, quando iniciamos a medida a partir do eixo dosx. Chamamos este ponto de a
imagem det. Veja a figura1.
Figura 1: Círculo trigonométrico
Exemplos:
(a) a
π
6
corresponde o ângulote o pontoPsobre o círculo.
(b) a
−π
2
corresponde o ânguloue o pontoQsobre o círculo.
2 Números trigonométricos de um número realt
Atradianos corresponde exatamente um pontoPsobre o círculo unitário
•À coordenadaxdePé chamada de cosseno det. Escrevemoscos(t).
•À coordenadaydePé chamada de seno det. Escrevemossin(t).
•Ao número
sin(t)
cos(t)
chamamos a tangente det. Escrevemostan(t).
•Ao número
cos(t)
sin(t)
chamamos a cotangente det. Escrevemoscot(t).
•Ao número
1
cos(t)
chamamos a secante det. Escrevemossec(t).
•Ao número
1
sin(t)
chamamos a cossecante det. Escrevemoscsc(t).

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 4
A reta dada pela equaçãosin(t).x−cos(t).y= 0passa pela origemOe pelo ponto
P= (cos(t),sin(t)). Então a reta é a retaOP. Nesta reta tomamos o ponto de interseção
S= (1, a)com a reta verticalx= 1. É fácil resolver o sistema e obter quea= tan(t).
Assim,tan(t)é ay-coordenada do pontoS. Veja a figura2.
Figura 2: A tangente
Analogamente, a interseção da reta horizontaly= 1com a retaOPé o pontoS

=
(b,1). Resolvendo, vemos quebé ax-coordenada do ponto. Assim,cot(t)é ax-coordenada
do pontoS

.
3 Fórmulas Básicas
Atradianos corresponde exatamente um pontoP= (cos(t),sin(t))sobre o círculo
unitário. O quadrado da distância[OP]é igual a 1. Calculando esta distância, usando as
coordenadas deP, temos para cadata seguinte igualdade
cos
2
(t) + sin
2
(t) = 1.
Dividindo a igualdade acima porcos
2
(t), obtemos
1 + tan
2
(t) =
1
cos
2
(t)
= sec
2
(t).
Analogamente,
1 + cot
2
(t) =
1
sin
2
(t)
= csc
2
(t).
Resumindo, já obtivemos as seguintes relações:
cos
2
(t) + sin
2
(t) = 1 (1)
1 + tan
2
(t) = sec
2
(t) (2)
1 + cot
2
(t) = csc
2
(t). (3)

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 5
4 Valores relacionados
4.1 Valores suplementares
Dizemos quetet

são valores suplementares se, e somente se,t+t

=π.
Com ajuda do círculo unitário vemos que os pontos imagens correspondentes são
simétricos com relação ao eixo dosY. Portanto, temos:
Setet

são valores suplementares, então:
sin(t) = sin(t

) (4)
cos(t) =−cos(t

) (5)
tan(t) =−tan(t

) (6)
cot(t) =−cot(t

). (7)
4.2 Valores complementares
Dizemos quetet

são complementares se, e somente se,t+t

=
π
2
.
Os pontos imagens correspondentes sobre o círculo unitáriosão simétricos com relação
a retay=x.
Portanto, setet

são complementares, então:
sin(t) = cos(t

) (8)
cos(t) = sin(t

) (9)
tan(t) = cot(t

) (10)
cot(t) = tan(t

). (11)
4.3 Valores opostos
Dizemos quetet

são valores opostos se, e somente se,t+t

= 0.
Neste caso, os pontos imagens correspondentes são simétricos com relação ao eixo dos
X.
Portanto, setet

são valores opostos, então:
sin(t) =−sin(t

) (12)
cos(t) = cos(t

) (13)
tan(t) =−tan(t

) (14)
cot(t) =−cot(t

). (15)
4.4 Valores anti-suplementares
Dizemos quetet

são anti-suplementares se, e somente se,t−t

=π.
Os pontos imagens correspondentes são simétricos com relação a origemO.
Portanto, setet

são anti-suplementares, então:

