Um-Breve-Catecismo-Para-Crianças_-Teologia-Para-os-Pequenos-John-Brown-of-Haddington-2020-7dbd38dce9.pdf

VinciusCezardeQueiro 4 views 33 slides Oct 21, 2025
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About This Presentation

Livro para uma fé reformada


Slide Content

UM BREVE CATECISMO PARA CRIANÇAS
Teologia Para Os Pequenos
Pelo Rev. John Brown,
ministro do evangelho aposentado em Haddington.
Amazon KDP — Abril 2020

Contribuidores da obra:
Design: Wallas Pinheiro
Tradução: Jotta Dickson Fabrício Franco Filipe Macedo
Revisão: Luiz Castaldi André Filipe Gabriel Lago
Agradecemos ao reverendo Ageu Magalhães pela sua participação em: "Como Usar O
Catecismo?".
Este livro não pode ser revendido ou distribuído para vendas sem a permissão escrita da Editora
Caridade Puritana. Todos os direitos autorais pertencem à ECP. Para a distribuição gratuita, temos a
versão em PDF disponível em nosso site: https://www.editoracaridadepuritana.com.br

Sumário
A Vida de John Brown
Dez Conselhos aos Pequenos
Como Usar O Catecismo?
O Catecismo

A Vida de John Brown
Uma figura famosa e influente na história de Haddington, o Reverendo
John Brown nasceu em Carpow, perto de Abernethy, Perthshire. Órfão aos
onze anos de idade, educou-se a si próprio enquanto trabalhava como pastor
de ovelhas. Não só aprendeu a ler e escrever, mas também aprendeu grego,
latim e hebraico. Trabalhou como mestre escolar e foi soldado de defesa
contra os jacobitas antes de se tornar pregador. Foi o primeiro estudante de
divindade do ramo Burgher da Igreja Secessionista, e foi ordenado e
pastoreou em Haddington, onde viveu até a sua morte.
Como autor prolífico, além de ser um pregador inspirador, escreveu
vários textos sobre religião que eram muito populares, e se dizia que
dificilmente havia uma casa que não tivesse uma cópia da sua obra mais
famosa — “The Self-interpreting Bible” (“A Bíblia Autointérprete”). O
próprio Robert Burns faz referência ao talento literário de Brown no seu
poema “An Epistle to James Tennant”, quando diz: “Minhas canelas, minha
alameda, sento-me aqui meditando fervorosamente, lendo Bunyan, Brown e
Boston”.
Além de Burns, diz-se que Brown também conheceu e influenciou
outros dois escoceses famosos — o poeta Robert Fergusson, que conheceu
no cemitério de Haddington, e o filósofo David Hume, que disse que Brown
pregava “como se Cristo estivesse ao seu lado”.

Os Arquivos da Lothian Oriental possuem uma grande coleção dos
seus manuscritos originais, incluindo o “Dicionário da Bíblia Sagrada”,
“Chave das Escrituras Parte 2 — Uma Visão das Profecias nelas Contidas
sobre Adão e Noé e as suas Famílias” e “Tratado para o
Autoaperfeiçoamento”.
Como muitos dos nossos registros, os manuscritos foram arquivados
por acidente. Depositados junto de um solicitador local há algum tempo. Só
foram encontrados recentemente quando a firma fechou. Os arquivos da
Lothian Oriental receberam uma grande caixa de metal preta estampada
com os “Manuscritos do Reverendo John Brown” na tampa, que continha
os rascunhos originais manuscritos de várias obras de Brown.

Dez Conselhos aos Pequenos
Antes de falecer, o reverendo John Brown escreveu alguns conselhos
preciosos para seus filhos. Cremos que esses conselhos são uma ótima
ferramenta a se adicionar a este catecismo para instruir os pais em como
aconselhar seus filhos, juntamente desta obra. O trecho foi retirado de
“Select Remains of the rev. John Brown”, pp. 116–120: “Meus queridos
filhos,
Acreditando que Deus fez comigo e minha semente um pacto eterno —
para ser Deus para mim e minha descendência —, eu fiz, em vosso batismo
e frequentemente depois e também agora, diante de Deus e seus anjos, uma
solene promessa para vos entregar nas mãos de meu Deus, que é o Deus de
meu pai e o de vossa mãe e o pai dela. E, na presença do Senhor, e como
respondereis na sua segunda vinda, eu vos instruo:
1. A aprenderdes diligentemente os princípios de nossa fé cristã
e protestante de vossos catecismos e da confissão de fé, mas
especialmente também de vossa Bíblia — a palavra de Deus tem

uma luz e vida, um poder e doçura nela que nenhum outro livro
tem —; por ela as vossas almas serão acordadas e viverão, ou
serão perdidas para sempre. Quanto mais proximamente
carregardes as palavras da Bíblia em vossos corações, e quanto
mais as orardes e pensardes diante de Deus, então as descobrireis
como as mais poderosas e prazerosas. Minha alma encontrou
inexpressivamente mais doçura e satisfação em uma única linha
da Bíblia — ou melhor, em duas palavras tais como estas: “teu
Deus” e “meu Deus” — do que todos os prazeres encontrados nas
coisas do mundo, desde a criação, poderiam igualar.
2. Buscai a oração! Jesus disse: “Deixai os meninos, e não os
estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus”
[Mateus 19:14]; “Eu amo aos que me amam, e os que cedo me
buscarem, me acharão” [Provérbios 8:17]; “Lembra-te também do
teu Criador nos dias da tua mocidade” [Eclesiastes 12:1]; “Bom é
o Senhor para os que esperam por Ele, para a alma que o busca”
[Lamentações 3:25]; “Ele ouve todas as orações e a Ele toda a
carne virá” [cf. Salmos 65:2]. O Senhor é o Pai dos órfãos e se
deleita em ouvir orações dos órfãos jovens. Quando perdi o meu
pai, e pouco depois a minha mãe, o Senhor tratou-me assim; e
embora eu estivesse tão inclinado para os desvios infantis, o
Senhor, em algumas ocasiões, tornou a oração mais agradável
para mim do que qualquer coisa. Pela oração, elevai o Senhor
como vosso pai, consultando-o e pedindo sua orientação em todos
os vossos caminhos; e procurando sua bênção sobre vosso
aprendizado e sobre tudo o que fizerdes de acordo com sua
vontade.
3. Estudai fervorosamente para amardes, honrardes e
obedecerdes à vossa mãe, e para serdes um conforto para ela. Ela
teve muito trabalho para que crescêsseis tanto neste mundo, e teve
muito carinho para convosco. Ela tem agora uma dupla
responsabilidade e autoridade sobre vós. O Senhor agora observa

particularmente o que é feito a ela. Ó, por amor do Senhor, não a
desonreis, nem lhe quebreis o coração por vossa desobediência e
vosso andar sem misericórdia; caso contrário, a terrível maldição
do Senhor se acenderá sobre vós e logo perecereis; pois pensai no
que Deus disse: “O filho insensato é tristeza para seu pai, e
amargura para aquela que o deu à luz” (Provérbios 17:25); “O que
amaldiçoa seu pai ou sua mãe, apagar-se-á a sua lâmpada em
negras trevas” (Provérbios 20:20). Vede também: Levítico 20:3-4;
Deuteronômio 21:1,8,19; Provérbios 10:1; 13:1; 15:5,20;
19:13,26; 28:7,24; 30:17.
4. Evitai como pragas todo companheiro leviano, frouxo e
perverso. Não sejais uma vergonha para mim e causa de maldição
para vós mesmos, fazendo companhia a conversadores ociosos,
blasfemos, bêbados, drogados, desordeiros ou lascivos. É raro que
algo mais infalivelmente leve pessoas à miséria neste mundo, ou
ao inferno no próximo, do que companhias levianas e frívolas. “O
que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos
será destruído” (Provérbios 13:20); “O que guarda a lei é filho
sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha a seu pai”
(Provérbios 28:7). Vede também Provérbios 1, 2, 5, 6, 7 e 9; I
Coríntios 5:9,11. Nunca torneis vossos companheiros pessoas
com quem não quereis aparecer no tribunal de Cristo e com quem
não quereis viver para sempre.
5. Cuidai com zelo das preocupações infinitamente importantes
de vossa salvação eterna. Constituo, portanto, esses assuntos,
anexados aos meus catecismos menor e maior, uma parte das
direções que vos deixo para a morte. Ó, ponderai-as e praticai-as!
Ai de vós se, por vosso descuido e maldade, expulsardes a graça
de Deus do meio da minha posteridade! Ah, meus queridos filhos
pequenos, terei eu, no último dia, de fazer eco do meu “Amém” à
sentença de Cristo da vossa condenação eterna?! A fim de
despertar a vossa preocupação com as coisas eternas, permiti-me

