5883-Texto do artigo-26200-1-10-20220928.pdf

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About This Presentation

desigualdade de gênero no brasil


Slide Content

Resumo: O objetivo do presente artigo foi constatar as implicações da possível relação de desigualdade de gêneros nas
séries iniciais, como também a importância, tratamento e identificação do docente com ênfase nas relações de gênero
dentro do ambiente escolar, como os professores das séries iniciais trabalham essa relação e ainda perceber a presunção
de como a desigualdade de gênero acontece no educandário. Trata-se de um trabalho que, fundamentou-se em revisão
bibliográfica, ou seja, foi baseado em uma lista de obras consultadas e analisadas atenciosamente livros de autores
relacionados a educação; autores como Jean Jacques Rousseau (1712-1778), Maria Montessori (1870 – 1952), Jean Piaget
(1896 – 1980) entre outros, materias, congressos, revistas e documentos que regem a educação no Brasil. Os critérios para
exclusão foram dissertações e demais textos que não atendiam às expectativas da pesquisa. Por meio dessa execução,
a amostra final foi constituída de 04 artigos e elaborado um quadro para melhor acompanhamento da ideia. Através
da pesquisa minunciosa, percebeu-se que a magnitude do assunto é pouco averiguado e vagamente é mencionado nos
documentos que regem a educação, portanto, é imprescindível o enquadramento das relações de gênero no processo de
ensino e aprendizagem com sociabilidade e respeito, com o intuito de edificar a abordagem na perspectiva da diversidade.
Palavras-chave: Educação. Escola. Diversidade.
Abstract: The objective of this article was to verify the implications of the possible relationship of gender inequality in the
initial series, as well as the importance, treatment, and identification of the teacher with an emphasis on gender relations
within the school environment, as the teachers of the initial series work this relationship and still perceive the presumption
of how gender inequality happens in the school. This is a work that was based on a bibliographic review, that is, it was based
on a list of works consulted and carefully analyzed books by authors related to education; authors such as Jean Jacques
Rousseau (1712-1778), Maria Montessori (1870 - 1952), Jean Piaget (1896 - 1980) among others, materials, congresses,
magazines, and documents that govern education in Brazil. The exclusion criteria were dissertations and other texts that
did not meet the expectations of the research. Through this execution, the final sample consisted of 04 articles, and a
framework was created for better monitoring of the idea. Through detailed research, it was noticed that the magnitude of
the subject is little investigated and is vaguely mentioned in the documents that govern education, therefore, it is essential
to frame gender relations in the teaching and learning process with sociability and respect, with the aim of building the
approach from the perspective of diversity.
Keywords: Education. School. Diversity.
Granduada em Licenciatura em Pedagogia, pela Faculdade Integrada de Araguatins (FAIARA)
Granduada em Licenciatura em Pedagogia, pela Faculdade Integrada de Araguatins (FAIARA)
Orientadora. Licenciada em Pedagogia, pela Faculdade Integrada de Araguatins - FAIARA. Licenciada em Letras pela Universidade Estadual do
Tocantins (Unitins). Pós-graduada em Língua Espanhola pela faculdade Integrada de Araguatins (FAIARA). Pós-graduada em Docência do Ensino
Superior pela faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Pós-graduanda em Educação Infantil, ESEA – Especialização e Estudos Avançados.
Pós-graduanda em Língua Inglesa pela faculdade Venda Nova do Imigrante-FAVENI. Lattes: http://lattes.cnpq.be/327547323509683.
E-mail: [email protected]
Elem Cristina Holanda Ribeiro
Suelen de Holanda Ribeiro
Nizelda Pereira dos Santos
GENDER INEQUALITY IN THE INITIAL SERIES
A DESIGUALDADE DE GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS
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Introdução
Atualmente, percebe-se que a educação possui cada vez mais um papel importante na
sociedade, sendo responsável por transformações e construções sociais, inclusive em relação à
diversidade de uma sociedade capitalista e excludente. Na linha atemporal, os conceitos sociais
passam por constantes modificações no âmbito escolar, dentre elas a questão de gênero nas séries
inicias. Sabe-se que a educação é um direito de todos, de acordo com o Artigo 205 da Constituição
Federal promulgada em 1988 no Brasil, sendo dever do estado e da família promovê-la, a sociedade
tem o papel de fomentá-la visando o desenvolvimento do indivíduo, bem como prepará-lo para
ser capaz de exercer a cidadania e competência para o trabalho, baseando-se em alguns princípios
como a gratuidade, boa qualidade da educação, acesso e permanência, a liberdade em aprender,
pesquisar, ensinar, plurarismo de ideias, etc.
