Tumores de ovário

CHIRLEI 66,189 views 72 slides May 20, 2010
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About This Presentation

No Brasil não representa grande causa de morte nas mulheres como nos países desenvolvidos, no entanto, uma doença silenciosa, poderosa e que frequentemente já diagnosticada em fase tardia.


Slide Content

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
EMBRIOLOGIA E FISIOLOGIA
Epitélio Germinativo: cistoadenomas serosos,
mucinosos, endometrióide, assim como os
cistoadenocarcinomas;
Tecido conjuntivo: fibromas, sarcomas, tumor de
Brenner, etc
Células Germinativas: disgerminomas, teratomas e
carcinomas
Estromas gonodais: as neoplasias de células da
granulosa e da teca
Tumores de restos vestigiais: mesonefroma
Tumores metastáticos

Chirlei A Ferreira
As tumores ovarianos podem desenvolver de todos os tipos os três
tipos celulares, de onde observamos a diversidade dos problemas que
podem ser encontrados dentro do ovário.
COMPORTAMENTO
MALIGNOBENIGNO

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
Os cistos fisiológicos são a persistência de
estruturas encontradas durante a função
ovariana normal.
Eles são amplos e assintomáticos e
freqüentemente passam sem ser notados até
sua remissão espontânea .
Podem se apresentar com dor e necessitar
investigação.
A ruptura ou torção pode ambos representar
uma causa de abdome agudo necessitando de
intervenção cirúrgica.
Os cistos hemorrágicos embora dolorosos,
podem ser acompanhados conservadoramente e
a laparoscopia é utilizada somente se os
sintomas são duvidosos.

Chirlei A Ferreira
FOLICULAR
Esses cistos são pequenos (mas podem alcançar até 10
centímetros de diâmetro), unilocular, comum, linear,
células granulosas produtoras de estrogênio e contêm
fluido claro rico em hormônios,
Aparecem particularmente em pacientes submetidas a
estimulação ovariana.
LUTEO
Esses cistos podem estar presentes com hemorragia
intra-peritoneal,
Os cistos lúteos são formados quando o corpo lúteo não
regride.

Chirlei A Ferreira
CISTOS TECA-LUTEÍNICOS
Grandes cistos com conteúdo hemático e grassas orlas amarelas.
Causas
gravidez, no curso de mola hidatiforme e coriocarcinomas,
Uso de estimuladores ovarianos
Conduta
Cessar a causa determinante, os cistos involuem
OVÁRIOS POLICÍSTICOS
Clínica
Oligomenorréia
Infertilidade
Hirsutismo
Obesidade
Morfologia
Ovários aumentados
Fibrose do estroma cortical
Cistos sub-corticais (do tipo foliculares)
Ausência de corpos lúteos

Chirlei A Ferreira
90% de todos os tumores de ovários
benignos, varia com a idade,
É o tumor de células germinativas mais
comum em menores de 30 anos, somente 2%
a 3% são malignos,
Se desenvolvem a partir das células germinativas
totipotenciais,
Há presença de material sebáceo, pêlos, ossos e
dentes,
O diâmetro médio varia de 5 a 7 centímetros
podendo ser maiores.

Chirlei A Ferreira
CISTOADENOMA SEROSO
Normalmente é um cisto unilocular,
papiliforme,
Corresponde a 25% dos tumores benignos do
ovário,
20% deles podem ser bilaterais, uni ou
multiloculares,
Faltam as características típicas de uma
neoplasia verdadeira, podem desenvolver
hiperplasia a partir das inclusões epiteliais,
Quando menores de 6 centímetros a
conduta pode ser expectante.
Histologicamente: camada única de células
colunares, freqüentemente ciliadas, alguns têm
um componente fibroso (cistoadenofibromas)

Chirlei A Ferreira
FIBROMAS
São os tumores ovarianos benignos mais comuns, seu
potencial maligno é baixo, menor que 1%;
Estes tumores constituem aproximadamente 5% dos tumores
benignos do ovário e aproximadamente 20% de todos os
tumores sólidos do ovário,
Variam em tamanho,desde pequenos a grandes tumores
pélvicos,
Uma das características predominantes de fibromas é
seu crescimento extremamente lento;
Seu diâmetro médio é aproximadamente 6 centímetros,
sendo que, alguns podem atingir 30 centímetros de diâmetro;
O seu diâmetro possui importância clínica, pois a incidência
de ascite associa-se diretamente ao tamanho do tumor,
A idade média de seu aparecimento é em torno de 48
anos, apresenta-se com maior frequência na pós-
menopausa.

Chirlei A Ferreira
STRUMA OVARII
São tumores do estroma, raros,
São dermóides com tecido
exclusivamente tireoidiano ou em seu
maior componente,
O tecido tireoidiano pode ser funcional,
São tumores benignos mas podem se
tornar malignos e se metastatisarem,
O tratamento é feito com Iodo 131, como
utilizado em casos de carcinoma
tireoidiano primário.