pedir-vos que leiais os livros de Thomas Boston, Edward Pearse,
as cartas de Samuel Rutherford, os sermões de J. Guise para
jovens, “Um alarme para os não convertidos” [“An alarm to the
unconverted”] de Joseph Alleine e “Um chamado para os não
convertidos” de Richard Baxter, mas ficai atentos aos últimos
dois em questões de legalismo. Lede também sobre a vida de
Elisabeth Cairns, Alexander Archibald e especialmente sobre a
vida dos senhores Thomas Halyburton, James Frazei e James
Hog. Talvez o meu diário também vos seja proveitoso, porém,
acima de tudo, lede o livro inspirado.
6. Nunca vos deixeis ter afeto ou andar em conformidade com a
moda vã e vil deste mundo: se o fizerdes, estareis desobedecendo
a Deus e colhendo ruínas para vossa própria alma. “E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento” (Romanos 12:2); “Adúlteros e
adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade
contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). Vede também: I
Coríntios 7:31; I João 2:15,17; 4:5-6; 5:4,19; João 7:7; 15:18-19;
Salmos 15:4; 139:21; 119:53,115,136,158.
7. Nunca vos caseis, nem deis um passo em direção ao
casamento, sem uma consulta muito séria e solene a Deus, e sede
pacientes esperando pela sua direção. Por meio de casamentos
precipitados, o antigo mundo foi contaminado; e foi em parte por
este motivo que se afogou no dilúvio (vede Gênesis 6). Em
consequência destes exemplos, a posteridade de Esaú foi expulsa
da igreja de Deus por todas as gerações (Gn 26:34-35). A família
de Judá foi desonrada e morta, e devemos temer que seus dois
filhos tenham perecido (Gn 38). Não só a família de Jeosafá, mas
até mesmo o reino de Judá foi quase arruinado (2Cr 21, 22). Que
horror será para as vossas próprias almas e para as dos vossos
filhos se tomardes no vosso seio um nódulo de ira não convertido!

Por amor do Senhor, não deixeis que nenhuma beleza, afabilidade
ou riqueza vos engane para serdes capturados por esse perigoso
laço, que pode excluir a graça de Deus da vossa família para
sempre.
8. Se o Senhor vos der famílias e filhos, criai-os para Deus.
Deixei esse ponto claro nos meus dois sermões em Whitburn e
Innerkeithing que foram impressos; oro seriamente para que os
leiais e cumprais os conselhos neles contidos.
9. Ponde o Senhor sempre diante de vós como vosso salvador,
testemunha, mestre, exemplo e futuro juiz. Davi disse: “Tenho
posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que Ele
está à minha mão direita, nunca vacilarei” (Salmos 16:8). É o
mandamento de Deus que: “…quer comais ou bebais, quer façais
o que fizerdes, fazei tudo para glória de Deus” (I Coríntios
10:31).
10. Observai constantemente, cordial e honestamente, os
princípios do pacto da Igreja da Escócia e o testemunho que foi
levantado por eles. Receio que se levante uma geração que se
esforçará silenciosamente para esquecermos esses assuntos, como
se tivessem vergonha de os cumprir, ou até mesmo de falar deles.
Que o Senhor proíba a qualquer um de vós entrar nessa
confederação contra Jesus Cristo e a sua causa! Isso é de um pai e
ministro que está falecendo — e de uma testemunha de Cristo.”

Como Usar O Catecismo?
Os catecismos são excelentes instrumentos para imprimir na mente dos
pequeninos boa doutrina amparada pelas Escrituras. Nós sabemos da
facilidade que as crianças têm em decorar textos. Há muito tempo essa
habilidade é conhecida. O reformador Martinho Lutero, por exemplo,
escreveu seu Catecismo Menor em 1529. João Calvino escreveu o
Catecismo de Genebra em 1542. Na sequência, em 1563, veio o Catecismo
de Heidelberg, e tantos outros produzidos por reformadores. A Assembleia
de Westminster (1643 a 1649) produziu dois catecismos: o Maior e o Breve.
Na época dos puritanos, dezenas de catecismos foram produzidos. O
objetivo era fortalecer a fé dos crentes, especialmente das crianças.
Nesse sentido (o de usar o catecismo para fortalecimento das crianças),
eu gostaria de sugerir aos pais, avós e responsáveis algumas dicas de como
fazê-lo com eficiência:
1. Façam o culto doméstico e insiram nele o uso do catecismo. O
culto doméstico é uma bênção que custa apenas alguns minutos
do seu dia, mas traz consequências eternas sobre a sua família.
Ele coloca seus queridos em adoração todos os dias, cria nos seus
filhos o hábito de comunhão diária com Deus e os ensina a como
se comportarem no culto público. Façam assim: leitura bíblica de
um capítulo ou menos (5 minutos); adoração com salmo, cântico
ou hino (3 minutos); pergunta do Catecismo para decorar (5
minutos); oração (5 minutos). São menos de 20 minutos do seu
dia, mas que farão um efeito enorme no seu lar e no coração dos
seus familiares. Comecem!
2. Imprimam partes do catecismo em folhas de papel, com letras
grandes, e afixem no quarto das crianças. No computador ou
manualmente, decorem as folhas com temas infantis, a fim de que
a criança se identifique com o assunto. O objetivo é deixar as

questões do catecismo sempre à vista das crianças, para que
decorem.
3. Incentivem as crianças com alguma premiação para quem
decorar o catecismo inteiro. O prêmio será algo do qual vocês
sabem que a criança gosta. Pode ser um passeio, uma comida
especial, doces, livros etc.
4. Façam brincadeiras para testar a memória deles.
1. Perguntas e Respostas: imprimam todas as perguntas e
recortem-nas em tirinhas de papel. Coloquem-nas em uma caixa e
peçam para cada participante do jogo retirar uma. Se souber
responder, ganha pontos. Se não souber, deixa de pontuar, e outro
pode responder.
2. Tabuleiro: façam um tabuleiro ou usem o tabuleiro de algum
jogo que vocês tenham em casa. Consigam pinos, botões ou
algum objeto pequeno para cada jogador se mover nas casas do
tabuleiro. Imprimam todas as perguntas e recortem-nas em
tirinhas de papel. Coloquem-nas em uma caixa e peçam para cada
participante do jogo retirar uma. Se o jogador souber responder,
ele anda uma casa no tabuleiro. Se não souber, não anda e a vez
passa para o próximo jogador. Quem chegar ao final do tabuleiro
primeiro, vence.
3. Torta na cara: providenciem neve artificial, creme de chantili
ou espuma de barbear e coloquem em pratos plásticos
descartáveis em uma mesa, preferencialmente no quintal ou em
uma área da casa que possa sujar. A dinâmica é a mesma das
brincadeiras acima, com uma diferença: a pergunta é feita para os
dois participantes, que estão um de frente para o outro com o
pratinho na mão. Quem responder primeiro tem o direito de
acertar o rosto do outro com a “torta”.
Enfim, não percam a oportunidade de motivar seus queridos a
memorizarem um catecismo. Nesta época de pobreza cultural, as crianças
acabam decorando muitas coisas vãs, desde músicas a escalações de times
de futebol. Vamos encher a mente de nossos filhos com aquilo que é eterno.
Que Deus os abençoe nessa preciosa tarefa.

Rev. Ageu Magalhães (pastor da Igreja Presbiteriana de Vila
Guarani)

O Catecismo
1. Quem te criou?
R.: Deus.
2. Quem te redimiu?
R.: Cristo.
3. Quem te santifica?
R.: O Espírito Santo.

4. De que foste criado?
R.: Do pó.
5. O que isso te ensina?
R.: A ser humilde e atento à morte.
6. Para qual fim foste criado?
R.: Para servir a Deus.
7. Por que deves servir a Deus?
R.: Porque Ele me criou, me preserva e me redime.
8. Como deves servir a Deus?
R.: Acreditando no seu Filho, invocando seu nome e obedecendo aos
seus mandamentos.
9. A quem deves orar?
R.: A Deus somente.
10. Com que frequência deves orar a Deus?
R.: Pelo menos toda manhã e toda noite.
11. Por quais coisas deves orar diariamente a Deus?
R.: Que Ele me leve a Cristo, renove meu coração, perdoe meu pecado e
me guarde do mal.
12. Que tipo de coração tens por natureza?
R.: Um coração cheio de todo tipo de injustiça.
13. O teu coração perverso faz todos os teus pensamentos, palavras
e ações pecaminosos?
R.: Sim, não faço nada além de pecar.
14. Podes reformar e renovar teu coração perverso?
R.: Não; estou morto em transgressões e pecado.
15. Então o que pode mudar e derreter teu coração de pedra,
rebelde e duro?
R.: Nada a não ser o onipotente poder e a graça gratuita de Deus.

16. Deus te prometeu um coração novo, perdão dos pecados, com
todas as outras bênçãos, e te ordenou que lhos pedisses pela oração?
R.: Sim.
17. Por causa de quem deves procurar essas misericórdias divinas
em oração?
R.: Somente por causa de Cristo.
18. Por que deves ser tão diligente em orar por um interesse em
Cristo, novidade de coração e perdão dos pecados?
R.: Para que eu possa viver sempre em prontidão para a morte.
19. Tua vida é curtíssima, frágil e incerta?
R.: Sim; talvez eu morra no próximo instante.
20. O que será de ti se morreres no teu pecado?
R.: Irei para o inferno com os perversos.
21. Que tipo de lugar é o inferno?
R.: Um lugar de tormento infindável, sendo um lago que queima com
fogo e enxofre.
22. Quem são os perversos que vão para o inferno na morte?
R.: Aqueles que recusam Cristo, negligenciam ler a palavra de Deus e a
Ele orar; ou aqueles que mentem, roubam, amaldiçoam, blasfemam,
profanam o shabbat e desobedecem aos pais.
23. Qual a companhia dos homens perversos no inferno?
R.: O Diabo e seus anjos.
24. Para onde os justos vão na morte?
R.: Para o Céu.
25. Que tipo de lugar é o Céu?
R.: Um lugar mais alegre, santo e glorioso.
26. Quem são os justos que vão para o Céu na morte?
R.: Aqueles que acreditam em Cristo, amam a Deus e odeiam o mal.