Dizia-se, anteriormente a caracterização de gênero como uma condição vinculada somente
ao sexo biológico. Em consonância com Nunes e Silva (2000, p. 69).
Entendemos aqui como identidade de gênero aquele
conjunto de significações causais explicativas sobre o Ser-
Homem (masculino) e o Ser-Mulher (feminino). O gênero
seria a primeira classificação simbólica, portanto, a primeira
representação significativa, entre as identidades do homem
e da mulher. As primeiras identidades de gênero encontram-
se nas narrações míticas, cosmogônicas e cosmológicas,
representando a suposta origem do homem e da mulher a
partir de discursos narrativos carregados de determinismos de
poder e simbologias de diferenciação.
Este artigo traz como anseio central, as relações de gêneros dentro do ambiente escolar, e
como os docentes das séries iniciais trabalham tal relação na unidade de ensino, dando ênfase na
presunção de que a desigualdade de gênero ocorram no educandário, cercando assim também nas
partes escolares, familiares, religiosas, sociais, políticas, em situações pelas quais são vividas por
ambos e que é de competência da escola envolver esses assuntos, promovendo a diminuição da
analogia de gêneros.
Sabat (2007, p. 149) apud Nogueira, (2012, p. 16) reforçam que:
A educação, compreendida de maneira ampla, é um dos
processos mais eficientes na constituição das identidades de
gênero e sexual. Em qualquer sociedade, os inúmeros artefatos
educativos existentes têm como principal função com/formar
os sujeitos, moldando-os de acordo com as normas sociais.
Dessa forma, é inevitável perceber a importância da abordagem das situações relativas às
questões de gênero e diversidade, em qualquer circunstância, no decorrer do processo de ensino
aprendizagem.
Seguidamente, a instituição juntamente com os seus colaboradores, são portadores de um
grande papel em não perpetuar a hierarquia de gênero. Diante do exposto esta pesquisa tem o
objetivo de compreender como os docentes das séries iniciais regulares trabalham a relação de
desigualdade de gênero no ambiente escolar.
É notório, que as instituições escolares exercem o papel de formar os sujeitos que a
frequentam, ou seja, elas são produzidas por eles e pelas representações de gênero que nelas
estão inseridas. Com isso, estas instituições podem produzir estas diferenças e desigualdades dos
indivíduos que as frequentam, e também a informação, do que cada um pode ou não fazer e do
lugar que meninos e meninas devam ocupar.
Frisando na ideia de que a discriminação de gênero desenvolve-se, principalmente
nos ambientes escolares vivenciados nas construções tanto familiares, sociais quanto política,
pelos alunos e professores é essencial ponderar a importância de ser trabalhada nesse âmbito.
Para tanto realizou-se uma análise em 04 artigos publicados em anos diferentes, a cerca de se
conseguir entendimento sobre este assunto. A principal justificativa deste trabalho, está inserida

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sobre a relevância do importante passo na construção da equidade e a busca por correção dos
comportamentos desrespeitosos, e que estes possam ser corrigidos ao longo do percurso escolar.
Já que a sociedade moderna está se moldando e aprendendo a lidar com as diferenças dos gêneros
e em constante busca por direitos iguais, tem-se de começar pela base, ou seja, das séries iniciais
para que este hábito de diferenciação não fique enraizado e não seja disseminado e seguido por
cada vez mais gerações ao longo dos anos.
Em relação a sistematização da execução do artigo, a primeira parte apresenta a
Fundamentação Teórica que dá o embasamento dos conceitos, expõe a postura crítica de autores
a respeito do assunto, como também a Base Nacional Comum Curricular que é um documento
normativo fundamental para a educação e fala-se sobre o conceitos menino/menina. No próximo
capítulo, relata-se a metodologia que foi aplicada para obtenção das informações necessárias para o
desenvolvimento do mesmo. Contudo, é esperado que se obtenha o máximo conhecimento sobre
a relação de desigualdade de gêneros na unidade de ensino, dando foco no papel do professor,
aprensentando as considerações finais que apontarão reflexões quanto às questões de gênero na
escola.