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 6
sin(t) =−sin(t

) (16)
cos(t) =−cos(t

) (17)
tan(t) = tan(t

) (18)
cot(t) = cot(t

). (19)
5 O triângulo retângulo
Um triângulo é dito retângulo se ele tem um ângulo reto. É fácil ver que um triângulo só
pode ter um ângulo reto.
Consideremos o triânguloABCcom ângulo reto emA. Tomemos o pontoBcomo
centro do círculo trigonométrico. Veja a figura
3.
Figura 3: Triângulo retângulo
Os ladosABeACsão chamados catetos eBCé chamado a hipotenusa. As distâncias
|AC|e|AB|são usualmente denotadas porbec, respectivamente. Poradenotamos a
medida da hipotenusaBC.
Da figura vemos quesin(
ˆ
B),cos(
ˆ
B)e1são diretamente proporcionais ab, cea, re-
spectivamente . Assim, temos:
sin(
ˆ
B)
b
=
cos(
ˆ
B)
c
=
1
a
, (20)
o que implica que
sin(
ˆ
B) =
b
a
(21)
cos(
ˆ
B) =
c
a
(22)
tan(
ˆ
B) =
b
c
. (23)

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 7
Como os ângulosBeCsão complementares, temos:
cos(
ˆ
C) =
b
a
(24)
sin(
ˆ
C) =
c
a
(25)
tan(
ˆ
C) =
c
b
. (26)
Em todo triângulo retânguloABC, com ângulo reto emA, temos:
sin(
ˆ
B) =
b
a
,cateto oposto sobre hipotenusa (27)
cos(
ˆ
B) =
c
a
,cateto adjacente sobre hipotenusa (28)
tan(
ˆ
B) =
b
c
,cateto oposto sobre cateto adjacente (29)
cos(
ˆ
C) =
b
a
,cateto adjacente sobre hipotenusa (30)
sin(
ˆ
C) =
c
a
,cateto oposto sobre hipotenusa (31)
tan(
ˆ
C) =
c
b
,cateto oposto sobre cateto adjacente.. (32)
6 Área de um triângulo
A área do triângulo é dada pelo semi produto das medidas da base pela sua altura, isto
é,
A=
ah
2
.
Veja a figura4.
Figura 4: Área de um triângulo
No triângulo retânguloBAH, temossin(
ˆ
B) =
h
c
. E assim a sua altura éh=c.sin(
ˆ
B).
A altura do triânguloBAHeBACé a mesma. Portanto, a área do triânguloBACé
a.c.sin(
ˆ
B)
2
.

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 8
Do mesmo modo, temos que área do triângulo também é dada por
b.c.sin(A)
2
=
a.b.sin(
ˆ
C)
2
.
A área do triânguloABCé dada por
a.c.sin(
ˆ
B)
2
ou por
b.c.sin(
ˆ
A)
2
ou por
a.b.sin(
ˆ
C)
2
.
7 Regra do Seno
No triânguloABCtemos que a área é
a.c.sin(
ˆ
B)
2
=
b.c.sin(
ˆ
A)
2
=
a.b.sin(
ˆ
C)
2
.
Simplificando temos,
a.c.sin(
ˆ
B) =b.c.sin(
ˆ
A) =a.b.sin(
ˆ
C),
dividindo pora.b.c, obtemos que em qualquer triânguloABCtemos:
a
sin(
ˆ
A)
=
b
sin(
ˆ
B)
=
c
sin(
ˆ
C)
. (33)
Esta fórmula é chamada de regra do seno (ou lei dos senos) no triânguloABC. Seja
Ro raio do círculo de centroOque passa pelos pontosA, BeC. SejaB

o segundo
ponto de interseção deBOe o círculo. O ânguloB

no triânguloBB

Cé igual aA. No
triângulo retânguloBB

Cvemos quea= 2Rsin(
ˆ
B

) = 2Rsin(
ˆ
A).Assim, as frações na
lei dos senos são iguais a2R.
8 Expressões homogêneas ema,bec
Se uma expressão entre os lados de um triângulo é homogênea ema, bectemos uma
expressão equivalente substituindoa, becporsin(
ˆ
A),sin(
ˆ
B),sin(
ˆ
C).
Exemplo:Num triângulo
b.sin(
ˆ
A−
ˆ
C) = 3.c.cos(
ˆ
A+
ˆ
C)
é equivalente a
sin(
ˆ
B).sin(
ˆ
A−
ˆ
C) = 3.sin(
ˆ
C).cos(
ˆ
A+
ˆ
C).
9 Regra do cosseno
Em todo triânguloABCtemos
a
2
=b
2
+c
2
−2bccos(
ˆ
A) (34)
b
2
=c
2
+a
2
−2cacos(
ˆ
B) (35)
c
2
=a
2
+b
2
−2abcos(
ˆ
C). (36)

