SLIDE PEDAGOGIA PRATICA JKÇÇLO´MLÇ.MOPJOPLL

JliaMendesdeMiranda 11 views 34 slides Nov 02, 2025
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Slide Content

Inteligência emocional
na literatura infantil
Inteligência emocional
na literatura infantil Uma análise semiológica da obra de Emile LimaUma análise semiológica da obra de Emile Lima

Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Departamento de Ciências Humanas - Campus I
Letras - Língua Portuguesa e Literaturas
Prática Pedagógica IV
Docente: Prof. Dr. Nilton Milanez
Tirocinante: Diego Medeiros
Discentes: Bianca Gusmão, Isaque Ramos, Júlia Miranda, Julia Pacheco e Yasmim Medeiros.

OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização emocional e a interpretação
crítica de símbolos e narrativas, estimulando a auto expressão
e o desenvolvimento cognitivo e emocional, dentro de um
ambiente de ensino que valorize tanto a subjetividade quanto
a objetividade no processo de aprendizado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOSDesenvolver a
capacidade de
interpretação
simbólica a partir das
cores e emoções
apresentadas nas
narrativas. Fomentar a habilidade
de questionamento
crítico sobre a
narrativa e a forma
como as emoções são
representadas e
ensinadas.

OS LIVROS

O CORPUS Estimular a percepção de que o processo de ensino-
aprendizagem é um espaço de construção mútua,
em que o aluno é ativo na criação do saber.

A Autora e seus temas Emile Lima tem 54 anos, é Pedagoga, Psicóloga e
Neuropsicopedagoga. Trabalha principalmente
com a inteligência emocional em seus livros,
trazendo muito sobre a relação das cores e das
emoções, trazendo também uma interação entre
a criança e o Livro, e seu objetivo é normalizar e
fazer a criança entender seus sentimentos.

A diversidade em Saussure
“Existe, como acabamos de dizer, uma infinidade de línguas e de famílias de línguas
irredutíveis umas às outras.” - curso de linguística geral , p. 223, 2 parágrafo.
Muitas vezes essas línguas precisam conviver entre si, e até mesmo sobrepõem a outra.
Em um mesmo território pode está presente duas a três línguas diferentes sendo
faladas no dia a dia de uma população ocorre quando uma língua sobrepõe a outra
(como o português sobrepondo as línguas Indígenas).yasmim

A diversidade em Saussure
Podemos vê-las convivendo entre si, como uma sendo falada no campo e outra na
cidade. Ou Com maior frequência tal suposição de línguas ocorre por conta de uma
invasão de um povo superior em força, ou colonização e normalmente a língua que é
oficializada é a do invasor, colonizador.
“Mas a língua, como desempenho de toda linguagem, não é nem reacionária,
nem progressista; ela é simplesmente: fascista; pois o fascismo não é impedir de
dizer, é obrigar a dizer. Assim que ela é proferida, mesmo que na intimidade
mais profunda do sujeito, a língua entra a serviço de um poder. Nela,
infalívelmente, duas rubricas se delineiam: a autoridade da asserção, o
gregarismo da repetição.” - A aula, Barthes p.14yasmim

Onipresença do Poder
A responsabilidade da forma
"A loucura participa da vida, participa da experiência, é uma forma estruturada na
experiência de segregação social que precisa ser investigada em seus detalhes, em sua
lógica interna, com suas técnicas de disciplinamento e de moralização da loucura, do
controle do corpo e do controle da mente. A exclusão, seja como for, também tem sua
história e suas técnicas processuais. O louco é um alvo, assim como o leproso também era. A
loucura, então, não como essência, mas como construção, elemento a ser excluído, a ser
domado."
Para Barthes, o poder permeia todas as dimensões da vida cotidiana, moldando o comportamento
social.
“O que pode ser opressivo num ensino não é finalmente o saber ou a cultura que ele veicula, são as formas
discursivas através das quais ele é proposto.” p.29

O fascismo na língua
"Mas a língua, como desempenho de toda linguagem, não é nem reacionária, nem
progressista; ela é simplesmente: fascista; pois o fascismo não é impedir de dizer, é
obrigar a dizer. Assim que ela é proferida, mesmo que na intimidade mais profunda do
sujeito,a língua entra a serviço de um poder." p.7
A literatura como lugar de liberdade
A linguagem humana é, por sua própria natureza, um sistema de poder e dominação, no qual somos
tanto submetidos quanto submetemos os outros. Isso acontece porque, conforme Barthes, ao usarmos
a língua, inevitavelmente controlamos e influenciamos a interpretação e o significado para o outro.

