VARIEDADES LINGUÍSTICASssssssssssssssssssssssssssssssssssss.pptx

CamilaMirandaMachado2 69 views 35 slides Aug 29, 2025
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VARIEDADES LINGUÍSTICAS PROF. Camila Miranda

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA SÃO AS VARIAÇÕES QUE UMA LÍNGUA APRESENTA EM RAZÃO DAS DIFERENTES CONDIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS, REGIONAIS E HISTÓRICAS VIVIDAS POR SEUS FALANTES .

VARIAÇÃO HISTÓRICA; VARIAÇÃO GEOGRÁFICA; VARIAÇÃO SOCIAL; VARIAÇÃO SITUACIONAL TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO HISTÓRICA Refere-se aos estágios de desenvolvimento de uma língua ao longo da História. Exemplo: português arcaico x português contemporâneo.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO HISTÓRICA OBSERVE, NA COLUNA À ESQUERDA, UM TRECHO DA CRÔNICA “ANTIGAMENTE”, DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. À DIREITA, O MESMO TEXTO REESCRITO NA LINGUAGEM ATUAL. Acontecia o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era phtysica , feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos lombrigas, asthmas os gatos, Acontecia o indivíduo apanhar um resfriado, ficando mal, mandava o próprio chamar o doutor e, depois ir à farmácia para comprar o remédio, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença terrível era a tuberculose, feia era a sífilis. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos vermes, asma os gatos

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO GEOGRÁFICA Variedade que a língua portuguesa assume nos diferentes lugares onde é falada.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO GEOGRÁFICA No Brasil, cada região possui diferenças linguísticas, tanto na fala como no vocabulário.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÕES SOCIOCULTURAIS OCORREM DE ACORDO COM A CLASSE OU GRUPO SOCIAL A QUE PERTENCEM OS USUÁRIOS DA LÍNGUA. ENTRE ELAS, HÁ AQUELAS QUE ESTÃO LIGADAS À FATORES COMO IDADE, SEXO, ESCOLAREDADE E GRUPO SOCIAL DO FALANTE.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÕES SOCIOCULTURAIS JARGÃO PROFISSIONAL : É O CONJUNTO DE TERMOS USADOS POR PESSOAS QUE COMPARTILHAM A MESMA ATIVIDADE PROFISSIONAL. Neste artigo vamos explanar o gerenciamento de pacotes RPM, utilizando o Shell (Terminal) do Linux[...] A distro Linux que estou utilizando é a  CentOS 5.6 , uma distro classe empresarial baseada na distro   Red Hat Enterprise Linux 5.6 , com a qual mantém 100% de compatibilidade binária.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÕES SOCIOCULTURAIS GÍRIA: SÃO TERMOS NÃO CONVENCIONAIS UTILIZADOS EM LUGAR DE OUTRAS PALAVRAS CORRENTES DA LÍNGUA . TRATA-SE DE UMA LINGUAGEM RESTRITA DE ALGUNS GRUPOS SOCIAIS (OS ADOLESCENTES, OS UNIVERSITÁRIOS, OS RAPPERS, OS CICLISTAS ETC), CUJO USO AFIRMA A IDENTIDADE DE SEUS USUÁRIOS E MARCA SUA DIFERENÇA EM RELAÇÃO AO RESTANTE DA SOCIEDADE. ESTÁ SHOW ESTE CAMPEONATO, BROTHER. ENTÃO NÃO SIRVA DE BOIA NEM SEJA PREGO. E NÃO FIQUE CABRERO, PORQUE O MAR NÃO ESTÁ FLAT HOJE, E OS DROPS ESTÃO SINISTROS. É ISSO AÍ: NÃO SEJA MAROLEIRO, SEJA UM PRO, IRMÃO, E VAI NO LIP.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO SITUACIONAL (VARIAÇÃO DE REGISTRO) É a capacidade que tem um mesmo indivíduo de empregar as diferentes formas da língua em situações comunicativas diversas, procurando adequar a forma e o vocabulário em cada situação No trabalho, na escola, com os amigos, com a família, em solenidades, no mundo virtual, etc

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO SITUACIONAL (VARIAÇÃO DE REGISTRO) FORMALIDADE X INFORMALIDADE: A FORMALIDADE OU INFORMALIDADE DEPENDEM DA SITUAÇÃO COMUNICATIVA: UMA MESMA PESSOA, AO REDIGIR UM DOCUMENTO OFICIAL, EM UMA PALESTRA OU EM UM CONGRESSO, FALA E ESCREVE UTILIZANDO UMA LINGUAGEM MAIS FORMAL E CUIDADA. JÁ EM UMA CONVERSA ENTRE AMIGOS, EM BILHETES OU MENSAGENS ELETRÔNICAS, ELA USA UMA LINGUAGEM MAIS INFORMAL E ESPONTÂNEA.

TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA VARIAÇÃO SITUACIONAL (VARIAÇÃO DE REGISTRO) FALA E ESCRITA: SÃO DIFERENTES MODALIDADES DA LÍNGUA. TANTO A FALA COMO A ESCRITA PODEM SER FORMAIS OU INFORMAIS, CONFORME A SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÃO, MAS CERTAS DIFERENÇAS ENTRE ELAS COSTUMAM SER FREQUENTES: A FALA COSTUMA CONTER FRASES MAIS CURTAS, HÁ MAIS INTERRUPÇÕES, HESITAÇÕES E REPETIÇÕES, E O FALANTE PODE RECORRER A GESTOS, OLHARES, DIFERENTES ENTONAÇÕES ETC.; A ESCRITA, QUE PODE SER PLANEJADA E REFEITA, COSTUMA TRAZER FRASES MAIS LONGAS E COMPLEXAS; A PONTUAÇÃO E OUTROS RECURSOS SÃO EMPREGADOS PARA CRIAR EFEITOS DE SENTIDO.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NORMA-PADRÃO E VARIEDADES URBANAS DE PRESTÍGIO NORMA-PADRÃO: É UM MODELO IDEAL DE LÍNGUA, UM CONJUNTO DE REGRAS QUE GARANTE A ELA UMA CERTA ESTABILIDADE. VARIEDADES URBANAS DE PRESTÍGIO: SÃO AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS UTILIZADAS PELOS FALANTES URBANOS QUE DESFRUTAM DE MAIOR PRESTÍGIO POLÍTICO, SOCIAL E CULTURAL. AS DEMAIS VARIEDADES SÃO CONSIDERADAS NÃO PADRÃO.

PRECONCEITO LINGUÍSTICO O preconceito linguístico é, segundo o professor e linguista Marcos Bagno , todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social. Normalmente, esse prejulgamento dirige-se às variantes mais informais e ligadas às classes sociais menos favorecidas, as quais, via de regra, têm menor acesso à educação formal ou têm acesso a um modelo educacional de qualidade deficitária.

PRECONCEITO LINGUÍSTICO LEIA O QUE DIZ O LINGUISTA A RESPEITO DO PORTUGUÊS QUE NÃO SEGUE A NORMA-PADRÃO. [...]o fato de não ser um padrão, de não ser um modelo a ser imitado por quem se considera instruído, não significa que esta variedade do português seja “errada”, “pobre de recursos”, “insuficiente para a expressão”... Muito pelo contrário, como temos visto e veremos, ela tem uma clara lógica linguística, tem regras que são coerentemente obedecidas, e serve de material para uma literatura popular muito rica.

VARIEDADE LINGUÍSTICA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO

QUESTÃO 1 Irerê, meu passarinho do sertão do Cariri, Irerê, meu companheiro, Cadê viola? Cadê meu bem? Cadê Maria? Ai triste sorte a do violeiro cantadô ! Ah! Sem a viola em que cantava o seu amô , Ah! Seu assobio é tua flauta de irerê: (ENEM 2019) Nesses versos, há uma exaltação ao sertão do Cariri em uma ambientação linguisticamente apoiada no(a) (A) uso recorrente de pronomes. (B) variedade popular da língua portuguesa. (C) referência ao conjunto da fauna nordestina. (D) exploração de instrumentos musicais eruditos. (E) predomínio de regionalismos lexicais nordestinos. Que tua flauta do sertão quando assobia, Ah! A gente sofre sem querê ! Ah! Teu canto chega lá no fundo do sertão, Ah! Como uma brisa amolecendo o coração, Ah! Ah! Irerê, solta teu canto! Canta mais! Canta mais! Prá alembrá o Cariri! VILLA-LOBOS, H. Bachianas Brasileiras n. 5 para soprano e oito violoncelos (1938-1945). Disponível em: http://euterpe.blog.br. Acesso em: 23 abr. 2019 .

