A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO NA AMÉRICA DO NORTE A observância do sábado penetrou na América por Stephen Mumford , que “emigrou da Inglaterra em 1664 e organizou, em Rhode Island , em 1671, a primeira igreja batista do sétimo dia na América ”. Porém a Associação Geral dos batistas do sétimo dia, so ́ foi organizada em 1801, com 1.031 membros registrados.
O INGRESSO – O SÁBADO É ACEITO NO MEIO ADVENTISTA Presente nesta reunião estava uma viúva de meia idade, que era batista do sétimo dia, chamada Raquel Oakes (1809 – 1868). Pouco depois, o pastor Wheeler encontrou-se com essa senhora e soube que era a Sra. Raquel Oakes . Direta em sua palavra Raquel repreendeu o pastor Wheeler por ter falado dos Dez mandamentos sendo que ele próprio não os guardava.
O INGRESSO – O SÁBADO É ACEITO NO MEIO ADVENTISTA O pastor Wheeler ficou espantado com as palavras da senhora Oakes . Ao retornar para casa ele continuou pensando nisto. Orou sobre o assunto, estudou sua Bíblia e, finalmente, convenceu-se de que o sábado era o verdadeiro dia de guarda. E, “durante esse mesmo inverno, possivelmente em 16 de março de 1844, ele tomou sua decisão de observar o sétimo dia como o sábado . Assim foi que Frederico Wheeler , um metodista- adventista-milerita, tornou-se o primeiro ministro adventista observador do sábado na América do Norte”.
O INGRESSO – O SÁBADO É ACEITO NO MEIO ADVENTISTA O trabalho de Raquel Oakes influenciou outras pessoas a guardarem o sábado , e um pequeno grupo de adventistas sabatistas começou a se formar em Washington, New Hampshire. Em agosto de 1844, Tomas M. Preble , que anteriormente fora pastor da igreja batista da comunhão livre, tornou- se o segundo pastor adventista observador do sábado na América do Norte.
O INGRESSO – O SÁBADO É ACEITO NO MEIO ADVENTISTA Três anos depois, Preble abandonou a crença no sábado e voltou a guardar o domingo. Este folheto levou à conversão várias famílias em Paris, Maine. Entre elas estava a de Edward Andrews (pai de J.N.Andrews ), incluindo as duas jovens que posteriormente se tornaram as esposas de J. N. Andrews e Uriah Smith”.
O INGRESSO – O SÁBADO É ACEITO NO MEIO ADVENTISTA Após ler o artigo de Preble publicado no The Hope of Israe (A esperança de Israel 28/fev. /1845), José Bates dedicou-se ao estudo da Bíblia , e em março de 1845, ele decidiu percorrer 220 quilômetros a fim de se encontrar pessoalmente com Frederico Wheeler , em Hillsboro . Chegando de surpresa na casa de Wheeler , às dez horas da noite, Bates acordou a família , e passou o resto da noite estudando com Wheeler .
O INGRESSO – O SÁBADO É ACEITO NO MEIO ADVENTISTA Depois Bates retornou a seu lar. No caminho, ele lutou consigo mesmo, tentando imaginar os efeitos que a sua decisão de mudar o dia de guarda teria sobre seus vizinhos, familiares e amigos. Em seus ouvidos soavam constantemente as palavras: “Que te importa? Quanto a ti, segue- me.” “Bates fez seu primeiro converso de um de seus amigos adventistas. “Quais são as novas, Capitão Bates?” perguntou Tiago Madison. “As novas”, respondeu o capitão , “ são que o sétimo dia é o sábado do Senhor nosso Deus.” Tiago Madison observou o próximo sétimo dia como seu dia de repouso”.
AS PRIMEIRAS PUBLICAÇÕES ADVENTISTA SOBRE O SÁBADO Em agosto de 1846, Bates publicou um tratado de 48 páginas sobre o sábado , intitulado “O Sábado do Sétimo Dia, um Sinal Perpétuo ”, distribuído gratuitamente.... Este tratado levou um considerável número de pessoas a aceitarem o sábado , entre os quais estavam Thiago e Ellen White, os quais o leram logo após o seu casamento em 30 de agosto de 1846. No ano seguinte, Bates publica uma segunda edição do seu tratado sobre o sábado , no qual ele enfatiza o lugar da terceira mensagem angélica no movimento sabatistas.
ELLEN WHITE E O SÁBADO Tiago e Ellen White assumiram sua posição baseados puramente nas evidências escriturísticas às quais tiveram a atenção dirigida pelo folheto de Bates. Então , no primeiro sábado de abril de 1847, sete meses depois de haverem começado a guardar e ensinar o sábado do sétimo dia, o Senhor deu à Sra. White, uma visão na qual se acentuava a importância do sábado . Ela viu as tábuas da lei na arca, no santuário celestial, e um halo de luz circundando o quarto mandamento.