Resistência na literatura"Pode-se dizer que a terceira força da literatura, sua força propriamente
semiótica, consiste em jogar com os signos em vez de destruí-los, em
colocá-los numa maquinaria de linguagem cujos breques e travas de
segurança arrebentaram, em suma, em instituir [pág. 27] no próprio seio da
linguagem servil uma verdadeira heteronímia das coisas.” (p.13)

Análise da materialidade linguística e
imagética

Análise da materialidade linguística e
imagética

Análise da materialidade linguística e
imagética

Análise da materialidade linguística e
imagética

Análise específica da materialidade
imagetica• Quais personagens ou elementos literários podem ser considerados transgressores na
narrativa?
• Os personagens e temas emergem de estereótipos ou subvertem esses padrões?
• Quais efeitos subjetivos são gerados no leitor pela combinação
de texto e ilustração?

Segundo Perrotti (1986), o discurso utilitário sempre procurou entregar às crianças e os jovens atitudes
morais e padrões de comportamento a serem seguidos, veiculando valores compatíveis com a
burguesia e fazendo da eficácia um motor para a criação literária. No entanto, começaram a surgir
autores que começaram a questionar essas atitudes, numa tentativa de romper com o discurso
utilitário.
Porém, nem sempre isso foi bem-sucedido. A nível discursivo, é utilizado o utilitarismo às avessas, que
consiste em questionar os conteúdos burgueses dentro de padrões discursivos idênticos ao do
discurso utilitário.
Discurso utilitário e utilitarismo às
avessas

Qual é a cor da sua emoção?

Léo, o camaleão

“No final, o texto abandona definitivamente aquilo que Emile Benveniste chamou de
‘narrativa’ para localizar-se na narrativa do ‘discurso’, mudança de registro que tem
consequências decisivas sobre o todo.” (PERROTTI, 1986, p.124)
Discurso utilitário e utilitarismo às
avessas
“Conforme Benveniste, a narrativa caracteriza-se pela objetividade, enquanto a marco do
discurso é a subjetividade [...]. Se na narrativa ‘ninguém fala’, no discurso, ao contrário,
‘alguém fala’, explicitamente ou não.” (PERROTTI, 1986, p.124)
Assim, percebemos que, embora trabalhe com temáticas inovadoras e rompendo com as
temáticas tradicionais que são comumente abordadas na literatura infantil, as obras da
escritora Emile Lima ainda se enquadram no utilitarismo às avessas, ou seja, em um
propósito de ensinamento.

Relação literatura infantil, língua e
poder em um DCRM O DCRM integra a literatura como uma ferramenta
pedagógica capaz de formar cidadãos críticos,
abordando temas como identidade cultural e poder
nas práticas escolares.

Relação literatura infantil, língua e
poder em um DCRM

Ambos os livros infantis tratam de temas que dialogam diretamente com
questões contemporâneas. Em "Leo, o Camaleão", a habilidade do
camaleão de mudar de cor pode ser interpretada como uma metáfora para
a adaptação social, representando questões como identidade, diversidade
e aceitação das diferenças.
Já em "Qual a cor da sua emoção?", há uma clara exploração das emoções
e como elas são percebidas, o que reflete uma realidade atual em que as
crianças estão cada vez mais expostas a diálogos sobre inteligência
emocional e empatia, importantes para a convivência social
contemporânea.
Relação com nossa
atualidade/realidade social

Os livros apresentam uma sutil transgressão ao fugir de estereótipos clássicos das histórias infantis
que priorizam a aventura ou o heroísmo. Em vez disso, o foco está em aspectos subjetivos e
psicológicos (emoções, aceitação).
Em termos de ironia, poderíamos argumentar que há uma certa ironia no modo como Leo, um
camaleão cuja habilidade é mudar de cor para se adaptar, questiona essa capacidade como uma
vantagem ou desvantagem, refletindo ironicamente sobre a conformidade social.
Foge do comum?

Não há censura explícita, mas há um cuidado
ao tratar de temas que poderiam ser vistos
como complexos para crianças.
A abordagem sensível e simbólica de temas
como diversidade e emoções evita qualquer
imposição moralista ou didática, um aspecto
que pode ser considerado como "fuga" da
censura tradicional, onde certos temas são
vistos como "não apropriados" para crianças.
Há censura?
Os temas de identidade, diversidade e
emoção estão cada vez mais presentes na
sociedade contemporânea, impulsionados
por debates sobre inclusão, empatia e
educação emocional. Essas discussões são
transferidas para a literatura infantil como
uma forma de preparar as crianças para lidar
com essas questões desde cedo.
Quais as
possibilidades que
propiciam a
aparição dos temas
nessa literatura?