GABARITO QUESTÃO 1 Irerê, meu passarinho do sertão do Cariri, Irerê, meu companheiro, Cadê viola? Cadê meu bem? Cadê Maria? Ai triste sorte a do violeiro cantadô ! Ah! Sem a viola em que cantava o seu amô , Ah! Seu assobio é tua flauta de irerê: (ENEM 2019) Nesses versos, há uma exaltação ao sertão do Cariri em uma ambientação linguisticamente apoiada no(a) (A) uso recorrente de pronomes. (B) variedade popular da língua portuguesa. (C) referência ao conjunto da fauna nordestina. (D) exploração de instrumentos musicais eruditos. (E) predomínio de regionalismos lexicais nordestinos. Que tua flauta do sertão quando assobia, Ah! A gente sofre sem querê ! Ah! Teu canto chega lá no fundo do sertão, Ah! Como uma brisa amolecendo o coração, Ah! Ah! Irerê, solta teu canto! Canta mais! Canta mais! Prá alembrá o Cariri! VILLA-LOBOS, H. Bachianas Brasileiras n. 5 para soprano e oito violoncelos (1938-1945). Disponível em: http://euterpe.blog.br. Acesso em: 23 abr. 2019 .

QUESTÃO 2 Mandinga —  Era a denominação que, no  período das  grandes  navegações, os  portugueses davam à  costa ocidental da  África. A  palavra se tornou sinônimo  de feitiçaria porque os  exploradores  lusitanos consideram bruxos  os africanos que ali  habitavam — é que eles davam  indicações sobre a  existência de ouro na região. Em idioma nativo,  manding designava terra de  feiticeiros. A palavra acabou  virando sinônimo de feitiço, sortilégio. (COTRIM, M.  O  pulo do gato 3 .  São  Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento) (ENEM 2016) No  texto,  evidencia-se que a construção do significado da palavra   mandinga  resulta de um (a) (A) contexto sócio-histórico . (B) diversidade técnica. (C) descoberta geográfica. (D) apropriação religiosa. (E) contraste cultural.

GABARITO QUESTÃO 2 Mandinga —  Era a denominação que, no  período das  grandes  navegações, os  portugueses davam à  costa ocidental da  África. A  palavra se tornou sinônimo  de feitiçaria porque os  exploradores  lusitanos consideram bruxos  os africanos que ali  habitavam — é que eles davam  indicações sobre a  existência de ouro na região. Em idioma nativo,  manding designava terra de  feiticeiros. A palavra acabou  virando sinônimo de feitiço, sortilégio. (COTRIM, M.  O  pulo do gato 3 .  São  Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento) (ENEM 2016) No  texto,  evidencia-se que a construção do significado da palavra   mandinga  resulta de um (a) (A) contexto sócio-histórico . (B) diversidade técnica. (C) descoberta geográfica. (D) apropriação religiosa. (E) contraste cultural.

QUESTÃO 3 ( ENEM 2014) A letra da canção de  Antônio Barros manifesta aspectos do repertório  linguístico e  cultural do Brasil. O  verso que singulariza uma  forma do falar  popular  regional é (A) “Isso é um desaforo” (B) “Diz que  eu  tou aqui com alegria” (C) “Vou  mostrar pr’esses cabras” (D) “Vai, chama  Maria, chama  Luzia” (E) “Vem  cá, morena linda, vestida de chita” Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé , chama Raque Diz que tou aqui com alegria. (BARROS, A.  Óia   eu  aqui de  novo . Disponível  em <www.luizluagonzaga.mus.br > Acesso em 5 mai   2013) Óia eu  aqui de  novo xaxando Óia eu aqui de novo pra xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar .

GABARITO QUESTÃO 3 ( ENEM 2014) A letra da canção de  Antônio Barros manifesta aspectos do repertório  linguístico e  cultural do Brasil. O  verso que singulariza uma  forma do falar  popular  regional é (A) “Isso é um desaforo” (B) “Diz que  eu  tou aqui com alegria” (C) “Vou  mostrar pr’esses cabras” (D) “Vai, chama  Maria, chama  Luzia” (E) “Vem  cá, morena linda, vestida de chita” Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé , chama Raque Diz que tou aqui com alegria. (BARROS, A.  Óia   eu  aqui de  novo . Disponível  em <www.luizluagonzaga.mus.br > Acesso em 5 mai   2013) Óia eu  aqui de  novo xaxando Óia eu aqui de novo pra xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar .

QUESTÃO 4 ( ENEM 2014) Sírio Possenti defende  a tese de que  não existe um único “português  correto”. Assim  sendo, o  domínio da  língua portuguesa  implica,  entre outras coisas, saber (A) descartar  as  marcas de informalidade do texto. (B) reservar o  emprego da  norma  padrão aos textos de  circulação ampla. (C) moldar  a  norma  padrão do português pela   linguagem do discurso jornalístico. (D) adequar as  formas  da língua a diferentes tipos de  texto e contexto. (E) desprezar as formas  da língua  previstas pelas  gramáticas e  manuais divulgados  pela escola. Só há  uma  saída para a escola se ela quiser ser  mais bem-sucedida: aceitar a  mudança da  língua como um fato. Isso deve significar que a  escola deve aceitar qualquer forma de  língua em  suas  atividades escritas? Não deve mais  corrigir?  Não! Há  outra dimensão a ser  considerada:  de fato, no  mundo real da escrita,  não existe  apenas  um português correto,  que  valeria para todas  as  ocasiões: o estilo dos  contratos não  é  o  mesmo dos  manuais de  instrução; o dos  juízes do  Supremo não  é  o  mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos  jornais  não  é  o mesmo dos dos cadernos de  cultura dos  mesmos  jornais. Ou  do de  seus  colunistas. POSSENTI,  S.  Gramática  na cabeça.  Língua  Portuguesa ,  ano 5, n. 67,  maio 2011 – adaptado).

GABARITO QUESTÃO 4 ( ENEM 2014) Sírio Possenti defende  a tese de que  não existe um único “português  correto”. Assim  sendo, o  domínio da  língua portuguesa  implica,  entre outras coisas, saber (A) descartar  as  marcas de informalidade do texto. (B) reservar o  emprego da  norma  padrão aos textos de  circulação ampla. (C) moldar  a  norma  padrão do português pela   linguagem do discurso jornalístico. (D) adequar as  formas  da língua a diferentes tipos de  texto e contexto. (E) desprezar as formas  da língua  previstas pelas  gramáticas e  manuais divulgados  pela escola. Só há  uma  saída para a escola se ela quiser ser  mais bem-sucedida: aceitar a  mudança da  língua como um fato. Isso deve significar que a  escola deve aceitar qualquer forma de  língua em  suas  atividades escritas? Não deve mais  corrigir?  Não! Há  outra dimensão a ser  considerada:  de fato, no  mundo real da escrita,  não existe  apenas  um português correto,  que  valeria para todas  as  ocasiões: o estilo dos  contratos não  é  o  mesmo dos  manuais de  instrução; o dos  juízes do  Supremo não  é  o  mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos  jornais  não  é  o mesmo dos dos cadernos de  cultura dos  mesmos  jornais. Ou  do de  seus  colunistas. POSSENTI,  S.  Gramática  na cabeça.  Língua  Portuguesa ,  ano 5, n. 67,  maio 2011 – adaptado).

QUESTÃO 5 (ENEM) Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em A) situações formais e informais. B) diferentes regiões do país. C) escolas literárias distintas. D) textos técnicos e poéticos. E) diferentes épocas. Figuras de gramática, esquipáticas , atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância.

GABARITO - QUESTÃO 5 (ENEM) Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em A) situações formais e informais. B) diferentes regiões do país. C) escolas literárias distintas. D) textos técnicos e poéticos. E) diferentes épocas. Figuras de gramática, esquipáticas , atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância.

QUESTÃO 6 (ENEM) Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno , podemos inferir, exceto : a) A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. Quem estudou mais define os padrões linguísticos, analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na língua. b) As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais. c) A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de afirmação da identidade de alguns grupos sociais. d) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras. e) Segundo Bagno , não podemos afirmar que exista um tipo de variante que possa ser considerada superior à outra, já que todas possuem funções dentro de um determinado grupo social [...] Contudo, a divergência está no fato de existirem pessoas que possuem um grau de escolaridade mais elevado e com um poder aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como o “correto”, não levando em consideração essas variações que ocorrem na língua. Porém, o senso linguístico diz que não há variação superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto coeso e homogêneo”.  (BAGNO, 1999, p. 18)