27. Que companhia os justos terão no Céu?
R.: Deus, seu Pai; Cristo, seu Salvador; os anjos santos e os santos
glorificados.
28. Qual o único caminho para se chegar ao Céu?
R.: Receber o Senhor Jesus e nele andar.
29. De que deves sobretudo lembrar-te nos dias de tua juventude?
R.: Do meu Criador e Redentor.
30. O que Deus exige de ti principalmente?
R.: Acreditar nele e obedecer-lhe.
31. Qual tua única regra de fé e obediência?
R.: A Bíblia, ou as Sagradas Escrituras.
32. A quem deves amar sobre todas as coisas?
R.: A Deus, em Cristo, como meu Pai e minha porção.
33. Por que deves amar a Deus sobre todas as coisas?
R.: Porque Ele é glorioso em si mesmo e gracioso comigo.
34. Em que Deus é gracioso contigo?
R.: Ele me dá vida, saúde, comida e vestes; oferece-me seu Cristo e
todas as boas coisas com Ele.
35. Onde reside tua principal felicidade?
R.: Na satisfação em Deus.
36. O que é Deus?
R.: Ele é Espírito.
37. Que tipo de Espírito Deus é?
R.: Ele é Espírito infinito, eterno e imutável.
38. Deus vê e conhece todas as coisas?
R.: Sim; Ele conhece até os pensamentos do nosso coração.
39. Deus pode fazer tudo que lhe agrada?

R.: Sim, pois Ele é onipotente.
40. Ele pode fazer ou aprovar qualquer coisa pecaminosa?
R.: Não, pois Ele é infinitamente santo.
41. Quantos Deuses existem?
R.: Somente um.
42. Quantas pessoas existem na Deidade?
R.: Três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
43. Cada uma dessas três pessoas é o altíssimo e único verdadeiro
Deus?
R.: Sim.
44. Não constituem essas pessoas, então, três Deuses?
R.: Não; eles são um e o mesmo Deus.
45. Em que eles são o mesmo?
R.: Em substância.
46. Em que eles são iguais?
R.: Em poder e glória.
47. Então Deus é muito maior e mais glorioso do que podemos
conceber?
R.: Sim.
48. Deus já teve um começo?
R.: Não.
49. Ele nunca terá um fim?
R.: Não; Ele é de eternidade a eternidade.
50. Com exceção de Deus, todas as coisas tiveram um começo?
R.: Sim.
51. Com exceção de Deus, todas as coisas terão um fim?
R.: Não; os anjos e as almas dos homens viverão para sempre.

52. Quem deu a todas as coisas um começo?
R.: Deus.
53. De que fez Ele todas as coisas?
R.: Do nada.
54. Pelo que fez Ele todas as coisas?
R.: Pela palavra do seu poder.
55. Em quanto tempo fez Deus todas as coisas?
R.: No espaço de seis dias.
56. Para que fim fez Ele todas as coisas?
R.: Para sua própria glória.
57. Em que estado fez Ele todas as coisas?
R.: Deus fez todas as coisas muito boas.
58. Continuam todas as coisas a ser muito boas?
R.: Não; o pecado fez demônios e homens muito maus.
59. Qual a pior coisa no mundo?
R.: O pecado, aquela coisa abominável que Deus odeia.
60. O que torna o pecado tão absurdamente mal?
R.: Ele ofende a Deus e quebra sua lei.
61. Quantos tipos de pecados existem?
R.: Dois.
62. Quais são esses dois tipos?
R.: O original e o atual.
63. O que é o pecado original?
R.: É o pecado no qual eu fui concebido e no qual nasci.
64. O pecado original te maculou completamente e é suficiente para
te levar ao inferno, mesmo que não tivesses nenhum outro pecado?
R.: Sim.

65. O que é o pecado atual?
R.: É o pecado que eu cometo diariamente em pensamentos, palavras e
feitos.
66. Qual é o salário do pecado?
R.: A morte e o inferno.
67. Então o que és por natureza?
R.: Sou um inimigo de Deus, um filho de Satanás e um herdeiro do
inferno.
68. A humanidade foi criada originalmente nesse estado miserável e
pecaminoso?
R.: Não; nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram criados no mais feliz
e santo estado.
69. Eles continuaram nesse estado feliz e santo no qual foram
criados?
R.: Não; eles caíram dele.
70. Como eles caíram dele?
R.: Pecando contra Deus.
71. Qual foi o primeiro pecado de Adão e Eva?
R.: Comer o fruto proibido.
72. Quem os proibiu de comer esse fruto?
R.: Deus.
73. Quem os tentou a comê-lo?
R.: O Diabo.
74. Que mal havia em comer esse fruto?
R.: Através disso, eles quebraram o pacto de Deus e, assim, arruinaram
a si mesmos e toda a sua posteridade natural.
75. Quantos pactos existem?
R.: Dois.