Chirlei A Ferreira
ENDOMETRIOMA
Podem ser únicos ou múltiplos, com
aderências na superfície,
Podem ser bilaterais,
Os implantes ovarianos são de cor azulados de 1 a
5 mm de diâmetro, podendo atingir grandes
dimensões de 5 a 10 centímetros e ser
multiloculado ou com aspecto hemorrágico
atingindo 15 a 20 centímetros,
Contêm líquido espesso semelhante a chocolate,
com glândulas endometriais e estromas que
contêm células fagocitárias de homossiderina .
CLÍNICA:
A maioria das mulheres são assintomáticas,
Algumas manifestam com a tríade clássica: dor
pélvica, dispareunia e infertilidade,
Em 10% das cirurgias se realizam em sintomas
agudos, em geral relacionadas com a ruptura do
endometrioma que previamente era assintomático,
Pequemos cistos geralmente têm paredes delgadas e
sua perfuração produz hemorragia secundária
cíclica na cavidade cística.

Chirlei A Ferreira
BENIGNOS MALIGNOS
Unilateralem quase 90% dos casos Bilateral em quase 50% dos casos
Cápsula intacta Cápsularota
Geralmente móvel Aderente, fixo
Superfície lisa Superfície irregular, nodular
Geralmente sem ascite, quando presente é cristalinaFreqüentemente com ascite hemorrágica
Peritônio livre Peritônio com implantes
Geralmente císticos de parede lisas Sólido, com áreas císticas,necrose e excrescências
Quando sólido tem consistênciafirme Áreas de amolecimento
Superfície uniforme Superfície irregular

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
FATHALLA
Microtraumas
Mitoses
Mutagênese
Carcinogênese
ZAJICAK
Inclusão
císticas
epiteliais
podem levar a
neoplasias
CREMER & WELCH
Sintetizou que as
inclusões císticas
epiteliais recebem
altas taxas de
gonadotrofinas e a
produção de
esteroidogênese leva
ao câncer de ovário
CASAGRANDE
Relacionou o
risco de
ovulações ao
desenvolviment
o do câncer de
ovário
QUANTO MAIOR O PERÍODO DE
ANOVULAÇÃO, MAIOR SERÁ A
PROTEÇÃO DO EPITÉLIO OVARIANO
A PROCESSOS CARCINOGÊNICOS
GRAVIDEZ ACHO AMAMENTAÇÃO
?

O tipo histológico epitelial de neoplasia maligna ovariana pode estar
relacionado à história familiar de carcinoma de mama, ovário ou ambos
e nessas pacientes pode incidir em idade mais precoce do que em
população geral.
Essa síndrome familiar está relacionada à mutação em dois
genes, o BRCA-1 e BRCA-2, localizados respectivamente nos
cromossomos 17q e 13p, envolvidos no processo de reparo de
DNA.
Outra síndrome associada ao aumento do risco de câncer de ovário
hereditário é a síndrome de Lynch II, com mutação nos genes MSH2
ou MLH1, também relacionada a tumores de cólon não-poliposos e
endométrio.
Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
Fator genético familiar:
autossômica dominante,
Aproximadamente entre 5-
10% das neoplasias de ovário
podem ser atribuídas a uma
origem familiar e se descrevem
pelos padrões hereditários.
Câncer de mama-ovário:
presença dos genes BRCA-1 e
BRCA-2;
Câncer de ovário-cólon
LYNCH II:
FATORES REPRODUTIVOS
Nuliparidade
FATORES FARMACOLÓGICOS
Medicamentos utilizados para
aumentar a fertilidade como o
citrato de clomifeno,
FATORES AMBIENTAIS
Há trabalhos sugerindo a
exposição de talco e asbesto
com a neoplasia ovariana.
OUTROS
obesidade

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
FREQUENCIA GLOBAL
•EPITELIAIS (65% -70%)
•CÉLULAS GERMINATIVAS (15% -
20%)
•CORDÕES SEXUAIS (5% -10%)
•METASTÁTICOS (5%)
CÂNCER
OVARIANO
PROPORÇÃO MALIGNIDADE
•EPITELIAIS (90%)
•CÉLULAS GERMINATIVAS (3% -5%)
•CORDÕES SEXUAIS (2% -3%)
•METASTÁTICOS (5%)
FAIXA ETARIA AFETADA (ANOS)
•EPITELIAIS (> 20)
•CÉLULAS GERMINATIVAS (0-25 + )
•CORDÕES SEXUAIS (todas)
•METASTÁTICOS (variável)
HEREDITARIEDADE
•Ocorre em mulheres 10
anos antes da faixa
habitual
•Genes comprometidos
•BRCA-1
•BRCA-2
•Lynch II (MSH2 e
MLH1)

Chirlei A Ferreira
O câncer de ovário é a oitava neoplasia maligna mais
diagnosticada em mulheres no Brasil e a principal causa de morte
por câncer do trato genital feminino nos países desenvolvidos,
correspondendo a 1,8% dos cânceres ginecológicos.
O prognóstico das pacientes depende das pacientes depende da
extensão da doença no momento do diagnóstico.
Cerca de 60% das pacientes são diagnosticadas nos estádios III
e IV e apresentam expectativa de vida em 5 anos de 10% a 20%.
A incidência do câncer de ovário apresentou ligeira queda de 1973 a
1995, porém a mortalidade diminuiu apenas 9% nesse período.

