mesmo nível, com o piso da estação na mesma altura do piso do ônibus, aumentando assim o conforto
e a segurança dos passageiros, além de proporcionar acessibilidade aos idosos e deficientes físicos.
Serão quatro corredores expressos – TransCarioca, TransOeste, TransOlímpica e TransBrasil. Dentre
eles, dois foram priorizados, visando a viabilização da mobilidade urbana para a realização de dois
megaeventos esportivos mundiais – a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016):
- Corredor TransCarioca
Com 39 km de extensão, o corredor TransCarioca ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional
Tom Jobim (Galeão), além de mais de 10 bairros adjacentes ao traçado, entre eles Jacarepaguá,
Madureira, Penha e Ilha do Governador, permitindo a integração física e tarifária com outros modais,
como a SuperVia e a linha 2 do Metrô.
- Corredor TransOeste
Este corredor expresso, de 56 km, irá ligar o Jardim Oceânico (início da Barra) ao Recreio, Guaratiba,
Santa Cruz e Campo Grande. Este BRT prevê a construção de viadutos, pontes e 53 estações de
transbordo (para ônibus articulados de linhas expressas e paradoras), ao longo de todo o traçado da
Avenida das Américas, além da integração com os corredores TransCarioca e TransOlímpica e com a
linha 4 do Metrô, passando pelo Túnel da Grota Funda, interligando toda a Zona Oeste.
- Corredores BRS (Serviço Rápido de Onibus)
Um dos grandes desafios enfrentados pela parceria Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/ Rio
Ônibus foi melhorar a fluidez do trânsito nas principais vias da Cidade Maravilhosa e proporcionar
transporte coletivo rápido e de qualidade. A resposta foi o BRS – sistema de Corredores Exclusivos para
Ônibus – que em menos de um ano de implantação gradual já obtém 85% de aprovação popular.
O projeto, executado em etapas, inclui 21 das ruas e avenidas de maior fluxo, em diversos bairros do
Rio. Tudo começou em Copacabana, nas avenidas Nossa Senhora de Copacabana e Barata Ribeiro. Com
a racionalização das linhas, e os ônibus utilizando faixa exclusiva, o trânsito melhorou, e o carioca já
consegue atravessar o bairro, de ônibus, em um tempo 40% menor. O tempo para carros e táxis é ainda
mais reduzido.
No segundo semestre de 2011, o BRS entrou em operação na Avenida Ataulfo de Paiva e na Rua
Visconde de Pirajá, em Ipanema. Uma das alterações necessárias foi o remanejamento das vagas de
estacionamento nessas ruas, em diagonais sobre parte das calçadas – o que livrou uma das faixas de
rolamento, antes ocupada por carros de entrega ou estacionados. O projeto prossegue em direção ao
Leblon.
4.16 – Arco Metropolitano
O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (também conhecido apenas como Arco Metropolitano) é
uma autoestrada que será construída no entorno da Região Metropolitana do Rio de Janeiro com a
missão de desviar o intenso tráfego de veículos que apenas atravessam a cidade do Rio de
Janeiro diminuindo assim, os congestionamentos nas principais vias acessos da cidade. O Arco
Metropolitano do Rio de Janeiro seguirá o mesmo percurso formado pelas rodovias BR-493 eRJ-109.
Ligará as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova
Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí. O projeto Arco Metropolitano se encontra com menos do que 50%
das obras concluídas e nenhum trecho inaugurado.
Os principais objetivos da construção do Arco Metropolitano são: