Uma igreja que se arrisca a história de Estêvão

FREDSONAPARECIDO 16 views 46 slides Aug 31, 2025
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Uma igreja que se arrisca a história de Estêvão


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Lição 9 31 de agosto de 2025 UMA IGREJA QUE SE ARRISCA

Texto Áureo “Mas ele, estando cheio do  Espírito Santo  e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus."  ( Atos 7.55 )

Verdade Prática A igreja foi capacitada por Deus para enfrentar um mundo que é hostil à sua fé e valores.

Leitura Diária SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO   Mt 10.16 Vivendo em um mundo hostil At 20.24 Nada a temer na pregação do Evangelho At 6.10 Capacitados com sabedoria para o confronto At 6.11-13 Caluniados e difamados pelos opositores Ap 2.10 Fiel até à morte nas perseguições contra a fé At 7.60 Morrendo e perdoando pela fé

Leitura Bíblica em Classe Atos 6.8 – 15; 7.54-60 8 — E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9 — E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. 10 — E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. 11 — Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. 12 — E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo com ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. 13 — Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; 14 — porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu. 15 — Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.

Leitura Bíblica em Classe Atos 6.8 – 15; 7.54-60 Atos 7 54 —  E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele. 55 —  Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, 56 —  e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus. 57 —  Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. 58 —  E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. 59 —  E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. 60 —  E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.

❶ ❷ ❸ Refletir sobre o martírio de Estêvão e a importância da perseverança e fidelidade à missão da Igreja. Objetivos da Lição Mostrar a defesa da fé feita por Estêvão e sua aplicação para os cristãos na atualidade; Elencar os desafios enfrentados por Estêvão ao ter sua fé questionada e como isso reflete na experiência da Igreja hoje;

Palavra-Chave MARTÍRIO

Nesta lição, estudaremos a vida e o testemunho de Estêvão, um homem cheio de fé, de sabedoria e do Espírito Santo. Ele enfrentou oposição, falsas acusações e, por fim, o martírio, mas permaneceu firme na fé e na defesa do Evangelho. Sua história nos ensina que a Igreja, ao cumprir sua missão, inevitavelmente enfrentará perseguições e desafios. No entanto, assim como Estêvão contemplou a glória de Deus mesmo em meio à adversidade, somos chamados a confiar plenamente no Senhor e a perseverar até o fim. Que esta lição fortaleça nossa fé e nos inspire a ser testemunhas fiéis de Cristo, independentemente das circunstâncias.

Ao longo da história, a Igreja sempre enfrentou oposição, mas, assim como Estêvão, somos chamados a permanecer firmes na fé. A verdade do Evangelho será contestada, e nossa responsabilidade é conhecer, defender e viver essa fé com coragem. Diante das dificuldades, devemos lembrar de que nosso compromisso com Cristo pode exigir sacrifícios, mas a fidelidade a Ele nos garante a vitória eterna. Que esta lição nos motive a confiar no Senhor e testemunhar o Evangelho com ousadia.

Por que a igreja enfrenta tanta oposição em um mundo hostil? Porque os valores do Reino de Deus muitas vezes confrontam os valores do mundo, gerando resistência e perseguição. Como podemos nos preparar para defender nossa fé em um ambiente hostil? Buscando conhecimento da Palavra, sendo cheios do Espírito Santo e vivendo com integridade. O que podemos aprender com o martírio de Estêvão? Que a fidelidade a Cristo é mais importante do que a própria vida e que devemos estar dispostos a nos sacrificar pelo Evangelho.

A igreja não foi chamada para viver em conforto, mas para ser luz em um mundo de trevas. Deus capacita a igreja com o poder do Espírito Santo para enfrentar a oposição e perseverar na missão de proclamar o Evangelho. A igreja é capacitada pelo Espírito Santo para enfrentar perseguições e desafios. Assim como Estêvão, os cristãos devem depender do Espírito para defender sua fé com coragem e sabedoria.

A história de Estêvão nos ensina que a fé genuína permanece firme, mesmo diante da oposição. Assim como ele, devemos confiar em Deus, defender o Evangelho com coragem e viver de modo que Cristo seja visto em nós. Sua vida e morte nos mostram que o verdadeiro testemunho cristão vai além das palavras. Mesmo em meio ao sofrimento, Estêvão refletiu a glória de Deus e perdoou seus perseguidores com graça, verdade e ousadia.

