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Language: pt
Added: Oct 17, 2020
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Uma igreja vivendo em
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I. Introdução
Razões para estudarmos o tema:
•Unifica a visão que a igreja tem.
Esta é a maneira que vamos trabalhar.
•Qualifica para desenvolverem o trabalho.
Todos saberão o que fazer e como fazer.
•Cura medos, receios e preconceitos.
Não é difícil e nem complexo.
•Capacita os membros para aproveitarem.
Relacionamentos e evangelismo.
•Inclui todos na vida da Igreja.
Todos participam e contribuem.
II. Pequenos Grupos
na Bíblia
Moisés e o seu pequeno grupo (Êx 18).
•Moisés, o centralizador.
•O sábio conselho de Jetro:
1. Represente o povo diante de Deus.
2. Ensine-lhes a Lei e o que devem fazer.
3. Escolhe homens capazes.
•Este conselho foi bom para Moisés.
•Este conselho foi bom para o povo.
Jesus e o seu pequeno grupo.
•Mt 8:1 – Jesus e a multidão.
•Mt 10:2 – Jesus e os apóstolos.
•Mc 5:37 – Jesus, Pedro, Tiago e João.
A igreja e seus pequenos grupos.
•At 2:46 – no Templo e de casa em casa.
•At 5:42 – no Templo e de casa em casa.
•Rm 16:5 – na casa de Priscila e Áquila.
•Cl 4:15 – a igreja na casa de Ninfa.
•Fl 1:2 – a igreja na casa de Filemon.
Se a igreja primitiva se reunia
no templo e nas casas, o que fez
com que ela mudasse?
A perseguição da igreja forçou-a a viver
escondida.
Com a “conversão” do imperador Constantino
em 312 profundas mudanças ocorreram:
•O Edito de Milão (313) trouxe o fim da
perseguição.
•Iniciou-se a influência do imperador.
•Como religião, os cristãos foram
beneficiados.
No Edito de Tessalônica (380), o imperador
Teodósio I tornou o cristianismo a religião
oficial do Império Romano.
Quais mudanças ocorreram?
•O templo como o único lugar de culto.
•O domingo como o único dia de culto.
•O pastor como único sacerdote.
•O incremento de elementos sacros.
•A divisão entre clero e leigos.
Panorama atual da igreja:
•Um sacerdote chamado “pastor”.
•Um prédio chamado “igreja”.
•Um “lugar santo” ao invés de um “povo
santo”.
•Um dia de adoração ao invés de uma vida de
adoração.
•Tradicionalismo sem vida.
•Formalismo vazio.
•Individualismo ao invés de comunidade.
•Entretenimento ao invés de uma missão.
III. O grande grupo
•Encontro de todos os pequenos grupos.
Cultos públicos.
Eventos especiais.
•Proporciona interação e unidade
•Orientação pela Palavra de Deus.
•Aberto aos incrédulos
•Celebração do agir de Deus.
•Não pode ser desvalorizado.
•Um grupo não substitui o outro.
IV. O pequeno grupo
Pr. John Piper diz que só a
pregação não é suficiente para a
vida cristã e apresenta 7 razões
pelas quais considera o pequeno
grupo indispensável para a
igreja.
1.O impulso para evitar o crescimento
doloroso desaparecendo seguramente em
uma multidão no culto coletivo é muito
forte.
2.A tendência para a passividade ao ouvir
um sermão faz parte da nossa fraqueza
humana.
3.Ouvintes em um grande grupo podem,
com maior facilidade, esquivar-se de
decisões redentivas.
4.Ouvintes em um grande grupo tendem a
negligenciar esforços de aplicação pessoal.
5.A oportunidade de fazer perguntas para o
crescimento não existe.
6.Prestação de contas para
acompanhamento de boas soluções não
existe.
7.Apoio em oração para uma necessidade,
convicção ou resolução específica é
insatisfatória.
Há vários modelos de pequenos grupos.
•Nome: Célula, Grupo de edificação,
igreja no lar, PG, PGM, etc.
•Propósito: evangelismo, estudo
bíblico, discipulado, comunhão,
oração, etc.
•Participantes: localização, interesse,
faixa etária, etc.
O que não é um pequeno grupo:
•Não é um grupo de oração.
•Não é um grupo de estudo bíblico.