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 9
10 Funções trigonométricas
10.1 A função seno
A função definida por:
sin :R→R
x7→sin(x)
é chamada a função seno.
A imagem desta função é o intervalo fechado[−1,1]e o seu período é2π. Veja o seu
gráfico na figura5, desenhado apenas no intervalo[0,2π].
Figura 5: Função seno
10.2 A função cosseno
A função cosseno é definida por:
cos :R→R
x7→cos(x)
A imagem da função cosseno é o intervalo[−1,1]e seu período2π. Veja o seu gráfico na
figura6, desenhado apenas no intervalo[0,2π].
Figura 6: Função cosseno

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 10
10.3 A função tangente
A função tangente é definida por:
tan :R−S→R
x 7→tan(x)
ondeS={x;x=
π
2
+kπ, k∈Z}.
Agora, o seu período éπ. Note que a função tangente não está definida emx=
π
2
+kπ,
ondeké um inteiro.
A sua imagem éR. Veja o seu gráfico na figura7, desenhado apenas no intervalo[0, π].
Figura 7: Função tangente Figura 8: Função cotangente
11 A função cotangente
É a função definida por:
cot :R−S→R
x 7→cot(x)
ondeS={x;x=kπ, k∈Z}.
O seu período éπ. Note quecot(x)não está definida emx=kπ, ondeké um inteiro.
A imagem da funçãocotéR. Veja o seu gráfico na figura8, desenhado apenas no
intervalo[0, π].

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 11
12 Funções trigonométricas inversas
12.1 A função arco seno:arcsin
Restringimos o domínio da função seno ao intervalo[
−π
2
,
π
2
]. Agora esta restrição é uma
função invertível, pois cada valorxna imagem[−1,1]tem exatamente um pontotem
[
−π
2
,
π
2
]tal quesin(t) =x.
A função inversa desta restrição é chamada de função arco seno. Escrevemosarcsin(x).
O gráfico dey= arcsin(x)é a reflexão em torno da retay=xdo gráfico da função
seno restrita ao intervalo[
−π
2
,
π
2
].
O seu domínio é[−1,1]e a sua imagem é[
−π
2
,
π
2
].
Veja o seu gráfico na figura9, desenhado apenas nos intervalos apropriados.
Figura 9: seno e arcosseno Figura 10:arcsin(x)
12.2 A função arco cosseno:arccos
Restringimos o domínio da função cosseno ao intervalo[0, π]. Esta restrição é invertível,
pois para cada valorxda imagem[−1,1]existe exatamente umtno intervalo[0, π]tal
quecos(t) =x.
A função inversa da restrição da função cosseno é chamada de função arccosseno.
Escrevemosarccos.
O gráfico dey= arccos(x)é a reflexão do gráfico da restrição do cosseno com relação
a retay=x.
O domínio é[−1,1]e sua imagem é[0, π].
12.3 A função arco tangente:arctan
Restringimos o domínio da função tangente ao intervalo aberto(
−π
2
,
π
2
). Retiramos os
extremos do intervalo para o denominador não se anular. Agora esta restrição é invertível

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 12
porque para cada valorxda imagem, existe um únicotem(
−π
2
,
π
2
)tal quetan(t) =x. A
função inversa da restrição da tangente é chamada de função arco tangente. Escrevemos
arctan(x).
O gráfico dey= arctan(x)é dado pela reflexão do gráfico da restrição da tangente
com relação a retay=x. O domínio éRe sua imagem é(
−π
2
,
π
2
).
Veja o seu gráfico na figura11, desenhado apenas no intervalo[0, π].
Figura 11: Função arcotangente
12.4 A função arco cotangente: accot
Restringimos o domínio da função cotangente ao intervalo(0, π). Agora esta restrição é
invertível, pois cada valor da imagem corresponde a exatamente um ponto do domínio. A
função inversa desta restrição da cotangente é chamada função arco cotangente. Escreve-
mos arccot(x).
O gráfico dey=arccot(x)é dado pela reflexão do gráfico da restrição da cotangente
com relação a retay=x. O domínio deRe a imagem é(0, π).
13 Fórmulas de soma
13.1cos(u+v)
cos(u+v) = cos(u).cos(v)−sin(u).sin(v).
Vamos dar uma prova elementar dessa fórmula da soma.
Consideremos dois ângulosaeb. Tomemos os pontosPeB, sobre o círculo trigonométrico,
como indicados na figura
12. Vamos calcular a distância entrePeB. Tomemos o sistema
de coordenadas usuais, assimP= (1,0)eB= (cos(a+b),sin(a+b)). Sedé a distância
entrePeB, então
d
2
= sin
2
(a+b) + (cos(a+b)−1)
2
=−2 cos(a+b) + 2.
Agora mudamos o nosso sistema de coordenadas: fazemos o eixodosXcoincidirem
com a retaOA. Assim, as coordenadas de
P= (cos(−a),sin(−a)) = (cos(a),−sin(a)).

