EXAME FÍSICO
4. Percussão (digital ou com plexímetro)
Para sensiblidadedolorosa e percussãoacústica
!Percussão Topográfica: Feita para limitar o orgão(verifica se há
alteração no tamanho do orgão)
!Percussão Comparativa: Comparar ruídos entre ou no mesmo
orgãoou cavidade
!SONS FUNDAMENTAIS:
!CLARO: Cavidades com gases e parênquima= Pulmão
!TIMPÂNICO: Cavidade com gases no interior = Rúmen
!MACIÇO: estruturas compactas, sólidas = Fígado
EXAME FÍSICO
5. Auscultação
!Método Indireto com uso do estetoscópio
!Tipos de sons auscultados:
!Aéreos Puros –movimentos de gases
!Aéreos –movimento de gases e líquido
!Sólidos –atrito entre duas superfícies sólidas
!Líquidos –movimento de líquidos
Exame das
Mucosas
Oculopalpebral
!conjuntiva palpebral
superior,
! conjuntiva palpebral
inferior,
! 3a pálpebra ou
membrana nictitante
!conjuntiva bulbar ou
esclerótica
mucosas nasal
bucal
vulvar
prepucial Coloração e
TPC
Tempo de Preenchimento
Capilar
Condição do
Animal
Tempo
(segundos)
Sadio1 –2
Desidratado2-4
Desidratado
Grave> 5
Coloração das Mucosas
Equinos e Bovinos
Normal : Rósea
Palidez:
Branco rósea ou perlácia
(máximo de palidez)
Congestão:
Vermelho discreto
(irritação) até Vermelho
tijolo (Congestão)
Nos Pequenos Ruminantes
Coloração da mucosa
normal:
Vermelho Intenso
!Mucosa Rósea já é
indicativo de anemia
por verminose
Coloração das Mucosas
Palidez
Coloração das Mucosas
Congestão
engurgitamento de vasos sanguíneos, por processo infeccioso
ou inflamatório, local ou sistémico
Coloração das Mucosas
Cianose
A cianose é uma coloração azulada da pele e das mucosas, causada pelo
aumento da quantidade absoluta de hemoglobina reduzida no sangue.
A coloração azulada das mucosas indica um distúrbio da hematose
(troca gasosa que ocorre nos alvéolos)
Coloração das Mucosas
Icterícia
Rósea com fundo ictérico
ICTERÍCIA
Hepática
Pré-Hepática Pós-Hepática
Anemias
Hemolíticas
Obstrução do fluxo biliar
•Colangite
!fasciolose
!Fotossensibilização
•Abscesso
•neoplasia
Hepatites
!Viral
!Bacteriana
!Tóxicas
A icterícia é o resultado da retenção de bilirrubina nos
tecidos, e ocorre devido ao aumento da bilirrubina sérica
acima dos níveis de referência
Avaliação da Mucosa
Nasal
!Pode se apresentar:
!Inflamada
!Edematosa;
!Eritematosa (avermelhada);
!Ulcerada
!Cobertas com secreção
muco purulenta
/ sero-sanguinolenta
Presença de Corrimentos
1.FLUIDO: Líquido, aquoso,
pouco viscoso e
transparente
corrimento nasal normal em
bovinos
2.SEROSO: Mais denso que
o fluido, mas ainda
transparente (Coriza)
!processos virais, alérgicos e
precede a secreção de infecçõ
es ou inflamações
OBSERVAR QUANTIDADE, ASPECTO E SE UNI OU BI-LATERAL
Presença de Corrimentos
3.CATARRAL: Mais viscoso,
mais pegajoso, esbranquiçado.
4.PURULENTO: Mais denso e
com coloração variável
(amarelo-esbranquiçado,
amarelo-esverdeado).
!Exsudato rico em neutrófílos,
indicando, por ex: processos
infecciosos, corpo estranho, etc
5.SANGUINOLENTO:
Vermclho-vivo ou enegrecido.
! Pode resultar de traumas, distú
rbios hemorrágicos sistémicos,
Neoplasias, etc
Simetria dos contornos
faciais
!Exame dos ossos que cobrem seios paranasais e
fossas nasais;
!Palpação e Percussão digital
!Fístulas, tumefações, assimetrias
Percussão do Seio
Paranasal
!Cavidade sinusal
preenchida por líquido,
neoplasia ou material
purulento = som
abafado
!Sinusite aguda = dor
!Compara som lado
esquerdo com lado
direito
Seios Paranasais
!Principais afecções:
1.Infecções respiratórias virais e bacterianas
(sinusite);
2.Abscedaçãodos ápicesdos dentesmolares
caudais(4ºPM e 1ºM).
3.Hematoma etmoidal
4.Cistos e neoplasias;
O diagnóstico se dá através da percussão dos seios
na procura de sons maciços no lugar de sons
timpânicos e raio x.
