A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Conteúdo

CarolinaLorenaCoelho1 185 views 26 slides Jul 18, 2024
Slide 1
Slide 1 of 26
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26

About This Presentation

História da Educação Inclusiva


Slide Content

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Mestrandas: Carolina Lorena Coelho Jordana Mendes Professores: Dr. Daniel Valério Martins Dr. Ricardo Silveira 1

2

CONCEITOS EXCLUSÃO As pessoas com deficiência, diferentes eram perseguidas, punidas ou até mesmo exterminadas na/pela sociedade . SEGREGAÇÃO Quando pessoas com deficiência, mantidas isoladas, atendidas por caridade ou assistencialismo. INTEGRAÇÃO Período em que o sujeito com diferenças está em um processo de adaptação, treinamento e normalização. 3

Créditos da imagem: Cadeira voadora 4

5

SEGREGAÇÃO Há uma valori zação do ser humano com a chegada da Idade Moderna. Começaram as investigações sobre as pessoas com necessidades especiais do ponto de vista da medicina. Em 1600 foi criado o primeiro atendimento escolar á pessoa deficiente, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. No século XVII, os deficientes mentais eram totalmente segregados, internados em orfanatos, manicômios e outros tipos de instituições estatais (FACION et al, 2009 ) O processo de escolarização das pessoas com transtornos mentais se iniciou no final do século XVII, na França com a fundação de instituições especializadas para educação de surdos e cegos. 6

Em 1777, Pestalozzi democratizou o ensino de pessoas com necessidades especiais. Pestalozzi e os órfãos de Stan - Pintura em óleo sobre tela (1879) de Konrad Grob apud  BRETTAS, 2018, p. 419   7

Por volta do sec. XIX s urgem as escolas especiais onde pessoas com deficiência eram aceitas e ingressadas. Mesmo assim, alunos com deficiências visíveis e mais acentuadas continuaram sendo segregados. As escolas eram organizadas como asilos, com uma estrutura militar, o que condenava as pessoas com NE a viverem em locais em que eram mais controladas do que ensinadas. 8

No Brasil, em 1904 foi criada a Escola de Crianças Anormais – no Hospital Nacional de Alienado, no Rio de Janeiro. 9

10

11

12

13

Franco da Rocha, no ano de 1921, criou o serviço de menores, dando origem ao primeiro núcleo de classes especiais no Estado do Rio de Janeiro. Em 1926 Tiago Wurth funda a escola Pestalozzi em Canoas. O Instituto Pestalozzi de Canoas (RS) é a primeira instituição não governamental do Brasil para educação especial na área da deficiência mental. Em 1935 surge à sociedade Pestalozzi de Minas Gerais idealizada por Helena Antipoff. Em 1952 a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE- RJ a qual passou a promover e a defender os direitos das pessoas com deficiência mental. 14

PRIMEIRA PESTALOZZI DO BRASIL – CANOAS, RS 15

Primeira Pestalozzi de Minas Gerais Helena Antipoff com crianças 16

Pintura em tela: Pavilhão Noraldino Lima, prédio do Instituto Pestalozzi, Belo Horizonte, MG, c. 1935 17

18

INCLUSÃO No paradigma da inclusão, todos os alunos, devem estar incluídos no contexto educacional. O movimento da inclusão começou por volta de 1985 nos países mais desenvolvidos e em 1990 nos países em desenvolvimento. Se desenvolve fortemente nos 10 primeiros anos do sec. XXI. Nos Estados Unidos, na década de 1970, iniciaram-se as primeiras teorias sobre inclusão. A chamada Educação Inclusiva teve sua origem nos Estados Unidos, com a promulgação da Lei Pública 94.142 em 1975. Esta lei estabeleceu programas e projetos destinados a implementar a Educação Inclusiva. A década de 1980 foi considerada a década dos tratados. Originaram-se as primeiras declarações e tratados defendendo o processo inclusivo. 19

Em 1985, realizaram-se a Assembleia Geral das Nações Unidas e o Programa Ação Mundial Para as Pessoas Deficientes, o qual recomenda que o ensino de pessoas com deficiência deve acontecer dentro do sistema educacional normal. Nos anos 90, novos movimentos emergiram, apontando para um novo paradigma educacional: a "Inclusão“. Este conceito vai além da presença física na escola, enfatizando a participação ativa nas experiências pedagógicas, a integração e socialização com os outros alunos, e a aprendizagem de acordo com as capacidades e limitações de cada um. 20

Década de 90 C onferência M undial de Educação Para T odos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). Essas reformas garantem o direito de todos os educandos participarem das oportunidades oferecidas pela escola, evitando assim o isolamento e as ausências constantes nas aulas. 21

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (1994) O marco histórico da inclusão foi em junho de 1994, com a Declaração da Salamanca Espanha, realizado pela UNESCO na Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, assinado por 92 países. “Os programas de estudos devem ser adaptados às necessidades da criança e não o contrário. As escolas deverão, por conseguinte, oferecer opções curriculares que se adaptem às crianças com capacidade e interesses diferentes” (Declaração de Salamanca, 1994). 22

Inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, não consiste apenas em sua permanência física junto aos demais educandos, mas do compromisso com uma educação de qualidade para todos, favorecendo a acessibilidade, a flexibilização curricular, as adaptações curriculares, que caracterizem sua opção por práticas heterogêneas e inclusivas. A Declaração de Salamanca gera novas discussões e leis sobre inclusão no Brasil. 23

LDB 9394/96 A partir daí a educação dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, passa a ser garantido por leis e resoluções como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei 9394/96 - no artigo 59 § 3º, afirma que cabem às escolas do ensino regular não somente efetuar as matrículas destes alunos, mas ter o compromisso de ofertar um ensino de qualidade que atenda suas necessidades e especificidades educacionais. 24

CONCLUSÃO A proposta da escola inclusiva onde as escolas da rede regular de ensino deve atender a todos sem discriminação, exige de todos os envolvidos no processo educacional um comprometimento com a educação dos alunos com necessidades especiais. Inclusão para todos, exige mudanças na organização da escola para assegurar acessibilidade, participação e sucesso para todos os alunos que frequentam o ensino regular. Inclusão não é colocar cada criança individual na escola mas sim, criar um ambiente onde todos possam desfrutar e tornar-se membro da instituição e ser valorizado na mesma. 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 27833, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 2 jul. 2024. COSTA et al. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Breve Contexto Histórico das Mudanças de paradigmas. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, 2016, Nº 92, nov. 2016. FACION, J.R., (Org.) MATTOS C. L. et al. Inclusão Escolar e suas implicações. 2. ed., ampl . Curitiba: Ibpex , 2009. OLIVEIRA, L. C. R. S., FERREIRA R. A. A. A História da Educação Inclusiva. Revista Científica Eletrônica de Ciências Aplicadas da FAIT. Disponível em: https://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ZVz7bRKrJlA7ZCR_2020-6-18-21-10-49.pdf. Acesso em: 2 jul. 2024. UNESCO, Declaração de Salamanca, Espanha, 1994. 26
Tags