•Não é um grupo de discipulado.
•Não é um grupo de cura interior.
•Não é um ponto de pregação.
•Não é um grupo fechado.
•Não é uma reunião social.
O que é o pequeno grupo:
•Formado por 6 a 16 pessoas.
•1 ou 2 líderes-facilitadores.
•1 ou 2 líderes auxiliares.
•Funciona 7 dias por semana.
•Seus membros encontram-se 1 dia por
semana.
Vantagens do pequeno grupo:
•É a igreja que se reúne nos lares.
•Está na frente de batalha.
•Se reproduz mais rapidamente.
•Funciona todos os dias da semana.
•Resiste à tudo.
•Não depende de grandes estruturas.
•Alcança e atrai incrédulos.
Vantagens do pequeno grupo:
•Favorecem a prática da Palavra.
•Integram os novos convertidos.
•Propiciam o desenvolvimento da vida
devocional.
•Facilitam o trabalho de ação social.
•Permite o surgimento de liderança.
•É um espaço de sinceridade e cura.
Os valores do pequeno grupo:
•Devoção sincera.
•Aplicação da Palavra à vida.
•Comunhão informal.
•Serviço e cuidado mútuos.
•Evangelismo persistente.
•Compromisso e fidelidade.
•Descoberta e uso de dons e talentos.
•Formação de líderes.
As 4 etapas de um pequeno grupo:
1.Descoberta
•Desafio da prioridade e compromisso.
2.Conflito
•Desafio do amor e perseverança.
3.Comunidade
•Desafio de comodismo e religiosidade.
4.Missão
•Desafio do evangelismo e multiplicação.
V. O encontro do pequeno
grupo
•Precisamos diferenciar o PEQUENO GRUPO
(PG) do ENCONTRO DO PEQUENO GRUPO
(EPG).
•O PG é a igreja 7 dias por semana.
•O EPG ocorre uma vez por semana com os
membros do pequeno grupo.
•O PG é informal e espontâneo.
•O EPG é planejado e direcionado.
•Tanto o GG, quanto o PG e o EPG é a igreja
com todas as suas características.
O ENCONTRO DO PEQUENO GRUPO:
•Pode ocorrer na mesma casa toda semana.
•Pode variar o local.
•Recomenda-se um lanche ao final do
encontro.
•Alguns PGs podem ser formados a partir da
escola, trabalho, clube, etc.
•Podem eventualmente ocorrer em outros
espaços como praças, clubes, restaurantes,
etc.
•Devem ser prioritários para seus membros.
Quem pode participar?
•Membros.
•Congregados.
•Desigrejados.
•Desviados.
•Incrédulos.
Quem não pode participar?
•Membros ativos de outras igrejas.
•Membros de outros PGs sem a devida
autorização.
O que não devemos fazer?
•Mudar de PG sem autorização.
•Chegar constantemente atrasado ou faltar.
•Comentar fora do grupo o que se
compartilha nele.
•Deixar de frequentar o grupo grande.
•Ter atitude não-colaborativa.
O sucesso do PG está na disposição dos
membros de abençoarem uns aos outros.
VI. A Estrutura de um
encontro de pequeno
grupo
Os 4 Es do encontro de pequeno grupo:
1. Encontro (eu para você).
2. Exaltação (nós para Deus).
3. Edificação (Deus para nós).
4. Evangelismo (nós para o mundo).
1. Encontro.
•É o quebra-gelo.
•Momento de boas vindas.
•Promover acolhimento e descontração.
•Criar um ambiente amistoso e acolhedor.
•Fazer com que as pessoas se conheçam.
•Preparar para a participação (foco).
O que não fazer no ENCONTRO?
Qualquer pergunta ou dinâmica que:
•Exclua alguém (força física).
•Constranja (situações dolorosas).
•Desencoraje (maior conhecimento).
•Compare (quem é melhor).
•Humilhe (como ele te feriu).
Orientações essenciais para o ENCONTRO.
•Seja simples e objetivo.
•Não explique e nem aplique.
•Comece dando o exemplo.
•Não critique e nem ataque.
•Use o bom humor sem ridicularizar.
•Controle o tempo.
•Estimule a participação sem forçar a barra.
2. Exaltação.
•Agradecendo a Deus.