Conceituando a desigualdade de gêneros
Previamente antes de conceituarmos desigualdade de gênero, temos de entender o
conceito deste, ao qual se dá pelo fato de que gênero, dentro da sociedade e nas relações sociais,
é pormenorizado como uma  partição de masculinidade e feminilidade. Tendo assim o exemplo
contrário do senso comum, gênero não tem necessariamente a ver com sexo biológico. Este, diz
respeito à forma como as pessoas as quais se convive se enquadram em padrões e o comportamento
esperado de cada sexo.
A marca distintiva do ser humano, de ser o único capaz de
ter responsabilidade, significa igualmente que ele deve tê-la
pelos seus semelhantes, eles próprios, potenciais sujeitos de
responsabilidade, e que realmente ele sempre a tem, de um
jeito ou de outro: a faculdade para tal é a condição suficiente
para a sua efetividade. Ser responsável efetivamente por
alguém ou por qualquer coisa em certas circunstâncias (mesmo
que não assuma e nem reconheça tal responsabilidade) é tão
inseparável da existência do homem quanto o fato de que
ele seja genericamente capaz de responsabilidade da mesma
maneira que lhe é inalienável a sua natureza falante (JONAS,
2006, p. 175-176).
Entretanto, a desigualdade de gênero é um fenômeno tanto social quanto cultural em
que ocorre uma exclusão entre pessoas devido ao seu gênero, basicamente entre homens e
mulheres, que além disso, não é um fenômeno inofensivo, já que seu impacto pode ser notado
em diferentes planos, como trabalhista, social, familiar, etc. “Se observarmos as aulas de Educação
Física, constatamos que os meninos ocupam espaços mais amplos do que as meninas dentro das
quadras.” (PEREIRA, 2007, p. 9).
O conceito sobre desigualdade de gêneros vem se modificando ao passar dos tempos,
alguns conceitos populares reconhecem o homem como um ser forte e racional, seguido por
mulheres sendo intituladas por incapazes e menos racionais, tendo esses pressupostos como uma
classificação meramente simbólica entre os gêneros (masculino e feminino).
Diante disso, Brasil (2010, p.12, grifo do autor) afirma que:
O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das
representações sociais e culturais elaboradas com vistas à
diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito
ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o
desenvolvimento das noções de “masculino” e “feminino”
como construções sociais.

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Nos primeiros anos a criança já vem sendo ensinada e vivendo pela sua própria cultura,
ou seja, menino faz coisas de menino e menina coisas de menina. Consequência disso ela trará
para dentro de qualquer ambiente que venha a frequentar o que lhe foi ensinada desde a infância,
inclusive para a sala de aula.
A constituição, embora progrida em matéria de direitos humanos, prevendo já no primeiro
inciso do seu artigo 5º, reservado a esse tema, a igualdade em direitos e obrigações entre homens
e mulheres, reflete com toda a clareza a tradicional divisão dos papéis sociais reservados a homens
e mulheres, no que diz respeito a direitos sociais.
Cisne (2015, p. 85-86) salienta que:
Seu objetivo advém da necessidade de desnaturalizar e
historicizar as desigualdades entre homens e mulheres,
analisadas, pois, como construções sociais, determinadas
pelas relações e nas relações sociais [...] O conceito de gênero
veio também no sentido de analisar de maneira relacional
a subordinação da mulher ao homem, ou seja, os estudos
sobre as mulheres não deveriam apenas limitar-se á categoria
mulher, mas esta deve sempre ser analisada de forma
relacional ao homem.
O conceito de gênero, fica relacionado diretamente com a contrução social dos indivíduos,
sejam eles mulheres e homens, diferenciando-se do que se entende por sexo, algo ligado com o
fator biológico natural do ser.
Para Brasil (2010) as desigualdades de gênero representam uma das maneiras de conceder
valor ao masculino e ao feminino. De modo geral, o masculino é mais valorizado em quase todas
as sociedades. Já o termo “gênero” é utilizado para conceituar o conjunto social do sexo biológico,
fazendo uma civilidade entre a biológica (sexo) da social (gênero). Percebe-se que o gênero é
construído no meio social e está bastante envolvido com a cultura, e com o convívio das regras e
leis impostas pela própria sociedade.
A concepção dos gêneros como se produzindo dentro de uma
lógica dicotômica implica um pólo que se contrapõe a outro
(portanto uma ideia singular de masculinidade e feminilidade),
e isso supõe ignorar todos os outros sujeitos sociais que não
se “enquadram em uma dessas formas. Romper a dicotomia
poderá abalar o enraizado caráter heterossexual que estaria,
na visão de muitos/as, presente no conceito de “gênero”
(LOURO, 1997, p. 34, grifo do autor).
