1- BRASIL MONARQUICO Primeiro e Segundo Reinado.ppt
GorettiRibeiro
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Historia do Brasil
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Language: pt
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Slides: 28 pages
Slide Content
Profª Marcela Marangon
1822-1831
foi marcado pelo governo de D. Pedro I e seu
autoritarismo político.
Assembleia Constituinte (1823),
Constituição de 1824,
Confederação do Equador (1824),
Guerra da Cisplatina, em 1825,
abdicação de D. Pedro I (1831).
Confederação do Equador
As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Ceará formaram, em 1824 a
Confederação do Equador. Era a tentativa de criar
um estado independente e autônomo do governo
central.
A Guerra da Cisplatina
ocorreu de 1825 a
1828, entre Brasil e
Argentina, pela posse
da Província de
Cisplatina, atual
Uruguai. Localizada
numa área
estratégica, a região
sempre foi disputada
pela Coroa Portuguesa
e Espanhola.
Desgaste e crise do governo de D.Pedro I
A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para
as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de
oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
-
- o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial,
Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino,
porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.
Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio
de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a
jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das
Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em
conflitos de rua com os opositores.
Abdicação
Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento
popular, D.Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para
se manter no poder.
Em 7 de abril de 1831, D.Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de
Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou
para a Europa.
A Constituição
brasileira do período
determinava, neste
caso, que o país
deveria ser
governado por
regentes, até o
herdeiro atingir a
maioridade (18
anos).
- Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e
Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas.
- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve
como regentes José da Costa Carvalho, João
Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva.
- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como
regente Diogo Antônio Feijó.
- Regência Interina de Araújo Lima (1371): teve como
regente Pedro de Araújo Lima.
- Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve
como regente Pedro de Araújo Lima.
A crise política deveu-se, principalmente, a
disputa pelo controle do governo entre diversos
grupos políticos: Restauradores (defendiam a
volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto
só para os ricos e continuação da Monarquia) e
Exaltados (queriam reformas para melhorar a
vida dos mais necessitados e voto para todas
as pessoas).
- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas péssimas
condições de vida em que vivia a grande maioria dos
moradores da província do Grão-Pará.
- Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do
Maranhão. A causa principal foi a exploração da
população mais pobre por parte dos grandes produtores
rurais.
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia.
Motivada pela insatisfação de militares e camadas
médias e ricas da população com o governo regencial.
- Guerra dos Farrapos (1835 – 1845) – ocorreu no Rio
Grande do Sul. Os revoltosos (farroupilhas) queriam
mais liberdade para as províncias e reformas
econômicas.
Os políticos brasileiros e grande parte
da população acreditavam que a grave
crise que o país enfrentava era fruto,
principalmente, da falta de um
imperador forte e com poderes para
enfrentar a situação.
Em 23 de julho de 1840, com apoio do
Partido Liberal, foi antecipada pelo
Senado Federal a maioridade de D.
Pedro II (antes de completar 14 anos) e
declarado o fim das regências.
começa em 23 de julho de 1840, quando dom
Pedro II é declarado maior de idade, e estende-
se até 15 de novembro de 1889, com a
instauração da República.
As eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos
para garantir a eleição.
Revolução Praieira
Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850.
Reivindicavam:
- Independência dos poderes e fim do poder Moderador (exclusivo do
monarca);
- Voto livre e Universal;
- Nacionalização do comércio de varejo;
- Liberdade de imprensa;
- Reforma do Poder Judiciário;
- Federalismo;
- Fim da lei do juro convencional;
- Fim do sistema de recrutamento militar como existia naquela época.
Última revolta no Brasil Império
Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos liberais
revoltosos (chamados de praieiros) situava-se na rua da Praia.
Guerra do Paraguai
Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a
Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai)
com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos
de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e
a ruína.
Na segunda metade do século XIX, o café tornou-
se o principal produto de exportação brasileiro,
sendo também muito consumido no mercado
interno.
Os fazendeiros (barões do café), principalmente
paulistas, fizeram fortuna com o comércio do
produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam
bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café
foi investida na indústria, principalmente nas
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro,
favorecendo o processo de industrialização do
Brasil.
Imigração
Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram
para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir
de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra
escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar
em crise.
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu
oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos
de escravos nascidos após a promulgação da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos
escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel,
aboliu a escravidão no Brasil.
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas,
gerando um descontentamento nas lideranças da
Igreja Católica no país;
Críticas e oposição feitas por integrantes do
Exército Brasileiro
- A classe média brasileira (funcionário públicos,
profissionais liberais, jornalistas, estudantes,
artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e
maior participação nos assuntos políticos do país
- Falta de apoio dos proprietários rurais,
principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista,
que desejavam obter maior poder político, já que
tinham grande poder econômico.
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal
Deodoro da Fonseca, com o apoio dos
republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e
seu presidente. No final do dia, Deodoro da
Fonseca assinou o manifesto proclamando a
República no Brasil e instalando um governo
provisório.