APRESENTAÇÃO DO Transtorno do Panico.pptx

NandraMartinsSoares 33 views 21 slides Sep 01, 2025
Slide 1
Slide 1 of 21
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21

About This Presentation

AULA SOBRE TRANSTORNO DO PANICO


Slide Content

Transtorno de Pânico Prof. Me. Nandra Soares

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico O Transtorno de pânico é caracterizado pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda, marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos e após isso começa-se a regressão das sensações. O ataque de pânico em crises mais graves pode durar mais tempo.

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Diferença entre Transtorno de Pânico e Ataque de Pânico O ataque de pânico não é um transtorno mental e não pode ser um diagnóstico. Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais (p. ex. transtornos depressivos, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de substâncias, etc.). Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (ex. “transtorno de estresse pós-traumático com ataques de pânico ”).

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Diferença entre Transtorno de Pânico e Ataque de Pânico : Para o Transtorno de Pânico, a presença do ataque de pânico faz parte dos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. O ataque de pânico é um surto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos, independente de ser no Transtorno de Pânico ou não . Para diagnóstico de Transtorno de Pânico são necessários ataques de pânico inesperados e recorrentes .

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Critérios Diagnósticos: Ataques de pânico recorrentes e inesperados, com quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: Coração acelerado, taquicardia; Sudorese; Tremores ou abalos; Sensações de falta de ar; Sensações de asfixia;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Dor ou desconforto torácico; Náusea ou desconforto abdominal; Sensação de tontura, instabilidade, ou desmaio; Calafrios ou ondas de calor; Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento); Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo); Medo de perder o controle ou “enlouquecer”; Medo de morrer;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas das seguintes características: Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências (p. ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco, “enlouquecer”). Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques (p. ex., comportamentos que têm por finalidade evitar ter ataques de pânico, como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico C . A perturbação não é consequência dos efeitos psicológicos de uma substância (p. ex., abuso de drogas, medicamento, etc ) ou de outra condição médica. D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental ( p. ex., os ataques de pânico não ocorrem apenas em resposta a situações sociais temidas, como no transtorno de ansiedade social ; em resposta a objetos ou situações fóbicas circunscritas, como na fobia específica ; resposta à separação de figuras de apego, como no transtorno de separação );

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Características Diagnósticas e que apoiam o diagnóstico: O termo inesperado se refere a um ataque de pânico para o qual não existe um indício ou desencadeante óbvio no momento da ocorrência - ou seja, o ataque parece vir do nada, como quando o indivíduo está relaxando ou emergindo do sono ( ataque de pânico noturno ); É necessário investigar quais os eventos que precederam ou conduziram ao ataque e do próprio julgamento do indivíduo do quanto o ataque lhe pareceu ocorrer sem razão aparente ou foi esperado ;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico As preocupações acerca dos ataques de pânico ou de suas consequências geralmente relacionam-se a preocupações físicas, como a preocupação de que os ataques de pânico reflitam a presença de doenças ameaçadoras à vida (p. ex., doença cardíaca, transtorno convulsivo); preocupação em "enlouquecer" ou perder o controle; As mudanças desadaptativas no comportamento representam as tentativas de minimizar ou evitar os ataques de pânico ou suas consequências (esquiva);

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Além da preocupação acerca dos ataques e de suas consequências, muitos indivíduos com o transtorno relatam sentimentos constantes ou intermitentes de ansiedade que são mais amplamente relacionados a preocupações com a saúde em geral e com a saúde mental em específico ; Ex.: indivíduos com transtorno de pânico com frequência preveem um resultado catastrófico a partir de um sintoma físico leve ou efeito colateral de medicamento; “pensar que pode ter um infarto agudo do miocárdio ou que uma dor de cabeça significa a presença de um tumor cerebral”;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Nota: A maioria das pessoas com Transtorno de Pânico acredita que algo muito ruim está acontecendo com eles e que realmente morrerão em consequência dos ataques; Há interpretação catastrófica das sensações corporais, o que favorece os comportamentos de esquiva, que são vistos como de “segurança”, desenvolvidos para prevenir ou lidar com os ataques; Evitar determinados lugares por ter medo de ter um ataque; Mecanismos de hipervigilância são acionados: uma sensação de ofegância , que não seria valorizada pela maioria das pessoas, é facilmente interpretada como indício de parada respiratória e a partir disso outras sensações tomam proporções irreais;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Essas pessoas em geral são relativamente intolerantes (medo) aos efeitos colaterais de medicamentos. E isso pode desencadear comportamentos extremos com o objetivo de controlar os ataques de pânico. Ex.: Não tomam medicamentos específicos devido a preocupações acerca dos sintomas físicos que podem provocar ataques de pânico. Medicamentos geram efeito colateral O efeito colateral é semelhante com os sintomas que sinto no Ataque de Pânico Logo, terei um Ataque de Pânico