Tópicos da Lição I ESTÊVÃO E A IGREJA QUE TEM SUA FÉ CONTESTADA 1 – Aprendendo com Estêvão 2 – A fé sob ataque 3 – A disputa com Estêvão 4 – A falsa narrativa II ESTÊVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ 1 – Deus na história do seu povo 2 – corações endurecidos III ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA 1 – Contemplando a vitória da cruz 2 – Perdoando o agressor

Introdução

Introdução Na lição de hoje vamos conhecer um pouco mais sobre a vida de Estêvão, um dos sete escolhidos para a diaconia (At 6.1-7). Quando lemos esse texto do Livro de Atos, logo percebemos que estamos diante de uma pessoa extraordinária — de grande fé, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Um autêntico cristão destemido! Estêvão é um modelo para todo cristão e, sem dúvida, serve de modelo para a Igreja do Senhor. Observamos que a perseguição a Estêvão e seu consequente martírio marcam um momento decisivo na história da igreja cristã — quando a igreja sai para fora dos muros de Jerusalém para alcançar o mundo. Estava tendo, portanto, cumprimento das palavras de Jesus de que a Igreja seria testemunha tanto em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra. Atos 8.1 marca o início daquilo que foi anunciado em Atos 1.8.

ESTÊVÃO E A IGREJA QUE TEM SUA FÉ CONTESTADA Tópico I

I Tópico 1. Aprendendo com Estêvão Com Estêvão, em Atos 6 e 7, aprendemos que a fé cristã sempre será questionada. Ele enfrentou oposição, e todo cristão também enfrentará. A fé será colocada à prova, sem espaço para indecisão. Além disso, Estêvão nos ensina que todo cristão deve saber defender sua fé. Explicar e sustentar as crenças cristãs é uma responsabilidade da Igreja, e cada crente precisa entender no que acredita e como responder a desafios. No entanto, em um mundo que muitas vezes se opõe ao Cristianismo, não basta apenas defender a fé — é preciso estar preparado até mesmo para enfrentar perseguições. Estêvão é um exemplo de coragem, mostrando que tanto o cristão quanto a Igreja devem estar dispostos a permanecer firmes, mesmo que isso signifique perder a liberdade ou até a própria vida.

I Tópico EXPLICAÇÃO A fé cristã é sustentada pelo poder do Espírito Santo, que capacita os crentes a permanecerem firmes diante da oposição. Estêvão, cheio do Espírito Santo, não apenas defendeu sua fé com sabedoria, mas também demonstrou coragem e firmeza ao enfrentar a perseguição. Acreditamos que a defesa da fé cristã não é apenas uma questão de conhecimento teológico, mas também de poder espiritual. O Espírito Santo nos dá ousadia para proclamar o Evangelho e sabedoria para responder aos desafios. Assim como Estêvão, os cristãos devem estar preparados para defender sua fé com amor, humildade e coragem, mesmo diante de um mundo hostil. Além disso, a experiência de Estêvão nos ensina que a fidelidade a Cristo pode exigir sacrifícios. O Espírito Santo nos fortalece para enfrentar a oposição e nos dá a certeza de que, mesmo em meio à perseguição, estamos cumprindo a vontade de Deus. A igreja que se arrisca pelo Reino de Deus experimenta a plenitude do Espírito e glorifica a Deus por meio de sua fidelidade.

I Tópico 2. A fé sob ataque Lucas nos conta que, em um momento do ministério de Estêvão, um grupo de judeus que vivia fora de Israel, chamado de judeus helenistas, se levantou contra ele. Esses judeus faziam parte da Diáspora, ou seja, eram pessoas que tinham se espalhado por outras regiões, fora do território de Israel. Eles não concordaram com o que Estêvão estava ensinando e começaram a se opor ao seu trabalho (At 6.9). Esse levante aconteceu logo após Estêvão fazer “prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). É interessante observar que o verbo grego usado aqui,  anistemi , com o sentido de “levantar” é o mesmo verbo usado por Marcos quando disse que houve testemunhas falsas que se levantaram para acusar Jesus (Mc 14.57). Anteriormente, Cristo já fora atacado no seu ministério terreno, agora o ciclo se repetia com seus seguidores. A fé cristã sempre será alvo e objeto de ataque. Se a igreja é verdadeiramente cristã, sempre haverá em algum lugar um levante. Neste episódio, o levante fora motivado por conta da inveja que os religiosos sentiram ao verem suas sinagogas esvaziadas por motivo das pessoas se renderem a um Evangelho de poder. Uma igreja bíblica sempre estará sob ataque e terá sua fé contestada.