•Escolha músicas congregacionais.
•Tenha um livro de cânticos (CC e HCC).
•Use outras maneiras de adorar.
•No máximo 2 músicas.
•Tome cuidado com o tempo.
O que não fazer na EXALTAÇÃO?
•Ir para o momento sem preparação.
•Cantar músicas que ninguém conhece.
•Criticar os que não cantam bem.
•Escolher músicas com doutrinas ruins.
Orientações essenciais para a EXALTAÇÃO.
•Deve ser participativo.
•Se tiver violão, afine antes.
•Este momento pode ser a leitura de um
Salmo, poesia ou palavra de agradecimento.
•Pode usar aparelho sonoro.
•Podem ser dividir para orar.
•Relacione o momento de EXALTAÇÃO com o
momento da EDIFICAÇÃO.
3. Edificação.
•Momento que ocupa mais tempo.
•Conduzido segundo a orientação pastoral.
•Não é uma pregação e nem uma aula.
•É o tempo de aplicação da Palavra de Deus
à vida do cristão.
•Estimule a participação.
O que não fazer na EDIFICAÇÃO?
•Não pregue novamente o sermão.
•Não prepare algum estudo bíblico.
•Não debata questões doutrinárias.
•Não foque em você, mas no grupo.
•Não force ninguém a falar.
Orientações essenciais para a EDIFICAÇÃO.
•Prepare-se adequadamente.
•Saiba utilizar bem o tempo.
•Estimule a participação.
•Sejam sensíveis à fala do próximo.
•Mantenha o foco no tema.
•A edificação deve continuar após o encontro
do PG.
Questões delicadas na EDIFICAÇÃO.
•Podem surgir questões delicadas e
confissões inesperadas.
•Cuidado com comentários simplistas e
chavões evangélicos.
•Leve a sério tudo o que for compartilhado.
•Algumas questões deverão ser tratadas em
outro momento ou repassadas ao pastor.
4. Evangelismo.
•Oração pelos incrédulos.
•Testemunho aos incrédulos.
•Palavra evangelística.
•Apelo à decisão por Cristo.
•Lembrança da missão do PG: multiplicar
discípulos de Cristo.
O que não fazer no EVANGELISMO?
•Não force decisões.
•Não se iluda com a assiduidade dos
incrédulos.
•Seja simpático mas bíblico.
•Evite discussões tolas com crentes e
incrédulos.
Orientações essenciais para o EVANGELISMO.
•Faça listas com nomes para oração.
•Cada membro compartilhará o nome das
pessoas que deseja conduzir a Cristo.
•As listas deve ser compartilhadas.
•Outras pessoas podem ser alvos, mesmo
não estando nas listas.
•Evangelismo é questão de oportunidade.
•Inclua os incrédulos no PG.
Investindo no EVANGELISMO.
•É feito desde o início: listas de oração e
convites para participar.
•Todos os membros do PG devem
compreender a necessidade do preparo
adequado para receber os incrédulos, por
isso toda semana se deve tratar sobre o
tema.
VII. O PEQUENO GRUPO E o
EVANGELISMO PESSOAL
•O grupo deve produzir estímulo ao
evangelismo pessoal, mas não substituí-lo.
•“Não tenho coragem de compartilhar do
evangelho, então vou levá-lo ao PG para que
lá falem de Jesus por mim.”
•A capacidade de multiplicar de um PG se
deve aos relacionamentos pessoais de seus
membros.
•Além disto, o evangelismo deve ser natural
para os que têm o Espírito Santo.
•Todos os incrédulos devem ser alvos das
orações do PG e podem ser convidados, não
apenas os aberto e amigáveis.
•A igreja pode proporcionar capacitação para
evangelismo pessoal, mas o poder para
testemunhar já está no cristão.
•Lembre-se: testemunha-se com a vida e com
as palavras.
VIII. Eventos de
comunhão e evangelismo
•Eventos de comunhão e evangelismo que
ocorrem fora do EPG.
•Devem ser informais mas planejados para
permitir comunhão e evangelismo.
•Ida a praia, um futebol no final-de-semana,
piquenique, churrasco, um café da tarde.
•Eventos especiais ou datas comemorativas:
Natal, Dia dos Namorados, feriados, etc,
podem ser utilizados.