Resumoavaliaçãoda
Cabeça
7.Manipula-se osmaxilarese a línguapara avaliar
forçae integridade, inspeciona-se dentes(fraturas,
pontas, perdas, CE)
8.Deve-se examinaro palato, buscando-se erosõese
ulcerações
9.Percebero odor da cavidadeoral
10.Avalia-se a funçãomotorae sensorial da
musculaturafacial e da pele(alterações
neurológicas)
Avaliação dos Parâmetros
Vitais
Frequência Respiratória
!Movimentos Respiratórios por minuto
!Pode ser feita por:
!Inspeção : observação movimentos torácicos ou
narinas
!Auscultação : lobos pulmonares ou traquéia
!Palpação: movimentos abdominais
Frequência Respiratória
EspécieFR
(mrpm)
Equino8-16
Bovino10-30
Ovino/Cap
rino20-30
!Taquipnéia: da FR
!Febre, dor, diminuição oxigenação
!Bradipnéia: da FR
!Depressão SNC ou próximo ao óbito
!Apnéia:
!Ausência total da respiração
!Eupnéia:
!Atividade respiratória normal
!Dispnéia
!Dificuldade respiratória
Palpação do Pulso Arterial
Artéria Facial TransversaArtéria Coccígea
Artéria facial
Artéria Digital
Bezerros, potros e
pequenos
ruminantes
Artéria Femural
Auscutação
Método conclusivo
Local propício
Exame cardíaco bem
conduzido deve-se auscutar
os dois lados
Freqüência,
intensidade,
ritmo
Ausculta Cardíaca
1.Mensuração da frequência cardíaca
2.Avaliação da intensidade e características dos ruí
dos cardíacos e da área de ausculta
3.Avaliação individualizada dos ruídos cardíacos
mediante referências topográficas das áreas
valvulares em cada lado do tórax.
4.Avaliação dos sopros quanto às suas caracterí
sticas e localização dos pontos de máxima
intensidade (PMI).
LADO ESQUERDO 3º ao5º EIC
Valvapulmonar3º EIC
Valvaaórtica4º EIC
Valvamitral 5º EIC
LADO DIREITO 3º ao4º EIC.
Valvatricúspide4º EIC
EQUINO
LADO ESQUERDO -3º ao6º EIC
Valvapulmonar3º EIC
Valvaaórtica4º EIC
Valvamitral 5º EIC
LADO DIREITO –3º ao4º EIC.
Valvatricúspide4º EIC
Avaliação da Frequência
Cardíaca
EspécieFC
(bpm)
Equino28-40
Bovino60-80
Ovino/Caprino90-115
Taquicardia : Aumento FC
Bradicardia: Redução da FC
Hidratação
!A desidratação discreta (até 5%) não promove altera
ções clínicas marcantes.
Quais parâmetros são avaliados para mensurar o grau de desidratação??
Avaliação da Temperatura
!Mensuração:
Termômetro de Máxima (não oscila)
EspécieCategoriaTempCorpórea
Bovina
Bezerros38,5-39,5ºC
Adultos37,5-39,5ºC
Equina
Potros37,2-38,5ºC
Adultos37,8-38,5ºC
PeqRuminantes
Jovens38,6-40,3ºC
Adultos38,3-39,5ºC
LanadosAté 40ºC
Alterações da Temperatura
Corpórea
!HIPOTERMIA
!Ambientes Gelados
!Hipotermia dos cordeiros (bxreserva E manter calor)
!Animais mal nutridos
!Hipocalcemia da parturiente
!Hipotireoidismo
!Choque: Hipovolêmia
!Coma: Sinal da Morte
!Queda TºC
!Aumento da FC
Alterações da Temperatura
Corpórea
!HIPERTERMIA
A.Variações Fisiológicas:
!Alta temperatura xAlta umidade –até 2ºC elevação
!Exercícios: elevacãotemporária –até 5ºC equinos
!Função Reprodutiva da fêmea: variação no parto e cio
B.HIPERTEMIA EXÓGENA
!Insolação (Radiação Solar)
C.HIPERTEMIA ENDÓGENA
!Síndrome Febre (reduz a perda/dissipacãode calor)
Sinais Clínicos de
Hipertemia
!Depressão, letargia e Hipoou Anorexia
!Boca, mufloe narina secos
!Taquicardia e Taquipnéia
!Polidipsiae oligúria(retém líquidos)
!Congestão de mucosas
!Constipação
Quantificação da febre
Nomenclatura
Variação da Temperatura
Corpórea
acima do normal
FebrículaAté 0,5ºC acima
Febre BaixaAté 1ºCacima
Febre
Moderada
Até 2ºC acima
Febre AltaMaior que 2ºC acima
Tipos de Febre
!Simples: Duração curta (menos de 3 dias)
!Crise Hemolítica
!Contínua ou Prolongada : duração mais de 3 dias
!Bacteremiaconstante (pneumonia, sepse)
!Recurrente: Intervalos regulares de Febre e Apirexia
!Malária
!Intermitente:
!Verdadeira (tumores, brucelose em cães)
!Artificial (uso anti-piréticos)
Avaliação dos Parâmetros
Vitais
EspécieFC
(bpm)
FR
(mrpm)
Temperatura
ºC
Equino28-408-1637,5-38,5
Bovino60-8010-3037,8-39,5
Ovino/Capri
no90-11520-3038,5-40
Avaliação dos Linfonodos
!O sistema linfático é uma barreira à disseminação de
tumores e infecções.