GABARITO QUESTÃO 6 (ENEM) Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno , podemos inferir, exceto : a) A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. Quem estudou mais define os padrões linguísticos, analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na língua. b) As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais. c) A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de afirmação da identidade de alguns grupos sociais. d) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras. e) Segundo Bagno , não podemos afirmar que exista um tipo de variante que possa ser considerada superior à outra, já que todas possuem funções dentro de um determinado grupo social [...] Contudo, a divergência está no fato de existirem pessoas que possuem um grau de escolaridade mais elevado e com um poder aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como o “correto”, não levando em consideração essas variações que ocorrem na língua. Porém, o senso linguístico diz que não há variação superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto coeso e homogêneo”.  (BAGNO, 1999, p. 18)

QUESTÃO 7 Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?).  (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.) (ENEM) O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto (A) ao vocabulário. (B) à derivação. (C) à pronúncia. (D) gênero (E) à sintaxe

GABARITO QUESTÃO 7 Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?).  (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.) (ENEM) O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto (A) ao vocabulário. (B) à derivação. (C) à pronúncia. (D) gênero (E) à sintaxe

QUESTÃO 8 PINHÃO  sai ao mesmo tempo que BENONA entra . BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer  falar  com  você. EURICÃO: Benona , minha irmã, eu  sei  que ele  está   lá  fora, mas não  quero falar com ele. BENONA:  Mas, Eurico, nós lhe devemos certas  atenções. EURICÃO: Passadas para você, mas  o  prejuízo foi  meu.  Esperava que  Eudoro , com todo aquele  dinheiro, se tornasse meu  cunhado. Era uma boca a menos e  um patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que  ouviu  dizer que eu  tenho  um tesouro. E vem   louco atrás dele, sedento, atacado da  verdadeira  hidrofobia. Vive farejando  ouro, como  um cachorro  da  molest’a , como  um urubu, atrás do  sangue dos outros. Mas ele  está enganado. Santo Antônio há de  proteger minha pobreza e  minha  devoção. (SUASSUNA, A.    O  santo e  a porca . Rio de  Janeiro: José Olimpyio , 2013 ) (ENEM 2016) Nesse texto teatral, o emprego das  expressões “o peste” e  “cachorro da  molest’a ” contribui para (A) marcar  a classe social das personagens. (B) caracterizar usos  linguísticos de  uma região. (C) enfatizar a  relação familiar entre as  personagens. (D) sinalizar a  influência do  gênero nas  escolhas vocabulares. (E) demonstrar o  tom autoritário da fala de  uma das personagens

GABARITO - QUESTÃO 8 PINHÃO  sai ao mesmo tempo que BENONA entra . BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer  falar  com  você. EURICÃO: Benona , minha irmã, eu  sei  que ele  está   lá  fora, mas não  quero falar com ele. BENONA:  Mas, Eurico, nós lhe devemos certas  atenções. EURICÃO: Passadas para você, mas  o  prejuízo foi  meu.  Esperava que  Eudoro , com todo aquele  dinheiro, se tornasse meu  cunhado. Era uma boca a menos e  um patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que  ouviu  dizer que eu  tenho  um tesouro. E vem   louco atrás dele, sedento, atacado da  verdadeira  hidrofobia. Vive farejando  ouro, como  um cachorro  da  molest’a , como  um urubu, atrás do  sangue dos outros. Mas ele  está enganado. Santo Antônio há de  proteger minha pobreza e  minha  devoção. (SUASSUNA, A.    O  santo e  a porca . Rio de  Janeiro: José Olimpyio , 2013 ) (ENEM 2016) Nesse texto teatral, o emprego das  expressões “o peste” e  “cachorro da  molest’a ” contribui para (A) marcar  a classe social das personagens. (B) caracterizar usos  linguísticos de  uma região. (C) enfatizar a  relação familiar entre as  personagens. (D) sinalizar a  influência do  gênero nas  escolhas vocabulares. (E) demonstrar o  tom autoritário da fala de  uma das personagens

QUESTÃO 9 "Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação.“          Celso Cunha.   Nova gramática do português contemporâneo. A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é: a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar. b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico. c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas pelos falantes. d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um sistema linguístico.

GABARITO QUESTÃO 9 "Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação.“          Celso Cunha.   Nova gramática do português contemporâneo. A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é: a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar. b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico. c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas pelos falantes. d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um sistema linguístico.