•Não devem utilizar os 4 Es do EPG.
•Deve proporcionar tempo para comunhão e
testemunho pessoal.
•O objetivo é quebrar a barreira e leva-lo ao
PG.
•Esses momentos são menos “ameaçadores”
para incrédulos.
•Não os faça sentir numa “armadilha” cristã.
ix. Entre um encontro
e outro
Não esqueça a diferença!
•O Pequeno Grupo (PG) funciona 24/7.
•O Encontro do Pequeno Grupo (EPG) ocorre
1 vez por semana.
•Devemos ser igreja 7 dias por semana.
•O encontro semanal é o resultado dos
outros seis dias.
•A semana é o momento de demonstrarmos
nosso amor e cuidado pelo que foi
compartilhado no encontro.
O que deve acontecer entre um encontro e
outro:
•Vida espontânea.
•Encontros para oração.
•Contatos informais.
•Opções criativas de bênçãos.
•Cuidado imediato.
•Evangelismo informal diário.
•Acompanhamento de cristãos novos.
x. PEQUENOS GRUPOS
ABENÇOADORES
Pequenos grupos edificantes:
•Não são obras do acaso, pois não são
acidentais.
•São resultado do compromisso e trabalho
de todos os membros.
•Fazer com os outros o que gostaria que
fizessem com você (Mt 7:12).
•Nós construímos um PG abençoador.
Características de PGs abençoadores:
•Anfitriões hospitaleiros.
•Membros acolhedores.
•Oração mútua.
•Evangelismo persistente.
•Ânimo no grande grupo.
•Funcionam 7 dias por semana.
•Comunhão e serviço diários.
•Liderança dedicada.
PGs abençoadores são formados por:
•Pessoas que se importam.
•Pessoas que servem.
•Pessoas que evangelizam.
•Pessoas que acolhem.
•Pessoas que se responsabilizam.
•Pessoas que valorizam.
•Pessoas que vão além.
xi. A liderança dos
pequenos grupos
•Apesar do líder ser um facilitador, isto não
diminui a sua importância para o sucesso do
pequeno grupo.
•Deve ser modelo no grande grupo e no
pequeno grupo.
•Deve estar comprometido com os alvos e
com a visão geral da igreja.
•Pr. Dave Earley no seu livro “8 hábitos do
líder eficaz de pequenos grupos” aponta os
8 hábitos presentes na vida dos líderes que
fazem crescer seus pequenos grupos.
•São eles: Sonho, oração, convite, contato,
preparo, mentoreamento, comunhão e
crescimento.
1.Sonhar em liderar um pequeno grupo
saudável, que cresce e se multiplica cada
ano.
2.Orar diariamente pelos membros do grupo.
3.Convidar pessoas novas para o encontro do
pequeno grupo.
4.Manter contato regular com os membros do
seu grupo.
5.Prepara-se para o encontro.
6.Mentorear, ou treinar, um líder auxiliar.
7.Planejar atividades de comunhão fora do
encontro.
8.Comprometer-se com seu crescimento
pessoal.
xii. A multiplicação do
pequeno grupo
•Duas das maiores vantagens dos pequenos
grupos são: evangelismo e discipulado.
•Todo pequeno grupo tem um alvo
missionário: fazer discípulos.
•O ambiente do pequeno grupo é eficaz
tanto no alcance dos incrédulos quanto no
acompanhamento dos novos convertidos.
O desenvolvimento
natural de um pequeno
grupo é o crescimento
qualitativo e
quantitativo.
•O crescimento qualitativo vem pelo
investimento na comunhão e edificação
mútuos; no discipulado; na devoção
pessoal; na disposição de usar dons e
talentos para o crescimento dos outros e na
santificação pessoal.
•O crescimento quantitativo vem pela
disposição em orar pelos incrédulos e
compartilhar com eles do Evangelho.
•O pequeno grupo deve, naturalmente:
1.Formar líderes;
2.Proclamar as Boas Novas de Cristo;
3.Envolver os novos decididos no discipulado.
•Após o ciclo, um pequeno grupo está pronto
para se multiplicar.
•Dependendo da vitalidade, um pequeno
grupo pode se multiplicar a cada 12 meses.
•É importante que seja lembrado em todo
encontro de pequeno grupo o alvo
missionário: a multiplicação.