Chirlei A Ferreira
Valores absolutos de casos novos de câncer em cidades brasileiras, segundo última atualização
disponível nos Registros de Câncer de Base Populacional, INCA
CIDADE ANO CASOS NOVOSDE CÂNCER
NA POPULAÇÃO GERAL
CASOS NOVOS DE
CÂNCER NO SEXO
FEMININO
CASOSNOVOS DE
CÂNCER DE
OVÁRIO
Campinas (SP) 1995 1305 700 21
Curitiba (PR) 1998 3456 1922 66
Belém (PA) 1998 1324 827 32
Fortaleza (CE) 1999 4407 2664 117
Manaus (AM) 1999 1890 1088 34
Belo Horizonte (MG) 2000 11619 6232 124
Goiânia (GO) 2000 2160 Dadonão disponível 41
Porto Alegre (RS) 2000 5894 3049 114
Palmas (TO) 2001 183 116 4
Recife (PE) 2001 2973 1805 77
Cuiabá (MT) 2002 1233 642 28
Salvador (BA) 2002 3435 1950 66

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
A maioria dos cânceres de ovário são diagnosticados entre as idades
de 40 e 65 anos. Em sua fase precoce os sintomas são
freqüentemente vagos. Sintomas agudos devido a ruptura ou torção
do ovário não são comuns. Em conseqüência, 75% a 85% dos casos
de câncer de ovário são diagnosticados em fase tardia. A doença
em sua fase avançada esta tipicamente associada com distensão
abdominal, náuseas, anorexia ou saciedade precoce pela presença da
ascite e metástase no intestino e omento.
A maioria das mulheres têm sintomas inespecíficos, tais como
desconforto ou pressão no baixo ventre, gases, constipação intestinal,
sangramentos menstruais irregulares, sangramento vaginal, dor em
região dorsal, fadiga, náusea, indigestão, polaciúria ou dispareunia.

Chirlei A Ferreira
Ao exame físico a presença durante a
palpação de massa anexial assintomática
em um exame de rotina é a apresentação
comum dos tumores ovarianos.
A presença de uma massa sólida,
irregular, fixa é altamente sugestiva de
malignidade.
Embora, endometriomas e abscessos tubo-
ovariano são tumores benignos que podem
ser fixos, enquanto os cistoadenofibromas e
os abscessos são massas benignas que se
apresentam irregulares à palpação.
O diagnóstico de malignidade é quase certo
se a massa é fixa, irregular e associada a dor
abdominal alta ou ascite.

Chirlei A Ferreira
EXAMES DE IMAGEM
ULTRASSONOGRAFIA
Ecografia pélvica e/ou transvaginal
principal método diagnóstico,
apresenta:
lesões císticas com áreas sólidas,
vegetações e/ou septos grossos
lesões sólidas
DOPPLERFLUXOMETRIA
Apresenta baixo índice de resistência (IR
< 0,4) e de pulsatilidade (IP < 1,0)

Chirlei A Ferreira
MARCADORES TUMORAIS
CONCEITO
O marcador ideal deve ser produzido por todos o
tumores da mesma linhagem e seus níveis devem ser
mensuráveis mesmo na presença de pequena
quantidade de células.
Os níveis séricos devem refletir com precisão a
evolução clínica e a regressão da doença, sendo a sua
normalização associada à cura.
Deve ser sensível e específico, apresentar níveis
proporcionais ao tamanho tumoral, ter utilidade no
estabelecimento do prognóstico, antecipar a ocorrência
de recorrências e permitir a seleção de tratamento.
Nenhum dos marcadores estudados até o
momento apresenta todas estas características.

Chirlei A Ferreira
MARCADORES TUMORAIS PARA CÂNCER DE OVÁRIO –CA 125
O CA-125 é o marcador mais conhecido e utilizado na
condução clínica de pacientes com tumores epiteliais de
ovário.
É uma sialomucina de elevado peso molecular , também
conhecido como MUC 16, que foi inicialmente identificada por
meio de anticorpos produzidos por animais imunizados com
células de cistoadenocarcinoma seroso papilífero do ovário
humano.
Este marcador tem sido estudado para o rastreamento de
mulheres assintomáticas, no diagnóstico diferencial de mulheres
com massas pélvicas, no monitoramento de resposta ao
tratamento adjuvante e na detecção precoce de recorrência do
tumor após tratamento.