I Tópico EXPLICAÇÃO A oposição à fé cristã é inevitável, especialmente quando a igreja está cheia do Espírito Santo e cumprindo sua missão. Assim como Estêvão, os cristãos devem estar preparados para enfrentar ataques, confiando no poder do Espírito para permanecerem firmes. O Espírito Santo não apenas capacita a igreja a realizar sinais e maravilhas, mas também fortalece os crentes para suportarem a perseguição. A inveja e a resistência enfrentadas por Estêvão refletem a oposição que a igreja enfrenta quando é fiel ao Evangelho. No entanto, o Espírito Santo nos dá coragem e sabedoria para enfrentar esses desafios e continuar proclamando a verdade de Cristo. E ntender que a perseguição é uma oportunidade para glorificar a Deus e testemunhar do poder transformador do Evangelho. Assim como Estêvão, os cristãos devem estar dispostos a arriscar tudo por amor a Cristo, confiando que o Espírito Santo os sustentará em meio à oposição. A fé cristã sempre será alvo de ataques, especialmente quando a igreja é fiel à sua missão. Assim como Estêvão, os cristãos devem confiar no Espírito Santo para enfrentar a oposição e permanecer firmes na verdade.

Uma outra palavra usada nesse texto merece nossa atenção. É o vocábulo “ suzéteó ” , traduzido aqui como “ disputavam” : “E disputavam com Estêvão” (At 6.9). Os léxicos, ou dicionários de grego-português, observam que este termo era frequentemente usado no contexto de discussões religiosas ou filosóficas, onde diferentes pontos de vistas estavam sendo examinados ou desafiados. Era uma forma de debater ideias e impor aos outros sua forma de enxergar as coisas. Em outras palavras, os judeus helenistas não estavam simplesmente “discutindo” com Estêvão, isto é, batendo boca, mas procurando, a todo custo, sobrepor sua cosmovisão através de uma narrativa bem construída. I Tópico 3. A disputa com Estêvão

A sabedoria e o poder do Espírito Santo são indispensáveis para enfrentar disputas e desafios à fé cristã. Estêvão, cheio do Espírito Santo, não apenas respondeu aos argumentos dos judeus helenistas, mas também demonstrou a superioridade da verdade do Evangelho. A creditamos que o Espírito Santo nos capacita a defender nossa fé com sabedoria e discernimento. Ele nos dá palavras que ninguém pode resistir ( Lc 21.15), como aconteceu com Estêvão. Essa capacitação espiritual é essencial para enfrentar as disputas e desafios que surgem contra a igreja. A experiência de Estêvão nos ensina que a defesa da fé não é apenas uma questão de conhecimento, mas também de dependência do Espírito Santo. Ele nos guia em meio às disputas, nos dá coragem para proclamar a verdade e nos fortalece para permanecer firmes, mesmo diante da oposição. A disputa com Estêvão nos ensina que a defesa da fé cristã exige sabedoria, discernimento e dependência do Espírito Santo. Os cristãos devem estar preparados para enfrentar desafios, confiando no poder de Deus para proclamar a verdade com coragem e amor. I Tópico EXPLICAÇÃO

A Igreja sempre teve de lidar e combater as falsas narrativas. Nos dias de Jesus, Ele foi acusado de enganar o povo ( Jo 7.12); quando Ele ressuscitou, criaram a narrativa de que seu corpo havia sido roubado pelos discípulos ( Mt 28.13). O apóstolo Paulo foi acusado de pregar contra os decretos de César (At 17.7) e pelo fato de pregar a respeito de Jesus e da ressurreição, o acusaram de pregar “deuses estranhos” (At 17.18). Hoje não é diferente. A igreja luta em várias frentes com falsas narrativas que a todo custo querem minar o seu testemunho e desacreditá-la. Você pode reconhecer algumas dessas narrativas? I Tópico 4. A falsa narrativa