76. Quais são esses dois pactos?
R.: O pacto das obras e o pacto da graça.
77. Com quem Deus firmou o pacto das obras?
R.: Com Adão, para si e sua posteridade.
78. Com quem Ele firmou o pacto da graça?
R.: Com Cristo, em nome dos eleitos.
79. Qual era a condição para o pacto das obras?
R.: A perfeita obediência de Adão.
80. Qual é a condição do pacto da graça?
R.: Que Cristo cumpra toda justiça.
81. Qual desses dois pactos é o mais excelente e glorioso?
R.: O pacto da graça.
82. Em que o pacto da graça é mais excelente?
R.: Suas bênçãos são maiores e gratuitas, e ele não pode ser quebrado.
83. Por que o pacto da graça não pode ser violado?
R.: Porque Cristo não pode cair como Adão caiu.
84. Tu e toda a humanidade violaram o pacto das obras quando
Adão comeu o fruto proibido?
R.: Sim.
85. Como isso é possível, dado que tu não eras nascido?
R.: Adão me representava e eu pequei nele.
86. De que caístes por Adão ter comido o fruto proibido?
R.: De um estado de alegria e santidade.
87. Em que caístes por causa disso?
R.: Em um estado de pecado e miséria.
88. Existe alguma recuperação do estado de pecado e miséria que a
violação do pacto das obras te trouxe?

R.: Sim; pelo pacto da graça.
89. Não podem teus bons pensamentos, palavras ou ações te
recuperar pelo pacto das obras?
R.: Não; tudo que faço é pecaminoso.
90. Deus pode perdoar teus pecados sem satisfazer sua justiça?
R.: Não; Ele “ao culpado não tem por inocente” [Êx 34:7].
91. Podes satisfazer a justiça de Deus por teus próprios pecados?
R.: Não; não posso nem deixar de acrescentar pecado sobre pecado [Is
30:1].
92. Deus recebeu satisfação pelos teus pecados de outro no teu
lugar?
R.: Sim.
93. De quem Deus recebeu satisfação pelos teus pecados?
R.: De nosso Senhor Jesus Cristo.
94. Como Jesus Cristo trouxe satisfação pelo teu pecado?
R.: Ele cumpriu a lei e deu sua vida como resgate por muitos.
95. Por que ninguém, a não ser Cristo, poderia trazer satisfação
pelos teus pecados?
R.: Porque ninguém, a não ser Ele, poderia suportar a ira infinita.
96. Mas quem é esse Jesus Cristo?
R.: Ele é, em sua natureza, o eterno Filho de Deus.
97. Quem providenciou Jesus Cristo para ser nosso Redentor?
R.: Deus, a quem ofendemos pelos nossos pecados.
98. O que motivou Deus a providenciar esse glorioso Fiador e
Redentor para nós?
R.: Nada, a não ser seu amor gratuito.
99. Quantos ofícios tem Cristo?
R.: Três.

100. Quais são os três ofícios de nosso Redentor?
R.: Os ofícios de Profeta, Sacerdote e Rei.
101. Para que fim precisas de um Redentor com esse triplo ofício?
R.: Para curar minha tripla miséria.
102. O que é tua tripla miséria?
R.: Ignorância, culpa e escravidão.
103. De que forma Cristo, como Profeta, cura a tua ignorância?
R.: Através da sua Palavra e Espírito me ensinando.
104. De que forma Cristo, como Sacerdote, remove a tua culpa?
R.: Tendo obedecido à lei de Deus e morrido por mim.
105. De que forma Cristo, como Rei, te resgata da escravidão?
R.: Libertando-me do poder do pecado e de Satanás.
106. Quantas naturezas tem Cristo?
R.: Duas.
107. Quais são as duas naturezas do nosso Redentor?
R.: A natureza de Deus e a natureza de homem.
108. Cristo era Deus desde toda a eternidade?
R.: Sim.
109. Cristo era homem desde toda a eternidade?
R.: Não.
110. Quando o nosso Redentor se tornou homem?
R.: “Na plenitude dos tempos”; há mais de dois mil anos atrás
[1]
.
111. O que Cristo continua a ser agora?
R.: Tanto Deus como homem em uma pessoa.
112. Por quanto tempo Cristo continuará sendo Deus e homem em
uma pessoa?
R.: Para sempre.

113. Em qual condição Cristo nasceu quando Ele se tornou homem?
R.: Em uma condição inferior.
114. Qual era essa condição inferior?
R.: Ele nasceu de uma simples mulher, em um estábulo, e deitado em
uma manjedoura.
115. Que tipo de vida Cristo viveu neste mundo?
R.: Uma vida mais aflita, cheia de dores e sofrimentos.
116. O que fez com que a vida de Cristo fosse tão aflita e cheia de
sofrimentos?
R.: A ira de Deus e a oposição dos pecadores.
117. Qual morte vergonhosa e dolorosa Cristo morreu?
R.: A morte amaldiçoada da cruz.
118. Por qual finalidade Cristo suportou todos esses sofrimentos?
R.: Para satisfazer a justiça de Deus e expiar os nossos pecados.
119. O que aconteceu com Cristo depois da sua morte?
R.: O seu corpo foi sepultado e a sua alma foi para o paraíso.
120. Por quanto tempo o corpo de Cristo permaneceu na sepultura?
R.: Por três dias.
121. O corpo de Cristo se corrompeu na sepultura?
R.: Não.
122. Como se deu isso?
R.: Porque nele não havia pecado.
123. O que aconteceu com Cristo depois de ser colocado na
sepultura?
R.: Ele ressuscitou dos mortos e ascendeu ao Céu.
124. Onde Ele se senta no paraíso?
R.: À direita de Deus.