Chirlei A Ferreira
CA-125 (cont....)
Os níveis séricos de CA 125 podem ser interpretados com base em
um ponto de corte fixo ou na dosagem seriada e avaliação do
comportamento da curva pelo cálculo de risco de câncer de ovário
(ROC).
Há uma preocupação importante com relação ao uso de valores de
corte fixos para o CA 125 (30 ou 35 U/mL)como método de
detecção do câncer de ovário inicial e assintomático, pois a
sensibilidade tende a ser limitada. Por outro lado, quando se
avaliam dosagens seriados de CA 125 verifica-se que os níveis deste
marcador elevam-se rapidamente nos casos de tumores ovarianos
pré-clínicos e permanecem relativamente estáveis nas pessoas
normais, independentemente se nível inicial é elevado.
Através de curvas conhecidas de pacientes com câncer e controle a
análise do marcador elevou sua sensibilidade de 62% para 84%,
mantendo a especificidade fixa em 98%.

Chirlei A Ferreira
OUTROS MARCADORES
Antígeno Carcinoembrionário (CEA)
Glicoproteína de superfície celular, associada a carcinoma de
cólon, ovário, endométrio e mama. Pouco específico está
elevado também em processos inflamatórios digestivos e
hepatobiliares.
Surge no carcinoma de ovário do tipo endometrióide e
mucinoso.
Valor de referência: . 3 ng
CA 72-4
Glicoproteína, fortemente associado a tumores ovarianos.
Relacionado ao prognóstico e avaliação terapêutica –
seguimento
Valor de referência: > 4 U/ml

Chirlei A Ferreira
Alfa-fetoproteína Proteína
Carcinoma hepatocelular
Neoplasia ovariana linhagem germinativa
HCG
Glicoproteína = subunidades alfa e beta.
MELHOR PARÂMETRO
Avaliação de coriocarcinoma = diagnóstico, eficácia
terapêutica e seguimento

Chirlei A Ferreira
Ecografia abdominal total
avaliação de comprometimento
hepático
CT ou RNM abdominal
avaliação hepática, linfonodos
retroperitoneais
Raio-x tórax
lesões pulmonares e derrame
pleural

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
Aproximadamente 90% dos cânceres ovarianos são derivados
dos tecidos oriundos do epitélio celômico ou mesoepitélio;
As células são produtos do mesoderma primitivo;
75% são do tipo histológico seroso, o tipo menos comum são os
mucinosos (20%), endometrióides (2%), células claras, Brenner e
carcinomas indiferenciados;
Cada tumor tem o padrão histológico que reproduz as
características da mucos do trato genital inferior. Por exemplo, o
padrão seroso ou papilar tem uma aparência similar ao do epitélio
da tuba de falópio. O tumor mucinoso contem células das glândulas
endocervicais, e o endometrióide as células do endométrio.

Chirlei A Ferreira
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DO TUMOR EPITELIAL
TIPOHISTOLÓGICO TIPOCELULAR
I.SEROSO ENDOSALPINGE
A. Benigno
B. Boderline
C. Maligno
II. MUCINOSO ENDOCERVICAL
A. Benigno
B. Boderline
C. Maligno
III.ENDOMETRIÓIDE ENDOMÉTRIO
A. Benigno
B. Boderline
C. Maligno
SEROY SF, SCULLY RE, SOBIN LH. International histological classification of
tumours. N°9. Histolological typing of ovarian tumors. Geneva, Switzerland: World
Health Organization, 1973

Chirlei A Ferreira
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DO TUMOR EPITELIAL
TIPOHISTOLÓGICO TIPOCELULAR
IV. TUMOR CÉLULAS CLARAS MULLERIANA
A. Benigno
B. Boderline
C. Maligno
V. BRENNER TRANSICIONAL
A. Benigno
B. Boderline
C. Maligno
VI. EPITELIAL MISTO MISTO
A. Benigno
B. Boderline
C. Maligno
VII.INDIFERENCIADO
VIII. NÃOCLASSIFICADO

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
O principal tratamento para os tumores
“boderline” (baixo potencial de malignidade) é a
ressecção cirúrgica do tumor primário.
Não há evidência que a subseqüente quimioterapia
ou radioterapia melhoraria a sobrevida.
São encontrados mais freqüentemente na
faixa etária de 50 a 70 anos,
Embora não seja comum, implantes metastáticos
podem ocorrer, esses são divididos em formas não
invasivas e invasivas.

Chirlei A Ferreira
Nos tumores serosos malignos a invasão estromal está
presente;
O grau do tumor pode ser identificado e m:
Bem diferenciados: adenocarcinomas com predomínio
de estruturas papilíferas ou glandulares
Pobremente diferenciado sendo caracterizado por forma
sólidas, pleomorfismo nuclear, alta atividade mitótica
Moderadamente diferenciado: se localizam entre as duas
formas descritas acima.
No mínimo 75% dessa forma está associada com
formação de corpos psammoma que é uma variante
desse tumor caracterizado por formação celular
maciça e com características citológicas de baixo grau.