Diante disso, desde muito cedo, a unidade escolar, em conjunto com a família, igreja
entre outros, são espaços/lugares de convivência e interações sociais. A educação tradicional
na qual convivemos, se divide e cria distinções entre meninos/meninas, através de atuações,
comportamentos, formas de desempenhos e instituem regras e normas baseadas em padrões
estabelecidos pela ordem imperante.
Políticas públicas e gênero na escola
Política pública pode ser entendida como um curso de ação do Estado, orientado
por determinados objetivos, refletindo ou traduzindo um jogo de interesses. Um programa
governamental, por sua vez, consiste em uma ação de menor abrangência em que se desdobra
uma política pública.
Diante disso, se tratando de relações públicas baseado em gêneros as desigualdades
presentes nos processos de igualdade entre mulheres e homens são reflexo das desigualdades que
vivemos nos mais diversos espaços da sociedade, como também na escola que é o local onde se
concentra boa parte das pessoas, partindo dessa premissa para um início onde o desenvolvimento

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de projetos, eventos, informações e discussões devem ser desenvolvidas pelo corpo total da
instituição, provocando um incentivo, reflexão e estudo para que haja, não competição, mas
reconhecimento igual às contribuições que homens e mulheres têm a oferecer na igualdade dentro
de uma sociedade.
O papel da escola perante a sociedade é de cuidar da educação formal dos indivíduos, as
medidas tomadas pelo governo em relação a educação básica nada mais é que um conjunto de
políticas públicas que foram estabelecidas na tentativa de colocar o Brasil em condições parecidas
com os demais países do mundo.
O papel da escola na identificação da desigualdade de gênero
O papel da escola, mais especificamente do professor, que é o profissional de responsabilidade
fundamental do discurso e sua capacidade de produzir, reproduzir e sustentar as formas de domínio
ou de enfatizar os desafios e as possibilidades de resistência do discurso proscrito em relação às
questões de gênero. A escola desempenha um papel importante na construção das identidades de
gênero e das identidades sexuais, pois como parte de uma sociedade que discrimina, ela produz e
reproduz desigualdades de gênero, raça, etnia, bem como se constitui em um espaço generificado.
(LOURO, 1997).
A criança tem a capacidade de moldar o seu próprio desenvolvimento sobre os gêneros,
pois após terem se rotulado como meninas e meninos ambos já destinguem comportamentos,
atividades e sabem diferenciar essas atitudes em outras crianças também.
Muitas abordagens da sexualidade, somente expressadas no senso comum, revelam lugares-
comuns do sexismo: “homem não chora”, “isto é coisa de mulher”, “seja homem”, “a mulher é assim
mesmo, o sexo-frágil”. São conceitos e títulos que inicialmente estão submersos ou ate mesmo
disfarçados dentro da sociedade, mas que em qualquer situação de conflitos ou desentendimentos
vêem a tona, e afloram como meio de inibição.
As escolas devem ser locais onde os estereótipos são eliminados e não reforçados, o que
significa oferecer a alunos e alunas as mesmas oportunidades de acesso a métodos de ensino
e currículos livres de estereótipos, bem como de orientações acadêmicas sem influência de
preconceitos. (UNESCO, 2004)
Os educadores “devem estar conscientes e entender o poder e influência de seu
comportamento e atitudes, assim como do que ensinam e de como ensinam.” (WHITELAW, 2003,
p. 38, grifo do autor). Nessa prática, se faz necessário a sua auto avaliação, assim como qualquer
outra pratica docente, ao propor reflexões sobre as questões de gênero no ambiente escolar, é
essencial possuir conhecimentos psicopedagógicos sobre o meio em que o sujeito discente vive,
seu lugar na sociedade, familiar entre outros.
Há que reconhecer que atitudes desiguais, hoje passam despercebidas aos olhos, estão
incorporadas em práticas cotidianas, Louro (1997) deixa claro que a construção dos gêneros e
das sexualidades se dá através de diversas aprendizagens e práticas, também nas mais distintas
situações, é entendida de modo explícito ou dissimulado por um grupo inesgotável de instâncias
sociais e culturais. É um processo minucioso, sutil, sempre inacabado. Família, escola, igreja,
instituições legais e médicas mantêm-se, por certo, como instâncias importantes nesse processo
constitutivo.