ELLEN WHITE E O SÁBADO É não apenas um dia de descanso/repouso, mas também de regozijo, e grandes bênçãos estão envolvidos na observância do sábado . “Jesus é o criador do sábado , e, portanto, esse dia Lhe pertence, e além do mais esse dia aponta para Cristo como o criador e santificador” O sábado se tornará progressivamente mais significativo à medida que o mundo se aproximar da Segunda Vinda de Cristo
A Lei e o Sábado. Nossa mensagem especial — O Senhor tem uma mensagem especial que Seus embaixadores devem apresentar. Devem eles transmitir ao público a advertência que os convida para reparar a brecha feita pelo papado na lei de Deus. O sábado foi transformado em coisa sem importância, em requisito dispensável, que a autoridade humana pode anular. O santo dia do Senhor foi convertido em dia útil comum. Os homens derrubaram o memorial divino, colocando em seu lugar um falso dia de repouso. — Manuscrito 35, 1900. Ev 225.2
A Lei e o Sábado. Convencerá do pecado — A lei e o evangelho, revelados na Palavra, devem ser pregados ao povo; pois a lei e o evangelho combinados, convencerão do pecado. A lei de Deus, conquanto condene o pecado, aponta o evangelho, revelando a Jesus Cristo, em quem "habita corporalmente toda a plenitude da divindade". O esplendor do evangelho reflete sua luz sobre a era judaica, dando sentido a toda a dispensação judaica de tipos e sombras. Assim, tanto a lei quanto o evangelho, estão amalgamados. Em nenhum sermão devem eles ser divorciados. — Manuscrito 21, 1891. Ev 231.3
A Lei e o Sábado. De mãos dadas — Se queremos ter o espírito da terceira mensagem angélica, temos de apresentar a lei e o evangelho juntos, pois eles andam de mãos dadas. — Obreiros Evangélicos, 161 (1915). Ev 232.1
A Lei e o Sábado. Um povo diferente com uma mensagem probante — Aprouve ao Senhor dar a Seu povo a mensagem do terceiro anjo como uma mensagem probante para ser apresentada ao mundo. João contempla um povo diferente e separado do mundo, que se recusa a adorar a besta ou a sua imagem, que tem sobre si o sinal de Deus, que santifica o Seu sábado — o sétimo dia que deve ser santificado como um memorial do Deus vivo, Criador do Céu e da Terra. Deles escreve o apóstolo: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” — Carta 98, 1900. Ev 233.3
A Lei e o Sábado. Parecia estar cercada de luz, e achar-me subindo mais e mais alto da Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isso, olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em um lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o “clamor da meia-noite.” VE 57.2
O sábado é o selo/sinal de Deus. O selo do Deus vivo só será colocado sobre os que possuem uma semelhança com Cristo no caráter. Ma 244.1 Muitos não receberão o selo de Deus porque não guardam os Seus mandamentos nem produzem os frutos da justiça. Ma 244.3 A grande multidão dos cristãos professos deparará com amargo desapontamento no dia de Deus. Eles não têm na testa o selo do Deus vivo. Sendo mornos e indiferentes, eles desonram muito mais a Deus do que o descrente confesso. Tateiam nas trevas, quando poderiam estar andando na luz meridiana da Palavra, sob a orientação de Alguém que nunca erra. Ma 244.4
O sábado é o selo/sinal de Deus. Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. Tinham a luz da verdade, souberam a vontade de seu Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes. ... Ma 243.3
O sábado é o selo/sinal de Deus. Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter, purificar de toda a contaminação o templo da alma. Então a chuva serôdia cairá sobre nós, como caiu a temporã sobre os discípulos no dia de Pentecoste. ... Ma 243.4
O sábado e santificação. A santificação é reivindicada por professos cristãos que rejeitam o santo dia de repouso de Deus em troca de um sábado espúrio. Mas Deus declara que a santificação que procede dEle é outorgada unicamente aos que O honram observando os Seus mandamentos. A santificação reivindicada pelos que continuam em transgressão é uma santificação espúria. ... Ma 241.4
CONCLUSÃO A lei revela o pecado e a ira de Deus ( Rm . 4:15). Não há justiça na lei ( Gl . 2:16; 3:10). Como um espelho, a lei apenas aponta a seriedade de nosso problema, mas não oferece solução . Ela nos deixa com nossa sentença ( Gl . 3:1-3). O uso farisaico da lei a colocava em competição com Cristo. Qual, então , é o propósito da lei?
CONCLUSÃO 1. Ela reflete o caráter de Deus. 2. Por meio dela o pecado se torna conhecido ( Rm . 7:7). 3. Ela conduz o homem a Cristo, nossa única esperança ( Rm . 3:28). 4. Ela age como guia moral. Assim, a lei nos conduz continuamente ao evangelho para a salvação , e o evangelho nos conduz à lei para a obediência .
CONCLUSÃO Lutero cria que Deus tem duas palavras ao homem: uma na lei, a outra no evangelho. Calvino discordava: Deus tem apenas uma palavra ao homem: o evangelho. O que é a lei? O reformador respondia: A lei é a face séria do evangelho. A graça não anula a lei, apenas nos dá uma nova motivação para a obediência . A graça nos diz que devemos amar a Deus. A lei nos ensina como fazê- lo