Chirlei A Ferreira
Apresentam-se bilateralmente em 8% a 10% dos
casos.
As lesões mucinosas são intra-ovarianas em 95% a
98% dos casos.
Devido a maioria dos carcinomas mucinosos
conterem células tipo intestinais, eles não podem
distinguir de um carcinoma metastático do trato
gastrointestinal baseados somente pela histologia.
Os carcinomas primários de ovário raramente
metastatizam para a mucosa intestinal, embora
comumente envolvam a serosa, sua disseminação é
por extensão direta ou linfática.

Chirlei A Ferreira
As lesões endometrióides constituem 6% a 8% dos
tumores epiteliais.
A neoplasia endometrióide inclui todas as demonstrações
da endometriose.
Em 1925, Sampson sugeriu que certos casos de
adenocarcinoma de ovários provavelmente cresceriam de
áreas de endometriose.
Os adenocarcinomas são similares ao se parecer com o
corpo uterino.
O potencial maligno da endometriose é muito baixo,
embora a transição do epitélio benigno para o
maligno pode ser demonstrado.

Chirlei A Ferreira
O adenocarcinoma de células claras apresenta um
padrão histológico básico e grave (tubulocistico,
papilaridade, reticular e sólido).
Os tumores são feitos de células espiculadas que
projetam seus núcleos para o citoplasma apical. As
células claras tem citoplasma abundante claro e
vacuolado, núcleo hipercromático irregular , nucléolo
de vários tamanhos.
Áreas focais de endometriose e carcinoma
endometrióide algumas vezes podem ocorrer.
O carcinoma de células claras tem sua histologia
idêntica ao útero e a vagina de jovens expostas ao
diestilbestrol (DES), são tumores extremamente
raros.
Quase invariavelmente o núcleo grau III –alto
grau –são identificados.

Chirlei A Ferreira
O tumor de Brenner tem sido descrito como
‘boderline’, ou proliferativo. Em tais casos seu epitélio
não invade o estroma.
Alguns investigadores classificam esses tumores
que mimetizam as células transicionais
papilares de baixo grau vistos nos carcinomas
proliferativos da bexiga urinária como tumores
proliferativos de alto grau “in situ” vesical ou
“boderline”.
Geralmente a ressecção cirúrgica resulta em cura.
Os tumores de Brenner são raros e bem definidos
coexistindo com células transicionais ou outro tipo
de carcinoma.
Sua forma maligna há invasão de estroma
associado a componentes benignos e “boderline”

Chirlei A Ferreira
ESTADIAMENTO LIMITES DO CRESCIMENTO OVARIANO
ESTADIOI –CRESCIMENTO LIMITADO AOS OVÁRIOS
Ia Crescimento limitado a um ovário, nãohá ascite contendo células malignas
Capsula intacta, sem tumores na superfície
Ib Crescimentotumoral de ambos os ovários, não há ascite contendo células malignas
Ic a Tumor em estádio Ia ou Ib mas com comprometimento da superfície de um ou ambos os
ovários;ou ruptura da capsula, ou presença de células malignas na ascite ou no lavado
peritoneal
ESTÁDIO II –CRESCIMENTO ENVOLVENDO UM OU AMBOS OVÁRIOS COM EXTENSÃO PÉLVICA
IIa Extensãoe/ou metástases para o útero e/ou trompa de falópio
IIb Extensão para outros tecidos pélvicos
IIca Tumor em estádio IIaou Iib mas com comprometimento da superfície de ambos os
ovários; ou com ruptura de capsula, ou com ascite apresenta células malignas ou
presença dessas no lavado peritoneal
ESTADIAMENTO CARCINOMA OVARIANO EPITELIAL PRIMARIO (FIGO)

Chirlei A Ferreira
ESTADIAMENTO CARCINOMA OVARIANO EPITELIAL PRIMARIO (FIGO)
ESTADIOIII –TUMOR ENVOLVENDO UM OU AMBOS OS OVARIOS COM IMPLANTES PERITONEAIS ALÉM
DA PELVE E/OU LINFONODOS POSITIVOS RETROPERITONEAIS. METÁSTASES HEPATICAS SUPERFICIAIS.
TUMOS LIMITADO A PELVE VERDADEIRA, MAS COM EXTENSÃO MALIGNA HISTOLOGICAMENTE EM
INTESTINO E OMENTO.
IIIa Tumor limitado grosseiramente a pelve verdadeira com linfonodos negativosmas
metástases confirmadas histologicamente em intestinos e peritôneo
IIIb Tumor deum ou ambos os ovários com implantes metastáticos em superfície peritoneal,
não excedendo 2 cm de diâmetro. Linfonodos negativos
IIIc Implantesabdominais > 2 cm de diâmetro ou linfonodos positivos retroperitoneais ou
ambos.
ESTÁDIOIV –CRESCIMENTO DE UM OU AMBOS OS OVÁRIOS COM METÁSTASES A DISTÂNCIA. SE HÁ
DERRAME PLEURAL, DEVE HAVER CÉLULAS POSITIVAS PARA CÂNCER. METÁSTASE EM PARÊNQUIMA
HEPÁTICO