O que diz a BNCC diante dos gêneros (feminino e masculino)
Salomão Ximenes e Fernando Cássio, da  Rede Escola Pública e Universidade afirmam que “a
BNCC nasce em falso, parcial, sem condições institucionais de implementação e sem legitimidade
capaz de lhe assegurar a adesão genuína de educadores e gestores”, o falatório em relação ao
documento promulgado diz-se, relativamente que não há ensejo organizacional para a adesão do
mesmo.
Diante das opiniões contrárias, durante e após o processo de construção do documento,
outra divergência de ideias foi a questão da diversidade, diz-se que a temática de gênero acomete

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muita controvérsia – tanto nos atos do Plano Nacional de Desenvolvimento (PNE), quanto da BNCC
– o Ministério da Educação (MEC) extinguiu da terceira versão os termos “gênero” e “orientação
sexual”.
O Conselho Nacional de Educação  (CNE), por sua vez, acatou a sugestão do MEC e
comprometeu-se a liberar sequencialmente um documento com sugestões e orientações sobre
o tema. Dessa forma, a ideia de que os temas não estariam contemplados na base, alastrou-se a
informação de que não poderiam ser abordados em sala de aula.
Em parte, conduz-se a escola como um local de grandes aparições de ações relacionadas a
desigualdades de gêneros, do qual faz-se necessário abordar-se á. É notório uma grande lacuna
referente a obras sobre gêneros no nas séries iniciais, porém apresentam-se dados compostos
dentro da própria BNCC, abordando referências importantes para o currículo escolar. Segundo a
BNCC (Base Nacional Comum Curricular) na competência (empatia e cooperação) aponta que:
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia,
gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade,
convicção religiosa ou de qualquer outra natureza,
reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual
deve se comprometer (BRASIL, 2016, p.19).
As questões de gêneros são um tema complexo e muito importante, portanto é necessário
que os educadores abordem essa temática com todo cuidado e de forma que entendam que é
essencial o respeito as pessoas diversas. Embora ainda em pleno século XXI, observam-se meninos e
meninas sendo tratados de modo desigual, diferente e consequentemente é necessário questionar
hábitos, comportamentos e posturas diariamente para se ter igualdade e equidade diante desses
cenários complexos.
Sobre isso, Ribeiro (2004, p.16), menciona que:
Refere-se aos processos culturais contínuos, desde o
nascimento que, de uma forma ou outra, direcionam os
indivíduos para diferentes atitudes e comportamentos ligados
à manifestação de sua sexualidade. Esta educação é dada
indiscriminadamente na família, na escola, no birro, com
amigos, pela televisão pelos jornais, pelas revistas. É a própria
evolução da sociedade determinando os padrões sexuais de
cada época e, consequentemente, a educação sexual que será
levada ao indivíduo.
A própria sociedade é arquitetada de forma que valoriza o homem e o comportamento
masculino e tudo aquilo que gira em torno disso. Percebe-se que esses títulos são a própria
sociedade que se dá, tendo as meninas como para serem cuidadas e meninos para serem protetores.
As questões de gêneros são representadas a prática recorrente e dessa forma é que o indivíduo
aprende em sociedade, ou seja, está sujeito a ser submetido todos os dias, no que se refere a algo
que uma pessoa diz ou faz para exteriorizar o gênero, se é menino/menina, homem/mulher.
Os gêneros são as primeiras classes de identificações das crianças, por exemplo: uma criança
por media de 3 (três) anos de idade sabe destinguir o ser macho e o ser fêmea e se rotula através
dessa caracterização. Isso se dá por meio da sociedade em que se está inserida, inicialmente,
através dos pais, ao qual a criança reproduz atitudes e adquire conhecimento associados sobre seu
gênero perante o seu grupo de convívio. Aos 4 (quatro) anos, essas crianças já desenvolvem o senso
instável de identidade, ou seja, durante esse período já vivido elas desenvolvem o que chama-se
de comportamento dos papeis dos gêneros, isto é, exercendo atividades distintas e diferenciadas,
menina faz coisa de menina e menino faz coisa de menino, já podendo diferenciar brinquedos
(menina: boneca e menino: bola).

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Gêneros: menino e menina
Quando se fala em Educação para todos, nota-se importância desse quesito, entretanto não
adianta oferecer uma educação e não desenvolver ou propiciar a permanencia desses alunos até
sua conclusão estudantil. Dessa forma a responsabilidade pelo desenvolvimento do educando não
se sobressai somente ao estado, e sim do proprio individuo.