125. Por quanto tempo Cristo continuará sentado à direita de Deus?
R.: Para sempre.
126. Cristo virá novamente a este mundo?
R.: Sim.
127. Quando Ele voltará?
R.: No último dia.
128. Com qual finalidade ele voltará no último dia?
R.: Para julgar o mundo.
129. A quem Cristo julgará no último dia?
R.: A todos os demônios e homens, tanto os vivos quanto os mortos.
130. Do que deveremos, então, dar contas a Deus?
R.: De todos os nossos pensamentos, palavras e ações.
131. Através de que os mortos serão ressuscitados no último
julgamento?
R.: Pelo Onipotente poder de Deus.
132. Quem nos trará com toda a humanidade ao tribunal de Cristo?
R.: Os santos anjos.
133. Quem Cristo colocará à sua direita no dia do julgamento?
R.: Os justos.
134. Quem Ele colocará à sua esquerda?
R.: Os perversos.
135. Qual será a sentença dos justos?
R.: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos
está preparado desde a fundação do mundo.”
136. Qual será a sentença dos perversos?
R.: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o
diabo e seus anjos.”

137. O que acontecerá com os perversos após a atribuição dessa
sentença?
R.: Eles serão lançados, tanto alma quanto corpo, no inferno.
138. O que acontecerá com os justos?
R.: Eles passarão triunfantemente ao paraíso com Cristo.
139. O que os perversos sofrerão no inferno?
R.: Eles serão atormentados com fogo e enxofre para todo o sempre.
140. O que os justos farão para todo o sempre no paraíso?
R.: Eles contemplarão a glória de Deus e cantarão louvores a Ele em
Cristo.
141. Como nós podemos alcançar esse estado abençoado?
R.: Tendo interesse em Cristo e em sua justiça.
142. O que tu entendes pela justiça de Cristo?
R.: Sua obediência e sofrimento, ou sua obra e morte.
143. Podes esperar pela entrada no paraíso através da justiça de
Cristo e, ainda assim, continuares no caminho de desobediência aos
mandamentos de Deus?
R.: Não; “sem santidade nenhum homem verá ao Senhor”.
144. Quantos mandamentos de Deus existem?
R.: Dez.
145. Sobre o que o Deus dos antigos escreveu esses mandamentos?
R.: Sobre duas tábuas de pedra.
146. Quantos mandamentos estão na primeira tábua?
R.: Quatro.
147. Quantos mandamentos estão na segunda?
R.: Seis.
148. O que a primeira tábua das leis de Deus contém?
R.: Os nossos deveres para com Deus.

149. O que a segunda tábua contém?
R.: Os nossos deveres para com o homem.
150. Para quem Deus entregou essas duas tábuas da sua lei?
R.: Para Moisés e os israelitas no Monte Sinai.
151. Qual é o cumprimento de toda a lei de Deus?
R.: O amor a Deus e o amor ao homem.
152. O que o primeiro mandamento requer de ti?
R.: Ter somente ao Senhor para ser o meu Deus em Cristo.
153. Por que deves tomar a Deus em Cristo como o teu Deus?
R.: Porque é somente em Cristo que Deus está reconciliando o mundo
consigo mesmo.
154. O que o segundo mandamento requer de ti?
R.: Orar e adorar a Deus, ler e ouvir a sua Palavra.
155. O que o terceiro mandamento te proíbe?
R.: Amaldiçoar, blasfemar ou falar levianamente de Deus.
156. O que o quarto mandamento requer de ti?
R.: Lembrar o dia do shabbat para santificá-lo.
157. O que o quinto mandamento te ordena?
R.: Honrar e obedecer ao meu pai e à minha mãe.
158. O que o sexto mandamento te proíbe?
R.: Brigar ou ferir a mim mesmo ou ao meu próximo.
159. O que o sétimo mandamento te proíbe?
R.: Toda a imundícia e linguagem obscena.
160. O que o oitavo mandamento te proíbe?
R.: Toda trapaça, furto e roubo.
161. O que o nono mandamento te proíbe?
R.: Mentir e falar mal do meu próximo.