o Espírito Santo é o Espírito da Verdade ( Jo 16.13), que guia a igreja para combater as falsas narrativas e proclamar a verdade de Cristo. Assim como Jesus, Estêvão e Paulo enfrentaram acusações falsas, a igreja hoje também deve estar preparada para lidar com mentiras que tentam desacreditá-la. O Espírito Santo nos capacita a discernir a verdade e a refutar as mentiras com sabedoria e poder. Ele nos dá coragem para proclamar o Evangelho, mesmo diante de acusações falsas, e nos fortalece para permanecer firmes na verdade. Além disso, a igreja deve estar atenta às falsas narrativas que surgem na sociedade, como ideologias que contradizem os princípios bíblicos. A defesa da fé cristã exige não apenas conhecimento da Palavra, mas também dependência do Espírito Santo para discernir e combater as mentiras que tentam desviar as pessoas da verdade.  Assim como Estêvão, os cristãos devem confiar no Espírito Santo para discernir e combater essas mentiras, proclamando a verdade do Evangelho com coragem e fidelidade. I Tópico EXPLICAÇÃO

Síntese do Tópico I A fé de Estêvão foi desafiada por opositores, mas ele permaneceu firme na verdade.

ESTÊVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ Tópico II

1. Deus na história do seu povo Estêvão é conhecido como o primeiro defensor da fé cristã e o primeiro mártir da Igreja. Ele faz uma defesa apaixonada da fé, usando a própria história do povo de Israel como base. No capítulo 7 do livro de Atos, encontramos seu discurso completo, no qual, guiado pelo Espírito Santo, ele não apenas mostra como Deus sempre agiu na história do seu povo, mas também revela o propósito principal dessa história: provar que Jesus é o Cristo. Durante sua fala, Estêvão menciona grandes nomes como Abraão, José e Moisés, destacando que todos eles viveram na esperança da vinda do Messias, que mesmo sendo tão esperado, acabou rejeitado. A defesa de Estêvão nos ensina que toda explicação e defesa da fé cristã — a chamada apologética — deve sempre ter um objetivo central: apontar para Jesus Cristo. II Tópico

EXPLICAÇÃO A história do povo é marcada pela presença constante de Deus, que o acompanha, protege e guia, manifestando-se através de sinais como a nuvem e o fogo, provendo alimento e água (mana e milagres do Êxodo), e realizando um plano de salvação que culmina em Jesus Cristo. Essa relação se manifesta na escolha de um povo para transmitir a palavra divina, na fidelidade de Deus às suas promessas, mesmo diante da desobediência, e na presença contínua de Deus na vida dos que a Ele se entregam, especialmente os mais necessitados.  II Tópico

2. Corações endurecidos II Tópico Concluindo sua defesa da fé, Estêvão disse: “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais” (At 7.51). Mesmo diante dos fatos apresentados por Estêvão em uma defesa suficientemente convincente, seus adversários preferiram ignorar. Na verdade, ninguém convence quem não quer ser convencido. Deus não força ninguém a crer, nem tampouco o condena sem lhe dar, antes, oportunidade. O texto mostra que o Espírito Santo não tem espaço em corações endurecidos.

EXPLICAÇÃO II Tópico O Espírito Santo é quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo ( Jo 16.8). No entanto, quando o coração está endurecido, há uma resistência deliberada à ação do Espírito Santo. Estêvão enfrentou essa resistência em seus ouvintes, que, mesmo diante de uma defesa clara e poderosa, rejeitaram a verdade. O endurecimento do coração é resultado de uma atitude contínua de rejeição à voz de Deus. Assim como os líderes religiosos resistiram ao Espírito Santo nos dias de Estêvão, muitos hoje continuam rejeitando a verdade do Evangelho. No entanto, o Espírito Santo continua oferecendo oportunidades de arrependimento, chamando as pessoas à salvação. Embora a mensagem do Evangelho seja poderosa, ela só transforma aqueles que estão dispostos a abrir seus corações. Por isso, é essencial que os cristãos dependam do Espírito Santo para proclamar a verdade com sabedoria e amor, reconhecendo que a obra de convencimento é divina.

32 Síntese do Tópico II Estêvão defendeu o Evangelho com sabedoria e coragem, mesmo diante da perseguição.

ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA Tópico III

1. Contemplando a vitória da cruz III Tópico Diante de um grupo enfurecido (At 7.54), Estêvão contemplou a glória de Deus: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus” (At 7.56). Uma igreja que contempla o Cristo glorificado não nega a sua fé, pois ela contempla a vitória da cruz. Assim como Estêvão, o apóstolo Paulo demonstrou estar pronto, não somente para sofrer pelo nome de Jesus, mas morrer por Ele (At 21.13). Uma igreja que mantém seus olhos no Cristo glorificado não tem nada a temer.