De acordo com a Contituição Federal (1988) Capítulo VII, Da Família, da Criança, do
Adolescente e do Idoso, art. 227 diz que:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar
à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
Quando ouvimos a palavra gênero um predomino de pessoas já associa a sexualidade
imediatamente, porém trata-se também de ações, sentimentos, construção social e equidade.
O eixo de uma infância que deve ser trabalhada e modificada enquanto ainda crianças, tanto no
ambiente familiar quanto na escola e sociedade inserida.
A educação é apontada como a estratégia mais eficaz para
promover a equidade de gênero, as iniciativas legislativas
nas três esferas têm eliminado a discussão dos temas gênero
e diversidade sexual do espaço escolar, alguns dos quais
responsabiliza criminalmente professoras(es) que o façam. Em
abril deste ano, o Ministério da Educação, por iniciativa própria,
eliminou os termos identidade de gênero e orientação sexual
da Base Nacional Comum Curricular (GESTOS, 2017, p. 15).
Desde o nascimento, os pais começam a educar os filhos de forma que os meninos devem
ser sempre determinados comportamentos, cobrando deles a força, coragem, impedindo de
expressar seus próprios sentimentos e muito menos assumir seus medos, o que se torna maligno
ao seu desenvolvimento.
Como lembram Araújo, Amorim e Ferreira (2004, p. 3, grifo do autor), “nas sociedades
igualitárias, ditas ‘primitivas’, nas quais não havia a divisão de classes, as relações de gênero eram
a base da organização da sociedade e da divisão social do trabalho”. Já nas sociedades capitalistas
“[...] as relações de classe e de gênero são estruturantes e se superpõem”.
Em outra forma de análise temos o embasamento do guia gêneros:
Os modos socialmente construídos de “ser homem” e “ser
mulher” afetam, não somente as relações entre homens e
mulheres, mas também as relações vividas com pessoas do
mesmo sexo: os meninos tidos como frágeis podem sofrer
discriminação dos (as) seus colegas. E as meninas que gostam
de jogar futebol podem ser mal vistas pelas outras meninas,
pelos meninos e também pelos (as) adultos (as) (BRASIL, 2010,
p.12, grifo do autor).
Em contrapartida nos deparamos com as meninas com as poucas facilidades, sem muitas
oportunidade, destinadas a cuidar do lar e pouco importantes para o mercado, menosprezada pelo
que fazem e diminuída perante aos meninos e isso causa grande repercussão na vida adulta, pois é
onde eles expressão atitudes e demonstram superioridade quanto às meninas.

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Metodologia
Para os fins da pesquisa, trata-se de um estudo de revisão da literatura, que é adequado
para se buscar um consenso sobre um tema e sintetizar o conhecimento de dada área por meio da
formulação de uma pergunta, da identificação, da seleção e avaliação crítica de estudos científicos
existentes em bases de dados contidos no âmbito da educação ate os dias atuais, visto que a
pesquisa bibliográfica é essencial para a construção inicial do trabalho e as pesquisas, exploratória
e descritiva se complementam.
A pergunta da pesquisa foi: como é o tratamento do docente quando se depara com situações
de desigualdade de gêneros em área escolar. Na busca para a resposta da pesquisa foram utilizadas
ferramentas tais como: estudo de publicações e artigos relacionados a pesquisa, análise de citações
referentes a alguns autores tendo como objetivo fazer um levantamento sobre a questão a cima.
A pesquisa bibliográfica é o ponto de partida na consulta de todos os tipos de fontes secundárias
relativas ao tema que foi abordado para realização do trabalho. Entretando, para selecionar os
artigos, de inicio o primeiro passo foi lermos os resumos das publicações selecionadas, com o
objetivo de obter a amostra por meio de critérios de inclusão e exclusão.
Os critérios para exclusão foram dissertações, teses e demais textos que não atendiam às
expectativas da pesquisa. Por meio dessa execução, a amostra final foi constituída de 04 artigos.
A análise dos artigos consistiu-se na leitura dos resumos e, em sequencia, na elaboração de um
quadro dos dados coletados com informações de cada pesquisa, analisando-se: título, ano de
publicação, autores. Também foi feita uma análise temática dos conteúdos por meio da leitura
focada dos resumos, a fim de identificação o objetivo do estudo, a metodologia utilizada e os
resultados obtidos por eles.
Como tratou-se de uma pesquisa de cunho, também, bibliográfico e documental, fomos
buscar autores que contemplam a educação infantil, a saber: Jean Jacques Rousseau (1712-1778),
Maria Montessori (1870 – 1952), Jean Piaget (1896 – 1980) entre outros.
