Trovadorismo/Literatura medieval/início1

MoisesHenrique11 38 views 16 slides Aug 07, 2024
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About This Presentation

Trovadorismo
Idade Média
Gênero lírico
Gênero satírico


Slide Content

Trovadorismo Henrique https://www.youtube.com/watch?v=wARiOb80Zr0

Contexto histórico-social Idade Média Era medieval (do século XII ao XVI(início)); Trovadorismo – XII ao XIV. Nobreza e clero (aliança); Fatores ideológicos. Feudalismo Suserania e vassalagem; Economia; Teocentrismo; Início - Cantiga da Guarvaia ou da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós - 1189; Fim – Nomeação de Fernão Lopes como cronista-mor da Torre do Tombo – 1418; Poesia* e prosa. Pág. 2

Aspectos estéticos Trovadorismo Poemas cantados – cantigas para um seleto público das cortes; Cantigas; Repentes contemporâneos. Trovadores (nobreza ou clero); Camadas populares: jograis; Gêneros literários mais utilizados: lírico e satírico. Lírico – sentimentos; Satírico – crítica. Pág. 3

GÊNERO LÍRICO Cantiga de amor Autoria masculina; Eu-lírico – masculino; Vassalagem amorosa: Homem – classe social menor; Mulher – nobre. Amada – atitude de indiferença. Linguagem mais requintada. VS. Cantiga de amigo Autoria masculina; Eu-lírico – feminino; Saudades do amado, desolação à mãe, às amigas ou à natureza; Linguagem mais popular; Caráter narrativo e descrito. Pág. 4

Cantiga da Ribeirinha” de Paio Soares de Taveirós No mundo non me sei parelha, mentre me for' como me vai, ca ja moiro por vós - e ai! mia senhor branca e vermelha, Queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia! Mao dia me levantei, que vos enton non vi fea ! E, mia senhor, des aquelha me foi a mí mui mal di'ai !, E vós, filha de don Paai Moniz, e ben vos semelha d'haver eu por vós guarvaia , pois eu, mia senhor, d'alfaia nunca de vós houve nen hei valía dũa correa . Cantiga de amor Cantiga “Ai flores, ai flores do verde pino” de D. Dinis - Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado! ai Deus, e u é? -Vós me preguntades polo voss'amigo , e eu ben vos digo que é san'e vivo. Ai Deus, e u é? (...) Cantiga de amigo Pág. 5 GÊNERO LÍRICO - EXEMPLOS DE CANTIGAS VS.

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GÊNERO SATÍRICO Cantiga de escárnio Crítico indireta; Sugestão, insinuação; Linguagem mais requintada. Uso da ironia; Ridicularização de pessoas, usos e costumes. VS. Cantiga de maldizer Crítico direta; Palavras de baixo calão; Linguagem simples. Importância como patrimônio. Pág. 9

Cantiga “Ai, dona fea , foste-vos queixar” de João Garcia de Guilhade Ai dona fea ! Foste-vos queixar Que vos nunca louv'en meu trobar Mais ora quero fazer un cantar En que vos loarei toda via; E vedes como vos quero loar : Dona fea , velha e sandia! Ai dona fea ! Se Deus mi pardon ! E pois havedes tan gran coraçon Que vos eu loe en esta razon , Vos quero já loar toda via; E vedes qual será a loaçon : Dona fea , velha e sandia! Dona fea , nunca vos eu loei En meu trobar , pero muito trobei ; Mais ora já en bom cantar farei En que vos loarei toda via; E direi-vos como vos loarei : Dona fea , velha e sandia! Cantiga de escárnio Cantiga “A dona fremosa do Soveral ” de Lopo Lias A dona fremosa de Soveral ha de mí dinheiros per preit'atal que veess'a mí , u non houvess'al , un día talhado a cas de Don Corral ; e é perjurada, ca non fez en nada e baratou mal, ca desta vegada será penhorad'a que dobr'o sinal. Se m'ela crever , cuido-m'eu , dar-lh'-hei o melhor conselho que hoj'eu sei: dé-mi meu haver e gracir - lho -hei; se mi o non der, penhorá-la-hei : ca mi o ten forçado, do corp'alongado , non lho sofrerei; mais, polo meu grado, dar-mi-á ben dobrad'o sinal que lh'eu dei. Cantiga de maldizer Pág. 10 GÊNERO SATÍRICO - EXEMPLOS DE CANTIGAS

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Pág. 12 Revisando...

Contexto histórico-social Idade Média Prosa medieval: Prosa portuguesa; Caráter paraliterário ; Hagiografias  relatos biográficos. Nobiliários  livros de linhagens genealógicas. Cronicões  relatos romanceados de assuntos históricos e sociais do século XIV. Primórdio da crônica. Novelas de cavalaria: Narrações de feitos heroicos. Podem ser divididas em ciclos: Ciclo clássico  retomada da Antiguidade Clássica; Ciclo carolíngio  histórias sobre Carlos Magno e os doze pares da França; Ciclo bretão ou arturiano  histórias sobre o rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. Pág. 13

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Obrigado