Chirlei A Ferreira
Incisão para-mediana para acesso adequado;
Remoção intacta do tumor, se possível, realizar
congelamento;
Na suspeita de invasão:
Avaliar citologicamente qualquer líquido
encontrado,
Se não há líquido livre deve-se fazer lavado
peritoneal,
Estudo sistemático de todas as superfícies e vísceras,
Qualquer suspeita de adesão ou lesão deve ser
biópsiada,
Ressecção do omento (omentectomia infra-cólica),
Exploração do retroperitônio

Chirlei A Ferreira
VARIÁVEIS PROGNÓSTICAS EM CARCINOMA OVARIANO EPITELIAL EM
ESTÁDIO PRECOCE
BAIXO RISCO ALTORISCO
Baixo Grau Alto grau
Tipo histológico de células não clarasTipo histológico de células claras
Capsula intacta Tumorcrescimento através da capsula
Ausência de excrescências na superfíciePresença de excrescência na superfície
Ausênciade ascite Presença de ascite
Ausência de células peritoneais Presença de células peritoneais
Ausência de ruptura intra-0peratória Presença de ruptura intra-operatótia
Ausência de aderênciasdensas Aderênciasdensas
Tumor diplóide Tumor aneuplóide
BEREK JS, HACKER NF et al. Practical gynecologic oncology, 4th
ed. Philadelphia. PA: Lippincott Williams & Wilkins, 2005

Chirlei A Ferreira
Cirurgia Citorredutora Primária
Resposta InsatisfatóriaBoa Resposta
Ausência de
resíduo
macroscópico da
doença
Quimioterapia
6 –8 ciclos
Resíduo
macroscópico ( <
2 cm)
Quimioterapia
6 –8 ciclos
Quimioterapia
2 –3 ciclos
Intervalo para citorredução
se a resposta for parcial
Quimioterapia
3 –5 ciclos
Ausência de evidência
clínica da doença
Doença progressiva

Chirlei A Ferreira
Laparotomia
“second-look”
Doença
macroscópica >
5 cm
Doença microscópica ou
macroscópica < 5 cm
Sem evidência
da doença
Observação X
consolidação
tratamento
Terapia
intraperitoneal
Protocolos Experimentais
Ou
Tratamento paliativo
Acompanhamento ?
Futura evolução
cirúrgica
BEREK JS, HACKER NF et al. Practical gynecologic oncology, 4th
ed. Philadelphia. PA: Lippincott Williams & Wilkins, 2005: 460

Chirlei A Ferreira
QUIMIOTERAPIA COMBINADA PARA CARCINOMA OVARIANO EPITELIAL AVANÇADO
DROGAS DOSE (mg/m²) VIA INTERVALO
SEMANAS
CICLOS DE TRATAMENTO
REGIME PADRÃO
QUIMIOTERAPIA INTRAPERITONEAL
PACLITAXEL 135 IV 3 dias 6
CISPLATINA
PACLITAXEL
50 –100 IP 2 dias
60 IP 8 dias
PACLITAXEL IV 175 IV 3 6 -8
CARBOPLASTINA *AUC =5 –6 IV
PACLITAXEL 135 IV 3 6 -8
CISPLATINA 75 IV
DROGAS ALTERNATIVAS **
DOCETAXEL 75 IV 3
DOXORUBICINA,
LIPOSOMAL
35 –50 IV 3 -4
TOPOTECAN 1.0 –1.25 IV 1
4.0 IV 3 (TID 3 –5 d)
ETOPOSIDE 50 PO 3, 14 –21 d

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
Comparados com os epiteliais os demais cânceres são pouco
comuns,correspondem a aproximadamente 10% de todos os
cânceres ovarianos.
Os cânceres ovarianos não-epiteliais são:
Células Germinativas
Tumores do cordão sexual
Carcinomas metastáticos do ovário
Raridades (sarcomas, lipomas malignos)
Embora há muitas similaridades em sua apresentação , evolução, e
tratamento desses pacientes, esses tumores também possuem
características únicas que requerem uma abordagem específica.

Chirlei A Ferreira
Os tumores de células germinativas são derivados das células primordiais do ovário.
Sua incidência é abaixo de um décimo da incidência dos tumores germinativos do
testículo.
Embora o tumor também atinge áreas extra-gonodais tais como o mediastino e o
retroperitônio , quando isso acontece são formados por células indiferenciadas.
TUMOR DE CÉLULAS
GERMINATIVAS
TUMOR DE CÉLULAS
TOTIPOTENTESDISGERMINOMA
CARCINOMA EMBRIONÁRIO
CORIOCARCINOMA
TUMOR DO SEIO
ENDODÉRMICO
TERATOMA
Diferenciação
embrionária:
ecto, meso,
endo
Diferenciação
extra-
embrionária

