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dinâmica estimulativa, e as imagens trazem uma nova visão para esses alunos, as aulas
não ficam apenas no que diz a leitura e escrita, mas passam a se tornar mais
interessante.
O objetivo do professor ao inserir as imagens nas aulas ministradas é justamente
desvendar o significado dessas figuras e o que elas representam de fato com o contexto
que se apresenta, a maioria dos alunos interpretam a aula de História monótona e pouco
interessante, por isso que o professor tem que ir a fundo a suas pesquisas e mostrar para
os mesmos que História e acontecimentos atuais caminham juntos e isso pode podem
ser desvendados através do uso de imagens.
Segundo Vieira e sua concepção:
Para o autor as imagens servem para desenvolver uma espécie de leitura visual,
possibilitando o desenvolvimento do gosto pela História, trata-se de opção
metodológico usado pelo professor para romper as fronteiras rígidas da disciplina, onde
os temas podem ser abordados com os alunos de forma criativa.
Segundo Cury (2007), a sala de aula é um campo de batalha que não forma
soldados para uma guerra, mas formar pensadores apaixonados pela existência da
humanidade.
Isto só é possível através do Ensino de História e cabe ao professor a árdua
tarefa de levar todo seu conhecimento para cada um de seus alunos, ou seja, torná-los
criativos, críticos e verdadeiros pensadores, desenvolvendo métodos capazes de
envolvê-los, imaginando o cenário dos conteúdos históricos.
Conforme BITTENCOURT postula (2005, pag.361):
(..,.)é preciso estar atento as metáforas, imagens, etc, pois os recursos da
linguagem são recursos históricos(...), estar atento ao modo como a
linguagem foi produzida tentado responder por que as coisas estão
representadas de uma determinada maneira, antes de se perguntar o que
está apresentada(1989, pag.23)
Para o ensino de História não existem muitas referências sobre o uso de
imagens, apesar da ampla produção, a partir dos anos 50 e 60, de
psicólogos, sociólogos e especialistas em semiologia ou teorias de
comunicação, os quais tinham como principal preocupação o rádio, o
cinema e a televisão na configuração de uma cultura de massa. Na trilha
desses pesquisadores, historiadores vêm-se dedicando ao estudo da
iconografia, incluindo análise das denominadas “imagens tecnológicas”.