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 13
Figura 12: fórmula da soma
As coordenadas deBsão simplesB= (cos(b),sin(b)). Agora,
d
2
= (sin(b) + sin(a))
2
+ (cos(b)−cos(a))
2
= 2 + 2 sin(a) sin(b)−2 cos(a) cos(b).
Como a distânciadé igual, comparamos e obtemos
cos(a+b) = cos(a) cos(b)−sin(a) sin(b).
13.2cos(u−v)
Observemos que
cos(u−v) = cos(u+(−v)) = cos(u) cos(−v)−sin(u) sin(−v) = cos(u) cos(v)+sin(u) sin(v).
Logo,
cos(u−v) = cos(u).cos(v) + sin(u).sin(v).
13.3sin(u−v)
Observemos que
sin(u−v) = cos(
π
2
−(u−v)) = cos((
π
2
−u) +v) = cos(
π
2
−u).cos(v)−sin(
π
2
−u).sin(v).
Logo,
sin(u−v) = sin(u).cos(v)−cos(u).sin(v).
13.4sin(u+v)
Observemos que
sin(u+v) = cos(
π
2
−(u+v)) = cos((
π
2
−u)−v)
= = cos(
π
2
−u).cos(v) + sin(
π
2
−u).sin(v)
= sin(u).cos(v) + cos(u).sin(v).sin(u).cos(v) + cos(u).sin(v).

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 14
Logo,
sin(u+v) = sin(u).cos(v) + cos(u).sin(v).
13.5tan(u+v)
Observamos que
tan(u+v) =
sin(u+v)
cos(u+v)
=
sin(u).cos(v) + cos(u).sin(v)
cos(u).cos(v)−sin(u).sin(v)
.
Dividindo o denominador e o numerador porcos(u).cos(v)obtemos:
tan(u+v) =
tan(u) + tan(v)
1−tan(u).tan(v)
.
13.6tan(u−v)
Do mesmo modo obtemos
tan(u−v) =
tan(u)−tan(v)
1 + tan(u).tan(v)
.
13.7sin(2u)
Observamos que
sin(2u) = sin(u+u) = sin(u).cos(u)+cos(u).sin(u) = 2 sin(u).cos(u) sin(2u) = 2 sin(u).cos(u).
Logo,
sin(2u) = 2 sin(u).cos(u).
13.8cos(2u)
Do mesmo modo,
cos(2u) = cos(u+u) = cos(u).cos(u)−sin(u).sin(u) = cos
2
(u)−sin
2
(u).
13.9tan(2u)
Observemos que
tan(2u) =
tan(u) + tan(u)
1−tan(u).tan(u)
=
2 tan(u)
1−tan
2
(u)
.
Logo,
tan(2u) =
2 tan(u)
1−tan
2
(u)
.

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 15
14 Fórmulas de Carnot
1 + cos(2u) = 1 + cos
2
(u)−sin
2
(u) = 2 cos
2
(u)
1−cos(2u) = 1−cos
2
(u) + sin
2
(u) = 2 sin
2
(u).
1 + cos(2u) = 2 cos
2
(u)e1−cos(2u) = 2 sin
2
(u).
15t-fórmulas
Das fórmulas de Carnot, obtemos
cos(2u) = 2 cos
2
(u)−1
=
2
1 + tan
2
(u)
−1
=
1−tan
2
(u)
1 + tan
2
(u)
Como
tan(2u) =
2 tan(u)
1−tan
2
(u)
,
então
sin(2u) =
2 tan(u)
1 + tan
2
(u)
Fazendot= tan(u), então
cos(2u) =
1−t
2
1 +t
2
sin(2u) =
2t
1 +t
2
tan(2u) =
2t
1−t
2
.
Estas 3 fórmulas são chamadast-fórmulas.
16 Equações trigonométricas
16.1 Equações básicascos(u) = cos(v)
Com a ajuda do círculo trigonométrico vemos que:
cos(u) = cos(v)⇔u=±v+k.2π,
ondek∈Z.

