Vida e obra de vinicius de moraes aula mara

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VIDA E OBRA DE VINICIUS DE
MORAES
•. Nascido em 19-10-1913,
na Cidade Maravilhosa;
foi um diplomata,
dramaturgo, jornalista,
poeta e compositor
brasileiro.
•Poeta essencialmente
lírico, o poetinha (como
ficou conhecido)
notabilizou-se pelos seus
sonetos.

•Sua obra é vasta,
passando pela literatura,
teatro, cinema e música.
No campo musical, o
poetinha teve como
principais parceiros Tom
Jobim, Toquinho, Baden
Powell e Carlos Lyra.
•Apesar do sucesso com
a música popular,
Vinicius não abandonou
a poesia, tendo inclusive
gravado discos em que
recita suas obras.

•A vida, considerada por
ele a "arte do encontro",
tinha o sentimento de
mistura e comunhão.
•passou a vida rompendo
convenções sociais.
Passou da poesia culta
para a popular,
misturando ritmos
brancos com negros,
samba com candomblé
e o comportamento
aristocrático com o
boêmio.

•Principais Obras de Vinícius de
Moraes (poesia)
•O Caminho para a Distância
(1933)
•Forma e Exegese (1935)
•Ariana, a Mulher (1935)
•Antologia Poética (1968)
•A Arca de Noé (1970)
•Orfeu da Conceição (1954 –
tragédia escrita em versos)
A casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.

Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

O pato
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que
há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.

A morte do
"poetinha"
Na madrugada de
9 de julho de 1980,
Vinicius de Moraes
começou a se sentir mal
na banheira da casa
onde morava, na Gávea,
vindo a falecer pouco
depois. O poeta passara
o dia anterior com o
parceiro e amigo
Toquinho, com quem
planejava os últimos
detalhes do volume 2 do
álbum "Arca de Noé".
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