A domesticação dos animais

1. Angola – o território e as populações mais antigas
ESCOLA 21 DE JANEIRO FAA.

A domesticação dos animais
Para além de proporcionar o aparecimento da agricultura, as condições
climáticas das zonas tropical e mediterrânica foram também favoráveis ao
desenvolvimento de animais herbívoros.
Tendo necessidade de controlar à sua volta alguns desses animais para
alimentação, o homem ensaiou pela primeira vez a domesticação. O cão deve ter sido o
primeiro animal a ser domesticado. Depois, foram as espécie ligadas à pastorícias:
cabras, carneiros e ovelhas. Seguiu-se a domesticação do porco, boi, do cavalo e do
camelo. É possível que a domesticação dos animais tenha começado pelas crias que
eram capturados ou recolhidas em estados de selvagem.
Tal como agricultura, também a domesticação dos animais se divulgou por
diferentes regiões do globo

Com a descoberta da agricultura e da domesticação dos animais, a sobrevivência
do homem deixa de estar dependente, em exclusivos, dos alimentos que encontra na
natureza. Agora, ele semeia para colher e domestica para garantir a sua alimentação:
passa a produzir os seus próprios alimentos. A economia de produção substituí a
economia recolectora.

Forma de vida de uma sociedade em que o homem já sabia produzir os alimentos de que necessita para a sua
alimentação: cultivado a terra (agricultura) e domesticando os animais (pastorícias)

2. Angola – o território e as populações mais antigas
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Economia de produção (Neolítica)







No neolítico os progressos técnicos, os instrumentos, os instrumentos e as
técnicas vão ser objecto de aperfeiçoamento e de inovação. A pedra continua a ser
matéria – prima predominante no fabrico de instrumentos de pedra, embora mais
trabalhada e aperfeiçoada. É o período da generalização dos instrumentos de pedra
polida: os utensílios são vários, como machados, enxadas, martelos, a roda etc.
Foi precisamente o uso da nova técnica de trabalhar a pedra, através do seu
polimento, que originou o nome «Neolítico» (de neo + litos = pedras, ou seja da nova
pedra). Embora esta designação derive da técnica de trabalhar a pedra, o que melhor
caracteriza o Neolítico é a passagem a uma economia produtiva e a sedentarização. Os
arqueólogos costumavam valorizar ainda a existência de peças de cerâmicas entre os
vestígios.
Com os novos instrumentos, mais resistentes, foi possível executar tarefas mais
complicadas, como desbravar terrenos arborizados ou revolver a terra para as sementes
ou plantações.
Embora continuam a ter grande valor muitos instrumentos já conhecidos do paleolítico,
destacam-se agora os que se ligam mais directamente às actividades agrícolas: a foice, o
machado, a enxada, a faca, o martelo e o arado. Também o triturador, ligado a moagem,
faz parte dos inventos técnicos utilizados pelo homem do Neolíticos.
Ainda em estreita ligação com a agricultura, surgem, afiação e a tecelagem.
Utilizando a lã e as fibras do linho, o homem pode confeccionar o novo tipo de
vestuário e outros utensílios, nomeadamente redes.
Relacionadas com o problema de armazenagem de alimentos vai surgir a cestaria e a
cerâmica. Esta ultima ocupa uma importância especial no conjunto das inovações
técnicas Neolíticas. A invenção da roda, que tornou possível a utilização do torno na
moldagem dos recipientes e o uso de formas na sua cozedura constituíram dos
importantes factores de o aperfeiçoamento dessa técnica artesanal

TEMA 2
DESCOBERTA DA AGRICULTURA DOMESTICAÇÃO DE ANIMAIS
NOVAS TECNICAS DE PRODUÇÃO ARTESANAL
ECONOMIA DE PRODUÇÃO