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Desenvolvimento e Curso A idade média de início do transtorno de pânico é de 20 a 24 anos. Um pequeno número de casos começa na infância ou adolescência (14 anos), e o início após os 45 anos é incomum, mas pode ocorrer. O curso habitual, se o transtorno não é tratado, é crônico, mas com oscilações (na frequência e na intensidade). Alguns indivíduos podem ter surtos episódicos com anos de remissão entre eles, e outros podem ter sintomatologia grave contínua.

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Fatores de Risco para desenvolver o Transtorno de Pânico Temperamentais : Afetividade negativa ( neuroticismo ), propensão a experimentar emoções negativas; Sensibilidade à ansiedade (hipervalorizar os sintomas de ansiedade e suas consequências); História de "períodos de medo” ou alguma Fobia na infância;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Ambientais: Relatos de experiências infantis de abuso sexual e físico são mais comuns no transtorno de pânico do que em outros transtornos de ansiedade; A maioria dos indivíduos relata estressores identificáveis nos meses anteriores ao seu primeiro ataque de pânico (p. ex., estressores interpessoais e estressores relacionados ao bem-estar físico, como experiências negativas com drogas ilícitas ou de prescrição, doença ou morte na família );

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Genéticos e fisiológicos: Existe risco aumentado para transtorno de pânico entre filhos de pais com transtornos de ansiedade, depressivo e bipolar; Distúrbios respiratórios, como asma, estão associados ao transtorno de pânico, em termos de história passada, comorbidade e história familiar;

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Consequências Funcionais do Transtorno de Pânico: O transtorno de pânico está associado a níveis altos de incapacidade social, profissional e física. Custos econômicos consideráveis devido à recorrente procura de assistência à saúde (consultas médicas). É o transtorno com número mais alto de consultas médicas entre os transtornos de ansiedade.

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Consequências Funcionais do Transtorno de Pânico: Os indivíduos com transtorno de pânico podem se ausentar com frequência do trabalho ou escola para visitas ao médico ou ao serviço de urgência, o que pode levar a desemprego ou evasão escolar.

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Comorbidade É comum o Transtorno de pânico estar comorbido a outros transtornos, principalmente os transtornos ansiosos ( agorafobia ).

Transtornos de Ansiedade: Transtorno de Pânico Relato de um paciente com 26 anos, do sexo masculino, descrevendo seu primeiro ataque de pânico: Comecei a ter problemas há nove meses, quando passava férias, com amigos no litoral. Numa tarde, depois de vários passeios, retornávamos ao nosso alojamento, no carro de um amigo, quando repentinamente e sem nenhum motivo, comecei a sentir uma enorme insegurança. Meu coração disparou e o sentia martelando em meu peito. Sentia minha cabeça formigando, estava com muito calor e comecei a suar abundantemente. Ao mesmo tempo, minhas mãos e pés estavam frios. Deixei de ouvir o que meus amigos falavam e só conseguia prestar atenção ao que estava sentindo. Respirava mais profundamente, sentia-me sufocado e pedi para abrirem as janelas do carro. Meu medo só aumentava e não sabia exatamente do que tinha medo. Pensei que fosse desmaiar ou que estivesse tendo um ataque de alguma coisa e que pudesse morrer. Não queria que meus amigos soubessem o que se passava comigo, mas finalmente e com muito esforço disse-lhes que não estava bem. Fomos a um Pronto Socorro e enquanto esperávamos pelo atendimento comecei a sentir-me melhor, apenas um pouco tenso. O médico concluiu que meus sintomas se deviam a um excesso de sol.
Tags