Resultados e discussões
Para que mudanças sejam desenvolvidas, é necessário que a mentalidade, muito encravado
da na sociedade como um todo, seja desconstruída. Por esse motivo, é sempre importante
conscientizar, alertar e denunciar situações em que haja desigualdade de gênero: seja na sala de
aula, no mercado de trabalho ou, até mesmo, em situações familiares. E o primeiro passo para isso
é estar ciente que a desigualdade de gênero é um problema que deve ser combatido todos os dias.
A pesquisa em questão, destacam-se 04 artigos científicos, que atendem sobre a temática
desigualdade de gêneros estabelecidos, para facilitar a análise e aprensentaçoes dos resultados
obtidos através dos trabalhos, foi elaborado um quadro explicativo com algumas informações com
dados por: título, ano de publicação, autores. Conforme mostra o quadro abaixo:
Tabela 1. Obras relacionadas a temática: desigualdade de gêneros
TÍTULO ANO AUTORES
Constituindo gêneros: sobre a produção
de masculinidades e feminilidades na
educação infantil
2016
José Valdir Jesus de Santana
Nakson Willian Silva Oliveira
Maria de Fátima de Andrade Ferreira
Benedito Gonçalves Eugênio
O que as crianças pensam sobre família e
relações de gênero?
2018
Ana Paula Pereira Gomes Gibim
Fernanda Müller
Condutas pedagógicas sobre as questões
de genero na escola
2009
Elizabeth Vieira dos Santos
Eliane Rose Maio Braga

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Construções de Sentido sobre a Diversidade
Sexual: Outro Olhar
para a Educação Infantil
2019
Carlos José de Moura Ciribelli
Emerson Fernando Rasera
Fonte: Os autores (2020).
A procura pelos termos ‘gênero, ‘sexualidade’ e ‘educação infantil’, pronuncia-se a finalidade
de cada estudo, sua metodologia e resultados, a partir da visão de seus próprios autores. Segundo
Rousseau, “É preciso estudar a sociedade pelos os homens e os homens pela sociedade; quem
quiser tratar separadamente a política e a moral nada entenderá de nenhuma das duas” (ROUSSEAU,
1995, p. 309). A relação estabelecida entre política-educação é fundamental para se entender de
onde surgem às ideias de Rousseau e em que contexto. Empreender-se na busca do entendimento
da concepção rousseauniana é antes entender a influencia central de deixar a criança livre, é
compreender que essa liberdade é característica específica à criança e assim deve ser reflexiva.
A pesquisa foi de caráter bibliográfico. Em relação aos resultados, o trabalho obteve os
processos de exploração quanto aos gêneros, enquanto movimentos das crianças em relação
a diversidade sexual; as diferenças de sentido entre adultos e criança dadas às experiências da
educação infantil; e a construção refinada do gênero, que ressalta o processo de construção da
sexualidade normatizada.
Santana, Oliveira, Ferreira e Eugênio (2016), destacam um trabalho com o objetivo de
compreender a relação entre educação, gênero e sexualidade e seus desdobramentos para a
compreensão das relações de gênero na educação infantil, na qual sua relação se da pela pesquisa
de revisão bibliográfica, diante disso os resultados obtidos apontam que as práticas educativas
advindas de professores e professoras têm favorecido com a produção de estereótipos, rivalidades,
exclusão e hierarquias no tratamento entre meninos e meninas, o que envolve-se para acentuar as
desigualdades de gênero que se reproduzem na sociedade, que ainda se identifica transposto por
práticas machistas, patriarcais, misóginas, e sexistas.
O Método  Montessoriano, é o resultado de pesquisas científicas e empíricas desenvolvidos
pela médica e pedagoga Maria  Montessori. É caracterizado por uma ênfase na autonomia, liberdade
com limites e respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas
da criança. Segundo Montessori:
O método de observação há de fundamentar-se sobre uma só
base: a liberdade de expressão que permite às crianças revelar-
nos suas qualidades e necessidades, que permaneceriam
ocultas ou recalcadas num ambiente infenso à atividade
espontânea. Enfim, é necessário que, simultaneamente ao
observador, coexista também o objeto a observar; e se, por
um lado, faz-se mister uma preparação para que o observador
possa entrever e recolher a verdade, por outro, urge predispor
as condições que tornam possível a manifestação dos
caracteres naturais da criança (MONTESSORI, 1965, p. 42).