Chirlei A Ferreira
TUMORAIS CÉLULAS
GERMINATIVAS
GERMINOMA:
Disgerminoma
AFP (-)
hCG (-)
Carcinoma
Embrionário
AFP (+)
hCG (+)
DIFERENCIAÇÃO EMBRIÔNICA
Teratoma
Imaturo
AFP (-)
hCG (+)
Teratoma
Maduro
AFP (-)
hCG (-)
DIFERENCIAÇÃO EXTRA-
EMBRIÔNICA
SACO VITELINO
Tumor do seio
endodérmico
AFP (+)
hCG (-)
TROFOBLASTO
Coriocarcinoma
AFP (-)
hCG (+)

Chirlei A Ferreira
TIPOS HISTOLÓGICOS DOS TUMORES OVARIANOS
DE CÉLULAS GERMINATIVAS
1. TUMORESPRIMITIVOS CÉLULAS GERMINATIVAS
A.Disgerminoma
B. Tumor Seio Embrionário
C. Carcinomaembrionário
D. Coriocarcinoma não gestacional
E. Tumor de células GerminativasMista
2. TERATOMA BIFÁSICO OU TRIFÁSICO
A. Teratoma Imaturo
B. Teratoma Maduro
1. Sólido
2. Cístico
a. Cistodermóide
b. Teratoma Fetiforme
TIPOS HISTOLÓGICOS DOS TUMORES OVARIANOS
DE CÉLULAS GERMINATIVAS
3. TERATOMA MONODÉRMICO E TIPO SOMÁTICO
ASSOCIADO A TUMORES COM CISTOS DERMÓIDES
A. TumorTireóide
1. Struma ovarii
a. Benigno
b. Maligno
B. Carcinóide
C. Tumor neuroectodérmico
D.Carcinoma
E. Melanocistico
F. Sarcoma
G. Tumor Sebáceo
H. Tumor tipo hipofisário
I. Outros

Chirlei A Ferreira
É o tumor mais comum das células germinativas, tendo uma
prevalência de 30% a 40% dos tumores dessa origem.
O tumor representa somente 1% a 3% de todos os cânceres, mas
eles representam a média de 5% a 10% dos tumores em
pacientes jovens além de 20 anos.
75% dos disgerminomas ocorrem entre a idade de 10 e 30
anos, 5% ocorre antes da idade de 10 anos, e raramente após os 50
anos de idade. Por isso esses tumores se associam a gravidez
em 20% a 30% dos casos.
Os disgerminomas são encontrados em ambos os sexos e pode
crescer em sítios gonodais e extra-gonodais. A inclusão de
estruturas na linha média da glândula pineal para o mediastino e o
retroperitônio.
Histologicamente, eles representam proliferação anormal
das células germinativas básicas.

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DISGERMINOMA
APARENTEMENTE
CONFINADO AO
OVÁRIO
DOENÇA
METASTÁTICA
•Ooforectomia unilateral
•Inspeção do ovário contralateral
•Salpingooforect
omia unilateral
•Remoção das
metástases
•Realizar estadiamento cirúrgico
•Ausência de metástases
•Observação
•Exame físico a cada 2 meses
para os primeiros 12 meses
•TC em 6 e 12 meses
•Doença
metastática
oculta
•BEP –4 ciclos
•Pequeno foco
no ovário
contralateral
•Ressecção do
foco
preservando o
ovário
•Estadiamento cirúrgico
não realizado
•BEP –4 ciclos
•TC ou US
da pelve e
abdome:
•2 meses
primeiros 6
meses, após
3 meses,
após 6
meses
•Presença de
células ou
histologia
•BEP –4 -6
ciclos
•Second-
look
•BEP –4 ciclos

Chirlei A Ferreira
•Os Teratomas Imaturos contêm elementos que
lembram tecidos derivados de embrião.
•Esses elementos podem ocorrer em combinação com
outros tumores de células germinativas com os mistos.
•O teratoma Imaturo puro apresenta com prevalência
menor de 1% de todos os cânceres ovarianos, mas é o
secundo mais comum dos tumores malignos de células
germinativas.
•Sua lesão representa 10% a 20% de todos os
tumores malignos da mulher jovem até 20 anos e
30% de morte por câncer de ovários nessa faixa
etária.
•Aproximadamente 50% dos teratomas imaturos do
ovário ocorre em mulheres entre as idades de 10 e 20
anos, e raramente ocorrem na pós-menopausa.

Chirlei A Ferreira
Os Tumores do Seio Endodérmico tem sido referido como
tumores do saco vitelino porque eles são derivados
da vesícula vitelina primitiva.
Suas lesões são a terceira causa mais freqüente de
malignidade das células germinativas dos tumores
ovarianos.
Ocorrem em pacientes com a média de idade de 16 a 18
anos.
Aproximadamente 1/3 as pacientes estão na pré-menarca
na época do diagnóstico.
Ocorre dor abdominal como principal sintoma, em
aproximadamente 75% das pacientes, embora as massas
pélvicas assintomáticas estão documentadas em 10% das
pacientes.