Esses livros são mais adequados para o Ensino Fundamental, especialmente nas séries iniciais,
quando as crianças estão em fase de alfabetização emocional e social. No entanto, discussões sobre
identidade e emoções também podem ser expandidas em atividades reflexivas para o Ensino Médio,
especialmente em contextos de debates sobre diversidade e aceitação.
Onde podemos trabalhar
esses livros?
A linguagem simples e clara dos livros de Emile Lima cumpre a responsabilidade de tornar
acessíveis temas complexos como identidade e emoções.
A forma com que os personagens e as situações são retratados é cuidadosa e simbólica,
permitindo que as crianças interpretem essas questões em seus próprios termos, sem serem
subestimadas.
Qual é a responsabilidade da forma e
linguagem com relação aos temas
envolvidos?

Sim, a linguagem usada está alinhada com a proposta dos livros. A escolha de palavras é cuidadosa e
acessível, facilitando o entendimento das crianças. Além disso, a linguagem não é didática ou
impositiva, o que permite às crianças desenvolverem suas próprias interpretações e aprendizagens.
A forma que a linguagem é usada está de
acordo com o que a autora ou proposta
do livro defende?
Os livros contestam, principalmente, as normas sociais que impõem padrões de comportamento e
identidade. *Leo* questiona a necessidade de se adaptar sempre, e as emoções no segundo livro
contestam a visão de que certas emoções devem ser reprimidas. Essas contestações são feitas de
forma lúdica, utilizando a metáfora e a simbologia para desafiar o status quo sem confrontos diretos.
O que eles contestam? De que jeito
contestam?

A escolha de palavras de Emile Lima é sempre estratégica. No caso de Leo, o Camaleão, a palavra
"camaleão" carrega toda a carga simbólica da adaptação e mudança. Em Qual a cor da sua emoção?
"cor" representa sentimentos de maneira visual e acessível para as crianças.
Por que a autora usa essas palavras e
não outras?
A atualidade social, com ênfase no debate sobre identidade, diversidade e inteligência emocional, cria
o contexto de possibilidade para que esses temas apareçam. Além disso, a crescente valorização da
literatura infantil como espaço de reflexão sobre a subjetividade infantil permite que tais temas sejam
abordados de maneira aberta.
Quais as condições de possibilidade?

O discurso em torno da diversidade e da aceitação das diferenças ganhou força com movimentos
históricos ligados aos direitos civis e à inclusão. Além disso, a literatura infantil moderna, que busca se
distanciar de narrativas didáticas ou moralizantes, abre espaço para temas mais complexos como
emoções e identidade.
Quais fatos literários ou históricos
possibilitaram para que o discurso em
questão aparecesse na obra?
As ilustrações nos livros de Emile Lima complementam o texto, sendo parte essencial da narrativa
simbólica. Elas não apenas "acompanham" o texto, mas acrescentam camadas de significado, como na
escolha das cores para representar emoções em "Qual a cor da sua emoção?".
As ilustrações correspondem ao que o
texto diz? O que a história conta?

A subjetividade que o texto e as ilustrações despertam varia conforme o leitor, mas em geral, há um
apelo emocional que busca tanto tocar as crianças quanto os adultos que leem para elas. As
ilustrações e as palavras agem de forma conjunta para criar um ambiente introspectivo e reflexivo.
Quais efeitos, qual a subjetividade no
texto, na imagem/ilustração a partir de
quem lê?

As obras analisadas utilizam a relação entre emoções e cores para promover uma
compreensão profunda dos sentimentos desde a infância.
Embora inspiradas em princípios utilitaristas, essas narrativas desconstroem o
utilitarismo tradicional ao validar todas as emoções, criando uma experiência
educativa mais complexa.
A linguagem e as imagens dos livros oferecem uma crítica simbólica ao discurso
burguês, mostrando como a literatura infantil pode ser um espaço de resistência
discursiva (DE FÁTIMA COITO, 2015).
Conclusão

BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1978.
COITO, Roselene de Fátima. A ilustração: da representação como
interpretação do simbólico. Revista da ABRALIN, 2015.
LIMA, Emile. Qual é a Cor da Sua Emoção?. Salvador: Ed. da Autora, 2023.
LIMA, Emile. Léo, o Camaleão. Salvador: Ed. da Autora, 2024.
PERROTTI, Edmir. O texto sedutor na literatura infantil. 1.ed. São Paulo:
Ícone Editora, 1986.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix,
2006.
ReferênciasSIQUEIRA, Vinicius. A loucura e seu enclausuramento. Canal do Colunas Tortas, 2022.
Disponível em <<https://www.youtube.com/watch?v=vMoB1-bEvho>>. Acesso em 25 de
outubro de 2024.