Gibim e Muller (2018), em seu trabalho de pesquisa teve como objetivo investigar
representações de crianças sobre família e relações de gênero. Abordando uma pesquisa qualitativa,
com a utilização do desenho e narrativas de crianças que estão na Educação Infantil, com a intenção
de explorar a partir dos desenhos as representações de família e gênero. Os resultados obtidos
demonstram que as marcas de gênero atravessam as relações intrafamiliares, é possível interver
preconcepção que muitos estereótipos devem ser desconstruídos. Meninas e meninos vivenciam
dia a dia práticas desiguais decorrentes de concepções marcadas pela diferença nos órgãos sexuais.
Santos e Braga (2009), buscou-se em sua pesquisa abordar mudanças em práticas
pedagógicas na intenção de atingir a equidade de gêneros, o objetivo foi intervir na orientação de
profossores, funcionários e alunos sobre a construção dos gêneros levando em tese a diferença
entre menino e menina. Desenvolveram um curso fornecido pela Universidade Estadual De Maringá
(UEM) e atravez de um questionário abordaram a comunidade escolar desenvolvedo um projeto
para mudar a realidade analisada.

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O cientista suíço Jean Piaget, revolucionou o modo de enfrentar a  educação de crianças ao
mostrar que elas não pensam como os adultos e constroem o próprio aprendizado. De acordo com
Piaget (1977, p.89), cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança alguma coisa que
poderia ter descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de inventar e, consequentemente,
de entender completamente. Nesse contexto, é preciso desenvolver a criança para que ela seja
capaz de atuar sobre o mundo e também modificá-lo.
Ciribelli e Rasera (2019), desenvolveu um trabalho com o objetivo de entender como
acontecem as construções de sentido sobre a diversidade sexual no contexto da educação infantil,
dividindo-se em duas fases: primeiramente realizou-se observações com os participantes nas
turmas de educação infantil de uma escola da cidade de Uberlândia; e a segunda desenvolver-se
rodas de conversa com as professoras da mesma unidade escolar.
Considerações Finais
O denvolvimento dado na unidade escolar é fundamental para que haja uma sintonia quando
o assunto é desigualdade de gêneros, pois apartir de programas, políticas públicas e informações
sobre o tema, o aluno de séries iniciais desenvolve uma noção básica diante do que são vistos na
unidade de ensino. Por mais que a desigualdade de gênero esteja presente no dia a dia, ela pode
ser difícil de ser identificada ou confrontada ate mesmo por professores, Por isso, é primordial
entender sua origem, as causas e formas de combate nos primeiros anos escolares e desenvolver o
entendimento baseado em exemplos, aulas e sobre tudo ações desenvolvidas no âmbito da escola.
O Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho, para que a igualdade entre homens e
mulheres seja alcançada no país, em vista disso temos a função e poder de incluir esses assuntos
durante o período escolar e trazendo ele para o dia a dia de cada. Mesmo com políticas públicas,
como leis e incentivos, que buscam acabar com a desigualdade de gênero, ainda temos um longo
caminho a ser percorrido para que esse objetivo seja alcançado. A sexualidade não se define
apenas por características biológicas, mas resulta também de aspectos psicológicos e interações
com o contexto familiar e social. Nesse raciocínio, pensemos na influência que os processos
culturais podem e acarretam nesse desenvolvimento e construção do que é natural e do que não é,
e produzimos e transformamos o nosso meio, logo fazemos histórico.
O ser humano, visto como ser complexo e integral engloba em si uma série de características,
marcas e determinações, que podem ser de origem biológica, social, cultural ou histórica. Dessa
forma, compreender a conceituação de sexo se torna substancial para adentrar as questões
pertinentes sobre identidade de gênero e sexual. A identidade de gênero e a identidade sexual são
consideradas as principais representações daquilo que o sujeito é. Sendo que é a partir destas que
constantemente nos apresentamos e nos reafirmamos, estas parecem traduzir com mais segurança
o ser humano.
Para que mudanças sejam desenvolvidas, é necessário que a mentalidade, muito encravado
da na sociedade como um todo, seja desconstruída. Por esse motivo, é sempre importante
conscientizar, alertar e denunciar situações em que haja desigualdade de gênero: seja na sala de
aula, no mercado de trabalho ou, até mesmo, em situações familiares. E o primeiro passo para isso
é estar ciente que a desigualdade de gênero é um problema que deve ser combatido todos os dias.
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Recebido em 12 de agosto de 2020.
Aceito em 29 de julho de 2022.
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