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 16
16.2sin(u) = sin(v)
Com a ajuda do círculo trigonométrico vemos que:
sin(u) = sin(v)⇔u=v+ 2.k.πouu=π−v+ 2.k.π.
16.3tan(u) = tan(v)
Com a ajuda do círculo trigonométrico vemos que:
tan(u) = tan(v)⇔u=v+k.π.
16.4 cot(u) =cot(v)
Com a ajuda do círculo trigonométrico vemos que:
cot(u) = cot(v)<=>⇔u=v+k.π.
17 Reduzindo a equações básicas
17.1 Exemplo 1
Resolvercos(2x) = cos(π−3x).
cos(2x) = cos(π−3x)
⇔2x= (π−3x) + 2.k.πou2x=−(π−3x) + 2.k


⇔5x=π+ 2.k.πou−x=−π+ 2.k


⇔x=
π
5
+
2.k.π
5
oux=π−2.k

.π.
17.2 Exemplo 2
Resolvertan(x−
π
2
) = tan(2x)
tan(x−
π
2
) = tan(2x)
⇔x−
π
2
= 2x+k.π
⇔x=−
π
2
−kπ.

cKIT - Cálculo Diferencial e Integral 17
17.3 Usando uma variável adicional
17.4 Exemplo 3
Resolver2 sin
2
(2x) + sin(2x)−1 = 0.
Fazendot= sin(2x), obtemos a equação
2t
2
+t−1 = 0.
Resolvendo, obtemost= 0.5out=−1.
Assim,sin(2x) = 0.5ousin(2x) =−1.Segue quesin(2x) = sin(
π
6
)ousin(2x) =
sin(−
π
2
).
Donde obtemos:
2x=
π
6
+ 2kπou2x=π−
π
6
+ 2kπ
2x=−
π
2
+ 2kπou2x=π+
π
2
= 2kπ
x=
π
12
+kπoux=

12
+kπ
oux=−
π
4
+kπoux=

4
+kπ.
18 Usando fatoração
18.1 Exemplo 1
Resolver3 sin(2x)−2 sin(x) = 0.
3 sin(2x)−2 sin(x) = 0
⇔6 sin(x) cos(x)−2.sin(x) = 0
⇔2 sin(x) (3 cos(x)−1) = 0
⇔sin(x) = 0oucos(x) =
1
3
⇔x=kπoux= 1.23095 + 2kπoux=−1.23095 + 2k

π
18.2 Exemplo 2
Resolver a equaçãoasin(u) +bcos(u) =c. Vamos transformarasin(u) +bcos(u)em
Asin(u−u0)ouAcos(u−u0).
Consideremosasin(u)+bcos(u) =a(sin(u)+
b
a
cos(u).). Tomeu0tal quetan(u0) =−
b
a
.
Logo,
asin(u) +bcos(u) =a(sin(u) +
b
a
cos(u))
=a(sin(u)−tan(u0) cos(u))
=
a
cos(u0)
[sin(u) cos(u0)−sin(u0) cos(u)].

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SejaA=
A
cos(u0)
.Então,
asin(u) +bcos(u) =
a
cos(u0)
[sin(u) cos(u0)−sin(u0) cos(u)]
=Asin(u−u0)
=Acos(
π
2
−u+u0)
= cos(u−u

0).
Com esta redução podemos resolver a equaçãoasin(u) +bcos(u) =c.
18.3 Exemplo 3
Resolver3 sin(2x) + 4 cos(2x) = 2.Ou equivalentemente,sin(2x) +
4
3
cos(2x) =
2
3
.Seja
tan(t) =
4
3
. Então,
sin(2x) +
4
3
cos(2x) =
2
3
sin(2x) + tan(t) cos(2x) =
2
3
sin(2x) cos(t) + cos(2x) sin(t) =
2
3
cos(t)
sin(2x+t) =
2
3
cos(t).
Como
2
3
cos(t) = 0.4, segue quesin(2x+ 0.927) = sin(0.39), se e somente se,
2x+ 0.927 = 0.39 + 2kπou2x+ 0.927 =π−0.39 + 2k

π.
Ou equivalentemente,
x=
(−0.927 + 0.39 + 2kπ)
2
oux=
(−0.927 +π−0.39 + 2.k

π)
2
.
Sugestões:envie para [email protected]
Referências
[1] www.dma.uem.br/kit.
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