ROTEIRO ISRAEL Nov/2015
Caravana Cheios Do Espírito Santo
O nome escolhido para a cidade foi uma homenagem ao imperador
romano Tibério, e embora, por muitos anos, os judeus tradicionalistas
a evitassem, devido ao seu nome e à sua cultura helenizada, ela
acabaria se tornando um dos quatro maiores centros do judaísmo.
Sob o Império Romano, a cidade era conhecida por seu nome grego
Τιβεριάς, e seu prestígio tornou-se tão grande que o mar da Galileia
logo teve seu nome trocado para mar de Tiberíades (embora os
judeus ortodoxos continuassem a chamá -lo pelo seu nome
tradicional: "Yam Ha-Kinerett").
Com a deposição de Herodes Antipas (exilado por Calígula), a cidade,
juntamente com toda a tetrarquia, foi incorporada ao reino de
Herodes Agripa I (ano 61) e, mais tarde, ao de Herodes Agripa II.
Durante a primeira guerra judaico-romana, Tiberíades foi ocupada
pelo exército rebelde, comandado por Flávio Josefo, que autorizou a
destruição do palácio de Antipas, mas foi incapaz de impedir que a
cidade fosse saqueada por seus soldados. Quando os romanos
reconquistaram o domínio da Galileia, ela foi poupada porque, apesar
de ter sido governada pelos rebeldes judeus, sua população,
predominantemente helênica, manteve -se fiel a Roma.
Em 150 d.C., ao fim da Terceira guerra judaico-romana, o Sinédrio -
o tribunal judaico -, que fugira de Jerusalém, decidiu instalar-se em
Tiberíades, decisão que viria a tornar a cidade um foco da erudição
religiosa judaica. A Mishná (chamada de "Torá Oral") provavelmente
foi compilada em Tiberíades, pelo rabino Judá HaNasi, em torno de
200. Treze sinagogas foram instaladas na cidade, para atender às
necessidades espirituais de uma crescente população judaica
fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiber%C3%ADades