EXPLICAÇÃO III Tópico A contemplação da glória de Deus fortalece os cristãos para enfrentar qualquer adversidade. Estêvão, cheio do Espírito Santo, teve uma visão celestial que o capacitou a permanecer firme, mesmo diante da morte. No contexto pentecostal, acreditamos que a experiência com o Cristo glorificado transforma a perspectiva do cristão. Quando mantemos nossos olhos em Jesus, somos fortalecidos para enfrentar a oposição, o sofrimento e até mesmo o martírio. A visão de Estêvão nos ensina que a vitória da cruz é a nossa maior esperança e que, mesmo em meio à perseguição, podemos experimentar a glória de Deus. A igreja que contempla o Cristo glorificado não teme as ameaças do mundo. Ela é fortalecida pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho com ousadia e perseverar na missão, mesmo diante da oposição. Estêvão contemplou a glória de Deus e a vitória da cruz, o que lhe deu força para enfrentar o martírio. A igreja que mantém seus olhos em Cristo glorificado não teme a oposição, pois sabe que a vitória de Jesus é definitiva.

2. Perdoando o agressor III Tópico A última declaração de Estêvão antes de sua morte é marcante e cheia de significado: “E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.60). Aqui vemos um cristão que não teme a morte porque contempla a coroa da vida ( Ap 2.10). Temos aqui a figura de uma igreja que, literalmente, se dá pelo perdido, que se sacrifica por ele. Esse deve ser o modelo a seguir.

EXPLICAÇÃO III Tópico O perdão é uma expressão do poder transformador do Espírito Santo. Estêvão, cheio do Espírito, demonstrou um amor incondicional ao perdoar seus agressores, mesmo em meio à violência e à injustiça. Essa atitude reflete o exemplo de Jesus, que na cruz clamou:  “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”  ( Lc 23.34). A creditamos que o Espírito Santo nos capacita a amar e perdoar, mesmo em situações extremas. O perdão de Estêvão não foi apenas um ato de obediência, mas uma demonstração do poder sobrenatural do Espírito em sua vida. Ele nos ensina que, mesmo diante da perseguição e do sofrimento, a igreja deve refletir o amor de Cristo e buscar a reconciliação. O perdão de Estêvão teve um impacto profundo. Entre os que presenciaram sua morte estava Saulo, que mais tarde se tornaria o apóstolo Paulo. Isso nos lembra que o testemunho de amor e perdão pode abrir portas para a transformação de vidas e para a expansão do Reino de Deus.

38 Síntese do Tópico III   A fidelidade de Estêvão a Cristo o levou ao martírio, tornando-o um exemplo de perseverança na fé.

Conclusão

Conclusão Estêvão, um dos sete escolhidos para o trabalho social da primeira igreja, representa o modelo de uma igreja verdadeiramente bíblica. Qualificado, cheio de fé e do Espírito Santo, não teme se posicionar diante de um mundo e de uma cultura contrários. Não teme o sofrimento e nem mesmo a morte na defesa daquilo que acredita e prega. É o modelo de uma igreja, que em vez de ficar no seu conforto, vai até as últimas consequências, arriscando-se pelo seu Senhor.

Revisando Conteúdo

❶ Aprendemos que a fé cristã sempre será questionada, será colocada à prova, mas não há espaço para indecisão. Estêvão nos ensina que todo cristão deve saber defender a sua fé. O que podemos aprender com Estêvão?

Quem foram os que se levantaram contra Estêvão? ❷ Um grupo de judeus que viviam fora de Israel, chamados de judeus helenistas, se levantaram contra ele. Esses judeus faziam parte da Diáspora.

Contra o quê a Igreja sempre teve que lidar e combater? ❸ A igreja sempre teve que lidar e combater as falsas narrativas. A igreja luta em várias frentes com falsas narrativas que a todo custo querem minar o seu testemunho e desacreditá-la.

Como Estêvão fez uma defesa apaixonada da fé? ❹ Ele faz uma defesa apaixonada da fé, usando a própria história do povo de Israel como base.

O que Estêvão pôde contemplar diante de um grupo enfurecido? Diante de um grupo enfurecido (At 7.54), Estêvão contemplou a glória de Deus: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus” (At 7.56). 5