Alterações nos linfonodos são de significado
imunológico de grande importância prática na
clínica.
Infecção em alguma parte do corpo
Recolhimento do microorganismo pelo Sistema linfático (LINFA)
passando por um linfonodo
Tentativa de destruição do microorganismo pelos macrófagos e
linfócitos
Hiperplasia é decorrente da absorção e da fagocitose de bactérias,
toxinas e da produção de linfócitos e anticorpos.
palpados + facilmente
InfartoGanglionar–Aumento
de volume do Linfonodo
!Reação inflamatória de caráter defensivo:
!de processos inflamatórios, infecciosos e/ou neoplá
sicos,
!localizados ou disseminados.
!Participam de processos patológicos dentro de uma
área de drenagem, manifestando através:
! aumento de volume,
!sensibilidade a palpação
!Alteração na consistência ( mole ou endurecimento).
Palpaçãodo Linfonodo
!Nos processos inflamatórios e infecciosos agudos:
! A consistência não se altera
!Podemos denotar o aumento de volume e de sensibilidade
!Perda de mobilidade – fibrose pelo processo inflamatório
!Estágios finais da infecção: abcesso no linfonodo = supuração
Palpaçãodo Linfonodo
!Nos processos Crônico ou Neoplásicos:
! A consistência fica dura
!Podemos denotar o aumento de volume e leve de sensibilidade
LeucoseBovina
!Aumento unilateral:
comprometimento unilateral da área de drenagem
“Processo localizado”
!Aumento generalizado dos linfonodos:
Associado a doenças sistêmicas agudas ou neoplasias
A diferenciação PI x NEOPLASIA: citologia ou biópsia.
Palpaçãodo Linfonodo
Localização dos principais
linfonodos
EquinoSaudável:
únicoslinfonodos
superficiaispalpáveis, são
oslinfonodos
mandibulares
Localizaçãodos principais
linfonodos
º
L. mandibular
L.
parotídeo
L. retrofaríngeo
L. pré-escapular
L. pré-crural
L. mamário
L. Da bifurcação
aórticaL. ileofemurais
L. Pré-femoral
L. mandibular
L. pré-escapular
L. Poplíteo
L.
parotídeo
L. mamário
L. retrofaríngeo
Nos caprinos de leite
Avaliaçãodos Linfonodos
O aumento exagerado dos linfonodos pode causar a compressão
de estruturas vizinhas, causando sintomas secundários
!Disfagia e timpanismo —> linfonodos mediastínicos
!por compressão de vago, nos casos de tuberculose e
actinobacilose em bovinos;
!Dispneia —> linfonodos retrofaríngeos
!compressão faríngea
!Tosse —> linfonodos mediastínicos
!compressão de traquéia e árvore brônquica
Aumento do Tamanho dos
Linfonodos
Deve ser descrito usando-se termos comparativos ti-
rados da vida diária, tais como:
"caroço de azeitona",
"azeitona pequena ou grande”
"limão”
"ovo de galinha”
"laranja", entre outros.
Sensibilidade a Palpação
!Processos inflamatórios e/ou infecciosos AGUDOS
linfonodos sensíveis a palpação.
!Processos CRÔNICOS
Sensibilidade é normal ou discretamente aumentada
As alterações dos linfonodos são
características em algumas enfermidades
!Leucose enzoótica bovina
!Actinobacilose
!Tuberculose
!Paratuberculose (Doença
de Johne)
RUMINANTES
"Linfadenite caseosa
"Actinobacilose
"Tuberculose (caprinos)
"Paratuberculose
EQUINOS
!Linfangite
!Mormo
!Garrotilho
As alterações dos linfonodos são
características em algumas enfermidades
!Aumento unilateral:
comprometimento unilateral da área de drenagem
“Processo localizado”
!Aumento generalizado dos linfonodos:
Associado a doenças sistêmicas agudas ou neoplasias
A diferenciação PI x NEOPLASIA: citologia ou biópsia.
Palpaçãodo Linfonodo