162. O que o décimo mandamento te proíbe?
R.: Toda inveja e cobiçar o que é do meu próximo.
163. De que maneira deves guardar todos esses dez mandamentos?
R.: Constante e perfeitamente.
164. Podes guardar qualquer um deles dessa maneira?
R.: Não; eu os quebro todos, diariamente.
165. De que maneira quebras diariamente os mandamentos de
Deus?
R.: Nos meus pensamentos, palavras e ações.
166. O que a menor violação desses mandamentos merece?
R.: A ira e a maldição eterna de Deus.
167. Através de quem tu pensas que podes escapar da ira e
maldição de Deus?
R.: Através de Jesus Cristo, a Segurança dos pecadores perdidos.
168. Todo homem será salvo através do que Cristo fez e sofreu?
R.: Não; “muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos”.
169. Quem pode esperar a garantia da salvação por meio de Cristo?
R.: Aqueles que verdadeiramente acreditam nele e se arrependem dos
seus pecados.
170. Podes acreditar e te arrepender por ti mesmo?
R.: Não; a fé e o arrependimento são dons de Deus.
171. Não és tu um estranho para Deus e afastado dele por natureza?
R.: Sim.
172. Como os pecadores são trazidos para perto de Deus?
R.: Somente pelo sangue e Espírito de Cristo.
173. Quais são os meios comuns para o nosso conhecimento de
Deus?
R.: A Palavra, os sacramentos e a oração.

174. Quando a Palavra é um meio para o nosso conhecimento de
Deus?
R.: Quando ela é lida e ouvida com fé e amor.
175. Quantos sacramentos existem?
R.: Dois.
176. Quais são esses dois sacramentos?
R.: O Batismo e a Ceia do Senhor.
177. Quem decretou esses sacramentos?
R.: Jesus Cristo, o único Rei e Cabeça da igreja.
178. Para qual finalidade Cristo decretou esses sacramentos?
R.: Para representar, selar e aplicar a si mesmo e os seus benefícios para
nós.
179. Por quanto tempo o Batismo e a Ceia do Senhor continuarão
na igreja?
R.: Até a segunda vinda de Cristo.
180. Com o que foste batizado?
R.: Com água.
181. O que a água utilizada no Batismo significa?
R.: O sangue e o Espírito de Cristo.
182. Do que o sangue de Cristo nos limpa?
R.: Da culpa e imundície do nosso pecado.
183. De qual pecado tu precisaste ser lavado em tua infância?
R.: Do meu pecado original.
184. No nome de quem tu foste batizado?
R.: No nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
185. A que tu renunciaste em teu batismo?
R.: À servidão ao diabo, ao mundo e à carne.

186. A que te comprometeste em teu batismo?
R.: A tomar o Senhor somente para ser o meu Deus em Cristo e a servi-
lo sempre.
187. Como podes desempenhar os teus compromissos batismais?
R.: Devo orar diariamente a Deus para que a graça me capacite.
188. Podes orar corretamente por ti mesmo?
R.: Não, mas devo implorar sinceramente para que Cristo me ensine e
me capacite a orar.
189. Através de quais meios Cristo nos ensina e nos capacita a orar?
R.: Através de sua Palavra e Espírito.
190. Qual modelo especial de oração Cristo nos deixou em sua
Palavra?
R.: A oração do “Pai nosso”
[2]
.
191. Podes repetir a oração do Pai nosso?
R.: Sim; “Pai nosso que estás nos céus…”.
192. Há quantas petições na oração?
R.: Seis.
193. Qual é a primeira petição na oração do Pai nosso?
R.: “Santificado seja o teu nome”.
194. Qual é a segunda petição?
R.: “Venha o teu reino”.
195. Qual é a terceira petição?
R.: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.
196. Qual é a quarta petição?
R.: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”.
197. Qual é a quinta petição?

R.: “Perdoa-nos as nossas dívidas, ou pecados, assim como nós
perdoamos aos nossos devedores”.
198. Qual é a sexta petição?
R.: “Não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do mal”.
199. Como o Espírito de Cristo te capacita a orar?
R.: Dando-me um coração disposto a orar e me mostrando pelo que
devo pedir.
200. Deus não aceitará os pedidos dos teus lábios?
R.: Não; a menos que eles procedam do meu coração.
201. Podes orar com o teu coração antes de ele ser renovado pelo
Espírito de Deus?
R.: Não.
202. O que é a oração do ímpio para Deus?
R.: “É uma abominação para o Senhor”.
203. Então, tu receberás a Cristo, orarás sinceramente e viverás
sobriamente, de maneira reta e santa?
R.: Sim; através da graça de Deus me capacitando é que o farei.
204. A que tua fé sincera, tuas orações diligentes e tua vida santa
conduzirão finalmente?
R.: À minha plena alegria de Deus em Cristo, triunfantemente,
adorando-o para todo o sempre.

[1]
N. do T.: À época em que esta obra foi escrita, havia pouco mais de
mil e oitocentos anos dos tempos mencionados; no entanto, à nossa presente
época, já se contabilizam mais de dois mil anos.
[2]
N. do T.: Adaptado de “a oração do Senhor”.