Chirlei A Ferreira
Os tumores do estroma dos cordões sexuais do ovário
têm a prevalência de aproximadamente 5% a 8% de
todos os tumores malignos do ovário.
Esse grupo de neoplasia é derivado do cordão sexual e
do estroma ovariano ou do mesênquima.
Comumente são compostos de um combinado de
elementos, incluindo células femininas (células da
granulosa e da teca) e células masculinas (células
de Sertoli e Leyding), assim como células
morfologicamente indiferentes.

Chirlei A Ferreira
1.TUMORES DE CÉLULAS ESTROMA GRANULOSA
A.Tumor de células da Granulosa
B. Tumores do grupo tecoma-fibroma
1. Tecoma
2.fibroma
3. Não classificado
2. ANDROBLASTOMAS, TUMORES CÉLULAS SERTOLI -LEYDIG
A. Bem diferenciados
1. Tumor de células de Sertoli
2. Tumor de células de Sertoli-Leyding
3. Tumor de células de Leyding, Tumor de células do seio
B. Moderadamente diferenciado
C. Pobremente diferenciado (Sarcomatóide)
D. Presença de elementos heterológos
3. GINANDROBLASTOMA
4. NÃOCLASSIFICADO

Chirlei A Ferreira
TUMOR DE KRUKENBERG
Esse tumor que representa aproximadamente 30% a
40% dos cânceres metastáticos para o ovário,
aumentando o estroma ovariano e suas
características mucinosas, células de sinete.
O tumor primário é mais comumente localizado no
estômago e menos freqüentemente no cólon, mama,
ou trato biliar.
Raramente a cérvix ou a bexiga pode ser o sítio
primário.
Tumores de Krukenberg representa
aproximadamente 2% dos cânceres de ovário em
algumas instituições, e são habitualmente bilaterais.
As lesões são freqüentemente descobertas quando o
tumor primário está avançado e a maioria dos
pacientes morrem da doença em um anos. Em
alguns casos o tumor não é encontrado.

Chirlei A Ferreira
MAMA
São freqüentes as metástases do câncer de mama para os ovários
variando de acordo com o método de determinação, mas o
fenômeno é comum.
Em autópsia de mulheres que morreram por câncer de mama, os
ovários estão envolvidos em 24% dos casos, e desses 80%
bilateralmente.
Similarmente, quando os ovários são removidos como tratamento
paliativo do câncer de mama, cerca de 20% a 30% dos casos revelam
envolvimento ovariano, 60% bilateralmente.
O acometimento ovariano em estágio precoce do câncer de mama
para ser considerado baixo, mas precisa ser melhor avaliado.
Na maioria de todos os casos, um ou outro ovário envolvido esta
oculto pela massa pélvica que é descoberta após outras metástases
aparentes.

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
ULTRA-SONOGRAFIA TRANSVAGINAL
SUSPEITA
NORMAL
Repetir
(após 2 meses)
Repetir
anualmente
NORMAL
SUSPEITA
Repetir 2 vezes
(intervalo de 1 mês)
SUSPEITA NORMAL
Repetir exame pélvico, CA-125, Doppler colorido
LAPAROSCOPIA OU LAPAROTOMIA EXPLORADORA

Chirlei A Ferreira
CÂNCER DE OVÁRIO
ESTÁDIO II A IVESTÁDIO I
Sem prole completa:
Baixo potencial de
malignidade, IA G1,
IA G2
Esforço de cirurgia
básica e
citorredutora
Poliquimioterapia
contendo platina
IA, G3
IB e IC
Salpingo-
ooforectomia
unilateral
Controle rigoroso
Prole completa ou
recidiva
Cirurgia
básica

Chirlei A Ferreira

Chirlei A Ferreira
GRIFFITHS CT, SILVERSTONE A, TOBIAS J, BENJAMIN E. Oncologia Ginecológica. Ed. Artes Médicas,
Printed by Grafos S.A.. , Barcelona, Spain, 1997, p.217
LUIZ BM, et al. Estudo Epidemiológico de Pacientes com Tumor de Ovário no Município de Jundiaí no Período
de Junho de 2001 a Junho de 2006. Revista Brasileira de Cancerologia2002, 55 (5): 247-253
MACÍAS MJ, et al. Carcinoma de células claras de ovário associado a endometriosis. Ginecologia y
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MARTINS WP, LEITE SP, NASTRI CO. Ultrassonografia pélvica em crianças e adolescentes. Radiol Bras.
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PAULA LCP, ZEN VL, CZEPIELEWSK MA. Puberdade Precoce Associada a Tumor Misto Ovariano (células
Germinativas –Estroma –Cordão Sexual): Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Manejo de um Caso.Arq.Bras
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SILVA FILHO AG, TRIGINELLI AS, TRAIMAN P. Manual de cirurgia Ginecológica. Medbook –Editora
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REIS FJC, Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário -papel dos marcadores tumorais. RBGO, 2005
27 (4), 222-7

Chirlei A Ferreira
“Na verdade, sabe-se somente
quando se sabe pouco;
Com o saber, crescem as
dúvidas.”
Goethe
Muito obrigada!
Chirlei /2010